Da Assessoria

 

 

O município de Axixá ampliará sua infraestrutura urbana e rural com a confirmação de R$ 5 milhões destinados pelo presidente do PL Tocantins e vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes. O prefeito Auri-Wulange (UB) esteve em Brasília (DF) nessa terça-feira, 2, para tratar das demandas do município e destacou que o aporte chega em um momento estratégico para fortalecer as frentes de obras.

 

Eduardo Gomes ressaltou que o apoio ao município segue alinhado ao compromisso de ampliar investimentos estruturantes no Tocantins. “Axixá tem gestão eficiente e projetos bem definidos. Nosso trabalho é garantir que os recursos cheguem na ponta, transformando ruas, estradas e entregando resultados diretos para a comunidade”, declarou.

 

Durante a agenda em Brasília, o prefeito Auri-Wulange destacou que o novo investimento reforça a responsabilidade da gestão com resultados concretos para a população. “Assim, com parceiros e parceiras sérios a gente trabalha para melhorar a qualidade de vida da população. Lógico que nós não temos a pretensão de agradar a todos, mas temos a obrigação de trabalhar para toda população de Axixá, e assim a gente constrói uma cidade cada vez melhor”, afirmou.

 

Os investimentos serão aplicados na expansão do asfalto urbano e na recuperação de estradas vicinais, contribuindo para melhorar a mobilidade, o escoamento da produção e o acesso da população aos serviços essenciais.

 

 

Posted On Quarta, 03 Dezembro 2025 16:25 Escrito por

Ministros defendem fim da escala e redução de jornada

 

 

POR PEDRO RAFAEL VILELA 

 

Ministros do governo federal anunciaram na tarde desta terça-feira (2) uma posição contrária ao parecer do deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE) sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem o fim da escala de trabalho 6x1.

 

O texto do parlamentar deve ser votado nesta quarta-feira (3), na Câmara dos Deputados, em uma subcomissão que analisa o tema. Em seguida, se aprovada, a matéria será levada à discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

 

"O governo quer aqui reafirmar aos parlamentares que a nossa posição é de fim da escala 6 por 1. Nós entendemos que tem que ter qualidade de vida na vida dos trabalhadores", afirmou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

 

"Não adianta só reduzir a jornada, é necessário também que os trabalhadores tenham um tempo para resolver os seus problemas, tempo de lazer, tempo de cuidar da sua família", acrescentou a ministra, em declaração à imprensa.

 

Gleisi estava acompanhada do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), autor da primeira proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre o tema na Câmara (PEC 221/2019), e da deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), autora do projeto de lei 67/2025, que também propõe a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas.

 

"Nós fomos surpreendidos pelo relatório da subcomissão. Então, vamos seguir defendendo essa posição do fim da escala de trabalho 6x1, sem redução do salário, no Parlamento, na sociedade, nas ruas, e dialogar com o conjunto dos parlamentares. É uma pauta aprovada por mais de 70% da população brasileira em todas as pesquisas", disse o ministro Guilherme Boulos.

 

 

Posted On Quarta, 03 Dezembro 2025 06:24 Escrito por

Levantamento também aponta empate técnico no segundo turno com Michele Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro

 

 

Com Estadão 

 

 

A série histórica da pesquisa mostra um recuo de Lula frente a Tarcísio. Desde agosto, o presidente liderava com ampla vantagem, mas neste mês caiu de 52% para 49%, enquanto Tarcísio avançou de 44% para 47%, configurando empate técnico - (crédito: Ricardo Stuckert/Presidência e Pablo Jacob/Governo do Estado de SP)

A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (2/12) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue à frente em todos os cenários de primeiro turno para 2026, mas com margens menores em relação aos levantamentos anteriores. No cenário principal, Lula aparece com 48,4% das intenções de voto, contra 32,5% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os demais governadores de direita não chegam a 10%.

