Pesquisa aponta liderança da centro-direita em diversos estados, enquanto o campo governista mantém força no Nordeste; sucessões e disputas acirradas marcam o mapa política
Por Marina Verenicz
As eleições estaduais de 2026 devem provocar uma reorganização relevante do poder político no país. Em ao menos parte dos estados, os atuais governadores estão no segundo mandato e não poderão disputar a reeleição, abrindo sucessões que já aparecem parcialmente desenhadas nas pesquisas. Em outros, os levantamentos indicam vantagem consistente de incumbentes, reduzindo o grau de incerteza do pleito.
Os dados disponíveis há 10 meses das eleições mostram um cenário marcado pela liderança de candidatos do centro-direita e da direita em diversas regiões, enquanto o campo governista mantém posições importantes, sobretudo no Nordeste.
Um país fragmentado no pós-2026

Com base nas pesquisas já divulgadas e considerando apenas a fotografia atual dos cenários apontados, o campo da direita e do centro-direita aparece hoje com vantagem competitiva em cerca de 16 a 18 governos estaduais em 2026.
Nesse grupo estão estados onde candidatos do PL, Republicanos, União Brasil, PP, Novo ou PSD lideram com margem relevante ou disputam a ponta em cenários consistentes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Tocantins e parte do Nordeste, em estados como Alagoas, Rio Grande do Norte e Maranhão.
Já o campo ligado à esquerda e ao governo federal aparece hoje com vantagem mais clara em cerca de 8 a 10 estados, concentrados sobretudo no Nordeste, com destaque para Pernambuco, Piauí, Ceará e Sergipe, além de disputas ainda equilibradas na Bahia e em alguns estados onde governadores do PT tentam a reeleição.
Os demais estados aparecem como cenários abertos ou altamente dependentes da consolidação de candidaturas, com empates técnicos ou pulverização de nomes, o que pode alterar significativamente essa conta ao longo de 2026.
Se confirmada, essa distribuição colocaria a direita e o centro-direita como maioria entre os governadores eleitos, ampliando sua influência sobre bancadas federais e sobre a articulação política nacional a partir de 2027, ainda que sem um domínio homogêneo em todo o país.
Centro-oeste

Onde há sucessão, a direita larga na frente. Nos estados em que o atual governador não poderá disputar a reeleição, as pesquisas indicam, em geral, vantagem de candidaturas associadas ao centro-direita.
É o caso do Distrito Federal, onde a vice-governadora Celina Leão (PP) lidera as pesquisas e aparece como favorita para suceder Ibaneis Rocha (MDB), que não pode disputar a reeleição.
Segundo levantamento Real Time Big Data, divulgado em 9 de dezembro, a vice-governadora está na frente com 37,2% das intenções de voto. Na sequência, aparece o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), com 16%, seguido pelo presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass (PT), com 9,7%.
O favoritismo da atual vice sugere uma sucessão com continuidade política e pouca abertura, neste momento, para o campo da esquerda.
Em Goiás, a saída de Ronaldo Caiado, que se projeta nacionalmente como pré-candidato à Presidência, impulsiona Daniel Vilela (MDB). O vice-governador lidera todos os cenários do levantamento feito pelo Paraná Pesquisas, divulgado em 8 de dezembro, com vantagem confortável sobre concorrentes do PL e do PT, o que aponta para uma transição mais centrista, ainda que distante do governo Lula.
O emedebista registrou 39,3% das intenções de voto, seguido pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB), com 24,4%. A deputada federal Adriana Accorsi (PT) marca 12,9%, e o senador Wilder Morais (PL), 9,2%.
A tendência, nesse caso, é de manutenção do estado fora da órbita da esquerda, ainda que com um perfil menos ideológico do que o de Caiado.
Em Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes (PL) aparece à frente, indicando força da direita em um estado estratégico para o agronegócio. Na última rodada do levantamento Real Time Big Data, divulgado em 28 de novembro, Fagundes registrava 43% das intenções de voto, contra 17% do atual vice-governador e ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (Republicanos).
Se confirmado, o resultado representaria continuidade do estado no campo da direita, com possível reforço de pautas alinhadas ao bolsonarismo em uma das principais bases do agronegócio do país.
Já no Mato Grosso do Sul, o cenário é menos aberto: Eduardo Riedel (PP) lidera com ampla vantagem e surge como favorito à reeleição. Na pesquisa Real Time Big Data divulgada dia 1º de dezembro, Riedel desponta com 55%, seguido do ex-deputado federal Fábio Trad (PT), que tem 16%. O deputado federal Marcos Pollon (PL) soma 11%.
Nesse cenário, o estado tende a manter o atual alinhamento político, com continuidade de um governo de centro-direita e sem sinal de migração para o campo governista.
Sudeste

