Ministério da Saúde pede à população que tome todas as doses da vacina
Por Alex Rodrigues
O Ministério da Saúde decidiu intensificar a campanha destinada a incentivar a população a completar o ciclo vacinal contra a covid-19. Segundo a pasta, cerca de 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço das vacinas ainda não retornaram aos postos de vacinação de todo o país e seguem desprotegidas contra as manifestações graves da infecção pelo novo coronavírus.
A campanha de estímulo à vacinação contra a covid-19 chega no momento em que o Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço (ou quarta dose) para as pessoas que têm a partir de 40 anos de idade. De acordo com a pasta, cerca de 8,79 milhões de pessoas desta faixa etária e que receberam a terceira dose a mais de quatro meses poderão retornar aos postos de vacinação a partir de hoje (20). A recomendação é que estes indivíduos sejam imunizados com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.
“Além de expandirmos a população-alvo do segundo reforço, o motivo de estarmos aqui, hoje, é convocarmos a população brasileira a procurar um posto de vacinação e tomar sua dose”, disse o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, na manhã de hoje (20), durante a divulgação do balanço da vacinação contra a covid-19.
Segundo Medeiros, o alerta ministerial para os atrasos na aplicação da segunda dose e das doses de reforço visa a proteger a população das manifestações graves da doença. Entre a população de 40 a 49 anos apta a receber os imunizantes, apenas 8,53% já tomou a primeira dose de reforço.
“Os estudos demonstram o efeito protetor que as vacinas têm nos casos de complicação, de agravamento por covid-19. Eles mostram que, independentemente do intervalo etário, as vacinas protegem de uma evolução mais grave da doença. Por isso, o Ministério da Saúde está convocando a população apta a tomar a segunda dose ou as doses de reforço a procurarem um posto de vacinação para termos uma população mais protegida – o que se refletirá tanto na qualidade de vida, quanto na economia”, acrescentou o secretário.
Peças publicitárias que serão veiculadas em várias mídias para conscientizar a população destacam que, apesar de o governo federal ter decretado o fim da situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin, ou Emergência Sanitária), as pessoas devem seguir atentas às recomendações das autoridades sanitárias, tomando todas as doses de vacina recomendadas pelos fabricantes e aprovadas pelas autoridades sanitárias.
Doses em atraso
Dados detalhados esta manhã, pela diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Cássia Rangel, revelam que, em todo o país, quase 22 milhões de pessoas aptas a serem imunizadas receberam apenas uma dose das vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Entre janeiro de 2021 e o último dia 10, o governo federal distribuiu 519.838.281 doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, 17.965.980 doses foram fornecidas à rede de saúde, este ano, para imunizar crianças entre cinco e onze anos de idade. Nesta faixa etária, 62% das crianças já receberam a primeira dose, mas apenas 38% tomaram a segunda dose.
Já entre a população de 12 a 17 anos, para a qual também já foi disponibilizada a primeira dose de reforço, apenas cerca de 5% completou o ciclo vacinal – ainda que 91% do grupo tenha recebido a primeira dose regular.
No total, 62,7 milhões de pessoas já poderiam ter tomado a primeira dose de reforço – dentre as quais, 16,76 milhões têm entre 18 e 29 anos, faixa etária na qual 5,54 milhões de indivíduos ainda não receberam sequer a segunda dose regular. Aproximadamente 27,12 milhões de pessoas com mais de 50 anos ainda não retornaram aos postos de vacinação para receber a segunda dose de reforço.
“Acho que o mais importante é mostrarmos as doses que estão em atraso”, destacou Cássia Rangel.
No início do ano, quando o país enfrentava a primeira onda da variante Ômicron, o Ministério da Saúde constatou que pessoas não vacinadas estavam entre seis e nove vezes mais suscetíveis, de acordo com a faixa etária, a desenvolver manifestações graves da doença na comparação com pessoas imunizadas.
"Em todas as faixas etárias, temos um perfil muito parecido entre vacinados e não vacinados. Os vacinados [com ao menos duas doses de um imunizante] tiveram muito menos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave [SRAG] em relação aos não vacinados, o que demonstra claramente um efeito protetor das vacinas”, disse a diretora.
