Da Assessoria
Com agenda cheia em Brasília nesta terça-feira, 4, o presidente do PL Tocantins e vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes, consolidou mais uma vez sua liderança política ao comandar uma série de reuniões estratégicas com foco no fortalecimento das políticas públicas e no atendimento das demandas dos municípios tocantinenses. As agendas envolveram encontros com a bancada federal, prefeitos, gestores públicos e representantes de instituições e setores produtivos, reforçando seu papel de ponte entre o Tocantins e o Governo Federal.
“Foi um dia intenso, mas muito produtivo. Recebemos prefeitos, parlamentares, representantes de instituições e do setor produtivo, todos unidos por um mesmo propósito, que é fortalecer o Tocantins. Essa troca constante de informações e demandas é o que permite transformar projetos em realizações e resultados concretos para a população", afirmou o senador.
Reunião da bancada federal

Durante o encontro da bancada do Tocantins, realizado na vice-presidência do Senado, os parlamentares discutiram as prioridades orçamentárias do Estado para o próximo exercício. A reunião teve caráter institucional e tratou da destinação de recursos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, com destaque para as BRs 010 e 235. A previsão é de que R$ 415 milhões em emendas de bancada sejam destinados ao Tocantins, e os parlamentares reforçaram a importância da execução eficiente dos projetos e da aplicação responsável dos recursos para atender as principais demandas da população.
Mobilização municipalista

Eduardo Gomes também participou de uma grande mobilização organizada pela Associação Tocantinense de Municípios (ATM), que reuniu mais de 50 prefeitos tocantinenses em Brasília. O encontro consolidou a parceria entre a bancada federal e os gestores municipais, que apresentaram pautas voltadas para a melhoria dos serviços públicos, como saúde, transporte escolar, pavimentação urbana, custeio da assistência social e encerramento dos lixões a céu aberto. Durante a reunião, o senador destacou a importância de garantir que os recursos federais cheguem de forma efetiva aos municípios, fortalecendo as administrações locais e assegurando que as políticas públicas alcancem quem mais precisa.
Gabinete movimentado e articulação constante

Ao longo do dia, o gabinete de Eduardo Gomes recebeu um fluxo intenso de prefeitos, vereadores e lideranças regionais de diversas regiões do Estado. A movimentação expressiva reflete a confiança dos gestores no trabalho do senador e o reconhecimento de sua atuação municipalista. O senador reiterou que o diálogo aberto com as prefeituras é fundamental para o desenvolvimento equilibrado do Tocantins, destacando que todos os 139 municípios têm recebido apoio de seu mandato por meio de emendas e articulações junto aos ministérios.
Encontros institucionais e apoio a projetos estratégicos

A agenda do senador incluiu ainda reuniões com importantes representantes de instituições nacionais e estaduais. Entre eles, o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata; o defensor público-geral do Tocantins, Pedro Alexandre; a reitora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Maria Santana; o reitor da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), professor Airton Sieben; e o presidente da Codevasf, Lucas Felipe Oliveira. O senador também recebeu os diretores da Sucos BR, Heuler Martins e Hugo Caruso, além da coordenadora-geral de Vinhos e Bebidas do Ministério da Agricultura, Jucara André, para tratar de pautas relacionadas ao setor produtivo e ao fortalecimento das cadeias agrícolas.
Da Assessoria
Coordenadora da Bancada Federal do Tocantins, a senadora Professora Dorinha Seabra (União) conduziu nesta terça-feira uma série de reuniões com o objetivo de alinhar ações e discutir as prioridades do estado junto ao Governo, aos municípios e a instituições públicas e privadas.
A primeira reunião foi com o governador em exercício, Laurez Moreira, que apresentou como principais demandas recursos para a saúde, a conclusão da BR-235 e a duplicação da rodovia que liga Palmas a Porto Nacional, e recursos para a educação, para a construção de escolas de tempo integral do estado.

O governador em exercício reforçou que o governo está empenhado em reorganizar o sistema de saúde e concluir obras que há anos aguardam solução definitiva, garantindo mais qualidade e eficiência no atendimento aos tocantinenses. “A Bancada Federal está atuando em alinhamento com o governo do Estado, apresentando demandas e solicitando apoio para a emenda de bancada destinada a enfrentar os graves problemas do sistema de saúde”, afirmou.
Em seguida, a bancada se reuniu com prefeitos e prefeitas de diversas regiões do estado, representados pela Associação Tocantinense de Municípios (ATM). Os gestores apresentaram como principais reivindicações o Piso da Atenção Primária (saúde), Transporte Escolar, Pavimentação de avenidas e ruas, Custeio da Assistência Social, Custeio da Administração Pública Municipal e apoio na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O presidente da ATM, Big Jhow, destacou a importância da aproximação entre os municípios e a Bancada Federal. “Essa reunião é fundamental para que as prefeituras possam expor suas dificuldades diretamente aos parlamentares e construir, juntos, soluções que atendam a realidade de cada município. Esse diálogo é o caminho para fortalecer o desenvolvimento local e garantir que os recursos cheguem na ponta.”