No Sudeste, o peso eleitoral e econômico da região torna cada disputa ainda mais sensível. Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera com ampla margem em todos os cenários em que é testado pelo Real Time Big Data, inclusive contra ministros do governo Lula.
No levantamento divulgado em 2 de dezembro, Tarcísio soma 45% das intenções de voto, contra 26% de Alckmin. Em outra simulação, contra Haddad, o governador aparece com 49%, enquanto o ministro marca 22%. A reeleição de Tarcísio consolidaria a permanência do maior colégio eleitoral do país sob comando da direita.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) aparece como favorito isolado, com mais de 55% das intenções de voto, o que indica uma sucessão relativamente previsível caso ele confirme a candidatura.
O segundo candidato com maior intenção de votos no estado, segundo última rodada da Real Time Big Data, divulgada dia 3 de dezembro, é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União Brasil), que somava 14% das menções.
No início de dezembro, Bacellar foi alvo de um pedido de prisão emitido pelo Supremo Tribunal Federal, no curso de uma investigação da Polícia Federal que apura o vazamento de informações sigilosas de operações policiais. O parlamentar foi solto mediante imposição de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.
Em Minas Gerais, o cenário é mais volátil. O senador Cleitinho (Republicanos) lidera quando aparece nas simulações, mas sua ausência reorganiza completamente o tabuleiro, abrindo espaço para nomes de centro e da esquerda, como Alexandre Kalil, Rodrigo Pacheco e Marília Campos.
Segundo levantamento do instituto Real Time Big Data divulgado em 10 de dezembro, o senador aparece com 38%, contra 18% do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PDT).
O estado segue como um dos principais pontos de indefinição do mapa político, com possibilidade tanto de manutenção no campo da direita quanto de migração, a depender da consolidação das candidaturas.
Já no Espírito Santo, a disputa aparece mais equilibrada, com Lorenzo Pazolini (Republicanos) e o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) alternando a liderança, o que sugere uma eleição mais disputada e menos polarizada ideologicamente.
Última rodada do levantamento do instituto Real Time Big Data, divulgado nesta 8 de dezembro, Pazolini aparece com 30% das intenções de voto, em empate com Ferraço.
Nordeste
O Nordeste segue como principal reduto do campo governista, mas com sinais de competição mais intensa em alguns estados. Em Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), lidera com folga e pode vencer no primeiro turno, o que indicaria continuidade de um projeto de centro-esquerda no estado.
Pesquisa Real Time Big Data, publicada em 11 de dezembro, mostra que o prefeito do Recife lidera a disputa para o governo com 55% das intenções de voto, enquanto a governadora Raquel Lyra (PSD) aparece em 2º lugar, com 28%.
Se confirmado, o resultado representaria continuidade do estado no campo do centro-esquerda, com fortalecimento de uma liderança jovem alinhada, ainda que de forma autônoma, ao governo federal.