 

Em uma simulação sem Tarcísio, o petista tem 48,7% contra 28,6% da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), em 9,4%. Outro cenário aponta Lula com 48,5%, seguido por Caiado (16,9%) e Ratinho Jr. (PSD-PR), com 12,6%. Em disputa envolvendo Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Lula lidera com 47,3%, contra 23,1% do senador e 10,2% de Caiado.

 

A pesquisa também simulou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no lugar de Lula. Nesse cenário, Haddad aparece com 44,4%, contra 32,3% de Tarcísio e 5,6% de Caiado.

 

Leia também: Lula entra em campo para salvar Messias no STF

Nos confrontos de segundo turno, Lula venceria todos os adversários, embora com vantagem reduzida. O presidente tem 49% das intenções de voto contra 47% em disputas com Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2060, Tarcísio e Michelle Bolsonaro. A diferença é maior contra Romeu Zema (Novo) e Caiado, que perdem por 49% a 41%, e contra Ratinho Jr., com 49% a 40%. A maior vantagem é sobre o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), com 47% contra 28%.

 

A série histórica da pesquisa mostra um recuo de Lula frente a Tarcísio. Desde agosto, o presidente liderava com ampla vantagem, mas neste mês caiu de 52% para 49%, enquanto Tarcísio avançou de 44% para 47%, configurando empate técnico.

 

O levantamento ouviu 5.510 pessoas entre 22 e 27 de novembro, em todo o país, por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 1 ponto percentual, com nível de confiança de 95%.

 

 

 

 

 

Posted On Terça, 02 Dezembro 2025 16:06 Escrito por

ANÁLISE POLÍTICA

 

 

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, voltou ao debate público em entrevista concedida à jornalista Vera Rosa, publicada em O Estado de S. Paulo. Aos 79 anos, o histórico dirigente petista analisou o cenário político nacional, defendeu o papel do PT e projetou o futuro das eleições de 2026.

 

Dirceu foi categórico ao afirmar que o bolsonarismo seguirá como força incontornável no país. “A direita não se livrará de Bolsonaro”, disse, sustentando que, mesmo fragilizado por processos e investigações, o ex-presidente continuará sendo um ator decisivo no campo conservador.

 

Segundo o ex-ministro, qualquer candidato que tente se aproximar de Bolsonaro ou defender sua anistia estará condenado a manter o ex-presidente como figura central e polarizadora. “Nenhum candidato conservador terá maioria se defender anistia a Bolsonaro. Ele continuará sendo o eixo da direita”, declarou.

 

Além de analisar o futuro da direita, Dirceu fez questão de comparar sua trajetória judicial à de Bolsonaro. “Eu cumpri pena. Bolsonaro fugiu”, afirmou, em referência às condenações que sofreu no caso do mensalão e na Lava Jato. A fala gerou repercussão, á que parte de suas penas foi extinta pelo Supremo Tribunal Federal em 2016.

 

O ex-ministro também aproveitou a entrevista para defender a necessidade de renovação do PT. “O partido precisa mudar de cara, se preparar para liderar o país em um novo ciclo político”, disse, reforçando que Lula deve buscar a reeleição em 2026 e que o PT precisa se manter como protagonista da esquerda.

 

Apesar de afastado formalmente da vida partidária, Dirceu deixou claro que continua atuando como conselheiro e articulador nos bastidores. “Não estou na linha de frente, mas sigo contribuindo para que o PT esteja preparado para os desafios que virão”, afirmou.

 

A entrevista foi marcada por uma tentativa de reinterpretação de episódios de sua trajetória penal e por análises sobre o futuro da política brasileira. Ao mesmo tempo em que buscou reforçar sua relevância, Dirceu procurou moldar a narrativa sobre o papel do PT e sobre a inevitabilidade da presença de Bolsonaro no jogo eleitoral.

 

BOLSONARISMO

 

Dirceu foi categórico ao afirmar que o bolsonarismo seguirá como força incontornável no país. “A direita não se livrará de Bolsonaro”, disse, sustentando que, mesmo fragilizado por processos e investigações, o ex-presidente continuará sendo um ator decisivo no campo conservador.

