General Penteado depõe na CPI dos Atos Golpistas da Câmara Legislativa
Por Alex Rodrigues
O ex-secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) general Carlos José Russo Assumpção Penteado, afirmou, nesta segunda-feira (4), que o ex-ministro Gonçalves Dias, não repassou aos demais responsáveis os alertas que recebeu da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre o risco de invasão de prédios públicos durante os atos do dia 8 de janeiro.
Convidado a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Penteado garantiu que nem mesmo ele, que ocupava o segundo cargo mais importante na hierarquia do GSI, a convite do próprio ex-ministro, teve conhecimento dos alertas produzidos pela Abin e entregues a Gonçalves Dias. Segundo o general, a falta de informações completas sobre a conjuntura e os riscos reais da ação de vândalos e golpistas comprometeu o esquema de segurança montado na ocasião.
“Todas as ações conduzidas pelo GSI no dia 8 de janeiro estão diretamente relacionadas à retenção, pelo ministro Gonçalves Dias, dos alertas produzidos pela Abin, que não foram disponibilizados oportunamente para que fossem acionados todos os meios do Plano Escudo”, disse Penteado durante a fala inicial, antes de começar a responder às perguntas dos deputados distritais que integram a CPI.
“Nesse ponto é necessário destacar que se a Coordenação de Análise de Risco, responsável pela elaboração da matriz de criticidade, tivesse tido acesso ao teor dos alertas que o [então] diretor da Abin, Saulo Moura [da Cunha], encaminhou ao ex-ministro Gonçalves Dias, as ações previstas no Plano Escudo teriam impedido a invasão do Palácio do Planalto”, acrescentou o general, garantindo que os alertas da Abin não chegaram ao seu conhecimento e às mãos dos responsáveis pela execução da segurança do Palácio do Planalto e da segurança presidencial.
Alertas
No início de agosto, o próprio ex-diretor da Abin Saulo Moura da Cunha declarou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que a agência produziu 33 alertas de inteligência sobre os protestos contra a vitória eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contudo, o próprio Cunha também assegurou aos membros da CPMI que, até 5 de janeiro, a Abin avaliava que os atos golpistas teriam pouca adesão. De acordo com o ex-diretor da Abin, a percepção só se alterou nos dias 6 e 7 de janeiro, quando a Agência Nacional de Transporte Terrestre (Antt) relatou que um número de ônibus superior ao inicialmente esperado já havia chegado a Brasília.
“Na tarde do dia 7 [de janeiro], os órgãos de segurança do GDF [governo do Distrito Federal] e alguns órgãos do governo federal já tinham ideia de que teríamos uma manifestação com grande número de pessoas”, destacou Cunha, durante o depoimento do mês passado. Segundo o ex-diretor da Abin, a partir das 8h do dia 8 de janeiro, ele mesmo começou a informar o então ministro do GSI, Gonçalves Dias, sobre cada novo informe recebido.
Rotina
O próprio ex-ministro do GSI já admitiu à CPMI do Congresso Nacional que errou ao avaliar o cenário que culminaria na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Gonçalves Dias, sua avaliação foi resultado da análise de “informações divergentes” que ele recebeu de “contatos diretos”.
“Essas informações divergentes me foram passadas na manhã do dia 8 de janeiro e culminaram com minha decisão e iniciativa em ir pessoalmente ver como estava a situação no Palácio do Planalto”, explicou.
Já Penteado, detalhou, nesta segunda-feira, que tomou conhecimento pela imprensa de que a Abin alertou o GSI para os riscos, após o dia 8 de janeiro. “Não recebi nenhum relatório, mensagem de WhatsApp ou contato telefônico alertando para a possibilidade de ações violentas na Praça dos Três Poderes”, comentou, acrescentando que, como a posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, ocorreu tranquilamente, “e, nos dias que antecederam o 8 de janeiro, havia notícias de esvaziamento dos acampamentos [montados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília], a expectativa era de retorno à vida rotineira de Brasília”.
“Só por volta das 14h50 [do dia 8], fui informado pelo [então] secretário de Segurança e Coordenação Presidencial de que os manifestantes haviam rompido a barreira policial. Enquanto me dirigia ao Palácio, dei ciência ao ministro [Gonçalves Dias] de que estava a caminho [do Palácio do Planalto] para acompanhar a situação. Sugeri que ele não fosse [para o local]. Além de querer protegê-lo fisicamente, entendia que, pelo seu cargo, não seria conveniente sua presença no local. A situação não era de normalidade e podia piorar. Ainda no deslocamento, fui informado de que o Palácio do Planalto havia sido tomado por grande número de manifestantes. E recebi uma ligação do [então] comandante militar do Planalto, dizendo que a situação tinha se agravado e que seria necessário o envio de mais tropas, o que foi prontamente solicitado por mim. Ao chegar ao Palácio, por volta das 15h20, os responsáveis pela segurança das instalações já estavam no local e já tinham solicitado reforços ao Comando Militar do Planalto”, detalhou Penteado antes de confirmar que, no dia 8 de janeiro, "praticamente todos" os cargos de decisão do GSI eram ocupados por remanescentes do governo Bolsonaro.
