No último dia 10 de fevereiro, o Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) esteve reunido para sessão extraordinária, via web conferência.
Com Assessoria
Na ocasião, foram definidas as orientações para o desenvolvimento das atividades acadêmicas da UFT, no retorno gradual ao ensino presencial do semestre letivo de 2022/1 e 2022/2, com o objetivo de retomar e fortalecer as relações acadêmicas, por meio de recursos tecnológicos e outras estratégias pedagógicas.
Para que o retorno aconteça de forma segura e organizada, foi publicada a Resolução aprovada pelo Conselho. O reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, afirma que o documento foi apreciado depois de uma intensa discussão e apresentação dos levantamentos e pesquisas desenvolvidos pelos Grupos de Trabalho, Colegiados de Cursos, Diretores de Câmpus e representações das entidades.
O retorno está previsto para o dia 07 de março. O acesso às dependências físicas da UFT ficará condicionado à comprovação do esquema vacinal contra a Covid-19. É preciso conferir no Quadro de Horários do Portal do Aluno se sua aula será presencial, remota ou híbrida.
A Resolução
O documento deixa claro que a retomada ao ensino presencial se dará mediante condições sanitárias e atendimento de saúde pública que a viabilize de forma planejada, gradual e segura à comunidade acadêmica. As atividades acadêmicas serão realizadas por meio da hibridização de espaços físicos e digitais, presença física e digital e de tecnologias analógicas e digitais, em momentos síncronos (docente e discentes estão juntos na mesma relação de tempo) e assíncronos (docente e discentes estão em relações diferentes de tempo e espaço).
Além disso, a Resolução determina que a implementação de atividades remotas (apoiadas por tecnologias digitais) e híbridas (com e sem tecnologias para as quais seja necessária a presencialidade no mesmo espaço físico) nos componentes curriculares presenciais deve estar de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, com a proposta pedagógica do curso de graduação, com as especificidades da área de formação, bem como, com as orientações do Núcleo Docente Estruturante, da Coordenação de Curso e de seus Colegiados, e com as normativas gerais e específicas para cada área.
As Atividades Acadêmicas
Os Colegiados de Curso, em conjunto com a unidade administrativa competente, serão os responsáveis por decidir sobre a oferta dos componentes curriculares nos formatos presencial, híbrido ou remoto, de acordo com a capacidade dos ambientes físicos, observadas as normas de biossegurança e as normativas vigentes. Destaca-se ainda, que os componentes curriculares que possuem carga horária prática devem ofertar a carga horária prática no formato presencial e podem flexibilizar a carga horária teórica de acordo com a decisão do colegiado do curso.
O documento explica ainda, que os colegiados que optarem pela oferta de componentes curriculares, por meio do uso de tecnologias da informação e comunicação, deverão respeitar o limite de 60% presencial e 40% de atividades não presenciais da carga horária total do curso, conforme legislação vigente.
Impossibilidade do discente
Os alunos que, por motivos de saúde, não puderem estar presentes nas atividades presenciais do seu curso, poderão solicitar, mediante análise e comprovação, tratamento especial em regime domiciliar, tal como preconizado no Regimento Acadêmico da UFT.
O inquérito investiga o vazamento de investigação sigilosas da Polícia Federal (PF) sobre ataque hacker aos sistemas do TSE
Por Weslley Galzo
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta quinta-feira, 17, ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por vazamento de investigação sigilosas da Polícia Federal (PF) sobre ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às vésperas segundo turno das eleições de 2018. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, se manifestar sobre o posicionamento da PGR e definir os rumos do processo.
No documento enviado ao Supremo, Aras justificou o pedido de arquivamento com base na "atipicidade das condutas investigadas". Bolsonaro se tornou alvo do inquérito em setembro do ano passado, após o TSE aprovar, por unanimidade, o envio de notícia-crime contra o presidente à Suprema Corte por considerar que havia o interesse deliberado "de expandir a narrativa fraudulenta que se estabelece contra o processo eleitoral brasileiro, com objetivo de tumultuá-lo".
No início do mês, a delegada da PF Denisse Dias Rosas decidiu encerrar o inquérito e apontou crimes do presidente em seu parecer encaminhado à PGR. "Todas as pessoas ouvidas que promoveram a divulgação confirmam suas condutas e a consciência de que o fornecimento de cópia do inquérito policial em andamento ao deputado federal Filipe Barros foi feito originalmente com o fim específico de subsidiar as discussões relativas à PEC (do voto impresso) nº 135/2019", disse a delegada.
