Por Lucas Borges Teixeira
Analisando as possibilidades
Tudo deve funcionar como um plano B enquanto o Itamaraty tenta resolver a questão. Lula tem dito que o governo precisa se manter "firme" frente às ameaças, mas que, até que alguma ação seja efetivamente tomada —data prometida para 1º de agosto—, o diálogo e a negociação são as melhores saídas.
As soluções ainda estão sendo debatidas, mas Lula insiste que usará a Lei da Reciprocidade. O UOL apurou que apelar para a lei está em uma das últimas opções, em caso de não avanço do diálogo com o governo norte-americano, e, por isso, só deverá ocorrer a partir de 1º de agosto, se as promessas de fato forem cumpridas. A lei, aprovada pelo Congresso, será publicada amanhã.
Alckmin negou que o Brasil tenha feito pedido de adiamento ou redução das taxas. "O governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo e não fez nenhuma proposta sobre alíquota, sobre percentual", afirmou o vice-presidente. "O que nós estamos fazendo é ouvindo os setores mais envolvidos para o setor privado também participar e se mobilizar com seus congêneres e parceiros dos Estados Unidos."
O governo avalia que os empresários podem ajudar com pressão e discurso. Setores como o agronegócio e a indústria (dois dos mais atingidos com as possíveis futuras tarifas) têm influência grande tanto com a opinião pública quanto com o Congresso. Ao alinhar o discurso, o gestão petista espera que eles ajudem na interlocução e em possíveis pressões internas e externas contra as medidas.
Lula anunciou a ideia na última quinta-feira, dia seguinte ao informe de Trump, e os detalhes foram combinados em reunião ontem. O presidente recebeu representantes de sete ministérios, do Banco Central e do Senado para debater possíveis reações e amenizar o impacto da retaliação com tarifas de 50% em um encontro de mais de quatro horas no Palácio da Alvorada.
Segundo estudos científicos recentes a longevidade dos brasileiros tem aumentado devido a uma combinação de fatores, incluindo avanços na medicina e tecnologia, melhorias na saúde pública, e mudanças no estilo de vida
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Esse avanço vem proporcionando um aumento considerável de pessoas com mais de 100 anos, e com qualidade de vida. Esse grupo, segundo o IBGE, representa 0,018% da população brasileira, ou 37.814 pessoas (27.244 mulheres e 10.570 homens) que cruzaram a linha de um século de vida. Os números na casa do milhar parecem modestos diante do total de 203.080.756 habitantes, mas, comparando as somas do Censo de 2010 e a contagem do Censo de 2022, o número de “superidosos” cresceu 66,7% (15.138 pessoas a mais).
Quem está incluída nesses dados numéricos, e com muito orgulho, é a portuense JOANA AIRES DA SILVA, a popular "Dona Janoca", que nesse próximo dia 20 de julho vai celebrar um século de vida. É, na medida certa do existir, uma mulher que sempre esteve à frente do seu tempo, registrando no seu olhar atento o avançar de uma Porto Nacional em direção ao desenvolvimento. Por isso e muito mais ela é uma das figuras humanas mais expressivas desse município.
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Nascida em 1925 na lendária rua do Cabaçaco, no Centro Histórico da cidade, "Dona Janoca" vem de uma linhagem familiar tradicional, em que o pai, Diomédio Aires da Silva, e a mãe, Adelina Fernandes Aires, foram destaques entre as principais lideranças da sociedade local de então, contribuindo grandemente para as grandes conquistas sociais, culturais e econômicas do município portuense em ascensão.
"Dona Janoca", seguiu os ensinamentos dos seus antepassados e investiu na formação cidadã de seus filhos, todos vencedores na vida e exemplos de cidadania e civilidade. Um deles o renomado advogado Ubiratã Aires, que disse à nossa reportagem que é um orgulho imensurável ser filho de uma mulher da grandeza de Joana Aires da Silva. "Uma mulher de alma sensível, de coração amoroso e braços acolhedores, ao mesmo tempo em que é firme, decisiva, comprometida com a verdade e com a lealdade, princípios que ela solidificou em nossa formação", lembrou ele.