GSI e Ministério da Defesa afirmam que gravações já foram excluídas e que é impossível enviar imagens ao colegiado
Por Augusto Fernandes
O governo federal informou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que não tem imagens das câmeras de segurança do Palácio da Alvorada que mostrem um encontro que teria acontecido no ano passado entre o hacker Walter Delgatti Neto e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no qual Bolsonaro teria apresentado a ele um plano para questionar a segurança do sistema eleitoral brasileiro. Além disso, o Executivo informou não ter as gravações que mostrem Delgatti Neto no Ministério da Defesa, onde o hacker diz que teve cinco reuniões com o ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira para tratar do suposto plano de Bolsonaro.
O colegiado pediu acesso às gravações após o depoimento de Delgatti Neto à CPMI, em agosto. O hacker disse que Bolsonaro teria pedido a ele que fraudasse uma urna com o objetivo de pôr em dúvida o processo eleitoral. Delgatti Neto afirmou também que o ex-presidente queria que ele “autenticasse a lisura das eleições, das urnas” e que foi aconselhado a criar um “código-fonte falso” para mostrar a possibilidade de invadir uma urna e fraudar as eleições.
A CPMI solicitou acesso às imagens das câmeras de segurança do Palácio da Alvorada dos dias 1º de julho de 2022 a 31 de dezembro de 2022. Na resposta, elaborada pelo Gabiente de Segurança Institucional (GSI), o governo explica ao colegiado que "o sistema de videomonitoramento existente nas dependências do Palácio da Alvorada possui capacidade limitada de armazenamento de dados" e que as gravações ficam disponíveis por um período máximo de 14 dias.
"Diante dessa limitação, este Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República não dispõe de registro e gravações das imagens das câmeras de videomonitoramento daquela instalação, internas ou externas, referentes ao período de 1° de julho de 2022 a 31 de julho de 2022", afirmou o GSI.
Segundo o GSI, a limitação se deve ao fato de a capacidade de armazenamento ser definida por variáveis, como: quantidade de câmeras existentes; qualidade da captação das imagens; e capacidade de armazenamento de dados do sistema, entre outras.
"Portanto, diante dessas variáveis, com a atual configuração, as imagens do sistema permanecem disponíveis em média de 12 a 14 dias, sendo, depois desse período, sobrescritas por novas imagens geradas pelas câmeras", afirmou o órgão.
Resposta do Ministério da Defesa
A CPMI também quis as imagens das câmeras de segurança do Ministério da Defesa de 1º de julho de 2022 a 31 de dezembro de 2022. A pasta, no entanto, informou que é impossível enviar as gravações porque "o tempo de retenção das imagens geradas por meio do Sistema de Circuito Fechado de Televisão [CFTV] é de 30 dias".
"Ainda sobre o tempo de retenção das imagens, é necessário ressaltar que a capacidade de armazenamento tem sofrido redução, tendo em vista a quantidade de imagens e a qualidade das imagens, que atualmente estão consumindo maior espaço de armazenamento, exigindo que o sistema seja reiniciado a cada 15 ou 20 dias", detalhou o ministério.
No depoimento à CPMI, Delgatti Neto disse que esteve cinco vezes no Ministério da Defesa, a mando do ex-presidente Bolsonaro, com o objetivo de pôr em prática um plano de divulgar à população questionamentos sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro.
Segundo Delgatti, a ideia de questionar a segurança do sistema eleitoral era falar da "lisura das urnas e das eleições". "O presidente disse: 'A parte técnica eu não entendo, vou te enviar ao Ministério da Defesa'", afirmou ele à CPMI.
Nas idas à Defesa, o hacker disse ter sido recebido pelo ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira e se encontrado com a equipe técnica da pasta. Ele afirmou que orientou o relatório feito pelo ministério sobre o sistema de votação.
O referido relatório sugere dúvidas sobre o sistema eleitoral, já que diz não ser possível atestar a “isenção” das urnas. Essa foi a primeira vez que a pasta fez um documento do tipo. Até então, as Forças Armadas apenas participavam da logística do processo eleitoral.