No Ceará, Ciro Gomes aparece com 46%, ante 33,2% de Elmano. Em terceiro lugar, surge o senador Eduardo Girão (Novo) com 9,6%. Os dados são do levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, divulgado em 16 de dezembro.
No Piauí, Rafael Fonteles (PT) aparece com números expressivos e caminha para uma reeleição tranquila. Segundo a pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada em 28 de novembro, o atual governador lidera com 64%, contra 24% do senador Ciro Nogueira (PP). O ex-deputado federal Mainha (Podemos) tem 3%.
Em outros estados, porém, o cenário é mais dividido. Na Bahia, ACM Neto (União) e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) aparecem em empate técnico, repetindo a polarização de 2022.
Dados da pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada em 26 de novembro, mostram ACM Neto com 44% das intenções de voto, seguido do atual governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), com 35%.
Diferentemente de outros estados, o resultado na Bahia pode significar ou manutenção do alinhamento ao governo Lula ou migração para o campo da direita, tornando o estado uma das disputas mais estratégicas de 2026.
Em Alagoas, o embate entre Renan Filho (MDB), ministro do governo Lula, e JHC (PL) desenha uma disputa direta entre governo e oposição. Levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas em 12 de dezembro mostra que JHC tem 47,6% das intenções de voto, contra 40,9% de Renan Filho.
Nesse caso, o estado está claramente diante de uma disputa entre manutenção do alinhamento ao governo federal ou migração para a oposição, com potencial impacto nacional no desenho do Nordeste.
No Maranhão, Eduardo Braide (PSD) lidera, mas enfrenta concorrentes de diferentes campos políticos, o que aponta para uma eleição ainda aberta. No cenário testado pela Real Time Big Data, divulgado em 1º de dezembro, Eduardo Braide tem 35% das intenções de voto, contra 25% de Orleans Brandão (MDB), secretário estadual de Assuntos Municipalistas. Na sequência, aparece Lahesio Bonfim (Novo), ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, com 19%.
Se Braide vencer, o estado passará por migração para um campo mais centrista, reduzindo a influência direta do grupo atualmente alinhado ao governo federal, embora sem uma guinada clara à direita ideológica.
Na Paraíba, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, lidera os cenários testados, com disputa pelo segundo lugar entre o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) e o senador Efraim Filho (União). É o que mostra a pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada em 2 de dezembro.
O prefeito da capital paraibana lidera com 31%, contra 16% do atual vice-governador do estado, Lucas Ribeiro (PP). Na sequência, o senador Efraim Fiho (União) e o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD) empatam em 13%.
A vitória de Lucena indicaria manutenção de um perfil político pragmático e centrista, sem alinhamento automático nem ao governo federal nem à oposição bolsonarista.
No Rio Grande do Norte, Allyson Bezerra (União) e Rogério Marinho (PL) aparecem tecnicamente empatados, indicando uma possível inclinação do estado para a oposição, embora sem definição clara até aqui.
Em pesquisa para governo, divulgada pelo instituto Real Time Big Data em 13 de dezembro, o atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, aparece com 36%, enquanto Marinho surge logo atrás, com 34%.
Em Sergipe, o governador Fábio Mitidieri (PSD) lidera com folga todos os cenários testados pelo instituto Real Time Big Data, divulgado em 27 de novembro. O atual governador lidera com 46%, contra 22% do prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL).
A reeleição manteria o estado em um campo centrista, com perfil de diálogo institucional e sem deslocamento significativo em direção ao governo federal ou à direita ideológica.
Sul

No Sul, as pesquisas reforçam uma inclinação ao centro-direita e à direita, ainda que com nuances. No Paraná, Sergio Moro (União) lidera com vantagem significativa, consolidando um campo oposicionista forte.
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostram o senador com 47,5% das intenções de voto, seguido pelo deputado estadual Requião Filho (PDT), com 28,8%, e o secretário das Cidades do Paraná, Guto Silva (PSD), com 7,8%.
Se confirmado, o resultado representaria manutenção do estado no campo da direita, com reforço de uma liderança de oposição ao governo federal.
Em Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) aparece como favorito à reeleição, mantendo o estado alinhado à direita. É o que mostra o último levantamento feito pelo Real Time Big Data, divulgado em 4 de dezembro, onde o senador desponta com 48% das intenções de voto, contra 22% de João Rodrigues (PSD) e 14% registrado por Décio Lima (PT).
O Rio Grande do Sul foge um pouco desse padrão. Juliana Brizola (PDT) liderava a disputa, mas agora aparece com uma desvantagem ampla para Luciano Zucco (PL).
Dados do levantamento do Real Time Big Data, de 3 de dezembro, apontam Zucco registra 28% das intenções de voto, seguido por Juliana Brizola, que aparece com 22% em ambas as simulações. Logo atrás vem Edegar Pretto (PT), com 21%.
O estado segue em zona de indefinição, com possibilidade tanto de manutenção em um campo mais ao centro-esquerda quanto de migração para a direita, a depender da consolidação das candidaturas.
Norte

