Da Assessoria
O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), Amélio Cayres (Republicanos), participou na noite desta segunda-feira, 9, das comemorações do aniversário de 157 anos de Araguatins. O evento contou com cavalgada, desfile de escolas locais, apresentações de quadrilhas e shows com Flaguim Moral e Amado Batista.
Ao lado do prefeito Aquiles da Areia (PP), dos deputados federais Carlos Gaguim (UB) e Ricardo Ayres (Republicanos), além dos deputados estaduais Ivory de Lira (PCdoB) e Moisemar Marinho (PSB), Amélio destacou os preparativos para a temporada de praia 2025, principalmente na região do Bico do Papagaio.
"Araguatins, o Bico e todo o Estado podem contar comigo. Estou pronto para fazermos novamente a melhor temporada de praia. Podem contar com o governador Wanderlei Barbosa e com os deputados para isso", disse, elogiando o prefeito pela organização das festividades em comemoração ao aniversário da cidade.
Temporada de praia
Em Araguatins, a temporada de praia será aberta oficialmente no início de julho. Destaque para a praia Ponta da Areia, às margens do Rio Araguaia, conhecida por sua fauna e flora exuberantes. Além dela, o município conta com outras opções, como as praias do Raimundo e São Bento.
O acesso à cidade é pela BR-153 até Darcinópolis, em seguida pela TO-134 até a BR-230 (Transamazônica).
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta segunda-feira que o Congresso não tem o "compromisso" de aprovar a medida provisória que o governo pretende editar nos próximos dias com iniciativas de arrecadação alternativas ao aumento da taxação do IOF, ressaltando que o Executivo não apresentou até o momento propostas fiscais estruturantes
Com Site Terra
"Não há (por parte) do Congresso o compromisso de aprovar essas medidas que vem na medida provisória. Ela será enviada, apenas, para que do ponto de vista contábil não se tenha que aumentar o contingenciamento, que está em R$ 30 bilhões. Se tirarmos o decreto do IOF, (o bloqueio orçamentário) seria de R$ 50 bilhões", disse ele, em evento do jornal Valor Econômico.
A fala de Motta ocorre um dia após ele, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e líderes partidários da base aliada se reunirem com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que anunciou iniciativas para "recalibrar" o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no mês passado.
Segundo o presidente da Câmara, a reunião da véspera foi proveitosa, embora tenha se falado "pouco sobre o debate estrutural" das contas públicas.
Motta citou que o governo anunciou a intenção de elevar a taxação das bets e fintechs, e de passar a taxar títulos atualmente isentos, como LCIs e LCAs.
O presidente da Câmara afirmou também que o governo admitiu que deve abrir um debate sobre o corte nas isenções fiscais, medida que não viria por medida provisória, mas sim por projeto de lei complementar ou por proposta de emenda à Constituição.
Motta ressaltou que as medidas anunciadas pelo governo estão olhando apenas para o lado da arrecadação, mas que é preciso enfrentar o debate da revisão dos gastos públicos. Ele sugeriu votar a discutir a reforma administrativa e a desvinculação de algumas receitas.
"Há um esgotamento no país sobre essas medidas, este é um sentimento da grande maioria das pessoas", afirmou ele, ao ressaltar o crescimento das despesas obrigatórias nos últimos anos.
O presidente da Câmara disse que, independentemente de quem venha a ser eleito no pleito presidencial do próximo ano, o país está caminhando para uma "situação de ingovernabilidade" e que o próximo governo terá de fazer um "choque" nas despesas.
(Reportagem de Ricardo Brito)
Ex-presidente chamou o julgamento de “inquisição” e mandou os seguidores ficarem de olho na TV. Promete responder tudo. Para desespero dos advogados
Por Matheus Pichonelli
Jair Bolsonaro e outros sete réus do chamado “núcleo crucial” da trama golpista serão ouvidos, a partir desta segunda-feira (9).
O primeiro a falar será o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator da turma. Na fila estão os ex-ministros Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Anderson Torres e Paulo Sergio Oliveira, o ex-chefe da Marinha Almir Garnier e o ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, hoje deputado federal.
Segundo a denúncia da Procuradoria Geral da República, Cid foi o elo entre Bolsonaro e os grupos políticos e militares que elaboraram um plano, antes e depois das eleições, para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
O início do julgamento foi destruidor, até aqui, para Bolsonaro.
Testemunhas de defesa e acusação confirmaram diversos encontros com o então presidente para debater um decreto para a instauração de um estado de sítio e até a anulação das eleições.
O depoimento mais demolidor até aqui foi o do brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica e um dos chefes das Forças Armadas que se reuniram com Bolsonaro para tratar do assunto.
Uma das ideias era prender os ministros do STF. Dois dos chefes militares avisaram que não topariam a empreitada. Um deles lembrou que Bolsonaro poderia ser preso se a proposta avançasse.
Não convencido, Bolsonaro decidiu vender a pauta para os subordinados dele, quebrando a hierarquia militar na tentativa de desossar as instituições democráticas.
Nos celulares de outros envolvidos, a conversa foi além. Em certo momento, o núcleo operacional tentou colocar em prática um plano para matar Lula e Geraldo Alckmin, presidente e o vice eleitos, e Alexandre de Moraes, então chefe do Tribunal Superior Eleitoral.
Agora os autores intelectuais da trama se sentarão frente a frente ao antigo alvo.