Além das reuniões com o Governo e os municípios, a Bancada recebeu representantes de diversas instituições e entidades parceiras, entre elas a Embrapa, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Universidade do Tocantins (Unitins), Hospital de Amor, Fundação Pró-Rim, Codevasf, Abrajet, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Defensoria Pública Estadual.
“A Bancada tem o compromisso de ouvir todos os setores que contribuem para o crescimento do Tocantins. Esse diálogo permanente fortalece as parcerias e garante que nossos esforços em Brasília sejam direcionados às reais necessidades do estado”, afirmou a coordenadora.
Por Lauane dos Santos
O deputado estadual Amélio Cayres (Republicanos) comemorou o pagamento de uma emenda parlamentar de R$ 350 mil destinada ao município de Esperantina, no extremo-norte do Tocantins. O recurso, já disponível nas contas da Prefeitura, será aplicado na reconstrução do canteiro central da avenida Vitorino Ribeiro.
Segundo o parlamentar, o investimento representa mais um passo importante no compromisso com o desenvolvimento de Esperantina.
“Esperantina é uma cidade pela qual temos um carinho especial, que nos projetou na vida pública. Temos buscado levar recursos que melhorem a vida da comunidade, a exemplo desta emenda. Já havíamos atuado junto à empresa responsável pela duplicação das pistas laterais da avenida Vitorino Ribeiro, mas ainda faltava a melhoria do canteiro central. Agora, com o pagamento da emenda, a prefeita poderá executar essa obra que, além de embelezar a cidade, garante mais segurança viária e prevenção de acidentes”, destacou Amélio Cayres.
Em seu pedido ao deputado, a prefeita Tota do Francimar ressaltou a importância da iniciativa. “Essa ajuda com a destinação do recurso atende aos nossos anseios e da nossa população”, afirmou.
A pesquisa ouviu 626 pessoas com 16 anos ou mais de idade por telefone na cidade do Rio de Janeiro e na região metropolitana da capital
Com Jornal de Brasília
Em meio à repercussão da operação Contenção, a mais letal já registrada no Brasil, com 121 mortos, 76% da população da cidade do Rio de Janeiro e da região metropolitana da capital fluminense acham que o Exército deve atuar na segurança pública.
Parcela parecida, de 72%, acha que a ação deveria ter contado com a participação das Forças Armadas, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (1º).
A pesquisa ouviu 626 pessoas com 16 anos ou mais de idade por telefone na cidade do Rio de Janeiro e na região metropolitana da capital, nos dias 30 e 31 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Para 66%, a legislação atual deveria ser alterada para aumentar as responsabilidades do governo federal na segurança pública. Entre quem achou a operação Contenção mal executada, 77% são favoráveis à mudança.
Além disso, 55% das pessoas que votaram em Jair Bolsonaro (PL) em 2022 também expressam essa opinião, considerando margem de erro de seis pontos percentuais para mais ou para menos. O ex-presidente é aliado do governador fluminense, Cláudio Castro (PL). Entre os eleitores de Lula, com margem de erro de sete pontos percentuais, o índice vai a 75%.
A discussão sobre competências do Estado e da União na segurança pública também esquentou com as queixas de Castro sobre a falta de apoio do governo federal, que iniciaram uma troca de acusações. O governador afirmou ter pedido em janeiro deste ano blindados da Marinha para operações, o que teria sido negado dada a necessidade de uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), descartada pelo governo federal.
Dentre os 40% que aprovam a gestão Castro como ótima ou boa, 86% acham que o Exército deveria participar da segurança pública no Rio. Para os 34% que consideram a gestão ruim ou péssima, a parcela é de 64% a favor.
Entre os que avaliaram a operação como muito bem executada, a parcela favorável à participação da força no tema é de 84%, indicador similar a quem reconheceu uma execução regular, com falhas (83%).
O histórico de participação do Exército na segurança pública do Rio tem ocasiões como as operações durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e a intervenção federal na segurança em 2018, comandada por Walter Souza Braga Netto, depois integrante do governo Bolsonaro. Isso sem considerar ocupações na região onde ocorreu a operação Contenção –Alemão e Penha– em diferentes momentos, como em 1995 e 2010.