No Norte, o desenho também aponta para um avanço do centro-direita, mas com forte peso de lideranças regionais. No Acre, Alan Rick (União) lidera com folga todos os cenários em uma eventual disputa ao governo em 2026, segundo pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada em 15 de dezembro.
Alan lidera com 40%, contra 24% do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL). A atual vice-governadora Mailza Assis (PP) soma 15% e o médico e pré-candidato ao governo, Thor Dantas (PSB), 5%.
No Amapá, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), aparece muito à frente do atual governador, indicando uma provável troca de comando, conforme dados trazidos pelo Paraná Pesquisas, do dia 1º de novembro.
De acordo com a pesquisa, Dr. Furlan tem 65,6% das intenções de voto, superando o atual governador, Clécio Luís (Solidariedade), que aparece com 25,4%.
O resultado indicaria migração para um campo centrista, com perda de espaço do atual grupo político no comando do estado.
No Amazonas, Omar Aziz (PSD) lidera as simulações, mantendo o estado em um campo mais centrista. É o que mostra a pesquisa Real Time Big Data, divulgada em 15 de dezembro.
No cenário principal do levantamento, com Maria do Carmo Seffair (PL) e Tadeu de Souza (Avante) como concorrentes, Aziz aparece com 42% das intenções de voto, seguido por Seffair com 25% e Souza com 11%.
No Pará, a vice-governadora Hana Ghassan (MDB), apoiada por Helder Barbalho, lidera a corrida e aparece como favorita inclusive em cenários de segundo turno, o que indica continuidade política. Segundo pesquisa do instituto Real Time Big Data, de 8 de dezembro, a vice-governadora chega a 24%, seguida por Dr. Daniel, que marca 20%.
Rondônia e Tocantins surgem como os estados mais imprevisíveis da região, com empates técnicos e disputas pulverizadas entre nomes do PL, União Brasil, PP e PSD.
Em Rondônia, o senador Marcos Rogério (PL), o deputado Fernando Máximo (União) e o ex-senador Ivo Cassol (PP) despontam nos cenários em uma eventual disputa em 2026, segundo pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada em 17 de dezembro.
No cenário principal, Marcos Rogério apresenta 23% das intenções de voto, enquanto Máximo marca 21%. Na sequência, o prefeito de Cacoal, Adaílton Fúria (PSD), marca 19%.
Independentemente do vencedor, o cenário aponta para manutenção do estado no campo da direita, sem perspectiva de migração para o campo governista.
Em Roraima, o prefeito Arthur Henrique (MDB) e a ex-prefeita Teresa Surita (MDB) lideram os cenários testados pela pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada em 15 de outubro.
Os dados do levantamento mostram que Teresa aparece com 36% contra 23% de Edilson Damião (Republicanos), atual vice-governador de Roraima.
A vitória de qualquer um dos dois indicaria manutenção de um campo centrista, com continuidade política no estado.