À Polícia Federal, Delgatti Neto disse que, nas idas ao Ministério da Defesa, era orientado a entrar pelas portas dos fundos e usando máscara de proteção para evitar ser identificado.
Da Assessoria
O deputado estadual Eduardo Mantoan (PSDB) apresentou um requerimento solicitando ao Governo do Tocantins, em regime de urgência, a estadualização da estrada vicinal, que liga o município de São Valério à BR-010, via povoado de Serranópolis.
De acordo com o parlamentar, o pedido surgiu dos próprios moradores e motoristas que trafegam pela região todos os dias. “Essa estrada possui cerca de 80 km, ultrapassando os limites do município de São Valério, chegando à Paranã. Considerando sua extensão, a manutenção se torna inviável para a gestão municipal tanto do ponto de vista logístico quanto financeiro. Por isso, estou solicitando que a via passe a ser estadual”.
No último dia primeiro, São Valério completou 35 anos com uma programação especial, que contou com a presença do deputado Eduardo Mantoan. A data coincidiu com o Dia Municipal do Evangélico e foi duplamente celebrada.
Homenagem a Iris Rezende
Na mesma sessão, o deputado Mantoan apresentou o Projeto de Lei que pretende denominar Rodovia Iris Rezende Machado o trecho da TO-280, que inicia no trevo da BR-242, próximo ao município de Peixe e termina no entroncamento da TO-040, em Almas.
Iris Rezende foi ministro, senador, governador de Goiás, deputado estadual, prefeito de Goiânia e vereador. Ele morreu aos 87 anos, no dia 09 de novembro de 2021, vítima de acidente vascular cerebral. “Esta é uma forma de homenagear uma das maiores lideranças políticas de Goiás por toda a sua trajetória em terras goianas e na região que hoje compreende o Tocantins”, reconheceu Mantoan.
A resiliente Família Jornalistas do Tocantins perde mais um dos seus ousados e corajosos integralmentes, forjado nas trilhas desse Tocantins liberto; no anoitecer desse último domingo, 3 de agosto, nos deixou Trajando Coelho Neto II, um pioneiro na arte da comunicação, que fez do jornalismo uma missão de vida.
Por Edivaldo e Edson Rodrigues
Trajano Coelho Neto II era pura alegria, mas acima de tudo comprometimento em apurar os fatos, e com o pulsar do sangue de seus antepassados nas veias, pioneiros da comunicação, destilava notícias pelos poros.
Trajano era editor do jornal impresso e do portal de notícias Ecos do Tocantins, um dos veículos de comunicação fundado na cidade de Pium por seu avô, Trajano Coelho, que se constituiu numa das mais expressivas vozes na luta separatista que culminou com a criação do Estado do Tocantins.
Esse nosso irmão de jornada era natural de Pium, terra símbolo do jornalismo idealista e visionário, também teve suas ideias e ações de comunicação plantadas e frutificadas em Dianopolis, onde será sepultado.
NOTAS DE PESAR
Com pesar, recebi a notícia do falecimento de Trajano Coelho Neto, ocorrido na noite desse domingo, 3 de setembro.
Trajano Coelho Neto era jornalista e empresário da comunicação, sendo um dos expoentes do jornalismo no Tocantins.
Nesse momento de luto e pesar, oro para que nosso eterno e bom Deus conceda o conforto do Espírito Santo aos corações de seus familiares e amigos. A todos, meus sentimentos e orações.
Wanderlei Barbosa
Governador do Estado do Tocantins
NOTA DE FALECIMENTO – SINDJOR
O SINDJOR recebeu com muito pesar a notícia do falecimento do Jornalista Trajano Coelho Neto, ocorrido da noite desse domingo, 3 de setembro, em Palmas, decorrente de complicações de saúde.
Trajano é um pouco da história do jornalismo que parte, deixando para trás um legado que ficará perpetuado na mente daqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ele e nos vários trabalhos científicos que contam a trajetória do jornalismo no Tocantins.
Com o Jornal “Ecos do Tocantins” ele ofereceu espaço a vários profissionais e também foi resistência no ofício de ser empresário da comunicação. Coelho Neto, tinha 64 anos, era natural de Pium, onde prestou seus últimos dias de trabalho.
O SINDJOR lamenta a perda precoce e se solidariza com familiares e amigos.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins
A Família O Paralelo 13, há exatamente 36 anos, fez circular um tabloide impresso com a missão de defender as boas causas dos habitantes do então Norte de Goiás, território considerado por muitos da elite política da época como “corredor da pobreza”.