A vitória de Gustavo Petro na Colômbia ampliou ainda mais o isolamento político de Jair Bolsonaro (PL) na América Latina. Se considerados apenas os vizinhos mais próximos, oito dos 12 países da América do Sul passaram a ser governados por líderes declaradamente de esquerda, cenário bem diferente daquele que o presidente brasileiro encontrou ao assumir o Planalto, em 2019.
Com Folha de São Paulo
A vitória do ex-guerrilheiro na Colômbia fortalece o movimento que vem sendo chamado de maré rosa 2.0, referência ao ciclo de governos progressistas que assumiram a América Latina no início dos anos 2000 e que agora se renova. A guinada à esquerda foi consolidada em dezembro de 2021 com a vitória de Gabriel Boric, no Chile, antecedida pelos triunfos de Alberto Fernández, na Argentina, e de Luis Arce, na Bolívia.
Os outros países sul-americanos liderados por presidentes de esquerda são Peru (Pedro Castillo), Suriname (Chan Santokhi) e Guiana (Irfaan Ali), além da Venezuela, ditadura comandada por Nicolás Maduro, no poder desde 2013. Além do Brasil, outros três países na América do Sul elegeram nomes identificados com a direita: Guillermo Lasso (Equador), Luis Lacalle Pou (Uruguai) e Mario Abdo (Paraguai). Todos, porém, têm postura mais moderada e nenhum é considerado forte aliado do brasileiro.
Na América Latina, a ascensão da esquerda ganhou força com Andrés Manuel López Obrador, eleito presidente do México em 2018, e em Honduras, que escolheu Xiomara Castro no ano passado.
Em 2018, quando Bolsonaro se elegeu, o cenário era bem diferente. As últimas nove eleições presidenciais na América Latina tinham sido vencidas por candidatos identificados com a direita (Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Honduras, o Paraguai e Peru), com exceção de AMLO.
O resultado de domingo (19) na Colômbia gerou preocupações para Bolsonaro. Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o presidente enviou mensagem nesta segunda a uma lista de transmissão que mantém no WhatsApp em que comentou o avanço da esquerda na região. "Cuba... Venezuela... Argentina... Chile... Colômbia... Brasil???", escreveu ele, numa referência ao fato de o ex-presidente Lula (PT) ter chance de voltar ao poder no país.
Também nesta segunda, Bolsonaro comentou com apoiadores o sequestro do empresário Abílio Diniz por grupos de esquerda, em 1989. Quando uma pessoa citou a Colômbia, o presidente comentou: "É um ex-guerrilheiro do MIR, movimento de esquerda revolucionária". A fala, porém, não deixa claro se ele se referia a Petro ex-guerrilheiro do M-19 ou à participação de integrantes do chileno MIR no sequestro de Diniz.
De acordo com ministros e interlocutores de Bolsonaro, o presidente chamou a atenção também para a alta abstenção da eleição colombiana. O voto não é obrigatório no país, e cerca de 45% dos cidadãos habilitados a votar não compareceram às urnas. Ainda que alta, a cifra configura a menor abstenção em duas décadas na Colômbia. Bolsonaro, no entanto, estaria preocupado com a possibilidade de a abstenção no Brasil também ser alta, mesmo com o voto obrigatório.
O único membro do governo a comentar de maneira oficial a vitória de Petro foi o vice-presidente Hamilton Mourão, para quem a relação entre os países independe do governo de momento.
"A relação é de Estado para Estado, independentemente do governo", disse ele. "[Desejo] sorte ao Gustavo Petro, porque administrar um país na situação que o mundo está enfrentando não é simples. Temos interesses comuns com os colombianos, principalmente na questão da Amazônia."
O programa, voltado para assistência social e cuidado de crianças em situação de vulnerabilidade e de incentivo à iniciação profissional na juventude, conta com R$ 4,5 milhões destinados pela deputada
Com Assessoria
A deputada federal, presidente do UB/TO e pré-candidata ao Senado, Professora Dorinha participou na manhã desta segunda-feira, 20, da primeira Jornada do Programa DNA do Brasil – Talentos, na Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, em Palmas.
Promovido pela Secretaria Municipal da Educação (Semed) e o Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura e Esporte (Idecace) a primeira Jornada do Programa DNA Brasil contou com a palestra do atleta de renome nacional, Jadel Gregório, e a presença da secretária municipal da Educação, Cleizenir dos Santos, representando a prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro.