Bolsonaro passou quatro anos do mandato atacando as urnas eletrônicas – as mesmas que o elegeram em 2018, junto com os filhos e a bancada do PL, seu partido –, o Judiciário e Alexandre de Moraes, a quem chamou em público de canalha e prometeu que não acataria mais nenhuma decisão.
Poderá mostrar agora que mudou de ideia. Ou não.
Bolsonaro será o sexto a ser interrogado.
Ele já chamou o julgamento de “inquisição” e mandou os seguidores ficarem de olho na TV.
Promete responder tudo o que lhe for perguntado.
Se vai seguir o script combinado com os advogados, Paulo Cunha Bueno e Celso Vilardi, é uma incógnita.
Das últimas vezes que falou só o que lhe dava na venta, produziu uma série de provas contra si. Elas estão nos registros de seus quatro anos na Presidência.
Às vésperas do interrogatório, Bolsonaro foi passear em São Paulo, onde ficou hospedado no Palácio dos Bandeirantes. Caminhou e tirou fotos com fãs na Faria Lima e em uma padaria nos Jardins.
A ideia era mostrar serenidade e algum apoio popular.
Antes de se sentar oficialmente no banco dos réus, ele já estava sob escrutínio. Era o julgamento da História.
Governador de Goiás destaca apoio de Wagner e demais prefeitos à pré-candidatura da senadora ao Palácio Araguaia
Da Assessoria
Presente na 35ª Cavalgada de Araguaína - maior evento do mundo no gênero – neste domingo, 8 de junho, o governador de Goiás e pré-candidato a presidente da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), deu total respalda para a senador Professora Dorinha Seabra (União Brasil), pré-candidata a governadora do Tocantins.
“Não há ninguém mais preparado aqui no Tocantins do que Dorinha. A gente aprende muito no Legislativo. Fui deputado federal, fui senador da república, a mesma trajetória que a Dorinha, até chegar ao governo. Você vê que Goiás hoje é um Estado que todo mundo tem como referência na segurança, na educação, que é a área dela”, destacou Caiado.
Segundo o governador, Dorinha está mais do que preparada para comandar o Estado. “Ela tem experiência e ao mesmo tempo tem credibilidade para liderar o processo aqui (de melhoria do Tocantins)”, frisou o Caiado, ao ressaltar ainda o apoio do prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues (União Brasil), e de outros prefeitos do Estado.
Importância dos prefeitos
Caiado revelou, inclusive, recente conversa com o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), na qual o gestor municipal defendeu a articulação de uma grande união com o objetivo de eleger Dorinha.
Além dos prefeitos de Araguaína e Palmas, Dorinha conta ainda com o respaldo dos gestores municipais de Gurupi (Josi Nunes), Porto Nacional (Ronivon Maciel), Paraíso (Celso Morais), de Colinas (Dr Kasarin) e outras dezenas de chefes de Executivo municipais do Tocantins.
Pessoa ideal
“Nós estamos com um grande projeto em prol da Dorinha. Tenho certeza que ela é a pessoa ideal para comandar um processo para fazer o Estado crescer ainda mais. O Tocantins só tem a ganhar com a Dorinha, uma mulher que dedicou a vida pública a melhorar a educação e a vida das pessoas”, frisou o prefeito Wagner Rodrigues.
Wagner também deixou claro seu apoio ao projeto de Ronaldo Caiado, também colega de partido. “É o Caiado no Brasil e a Dorinha aqui no Estado. Os dois são o caminho para o progresso”, finalizou.
O caso veio a público quando o deputado federal e então presidente do PTB Roberto Jefferson foi acusado de chefiar um esquema de corrupção
Com Estadão Conteúdo
O Mensalão foi um dos maiores escândalos da história política do Brasil, revelado em 2005, há exatos 20 anos. Era um esquema de pagamentos mensais a parlamentares para garantir apoio político ao governo Lula, envolvendo políticos do PT e de partidos aliados.
O caso veio a público quando o deputado federal e então presidente do PTB Roberto Jefferson foi acusado de chefiar um esquema de corrupção nos Correios e no Instituto de Resseguros do Brasil, em maio de 2005. Acuado, Jefferson atribuiu à cúpula do PT a negociação de cargos e o repasse de dinheiro, como uma mensalidade – daí o termo “mensalão” – a deputados da base aliada como forma de comprar apoio de parlamentares do Congresso Nacional.
A sentença prevê uma pena de 10 anos de reclusão, em regime inicial fechado; deputada participou de ataque que incluiu falso mandado de prisão contra Alexandre de Moraes nos sistemas do CNJ
Ele revelou que um dos operadores do esquema era o publicitário Marcos Valério, sócio das agências de publicidade DNA e SMP&B, que mantinham contratos com órgãos públicos. Outro operador seria Delúbio Soares, tesoureiro do PT. Segundo Jefferson, os dois agiam sob as ordens do nome mais importante do primeiro mandato do presidente Lula, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. O julgamento pelo Supremo Tribunal Federal ocorreu em 2012, com a Procuradoria-Geral da República pedindo a condenação de 37 dos 40 réus.
Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor José Álvaro Moisés, do Instituto de Estudos Avançados da USP, disse que o Mensalão e outros escândalos que vieram à tona depois são sintomas de um sistema de governo em que o Executivo precisa do apoio de partidos fragmentados e enfrenta uma progressiva perda do controle do orçamento para o Congresso. “O presidencialismo de coalizão colapsou”, afirmou Moisés.