Devem ser transferidos à União trechos de seis rodovias, entre eles, a Transcolinas e a TO-050
Por Laiane Vilanova
O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, encaminhou para a Assembleia Legislativa nesta sexta-feira, 7, o Projeto de Lei nº 1 que autoriza o Poder Executivo transferir, aos domínios do Governo Federal, trechos das rodovias estaduais: TO-336, TO-335, TO-164, TO-010, TO-130 (Transcolinas) e TO-050 (Palmas/Porto Nacional).
Os trechos apresentados no projeto de federalização formam uma importante rota para o escoamento de produções agrícolas e industriais, bem como, para o deslocamento e trânsito de pessoas. Com isso, o objetivo do PL é permitir que esses trechos recebam os investimentos necessários do Governo Federal a fim de melhorar a malha viária dessas regiões.
“Nós já estamos tratando desse assunto com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, há algum tempo e ele reconhece a necessidade da federalização dessas estradas. O que precisamos agora é que a Assembleia seja favorável ao projeto, para que possamos fazer tudo dentro da legalidade e em breve devolver para a população tocantinense, caminhoneiros, empresários e todos os segmentos que dependem das nossas rodovias, uma malha viária de qualidade”, destacou o governador Wanderlei Barbosa.
Com a federalização desses trechos, os custos de manutenção também serão reduzidos, permitindo uma desoneração dos cofres públicos e consequentemente, possibilitando que os recursos que seriam alocados nessa tarefa possam ser aplicados em outras atividades igualmente importantes para o desenvolvimento do Tocantins.
Com Folha de São Paulo
O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, rebateu hoje — de forma direta — os ataques feitos nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), negando haver qualquer interesse oculto do órgão por trás da aprovação da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19.
Na quinta (6), em entrevista à TV Nova, Bolsonaro sugeriu que a Anvisa e "pessoas taradas por vacina" poderiam ter "interesses" no aval à vacinação infantil, que já acontece em países como Chile e Estados Unidos. O presidente, porém, não apresentou provas de suas alegações. Mais tarde, durante sua live semanal, Bolsonaro ainda chamou a agência de "dona da verdade".
Hoje, Barra Torres rejeitou a acusação e cobrou uma retratação por parte de Bolsonaro.
"Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa", disse o presidente da Anvisa. "Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate."
"Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário", finalizou.
Como cristão, senhor presidente, busquei cumprir os mandamentos, mesmo tendo eu abraçado a carreira das armas. Nunca levantei falso testemunho. (...) Vou morrer sem conhecer riqueza, senhor presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que não fosse meu e nem pretendo fazer isso à frente da Anvisa.
Barra Torres, em nota a Bolsonaro
Leia, na íntegra, a nota divulgada hoje por Antonio Barra Torres e endereçada ao presidente Jair Bolsonaro:
Em relação ao recente questionamento do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, quanto à vacinação de crianças de 5 a 11 anos, no qual pergunta "Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?", o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, responde:
Senhor presidente, como oficial-general da Marinha do Brasil, servi ao meu país por 32 anos. Pautei minha vida pessoal em austeridade e honra. Honra à minha família que, com dificuldades de todo o tipo, permitiram que eu tivesse acesso à melhor educação possível, para o único filho de uma auxiliar de enfermagem e um ferroviário.
Como médico, senhor presidente, procurei manter a razão à frente do sentimento. Mas sofri a cada perda, lamentei cada fracasso, e fiz questão de ser eu mesmo, o portador das piores notícias, quando a morte tomou de mim um paciente.
Como cristão, senhor presidente, busquei cumprir os mandamentos, mesmo tendo eu abraçado a carreira das armas. Nunca levantei falso testemunho.
Vou morrer sem conhecer riqueza, senhor presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que não fosse meu e nem pretendo fazer isso, à frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu caráter.
Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa, aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar.
Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate.
Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente.
EDITORIAL
O Paralelo 13 ocupa o espaço deste editorial para saudar um dos homens que mais lutaram pela criação Estado do Tocantins. Ele fez parte de vários movimentos em Brasília e Goiânia, integrando-se como diretor à Comissão de Estudos dos Problemas no Norte (Conorte), sob a presidência do publicitário José Carlos Leitão.
Ao lado de importantes lideranças do então Norte Goiano, participou da coleta das 70 mil assinaturas que gerou a emenda popular apresentada à Assembleia Nacional Constituinte, apoiando a criação do mais novo Estado da Federação Brasileira.