A secretária municipal da Educação, Cleizenir dos Santos, destacou o trabalho da prefeitura e da Secretaria e agradeceu o empenho da deputada Dorinha. “Trabalhamos arduamente pela educação municipal e a nossa maior motivação é ver no nosso dia a dia, como aqui hoje, essas crianças com esses sorrisos, tendo uma educação de qualidade. Gratidão a todos que colaboraram de alguma forma com este programa. Obrigada, deputada pelo seu trabalho, principalmente pela educação do Tocantins”, disse a secretária.
O Atleta Jadel Gregório, palestrante, falou: “Fui resgatado pelo esporte, mudei a vida da minha mãe e hoje tenho como missão resgatar para o esporte, para o bem, o maior número de crianças que eu puder”, testemunhou Jadel.
Para a implementação das ações no estado, serão destinados R$ 19,6 milhões, oriundos de emendas parlamentares da bancada do Tocantins. Do montante, R$ 4,5 milhões são recursos da deputada federal Professora Dorinha. Com os recursos, mais de 380 profissionais de educação física, gestores e diretores serão capacitados e cerca de 190 palestras e eventos esportivos serão realizados.
A deputada federal Professora Dorinha, em sua fala, destacou a importância do trabalho em prol da educação. “Estou emocionada. É maravilhoso ver o nosso trabalho modificando vidas. Precisamos valorizar a educação e o esporte cada dia mais, eles aperfeiçoam pessoas e transformam vidas”, ressaltou.
Programa DNA Brasil no Tocantins
A primeira edição do Programa conta com cerca de 700 estudantes do 5º ao 9º de 13 escolas da rede municipal de ensino. Outras duas jornadas serão realizadas ainda este ano, totalizando 2403 estudantes palmenses contemplados pelo programa. Além de Palmas, mais 12 cidades tocantinenses participam do DNA do Brasil – Talentos.
A ação é voltada para assistência social e cuidado de crianças em situação de vulnerabilidade e de incentivo à iniciação profissional na juventude.
As palestras realizadas pelas equipes multidisciplinares itinerantes abordam temas transversais como desigualdade de gênero, bullying, enfrentamento e prevenção à violência contra crianças e adolescentes e posturas sustentáveis, e são voltadas aos alunos e seus familiares. Também será aplicado o protocolo avaliativo do Programa DNA do Brasil - Talentos com os estudantes e realizados eventos esportivos. As equipes são integradas por assistentes sociais, dentistas, nutricionistas e psicólogos que podem realizar orientações pontuais para questões urgentes das famílias.
Após as palestras os estudantes serão direcionados para a aplicação do protocolo avaliativo do Programa DNA do Brasil – Talentos, que irá coletar e avaliar medidas como altura e massa corporal e realizar testes físico-motores como corrida de 20m e corrida de agilidade. As atividades poderão ser acompanhadas pelos pais ou responsáveis, que devem assinar um termo de consentimento para a participação dos estudantes.
No Tocantins, o programa também será realizado nos municípios de Araguacema, Arraias, Colinas, Divinópolis, Dois Irmãos, Guaraí, Marianópolis, Miracema, Novo Acordo, Palmas, Paranã, Porto Nacional e Tocantinópolis, beneficiando um total de 46 mil crianças e jovens tocantinenses.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Rendimento de todas as fontes 2021, divulgada na sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o rendimento médio mensal domiciliar por pessoa no Tocantins caiu 3,9% em 2021 e passou de R$ 1.098 para R$ 1.055. Este é o menor valor desde 2016, comparando a série histórica. Já a renda média da população tocantinense considerando todas as fontes saiu de R$ 1.899 para R$ 1.829, um recuo de 3,7%.
Com Assessoria
Em 2021, dois tipos de rendimento chegaram ao menor valor médio mensal da série histórica: aluguel e arrendamento (R$ 704) e pensão alimentícia, doação e mesada de não morador (R$ 286). Desta forma, a categoria “outras fontes”, que engloba, além desses, “aposentaria e pensão” (R$ 1.446) e “outros rendimentos” (R$ 451), teve média de R$ 903, atingindo o segundo valor mais baixo da série, perdendo apenas para 2012 (R$ 866).
