No total, já foram realizados 11.071 procedimentos em 2023. Destes, 6.828 foram realizados em hospitais geridos pela SES-TO

 

Por Aldenes Lima

 

O Governo do Tocantins bateu mais dois recordes no número de procedimentos eletivos. A gestão fechou o mês de agosto com 1.210, 21,23% a mais no número de cirurgias do mesmo período de 2022 (997). Além disso, de janeiro a agosto de 2023, são 11.071, ultrapassando em 3,35% a produção dos 12 meses de 2022, quando foram feitos 10.712. Do total produzido neste ano, 61% (6.828) foram nos hospitais geridos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), na rotina hospitalar e por meio do Programa de Aprimoramento de Gestão Hospitalar (PAGH-Cirúrgico), conhecido como Opera Tocantins. As demais são resultados dos convênios com hospitais municipais e da contratação de hospitais privados.

 

“Eu estava na fila de Palmas há muito tempo e graças a Deus fui chamada para fazer minha cirurgia em Miracema. Estou muito feliz em ter meu problema resolvido e de ver várias outras mulheres que vieram junto comigo. O Governo está de parabéns por esta iniciativa, que agiliza nosso atendimento”, afirmou Silvane Sousa, acolhida no Hospital Regional de Miracema (HRM).

 

O atendimento de pacientes dos grandes centros, nos hospitais do interior, é o processo de descentralização dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela SES-TO, a partir da entrega de equipamentos que fortaleceram os centros cirúrgicos dos hospitais de pequeno porte. “Graças às ações do Governo, tivemos nosso centro cirúrgico equipado, novos aparelhos de imagem e temos conseguido atender os pacientes que aguardavam na fila do Hospital Geral de Palmas, por exemplo. Ficamos felizes em ver as pessoas saírem com seus problemas de saúde resolvidos e estamos à disposição para continuar com o trabalho de retirar as pessoas da fila de espera”, afirmou a diretora geral do HRM, Maria da Penha Bandeira.

 

Outra novidade da gestão, em relação às eletivas, é o retorno da produção no Hospital Regional de Araguaçú, após 10 anos sem fazer procedimentos. “Estamos muito felizes em poder ofertar novamente este serviço aqui em nossa unidade. Tivemos 10 cirurgias gerais, em pacientes que estavam em fila e pretendemos manter a produção, para contribuir com o bem-estar das pessoas”, destacou o diretor geral da unidade hospitalar, Elvis Ferreira Lyra Soares.

 

A paciente Mirian Batista da Silva foi atendida em Araguaçú e aprovou o acolhimento. “Estou muito feliz em ter saído da fila e poder ir para casa e retomar minha vida normal. O atendimento aqui foi muito bom, com toda a equipe muito atenciosa”, declarou.

 

Segundo o titular interino da SES-TO, Paulo César Benfica Filho, “esta marca é motivo de comemoração, pois são vidas transformadas com a restauração da saúde, que é o bem mais precioso que temos. Por isso, agradeço a todas as equipes envolvidas neste projeto de ampliação de eletivas em todo o Estado, pois o empenho de cada servidor é primordial neste processo. Vamos seguir trabalhando no fortalecimento da rede hospitalar, para que todas as pessoas que necessitam no SUS sejam atendidas, com qualidade e celeridade”.

 

Destaques de produção hospitalar/leitos

Em análise de produção feita pela SES-TO, comparando o número de leitos e a produção de eletivas, em 2023, o Hospital Regional de Arapoema lidera com 13,48 cirurgias/leitos (391 procedimentos, com 29 leitos). A unidade é seguida pelo Hospital Regional de Guaraí, com 12,49 cirurgias/leitos (762 procedimentos, com 60 leitos) e pelo Hospital Regional de Xambioá, com 7,61 cirurgias/leitos (236 procedimentos, com 31 leitos).

 

Dados gerais

 

De outubro 24 de 2021 a agosto de 2023, 22.959 pessoas já saíram da fila de espera da Central Estadual de Regulação.

 

Posted On Sexta, 01 Setembro 2023 15:07 Escrito por

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela autorização da cobrança de contribuição assistencial fixada em acordo coletivo mesmo de trabalhadores não sindicalizados.