Como prefeito de Almas, e após a sua gestão, trabalhou incansavelmente junto à Assembleia Legislativa de Goiás e à Assembleia Constituinte de 1988 em busca da concretização do ideal emancipacionista.Historiador, articulista político e ativista cultural, nosso homenageado merece o reconhecimento pela sua luta constante em busca do desenvolvimento do Tocantins, especialmente da região sudeste do Estado.

Milhares de assinaturas colhidas da população do norte goiano pela criação do estado do Tocantins Goianir fez parte desta luta
Atualmente nos brinda com análises brilhantes sobre a política tocantinense em sua coluna de opinião em O Jornal, fundado e editado por muitos anos pelo saudoso jornalista Salomão Wenceslau e que hoje é dirigido por sua esposa, Joana Castro. Recentemente demonstrou todo seu compromisso com as raízes tocantinenses ao condenar com veemência a privatização do Jalapão, na forma como estava sendo conduzida pelo governador afastado Mauro Carlesse.
Sua verve história se manifesta como produtor do filme “Ayrton – Meninices no coração do Brasil”, que relata a infância do tricampeão mundial de Formula 1 Ayrton Senna no interior do Tocantins entre os anos de 1970 e 1980, nas cidades de Natividade e Taipas, que à época pertenciam a Goiás. Era uma região onde o pai de Ayrton Senna tinha fazendas e o grande ídolo brasileiro costumava passar suas ´férias escolares.
Por isso nosso personagem merece os mais efusivos parabéns em sua data natalícia.Nesse sábado histórico, queremos desejar a este grande guerreiro muitos anos de vida para que ele possa continuar sua luta pelo desenvolvimento do Estado Tocantins e da região sudeste.
Parabéns, Goianyr Barbosa de Carvalho!
Temos orgulho de ser seu amigo-irmão de longa data, antes mesmo da criação do Estado do Tocantins.
Nós o reconhecemos como um gigante na defesa dos interesses do Estado do Tocantins.
A família O Paralelo 13 lhe deseja vida longa e saudável, ao lado de seus familiares e amigos. Parabéns! Parabéns! Parabéns!
Estimativas da Universidade de Washington apontam ainda que hoje país já deve ter mais de 430 mil pessoas se infectando todos os dias
Por Raquel Landim
O Brasil pode atingir o pico de 1,3 milhão de infectados por dia pela Covid-19 em meados de fevereiro por causa da disseminação da variante Ômicron, apontam estimativas da Universidade de Washington.
As projeções incluem não só casos positivos confirmados, mas também estimativas de quem se infectou e nem chegou a testar.
Essa nova onda promete ser um “tsunami” de casos em relação a tudo que se viu na pandemia até agora. Conforme os pesquisadores americanos, o país já deve ter hoje mais de 430 mil pessoas se infectando todos os dias.
Só esse número já é superior aos 370 mil registrados no pico anterior em março do ano passado. Se as projeções se confirmarem, teremos quase quatro vezes mais casos do que o país conhecia como o ápice da doença.
As projeções também são de alta de internações e de óbitos, mas num ritmo muito mais lento e distante da crise humanitária do início do ano passado.
Ainda segundo a Universidade de Washington, as hospitalizações devem subir das atuais duas mil para oito mil por dia em meados de fevereiro, abaixo das 25 mil registradas em abril do ano passado.
As estimativas apontam que a Covid-19 deve estar provocando hoje no Brasil 280 mortes por dia e esse número pode crescer para 490 até o início de março. Em março do ano passado, chegaram a morrer mais de 3 mil brasileiros por dia.
Pelo Twitter ela diz que coloca um fim à espantosa divida deixada por Carlos Amastha
Com Agência Tocantins
Cinthia Ribeiro determina o pagamento dos retroativos dos servidores desde 2013 e diz que coloca um fim à espantosa divida deixada por Carlos Amastha “Não dá pra pensar em um futuro promissor pra Palmas com o olhar fixado no retrovisor. Entraremos pra história como uma das melhores gestões do Brasil”. Disse.

Na manhã desta sexta-feira (07) a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), usou as redes sociais para anunciar que determinou ao comitê gestor o pagamento retroativo das progressões aos servidores do município que estão em atraso desde 2013 e dívidas com fornecedores herdadas da gestão do ex-prefeito Carlos Amastha. Na sua publicação no Instagram, a chefe do poder executivo municipal, disse que os repasses dos retroativos e pagamentos de fornecedores serão feitos ainda no mês de janeiro.
Segundo a prefeita, são mais de R$ 30 milhões que entrarão em circulação na economia ainda em janeiro. "São aproximadamente R$ 26 milhões para a educação e outros R$ 4 milhões para o quadro geral", informou.