Episódios de violência também marcaram a atuação do Exército na cidade. No ano passado, o STM (Superior Tribunal Militar) decidiu reduzir em até 28 anos as penas dos oito militares do Exército envolvidos no assassinato do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador Luciano Macedo, em abril de 2019. Eles dispararam 257 tiros contra os dois. O episódio foi um dos que marcaram o período na cidade.
O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Lula, Ricardo Lewandowski, chegou a afirmar que Castro deveria assumir as responsabilidades ou ‘jogar a toalha’, dias antes de os dois anunciarem a criação de um escritório para o combate ao crime organizado no Rio.
Já o governador tem defendido o sucesso da operação e criou, com aliados do Executivo de outros estados, o “Consórcio da Paz”. A avaliação positiva sobre a operação tem o apoio de 38% da população.
Para presidente da Câmara, mudança na forma de eleger vereadores e deputados pode coibir a infiltração do crime organizado na política
Com Congresso em Foco
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alertou que o crime organizado já tenta se infiltrar na política brasileira, aproveitando o poder econômico das facções para influenciar eleições e decisões institucionais.
Em entrevista à GloboNews, o deputado afirmou que o país precisa agir agora para evitar que grupos criminosos dominem espaços de poder.
"Se isso não for feito, nós vamos ter amanhã, quem sabe, o presidente da Câmara e o do Senado tendo sido financiados pelo crime organizado, as matérias sendo relatadas com esse interesse. Nós vamos, ao final, estar perdendo o país para essas facções", disse.
Reforma política para 2030
Para enfrentar o problema, Hugo afirmou que pretende colocar em debate uma reforma do sistema eleitoral, sem alterar as regras de 2026, mas mirando as eleições de 2030.
Ele defende o voto distrital misto, modelo que combina eleição por distritos com listas partidárias, fortalecendo o vínculo entre eleitores e representantes e reduzindo a influência do financiamento ilícito nas campanhas.
"Penso que é plenamente possível para as eleições de 2030 estudarmos a mudança do sistema eleitoral. Porque, senão, vamos ter parlamentares sendo eleitos financiados pelo crime organizado, que é quem tem acesso a dinheiro vivo e domina muitos territórios do país."
O que é o voto distrital misto
O voto distrital misto é um sistema em que parte dos parlamentares é eleita por distritos - onde vence o candidato mais votado - e a outra parte por listas partidárias, conforme a votação dos partidos.
O modelo busca unir representação regional e proporcionalidade política. Defensores afirmam que ele aproxima o eleitor do representante e reduz custos de campanha, enquanto críticos alertam para o risco de enfraquecer partidos menores e concentrar poder em caciques regionais.
Hugo frisou que a proposta ainda será estudada e precisa passar por amplo debate com partidos e sociedade civil.
"Eu esperei passar a data da anualidade para a eleição de 2026 justamente para mostrar que não queremos mudar esse sistema agora. Nenhum parlamentar gosta de alterar o modelo pelo qual foi eleito", afirmou.
Além da reforma política, o presidente da Câmara destacou três frentes de ação legislativa para conter o avanço das facções:
Sufocar financeiramente o crime:
Defendeu integração entre Receita Federal, polícias e Ministério Público para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento ilegal.
"Nós só vamos enfrentar o crime organizado se sufocarmos as operações financeiras que lavam o dinheiro do crime", disse.
Aprovar o projeto antifacção:
O texto, em elaboração pelo Ministério da Justiça, será votado em regime de urgência e busca responsabilizar financiadores e coordenar o enfrentamento nacional às organizações criminosas.
Criar fontes estáveis de financiamento para a segurança:
O deputado propõe usar parte da arrecadação das apostas esportivas (bets) para reforçar o Fundo Nacional de Segurança Pública, inclusive com aumento da alíquota.
"Falta dinheiro para segurança, valorização das forças policiais e investimento em tecnologia. Redirecionar a arrecadação das apostas é uma medida inteligente e necessária."
Hugo afirmou ainda que as facções tentam se misturar a pautas legítimas, infiltrando-se por meio de intermediários ou temas sociais para mascarar seus interesses. "O enfrentamento ao crime organizado exige cooperação institucional e vigilância permanente", concluiu.