No Tocantins, os senadores Professora Dorinha (União) e Eduardo Gomes (PL) lideram a disputa para 2026. É o que mostra a pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada em 16 de dezembro. Dorinha e Gomes aparecem empatados com 29%. Na sequência, o vice governador Laurez Moreira (PSD), tem 20% e o ex-senador Ataídes de Oliveira (DC), 7%.
O cenário aponta para manutenção do estado no campo da direita, ainda que com perfis distintos entre um conservadorismo mais institucional e outro mais ideológico.
Da Assessoria
Famílias atendidas pelo Projeto Trajetória de Evolução e Autonomia agradeceram publicamente o apoio do vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, à iniciativa de equoterapia que atende gratuitamente crianças com deficiência em Gurupi. Os depoimentos integram um vídeo divulgado nas redes sociais do parlamentar.
O projeto é executado pela Ande-Brasil, atende atualmente 40 crianças em Gurupi e recebeu investimentos superiores a R$ 1,5 milhão viabilizados por Eduardo Gomes. A iniciativa promove inclusão, autonomia e desenvolvimento por meio da equoterapia, com acompanhamento especializado.
Mãe da Raabi Costa, Alessandra Costa afirmou que o projeto representa inclusão e autonomia. “Minha filha tem paralisia cerebral e autismo. O apoio do senador Eduardo Gomes tem sido de muita valia. Ela é atendida de forma gratuita, com todo o suporte e assistência. É um projeto maravilhoso, e sou muito grata por esse apoio”, relatou.
Liliane Martins, mãe do Anthony, também ressaltou os avanços percebidos após a participação no projeto. “Aqui ele está aprendendo muitas coisas. Perdeu o medo dos animais e hoje ama cavalo. Foi muito importante ele ter entrado no projeto. O senador está ajudando muitas pessoas, o que tem grande valia para as crianças e para as famílias”, destacou.
A coordenadora do projeto, Dra. Laiza Araújo, reforçou que os resultados são reconhecidos diariamente pelos pais. “A evolução é muito clara, especialmente na comunicação e na interação das crianças. O retorno das famílias mostra o quanto esse trabalho faz diferença dentro e fora do atendimento”, afirmou.
Ao comentar os depoimentos, Eduardo Gomes destacou que o projeto tem um significado pessoal. Pai de Sarah Gomes, que tinha Síndrome de Down e faleceu há dez anos, o senador afirmou conhecer de perto os desafios enfrentados pelas famílias. “Eu sei o que é essa luta. Vivi isso dentro de casa e sei o quanto o apoio certo faz diferença. Por isso, trabalhar para garantir atendimento, inclusão e dignidade às crianças e às famílias é uma missão que carrego com muita responsabilidade”, declarou.
Transporte até hospital particular do DF será feita pela Polícia Federal na quarta-feira (24); cirurgia será no Natal
Por Rafaela Soares
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização de uma cirurgia no ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (25).
A Polícia Federal deve transportar o ex-chefe do Executivo até um hospital particular na quarta-feira (24), conforme solicitado pela defesa.
A decisão também autoriza que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhe o marido durante o período de internação, mas negou a presença dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro e ex-vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. Segundo o documento, novas visitas terão que ter autorização judicial.
Além disso, fica proibido uso o de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos, salvo, obviamente, os equipamentos médicos, devendo a Polícia Federal assegurar o cumprimento da restrição.
Nesta manhã, a defesa de Bolsonaro pediu ao STF que a internação do ex-presidente seja feita na quarta-feira (24) e a cirurgia na quinta-feira (25). O procedimento para tratar uma hérnia inguinal bilateral foi autorizado pela Corte na sexta-feira (19).
No documento, o ministro Alexandre de Moraes cita que o laudo da Polícia Federal, após Bolsonaro passar por perícia, indicou a necessidade da cirurgia.
Segundo a perícia, “apesar de existir uma possibilidade segura de tratamento não operatório (conservador/ “espera vigilante”), a maioria dos cirurgiões recomenda a intervenção cirúrgica quando da descoberta de uma hérnia inguinal”.
O quarto do Bolsonaro deve ser vigiado 24 horas por dia, mantendo, no mínimo, dois policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital
O procedimento
O procedimento cirúrgico será voltado para tratar uma hérnia inguinal bilateral, na região da virilha. A situação costuma ter sintomas de inchaço, dores e desconfortos, principalmente quando há movimentação, e só pode ser corrigida por cirurgia.
Presidente planeja um evento para relembrar a invasão às sedes dos Três Poderes, em 2023, com ministros do governo e presidentes da Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal
Com O Globo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende fazer do veto à projeto de lei de dosimetria das penas dos condenados na trama golpista um ato político para marcar os dois anos do 8 de janeiro. Os planos de Lula foram revelados pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). O presidente está planejando um evento para relembrar a invasão às sedes dos Três Poderes, em 2023, com ministros do governo e presidentes da Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal.
— Dia 8 de janeiro o presidente Lula vai fazer um ato para que a gente não deixe passar a lembrança daquele dia triste que foram afrontar a democracia. E não sei que dia que ele vai assinar o veto, mas ele vai assinar o veto daqui até o dia 8 de janeiro — disse o senador entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia.
Lula já afirmou que vai vetar o texto reduz penas de condenados pela trama golpista e beneficiaria inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente também avisou aos ministros para que estivessem em Brasília em 8 de janeiro.
Em café da manhã com jornalistas na última quinta-feira, o presidente defendeu punição para os envolvidos na trama golpista e disse que é preciso esperar o fim da ação penal. O projeto de lei da dosimetria foi aprovado na Câmara e no Senado e agora foi para sanção ou veto de Lula. Lula tem 15 dias para encaminhar sua decisão, a contar desta segunda-feira.
As pessoas que cometeram crime contra a democracia brasileira terão de pagar pelos atos cometidos contra o país. (…) Com todo o respeito que eu tenho pelo Congresso Nacional, quando chegar na minha mesa, eu vetarei. Isso não é segredo para ninguém. Ainda não chegamos no fim do processo (da trama golpista), precisamos saber quem são os financiadores — afirmou Lula na última quinta-feira.
Na última reunião ministerial de 2025, Lula pediu aos ministros que estivessem em Brasília em 8 de janeiro para participarem do evento:
Cada ministro aqui tem que saber que dia 8 de janeiro a gente vai ter o ato simbólico contra o 8 de janeiro aqui em Brasília. Portanto, os ministros que querem tirar férias, tirem férias, mas estejam no dia 8 aqui. Porque não adianta o presidente convocar e os ministros não vierem — disse Lula —Eles querem que o 8 de janeiro caia no esquecimento, e nós queremos que a sociedade não se esqueça nunca que um dia este país teve alguém que não soube perder a eleição e resolveu pela forma mais cretina continuar governando este país.
REFLEXÃO DE DOMINGO
Apesar dos percalços jurídicos e do tempo afastado da prefeitura, prefeito de palmas mostra que quando há vontade política, é possível fazer um bom governo
Por Edivaldo Rodrigues (interino)
O reconhecimento conquistado pelo prefeito Eduardo Siqueira Campos no Ranking dos Prefeitos das Capitais 2025, elaborado pela AtlasIntel, é motivo de orgulho para Palmas e para o Tocantins. Com 59% de aprovação popular, Eduardo aparece na 9ª colocação nacional, à frente de capitais de maior porte, demonstrando que sua administração tem conseguido traduzir em resultados concretos as expectativas da população.
O PESO DO RANKING ATLASINTEL