Essa mulher, que orgulha o povo portuense, e que construiu sua trajetória de vida no decorrer desses últimos 100 anos, tendo como testemunha as sombras majestosas da Catedral de Nossa Senhora das Mercês e o sussurrar das águas do Rio Tocantins, foi merecidamente homenageada, em praça pública, pelo prefeito Ronivon Maciel, no último dia 12 de julho, no decorrer da solenidade de celebração dos 164 anos de Emancipação Política de Porto Nacional, e 287 anos de história, data oficial 13 de julho.
Parabéns, e que a vida continue a lhe proporcionar futuro!
O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, participou nesta segunda-feira, 14, da solenidade de assinatura da Ordem de Serviço para a recuperação da Barragem Taboca – Eixo 1, localizada no Projeto Rio Formoso, em Formoso do Araguaia
Da Assessoria
A obra será executada pelo Governo do Tocantins por meio da Secretaria de Estado das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Regional (Secihd), com investimento de R$ 33,35 milhões viabilizados por emenda do senador. Antes do evento, ele visitou as obras do Lago Municipal, que estão sendo construídas com recursos de R$ 1 milhão destinados pelo seu mandato.
A solenidade reuniu diversas lideranças políticas da região, entre elas o governador Wanderlei Barbosa, a senadora Professora Dorinha Seabra, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres, os deputados federais Carlos Gaguim e Toinho Andrade, os estaduais Claudia Lelis, Janad Valcari e Cleiton Cardoso, além do prefeito de Formoso do Araguaia, Israel Kawe, anfitrião do evento, e prefeitos de municípios vizinhos.
Em sua fala, o senador Eduardo Gomes destacou a importância estratégica da obra para a segurança hídrica e para a economia do sul do Tocantins. “A recuperação da Barragem Taboca é uma resposta concreta à necessidade de garantir água para quem produz. O Projeto Rio Formoso é um dos maiores polos agrícolas do Estado, e essa obra vai assegurar mais estabilidade, mais colheitas e mais renda para milhares de famílias que vivem do campo”, afirmou.
Com estruturas construídas entre 1979 e 1982, quando a região ainda integrava o estado de Goiás, a barragem precisa de adequações para atender às exigências da Política Nacional de Segurança de Barragens. O Projeto Rio Formoso abrange cerca de 28 mil hectares irrigáveis, voltados principalmente ao cultivo de arroz, soja, milho, feijão e melancia, e a recuperação da barragem deve garantir a continuidade e expansão dessas atividades.
Investimentos do Senador em Formoso
Além da obra da Barragem Taboca, o município de Formoso do Araguaia tem sido contemplado com uma série de investimentos federais articulados por Eduardo Gomes. Entre as ações estão a entrega de uma motoniveladora, a implantação de um centro de inclusão digital, a construção de parque urbano e ginásio, reformas em unidades de saúde, aquisição de máquinas e incremento de recursos para saúde, assistência social e infraestrutura.
Mais de 15 ações com recursos destinados pelo senador estão em andamento, concluídas ou com repasses garantidos, reforçando o compromisso com o desenvolvimento regional.
“O povo de Formoso é trabalhador e merece políticas públicas eficazes. Nosso mandato continuará a serviço desse Tocantins que dá certo”, finalizou Eduardo Gomes.
Agricultura aponta falha no controle de matéria-prima
POR PEDRO PEDUZZI
Ao menos 245 cavalos morreram após terem consumido rações equinas contaminadas da empresa Nutratta Nutrição Animal. Os casos foram registrados em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está sendo apurada falha no controle de matérias-primas utilizadas pela empresa.
“Em todas as propriedades investigadas os equinos que adoeceram ou vieram a óbito consumiram produtos da empresa. Já os animais que não ingeriram as rações permaneceram saudáveis, mesmo quando alojados nos mesmos ambientes”, informou o Mapa, referindo-se às amostras analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).
As análises constataram presença de alcalóides pirrolizidínicos, substâncias tóxicas chamadas de monocrotalina que são, segundo o ministério, incompatíveis com a segurança alimentar animal. A geração da monocrotalina tem, segundo o Mapa, origem em resíduos de plantas do gênero crotalaria, encontrados no alimento destinado aos animais.