 

Por Lavínia Kaucz 

 

O julgamento foi retomado nesta sexta-feira, 1º, em sessão virtual que vai até o dia 11 de setembro. Até o momento, há seis ministros favoráveis à cobrança: o relator, Gilmar Mendes, e os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.

 

A contribuição assistencial é destinada ao custeio de atividades do sindicato, principalmente negociações coletivas. É diferente do imposto sindical, que era obrigatório a todos os trabalhadores e empresas, mas se tornou opcional em 2017, com a reforma trabalhista. O Supremo validou esse dispositivo da reforma em 2018.

De acordo com os votos dos ministros, os trabalhadores que não quiserem contribuir com a atividade sindical têm direito à oposição. No entanto, esse direito é visto com ressalvas por especialistas. O professor de Direito do Trabalho do Mackenzie e sócio do Rocha Calderon e Advogados Associados, Fabiano Zavanella, avalia que não está clara a forma como se dará essa oposição: se poderá ser feita por e-mail, por exemplo, ou apenas presencialmente em assembleias.

A preocupação, de acordo com Zavanella, é que o ambiente para a discussão pode ser hostil e gerar constrangimentos, o que dificultaria o direito pleno à oposição. Além disso, o professor ressalta que não há delimitação do valor ou periodicidade da cobrança – pontos que serão definidos em assembleia. O imposto sindical, que teve seu fim decretado pela reforma trabalhista, era correspondente a um dia de trabalho e era descontado uma vez por ano da folha de pagamento.

Ainda segundo o especialista, há dúvidas sobre como a contribuição será operacionalizada pelas empresas, que precisarão lidar com dúvidas e questionamentos sobre o desconto verificado no salário. “O descontentamento das pessoas vai bater no RH”, avalia.

 

Na prática, os ministros formaram maioria para mudar entendimento anterior da Corte. Em 2017, o Supremo considerou inconstitucional a imposição de contribuição assistencial porque já existia o imposto sindical obrigatório. Agora, o STF julga recurso contra aquela decisão. O relator, Gilmar Mendes, havia sido contrário à cobrança, mas mudou seu posicionamento. Ele destacou que há “real perigo de enfraquecimento do sistema sindical como um todo” após a reforma trabalhista.

 

 

Posted On Sexta, 01 Setembro 2023 15:05 Escrito por

A proposta é incluir o projeto a ser contemplado com recursos da venda de crédito de carbono por meio do Programa Jurisdicional de REDD+.

 

Por Fábia Lázaro

 

A superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Marli Santos, acompanhada de técnicos da pasta e da Secretaria da Pesca e Aquicultura (Sepea), dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) e Tocantins Parcerias (Topar) se reuniu, nesta quarta-feira, 30, com a diretoria da Embrapa Pesca e Aquicultura para conhecer um projeto piloto de modelo integrado de produção de pescado, banana e açaí, conhecido como Sistemão, que está sendo implantado pelo órgão na Terra Indígena Xerente.

 

A proposta é incluir o projeto a ser contemplado com recursos da venda de crédito de carbono por meio do Programa REDD+ Jurisdicional do Tocantins. A apresentação do Sistemão foi feito pela coordenadora do projeto, a analista de transferência e Tecnologia da Embrapa, Marcela Mataveli que pontuou os recursos necessários para a implantação do projeto que é totalmente sustentável. “Este é um modelo interessante para promover a segurança alimentar destas comunidades e que pode se tornar rentável, podendo ser ampliado, levando em consideração a realidade local de cada comunidade”, explicou.

 

Durante a reunião, as instituições alinharam o papel de cada um dentro do arranjo institucional. A idéia é formatar um acordo de cooperação técnica entre os órgãos e a Embrapa para a transferência de informação e tecnologia que contemple, também, o repasse de recursos pela Semarh, referente ao pré-investimento da venda dos créditos de carbono com a Mercuria Energy S/A, para implantação e ampliação do projeto.

 

“Hoje nós estamos aqui fomentando um arranjo institucional para termos uma união de esforço em prol de ofertamos soluções para as comunidades tradicionais e indígenas do nosso estado”, afirmou a chefe-geral a Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz.