De acordo com Alessandra Scalioni, analista da pesquisa, a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial ocorridas em 2021 é uma das principais causas da queda no rendimento de outras fontes. O único tipo de rendimento que teve tímido incremento foi o “habitualmente recebido em todos os trabalhos”, passando de R$ 2.115, para R$ 2.120. Isso explica o motivo do índice global, que mede a renda média mensal da população com rendimento considerando todas as fontes, também ter recuado no Tocantins (R$ 1.829).
Com renda
O percentual de tocantinenses com algum rendimento, de qualquer tipo, na população do estado ficou praticamente estável: passando de 57,9% em 2020 para 57,7% em 2021. D,e acordo com a pesquisa, o menor índice registrado na série foi o de 2012 (55,2%) e o maior, o de 2019 (58,7%). Entre os estados da Região Norte, Tocantins tem a maior estimativa (57,7%) e Amapá a menor (47,2%).
Conforme a PNAD Contínua, o percentual de tocantinenses com algum rendimento aumentou na categoria “todos os trabalhos” (de 37,5% para 39,7%), o que corrobora o aumento de ocupação no estado. Em contrapartida, houve queda no percentual das pessoas com rendimentos no conjunto das “outras fontes”, que saiu de 27,9% para 23,7%. A maior variação foi em “outros rendimentos”, que saiu de 15,6% para 11%.
Desigualdade
A pesquisa também mostra a desigualdade de renda no país em 2021. Após relativa estabilidade em 2019 (0,530) e queda em 2020 (0,485), o índice de Gini do rendimento médio mensal domiciliar por pessoa aumentou em 2021 (0,514). O índice de Gini é uma medida de concentração de uma distribuição, e seu valor varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima), ou seja, quanto maior o indicador, maior a concentração de renda.
Entre 2020 e 2021, a desigualdade aumentou em todas as regiões, sobretudo no Norte e no Nordeste. “São regiões onde o recebimento do auxílio-emergencial atingiu maior proporção de domicílios durante a pandemia de Covid-19 e que, por isso, podem ter sido mais afetadas com as mudanças no programa ocorridas em 2021”, explicou a pesquisadora. A Região Nordeste se manteve com o maior índice de Gini em 2021 (0,556), enquanto a Região Sul apresentou o menor (0,462).
O Tocantins registrou o segundo menor índice de Gini, entre os estados da Região Norte, perdendo apenas para Rondônia (0,459). Já Roraima apresentou a maior desigualdade na distribuição de renda (0,596), não só regionalmente, mas na comparação entre todas as Unidades da Federação.
Auxílio do governo
De 2020 para 2021, o percentual de domicílios com alguém recebendo “outros programas sociais” no Tocantins, categoria que inclui o auxílio-emergencial, caiu de 28,2% para 16,3%. Já a proporção de domicílios com beneficiários do Bolsa-Família passou de 12,7% para 11,1%. Por outro lado, o percentual de lares com alguém recebendo Benefício de Prestação Continuada aumentou, de 3,3% para 4,6%.
Cenário nacional
No país, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353, o menor valor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Norte e Nordeste foram as regiões que apresentaram os menores valores (R$ 871 e R$ 843, respectivamente). Já as regiões Sul e Sudeste se mantiveram com os maiores rendimentos (R$ 1.656 e R$ 1.645, respectivamente).
BOLSONARO LIDERA EM GOIÁS
Segundo o Instituto Paraná Pesquisas divulgou no sábado, 17, o presidente Jair Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de votos em Goiás com 42,4% contra 32,1% de Lula, em uma projeção do primeiro turno.
Os demais candidatos não chegam a dez pontos percentuais. Ciro Gomes (PDT) tem 6%; Simone Tebet (MDB) tem 1,6%, Pablo Marçal (Pros), 1,1%, Vera Lúcia (PSTU) tem 1%. André Janones (Avante), Luciano Bivar (União Brasil), Eymael (DC) e Felipe D’Ávila (Novo) registraram menos de 1%.
De acordo com a pesquisa, 50,9% aprovam o governo de Bolsonaro e 44,4% desaprovam.
EDUARDO FORTES CONSOLIDA CANDIDATURA A DEPUTADO ESTADUAL
O empresário e ex-vereador de Gurupi Eduardo Fortes fortalece cada vez mais sua pré candidatura a deputado estadual no sul do Tocantins. Além de forte atuação no Agronegócio, Fortes atua também em projetos assistenciais de apoio a famílias de baixa renda, com um projeto de hortas comunitárias, que leva segurança Alimentar e nutricional comunidades do Sul do Estado. Fortes participou na semana passada em Aliança do Tocantins dos projetos Sopão Solidário e Criança Feliz, com apoio dos vereadores Selma, Tizil, Lelis e Vilmar.