O estudo da AtlasIntel é considerado um dos mais abrangentes do país, ouvindo 82.781 pessoas em todas as capitais brasileiras entre outubro e dezembro de 2025. A metodologia combina indicadores de avaliação política com métricas de desempenho administrativo, oferecendo uma leitura estruturada e comparável da atuação dos gestores municipais.
OBRAS E AÇÕES QUE MARCARAM A GESTÃO

Desde a posse em janeiro de 2025, Eduardo Siqueira Campos tem se destacado pela capacidade de mobilizar recursos e implementar projetos estruturantes. Nos primeiros 100 dias de governo, a prefeitura apresentou um balanço robusto, com investimentos em áreas estratégicas.

Desde os primeiros meses de governo, Eduardo Siqueira Campos tem imprimido um ritmo acelerado de trabalho, com investimentos expressivos em áreas estratégicas. No balanço dos primeiros 100 dias, a Prefeitura de Palmas anunciou mais de R$ 120 milhões em obras e ações, distribuídos em setores essenciais para a qualidade de vida da população. Na infraestrutura urbana, foram destinados R$ 45 milhões para pavimentação e drenagem em bairros historicamente afetados por alagamentos, garantindo mobilidade e segurança. Na saúde, os investimentos ultrapassaram R$ 30 milhões, com a aquisição de equipamentos modernos, ampliação da rede de atenção básica e contratação de novos profissionais para reforçar o atendimento.

A educação também recebeu atenção especial, com R$ 25 milhões aplicados na modernização de escolas municipais, reformas estruturais e programas de apoio pedagógico voltados à melhoria do desempenho escolar. No campo ambiental, a gestão destinou R$ 10 milhões para projetos de arborização, preservação de áreas verdes e ações de sustentabilidade, reafirmando o compromisso de tornar Palmas uma cidade mais equilibrada e saudável. Outras áreas, como agricultura familiar, cidadania e causa animal, também foram contempladas com recursos e políticas inovadoras, fortalecendo o tecido social e promovendo inclusão.
* Infraestrutura urbana: obras de pavimentação e drenagem em diversos bairros, ampliando a mobilidade e reduzindo problemas históricos de alagamentos.
* Saúde: reforço na rede de atenção básica, com novos equipamentos e contratação de profissionais para ampliar o atendimento.
* Educação: modernização de escolas municipais e expansão de programas de apoio pedagógico.
* Meio ambiente: ações voltadas à arborização e preservação de áreas verdes, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.
* Causa animal: políticas públicas inovadoras para proteção e bem-estar dos animais, com destaque para campanhas de adoção e vacinação.
* Agricultura e cidadania: incentivo à produção local e programas sociais voltados à inclusão e ao fortalecimento da comunidade.
Além disso, Eduardo tem buscado parcerias com a bancada federal para garantir recursos adicionais, ampliando a capacidade de investimento da capital.
PALMAS EM DESTAQUE NACIONAL

A presença de Eduardo Siqueira Campos entre os dez prefeitos mais bem avaliados reforça a imagem de Palmas como uma cidade que alia crescimento urbano com qualidade de vida. O resultado da AtlasIntel mostra que a população reconhece o esforço do gestor em transformar promessas em entregas concretas.
UM LEGADO DE GESTÃO EFICIENTE

Eduardo Siqueira Campos, que já carrega o peso de uma trajetória política marcada pelo compromisso com o Tocantins, reafirma agora sua capacidade de liderança ao colocar Palmas em posição de destaque nacional. Sua administração demonstra que, mesmo em um país de dimensões continentais e desigualdades profundas, é possível construir uma gestão eficiente, transparente e voltada para o cidadão.

Com obras em andamento, políticas inovadoras e aprovação popular expressiva, Eduardo Siqueira Campos consolida-se como um dos grandes nomes da gestão pública brasileira, projetando Palmas para o cenário nacional como exemplo de administração moderna e responsável.