 

O gerente de Planejamento e Captação de Recursos da Sepot, Filipi Holanda colocou a pasta à disposição para atuar junto às comunidades, reiterando “a preocupação em entregar de fato, um produto que faça diferença na vida das comunidades”.

 

Segundo a superintendente Marli Santos, o Programa REDD+ Jurisdicional do Tocantins é uma robusta arquitetura que contempla entre outros aspectos, a transformação dos recursos ambientais em ativos financeiros, a redução das progressões do desmatamento e da degradação e a garantia de salvaguardas socioambientais. “É uma iniciativa que incentiva a conservação da vegetação nativa com respeito aos povos que utilizam as florestas como meio de vida”, completou. Ao final, Ficou definido uma visita in locu à Terra Índigena Xerente com a participação dos respectivos técnicos para melhor planejamento e execução do projeto.

 

 

Posted On Sexta, 01 Setembro 2023 15:01 Escrito por

Da Assessoria

“Nesta gestão os feirantes passaram a ter respeito e voz. Tenho certeza que minha mãe está muito feliz com esse reconhecimento. Ela lutou com unhas e dentes para defender os feirantes, fez da feira a sua segunda casa e fez dos feirantes, sua segunda família”. Essas foram as palavras de agradecimento da Bianca, filha da feirante Maria das Dôres Brito, homenageada pelo seu trabalho por 20 anos nas feiras da capital. Maria morreu em 2020, vítima da Covid-19 e foi o nome escolhido para a Feira da Promessa, inaugurada nessa quinta-feira (31).

 

O deputado estadual Eduardo Mantoan (PSDB) participou da entrega da obra e relembrou como ali estava há um ano. “ A Feira da Promessa estava sendo erguida e hoje estamos aqui celebrando junto aos feirantes essa vitória. Uma promessa de Deus, que se cumpriu nesta gestão sob o comando de uma mulher honrada, a minha esposa Cinthia. Saibam que também estou ao lado dos feirantes de Palmas e trabalharei na Assembleia pelo desenvolvimento da região sul, da capital como um todo e da agricultura familiar”, garantiu o parlamentar.

 

A feira é um sonho antigo dos comerciantes e se tornou realidade fruto de emenda da então senadora Kátia Abreu em parceria com o município. “ Este é um reconhecimento pela dedicação de todos os feirantes que trabalham de sol a sol, garantindo o sustento e colocando comida na mesa de tantas famílias. Essa feira carrega um significado muito grande para região sul, um sentimento de pertencimento, porque construímos tudo juntos. Palmas vive o melhor momento de sua história. Palmas vive a união não só no discurso, mas na prática.”, disse a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro.

 

 

Posted On Sexta, 01 Setembro 2023 14:59 Escrito por

Nesse clima de resgate da história do Tocantins, a criação de Palmas, de forma tão pitoresca, não pode jamais ficar de fora na hora de mostrar a verdadeira face dos personagens envolvidos no lance político que transformou o município de Taquaruçu na mais nova Capital estadual do Brasil, devolvendo à cidade original a categoria de “distrito”, o que já havia sido de Porto Nacional.

 

Por Edson Rodrigues, Edvaldo Rodrigues e Luciano Moreira

 

A Família de O Paralelo 13 tem em suas páginas, ainda na forma de tabloide, do periódico que nasceu para levar ao povo do então Norte Goiano as notícias e manifestos da luta separatista pela criação do Tocantins, e os fatos que envolveram muita articulação e desprendimento das lideranças políticas que fizeram parte da criação de Palmas.

 

Em breve, muitos desses personagens terão suas histórias contadas em nossas edições impressas que estão por vir, com entrevistas e narrativas exclusivas, que estão sendo preparadas com muito carinho pela nossa equipe.

 

Mas, hoje, queremos deixar, aqui, uma provinha das saborosas e reveladoras versões dos fatos que os livros não contam, mas que estão nas mentes de muitos pioneiros e de suas famílias.