Problemas
Em nota, o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, disse que, mesmo em doses muito pequenas, essa substância pode causar problemas neurológicos e hepáticos graves. Por isso, acrescenta, “a legislação é clara: ela [a substância encontrada] não pode estar presente em nenhuma hipótese” nas rações.
Diante da situação, foi instaurado pelo ministério processo administrativo fiscalizatório, lavrado um auto de infração e determinada a suspensão cautelar da fabricação e da comercialização de rações destinadas a equídeos da Nutratta Nutrição Animal.
Posteriormente, a medida foi estendida a rações voltadas a todas as espécies de animais.
“Mesmo com a interdição determinada pelo ministério, a empresa [Nutratta Nutrição Animal] obteve na Justiça autorização para retomar parte da produção não destinadas a equídeos. O Mapa já recorreu da decisão, apresentando novas evidências técnicas que reforçam o risco sanitário representado pelos produtos e a necessidade de manutenção das medidas preventivas adotadas”, esclarece o Mapa.
Ainda de acordo com o ministério, estão sendo feitos acompanhamentos de forma a garantir o recolhimento do lote contaminado.
A Agência Brasil entrou em contato com a Nutratta Nutrição Animal, e está aberta a manifestações.
Ministério da Educação divulgou nesta sexta-feira (11) dados conforme Indicador Criança Alfabetizada
Por Heloísa Noronha
O MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta sexta-feira (11) dados coletados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) sobre os índices da alfabetização de crianças em 2024.
Segundo o levantamento, 11 estados atingiram a meta de 60% de crianças alfabetizadas projetada para 2024 (em relação a 2023): Ceará, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Sergipe.
Já Rio Grande do Sul, Amazonas, Bahia, Paraná, Pará e Rondônia tiveram desempenho pior do que em 2023. De acordo com Camilo Santana, ministro da Educação, esses estados estão tendo um acompanhamento priorizado para a recuperação dos dados.
De modo geral, o Brasil aumentou o número de crianças de até 7 anos alfabetizadas em 2024, mas não atingiu a meta de 60% dos alunos na faixa etária estabelecida pelo governo federal. Os últimos números indicam que 59,2% dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental são capazes de ler e escrever textos simples. Em 2023, este índice era de 56%.
Segundo o ministro da Educação, as enchentes que acometeram o Rio Grande do Sul no ano passado causaram o descumprimento da meta de alfabetização do país. A tragédia levou o índice de alfabetização do estado desabar de 63,4%, em 2023, para 44,7% em 2024.
Levantamento
O levantamento contou com a participação de 2 milhões de alunos de 42 mil escolas em 5.450 municípios brasileiros. O único estado que não participou da avaliação foi Roraima, sob a justificativa de que 40% das escolas estão em territórios indígenas.
Os dados seguem o Indicador Criança Alfabetizada, que define que os alunos até o 2º ano do Ensino Fundamental precisam ter capacidade de ler pequenos textos, localizar informações em textos curtos, compreender tirinhas e quadrinhos e escrever, mesmo que com alguns desvios ortográficos.
No ano passado, o MEC estabeleceu a meta de que todos os estados cheguem a 80% das crianças alfabetizadas até 2030.
Confira os índices de alfabetização em 2024 por estado em %:
Acre: 51,4
Alagoas: 48,6
Amapá: 46,6
Amazonas: 49,2
Bahia: 36,0
Ceará: 85,3
Distrito Federal: 59,1
Espírito Santo: 71,7
Goiás: 72,7
Maranhão: 59,6
Mato Grosso: 60,6
Mato Grosso do Sul: 55,9
Minas Gerais: 72,1
Pará: 48,2
Paraíba: 56,0
Paraná: 70,4
Pernambuco: 60,8
Piauí: 59,8
Rio de Janeiro: 55,3
Rio Grande do Norte: 39,3
Rio Grande do Sul: 44,7
Rondônia: 62,6
Roraima: dados não foram coletados
Santa Catarina: 62,0
São Paulo: 58,1
Sergipe: 38,4
Tocantins: 50,1