CADÊ A TERCEIRA VIA?
A terceira está dividida nas eleições presidenciais. Até que Ciro Gomes tentou criar uma alternativa à polarização entre Bolsonaro e Lula. A senadora Simone Tebet, do MDB, tentou ocupar o espaço, mas a candidatura de Luciano Bivar pelo União Brasil tira de Simone Tebet a tarja de “representante da chamada terceira via”. Diante desse quadro de várias candidaturas, o MDB tende a seguir, em cada estado, o candidato a presidente que apresentar maior convergência aos seus projetos estaduais.
ESTADOS REFORÇAM PRESSÃO CONTRA O TETO DE ICMS PARA COMBUSTÍVEIS
A abertura do 6º Congresso Luso-brasileiro de Auditores Fiscais terminou em mais um movimento dos estados contra o PLP 18, que limita a cobrança de ICMS dos combustíveis a 17%. O discurso mais contundente contra o texto foi o do secretário de Fazenda da Bahia, Manoel Vitório. Ele vê, pelo menos, três aspectos desfavoráveis à proposta. Primeiramente, jurídico. Há dúvidas se a legislação fere a Constituição, que dá autonomia aos estados. Mas, ele preferiu discorrer sobre os problemas que considera mais graves, de ordem econômica e social, inclusive com aumento do risco Brasil: “Estamos caminhando para um problema fiscal sem precedentes e sem uma certeza de resultado para a população, para a economia, para a inflação”, diz ele.
"NÃO INTERESSA A COR DO GATO, O IMPORTANTE É QUE PEGUE O RATO"
A frase foi proferida em um jantar com a bancada mais ligada ao seu setor pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Dirigindo-se ao deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) , o ministro afirmou: “Você salvou o governo. Muito obrigado”. Danilo Forte é autor do PLP 18/22, que limita a cobrança de ICMS dos combustíveis e energia, e serviu de pontapé para as negociações em torno de projetos para reduzir o preço do diesel e da gasolina. O ex-presidente Lula já se posicionou contra o texto. Líder das pesquisas de intenção de voto, disse que Bolsonaro deveria ter coragem de pedir à Petrobras que parasse com os reajustes vinculados ao mercado internacional. Bolsonaro já tentou, mas ainda não conseguiu. A aposta na redução dos impostos é o que o governo considera viável no curto prazo. Se der certo, Lula ouvirá dos bolsonaristas o mesmo que ouviu, quando o Plano Real deu resultado, em 1994. O PT foi contra e o posicionamento lhe custou a eleição daquele ano, em que o petista também liderava as pesquisas. Alguns integrantes do PT têm o mesmo receio agora. Afinal, a história, muitas vezes, se repete.
NUNCA O BRASILEIRO DEVEU TANTO
Um levantamento da Serasa mostra que cada vez mais brasileiros estão inadimplentes. Os motivos são, principalmente, a alta inflação e o desemprego. A inadimplência atinge 66,1 milhões de brasileiros e bate recorde histórico. Esse é o novo recorde desde que os dados tem sido coletados, em 2016, pois representa cerca de R$ 271,6 bilhões em dívidas. Só agora em 2022, mais de 2 milhões de pessoas ficaram com o nome sujo.
METADE DOS PRÉ-CANDIDATOS A GOVERNADOR ESTÃO COMPROMETIDOS COM LULA
Um levantamento feito até o momento demonstra que 13 candidatos a governador estão comprometidos com Lula para presidente da República, quais sejam: Roberto Requião (PT-PR); Jerônimo Rodrigues (PT-BA); Rogério Carvalho (PT-SE); Paulo Dantas (MDB-AL); Danilo Cabral (PSB-PE); Fátima Bezerra (PT-RN); Rafael Fonteles (PT-PI); Carlos Brandão (PSB-MA); Rudson Leite (PV-RR); Leandro Grass (PV-DF); Paulo Mourão (PT-TO); Vinicius Miguel (PSB-RO) e Heitor Barbalho (MDB-PA). Fernando Haddad (PT SP)