 

WANDERLEI BARBOSA E O RESGATE DA HISTORIA

Reunião de membros da da Família Barbosa e Castro 

 

A iniciativa de comemorar os 35 anos da criação e emancipação política do Tocantins resgatando personagens que ficaram à margem das versões narradas nos livros e equilibrando façanhas e papéis de cada um, partiu do próprio governador Wanderlei Barbosa.

 

A notícia soou como um carinho no coração de muitos desses que ainda estão vivos, e encheu de esperança os familiares daqueles que já partiram para a morada eterna, de ter esse reconhecimento anotado na história de cada um.

 

São dezenas, centenas de homens e mulheres que estavam na coleta de assinaturas, nas manifestações, nos atos públicos e engajados na divulgação dos ideais separatistas, sem os quais a batalha não teria sido ganha. Todos têm em comum o orgulho de serem pioneiros, tocantinenses genuínos ou por opção, e o grito engasgado na garganta, dizendo: eu também fiz parte dessa vitória!

 

São currículos que não constam nos livros, mas que estão nas mentes de todos os reais combatentes do bom combate e de seus familiares e amigos.

 

UM POUCO DE PALMAS

Governador Siqueira Campos prefeito Fenelon Barbosa e vereadores e reunião

 

Taquarussu do Porto era o nome de um distrito de Porto Nacional- cidade que já teve um dos maiores territórios entre os municípios brasileiros – e que foi emancipado politicamente no mesmo ano de 1988 em que foi criado o Estado do Tocantins.

 

Não demorou muito e a vontade do então governador Siqueira Campos em construir a nova Capital do recém-criado Tocantins ”entre a Serra do Lajeado e o Rio Tocantins, no centro geodésico do Brasil” viu no novíssimo município, já renomeado como Taquaruçu, a solução ideal. Taquaruçu cederia seu status de município à nova Capital e voltaria a ser distrito, porém, mantendo seu primeiro prefeito eleito, Fenelon Barbosa, como “prefeito da Capital”.

 

O gesto de desprendimento de Fenelon Barbosa demonstra toda a grandeza do seu caráter. Bastava ele ter batido o pé que Palmas seria construída em outro lugar.

 

Mas, batido o martelo, democraticamente Fenelon Barbosa passou a ser o prefeito de Palmas graças à atuação de mais um personagem que não consta nos livros, mas ainda é parte viva dessa história: o então deputado estadual por Porto Nacional, Pascoal Baylon Pedreira que, curiosamente, era do MDB, partido de oposição ao governo de Siqueira Campos, foi o autor do Projeto de Lei, aprovado por unanimidade, transformando Taquaruçu em Palmas, a nova Capital do mais novo estado brasileiro, o Tocantins.

 

 Pascoal Baylon Pedreira é autor do projeto de criação da capital Palmas

 

Mesmo com um orçamento apertado, pois uma manobra política concedeu 70% do FPM – Fundo de Participação do Municípios – de Palmas à Codetins, autarquia estadual, responsável por construir a infraestrutura de Palmas, foi com os 30% restantes que o prefeito Fenelon Barbosa, tendo ao seu lado e sua esposa, saudosa Dona Maria Rosa, pagava em dia a folha dos servidores municipais e conseguiram desenvolver o maior e melhor programa se ações sociais que Palmas já viu, proporcionando a aquisição de lotes a longuíssimo prazo, somada à doação de cestas de material de construção, distribuição de “padrões” de energia e a abertura de frentes de trabalho para proporcionar emprego e renda ao tocantinenses e aos migrantes que chegavam aos milhares, sem interferir nas ações do governo do Estado, que tocava suas obras de forma maciça.

 

Coincidentemente, Fenelon Barbosa e Dona Maria Rosa são os pais do nosso governador curraleiro, Wanderlei Barbosa.

 

É, justamente, esse tipo de histórias que as próximas edições especiais, impressas, de O Paralelo 13 vai trazer, para refrescar a lembrança dos que fizeram – e fazem – parte dessa história e revelar aos mais novos o quanto há, ainda, a ser contado sobre o nosso Estado, contribuindo para essa importantíssima iniciativa do governador Wanderlei Barbosa, de resgatar personagens importantes para a consolidação do Tocantins.

 

Aguardem!

 

Posted On Sexta, 01 Setembro 2023 06:07 Escrito por