 

Segundo o ex-ministro, qualquer candidato que tente se aproximar de Bolsonaro ou defender sua anistia estará condenado a manter o ex-presidente como figura central e polarizadora. “Nenhum candidato conservador terá maioria se defender anistia a Bolsonaro. Ele continuará sendo o eixo da direita”, declarou.

 

MENSALÃO E LAVA JATO

 

Além de analisar o futuro da direita, Dirceu fez questão de comparar sua trajetória judicial à de Bolsonaro. “Eu cumpri pena. Bolsonaro fugiu”, afirmou, em referência às condenações que sofreu no caso do mensalão e na Lava Jato. A fala gerou repercussão, já que parte de suas penas foi extinta pelo Supremo Tribunal Federal em 2016.

 

O ex-ministro também aproveitou a entrevista para defender a necessidade de renovação do PT. “O partido precisa mudar de cara, se preparar para liderar o país em um novo ciclo político”, disse, reforçando que Lula deve buscar a reeleição em 2026 e que o PT precisa se manter como protagonista da esquerda.

 

Apesar de afastado formalmente da vida partidária, Dirceu deixou claro que continua atuando como articulador e conselheiro nos bastidores.

 

 

Posted On Terça, 02 Dezembro 2025 13:10 Escrito por

Advogado-geral da União visita senadores para conquistar votos

 

 

Por Yumi Kuwano

 

 

Nos corredores do Senado, o sentimento é de desaprovação quando o assunto é Jorge Messias. O advogado-geral da União foi indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas enfrenta rejeição por boa parte dos parlamentares.

 

Ele precisa de 14 votos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que tem 27 senadores, onde será sabatinado. Depois, são necessários 41 votos no plenário. Para conquistar o apoio até o dia 10, data da sabatina, ele faz visitas a senadores.

Pelo fato de a votação ser secreta, os parlamentares não querem se comprometer com o resultado, mas, quando questionados, dão a entender que as conversas nos bastidores vão no sentido contrário ao desejo do governo.

 

“Não está fácil, mas vai depender muito das conversas”, observa o líder da oposição no Congresso, senador Izalci Lucas (União-DF).

Segundo ele, não dá para prever se Messias passa pela sabatina e pelo plenário, mas há um “problema” no critério de escolha dos indicados, que, nas suas palavras, são subordinadas ao governo.

 

Questionado sobre a possibilidade de aprovação, o senador responde: “O voto é secreto”.

A linha de pensamento é a mesma do senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Frente Parlamentar Evangélica. “Por ser uma votação secreta, é muito difícil uma avaliação final”, diz.

 

De acordo com ele, a situação de Messias é mais delicada devido às emendas parlamentares. Desde o fim de 2024, o STF passou a exigir maior transparência nas transferências. Relatadas pelo ministro Flávio Dino, as ações são acompanhadas pela AGU (Advocacia-Geral da União), o que aumenta o conflito entre os poderes.

 

“Jorge Messias é uma pessoa que, entre os parlamentares, tem uma posição que pode ampliar o conflito com relação às emendas parlamentares, iniciadas de uma forma, a meu ver, indevida pelo ministro Dino”, opina Viana.

 

Assim como Messias, Carlos Viana é evangélico e, por isso, o advogado-geral da União o procurou para conseguir uma reunião com a bancada. O senador garantiu que está em contato com os 17 senadores que compõem a frente para saber quem está disposto a ouvi-lo.

 

“Primeiro, eu estou ouvindo os senadores, estou conversando com um por um deles para saber quais estão dispostos a participar. Até o momento, a maior parte não quer. Duvido muito que um encontro que possa acontecer vá mudar a decisão de voto de cada um dos senadores”, comenta Viana.

 

Até o momento, a conversa entre os dois ainda não ocorreu pessoalmente, apenas por telefone. “Há uma dificuldade muito grande de convencimento dos parlamentares, mas, até o dia da votação, ele [Messias] terá o tempo necessário para conversar com todos”, conclui Jorge Viana.

 

 

Posted On Terça, 02 Dezembro 2025 05:25 Escrito por
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