Por Edson Rodrigues, Edvaldo Rodrigues e Luciano Moreira
Esse foi o início do engajamento de O Paralelo 13 aos movimentos, atos e manifestações políticas que foram apoiados por cada cidadão e cidadã que ombrearam com a Conorte, com a Cenog, com o Comitê Pró Criação do Tocantins e com todos os movimentos que se levantaram em busca da emancipação do Tocantins, com figuras fundamentais como o publicitário José Carlos Leitão e o ex-deputado federal Darci Coelho.

Deputado e presidente da Assembleia Nacional Constituinte Ulisses Guimarães (MDB-SP) recebe lideranças para unificar em um só projeto a criação do Tocantins, deputados federais Siqueira Campos e José Freire, deputados estaduais Brito Miranda e Totó Cavalcante, o Juiz Federal Darci Coelho e o promotor Adão Bonfim

Darci Martins Coelho
Por nossas páginas passaram convocações e notícias para os seminários, atos e manifestações em favor da emancipação do Tocantins, fossem em Brasília, em Goiânia, em Porto Nacional, em Tocantinópolis, Pedro Afonso, Dianópolis, onde quer que fosse, a luta separatista sempre foi a luta de O Paralelo 13, colocando nas mentes e almas do nosso povo sofrido, as mesmas palavras que o então deputado federal José Wilson Siqueira Campos martelou por meses a fio junto aos seus pares na Câmara Federal, pedindo e justificando a inclusão da Emenda Constitucional que criava o Tocantins.

José Carlos Leitão
Nossa função foi conscientizar todos os nortenses goianos e chamar a atenção da mídia nacional, da cúpula política, militar e do Poder Judiciário, sobre a necessidade de liberdade e representação e, depois da vitória, trazer as boas notícias para os, já, tocantinenses.

Depois de tanta luta e tanto engajamento, não podemos nos omitir, muito menos ser coniventes, com as patifarias que estão tentando repetir no Tocantins, como tentativa de desestabilizar o atual governo do Estado, assim como já fizeram com ex-governadores.
MÁ FÉ E FALTA DE CARÁTER
A Família O Paralelo 13 jamais comungou com corrupção, com atos não republicanos, muito menos com qualquer tipo de malversação do erário público e, no momento, percebe mais uma tentativa, perpetrada pelos derrotados nas eleições de 2022, de associar ao nosso Estado uma imagem de “terra arrasada”, sem lei e “berçário de corruptos”.
Ao replicarem informações obtidas sabe-se lá como, de um processo que corre em segredo de Justiça, do ano de 2020, cuja “prova” é uma transferência de cinco mil reais para a conta pessoal de Wanderlei Barbosa, à época um vice-governador praticamente sem função, em que não tinha direito nem de nomear um simples auxiliar de limpeza, muito menos de participar das solenidades do governo de Mauro Carlesse, fazer disso manchete em canal de televisão e lotar as redes sociais, chamando isso de “bomba”, só mostra o total desespero dos oposicionistas, a má fé e a falta de caráter desses falsos “líderes” que não veem outra alternativa senão tentar minar a estabilidade política e financeira pela qual passa o Tocantins, hoje, uma Estado com classificação B junto aos órgãos federais, o que possibilita ter o aval do governo federal na obtenção de empréstimos e na captação de investimentos. E não percebem que ao fazer isso, além de não conseguir arranhar a imagem de Wanderlei Barbosa, ainda colocam em risco a estabilidade financeira e, por tabela, prejudicam as famílias tocantinenses e espantam investidores.

Governador Wanderlei Barbosa
Mas, em um País onde já se viu presidente da República ser cassado por um carro Fiat Elba, uma presidenta ser caçada por “pedaladas fiscais”, governador ser caçado e preso para, depois a Justiça se anunciar “incapaz de julgar” o caso.
Esperamos que essas injustiças não se repitam, mais uma vez, em território tocantinense. Este é o motivo deste editorial: alertar os cidadãos tocantinenses que não aceitem a volta desse modus operandi por parte dos derrotados de 2022, e pedir aos líderes classistas e às entidades representativas que defendam a democracia e defendam o nosso Estado.
Chega de tantas patifarias, de denuncismo e de politicagem! Se há crime, tem que haver provas! Que se investigue e que se faça justiça com os responsáveis, mas, não à imagem do Tocantins.
Tentar minar um bom governo, que tem 86% de popularidade e aprovação com falácias e fake News, é subestimar a inteligência do povo tocantinense e apostas no “quanto pior, melhor”.
Isso é uma vergonha!!