Partido precisa devolver R$ 2,4 milhões ao Tesouro Nacional
Com Assessoria do TSE
Na sessão de julgamentos desta quinta-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desaprovou a prestação de contas do Diretório Nacional do Avante relativa à campanha de 2018. A principal irregularidade ocorreu pela falta de aplicação do percentual mínimo de 30% dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) no apoio a candidaturas femininas da legenda. Também houve falha na identificação de fornecedores subcontratados que receberam verbas para a confecção de materiais eleitorais.
Diante da gravidade das irregularidades verificadas, que atingiram o montante de 16,19% do total de R$ 14,8 milhões de recursos públicos destinados ao Avante em 2018, os ministros determinaram ao partido a devolução de R$ 2,4 milhões ao Tesouro Nacional, com recursos próprios e atualizados. Além disso, o Plenário suspendeu o repasse de duas cotas do Fundo Partidário à sigla, medida a ser parcelada em quatro meses.
Divergência
A maioria divergiu do entendimento do relator, ministro Sérgio Banhos, que votou pela aprovação das contas com ressalvas por considerar que não houve má-fé do partido ao não empregar o percentual mínimo exigido, mas somente 21%, no financiamento das candidaturas de mulheres. Banhos também entendeu que houve a devida identificação dos fornecedores terceirizados para a confecção de adesivos e impressos de campanha.
O julgamento das contas teve início em 10 de dezembro, de forma virtual, ocasião em que o ministro Alexandre de Moraes apresentou um pedido de destaque, trazendo a questão ao Plenário. Na sessão de hoje, o ministro Mauro Campbell Marques reafirmou o voto que já havia proferido naquela data, pela desaprovação das contas com o recolhimento de R$ 2,4 milhões ao patrimônio público.
Segundo o ministro, a não aplicação do percentual mínimo de 30% dos recursos públicos destinados ao partido no custeio das candidaturas de mulheres e a impossibilidade da real identificação dos fornecedores de materiais de campanha são irregularidades que levam à desaprovação das contas. De acordo com Mauro Campbell Marques, para tais irregularidades não podem ser utilizados os critérios da razoabilidade e da proporcionalidade na aplicação da sanção.
Acompanharam o voto divergente os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Benedito Gonçalves. O ministro Carlos Horbach seguiu o relator ao votar pela aprovação das contas com ressalvas, com a determinação de que o Avante recolhesse o valor de R$ 1,2 milhão ao patrimônio público. Em seu último voto como presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso acompanhou em parte a divergência, pela desaprovação das contas, mas com o relator quanto à quantia que deveria ser devolvida pelo partido.
Processo relacionado: PC 0601236
O evento foi presidido pelo Comandante-Geral da PMTO, Coronel Julio Manoel da Silva Neto, e tratou de temas estratégicos da instituição para este ano de 2022.
Por Luana Barros
A Polícia Militar realizou na manhã desta quinta-feira, 17, no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG), em Palmas, a primeira Reunião de Gestão/2022 da Instituição, com a participação de representantes de todas as Unidades Operacionais do Tocantins, Chefes de Seções do Estado Maior, Diretores, Assessores e Diretores dos Colégios Militares.
O encontro oportuniza aos gestores do Comando da Policia Militar a troca de experiências e conhecimentos na área de segurança de suas regiões, ampliando a visão estratégica do Comando e administração, bem como realinhando eixos, objetivos e metas estratégicas institucionais.
A reunião de gestão do comando da PM também é a oportunidade para que as atividades desenvolvidas pelos Chefes de Seções do Estado Maior, Diretores, Assessores e Comandantes possam ser difundidas e, assim, ampliar a proposta estratégica de gestão do Comando, com o objetivo maior de melhorar o serviço prestado à sociedade tocantinense.
O evento foi dividido em momentos para melhor fluidez da informação e aproveitamento do tempo. Coronel Marques realizou a abertura do evento e deu as boas-vindas aos Comandantes de Unidades e Assessores presentes, ressaltando a importância do encontro para o alinhamento dos assuntos institucionais, que afetam diretamente a PM e também à sociedade.
Entre a pautas tratadas, a Coronel PM Wélere Gomes Barbosa, Diretora de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP), iniciou as apresentações explanando sobre o Curso de Formação Praças, que formará mil novos soldados para a Instituição. Esses novos militares sairão do curso com a graduação de tecnólogo em Segurança Pública por meio de convênio com o Instituto Federal do Tocantins (IFTO). A Tenente-Coronel Lorena Alfonso Cavalcante, Chefe da PM/1, abordou acerca do edital para seleção de militares da Reserva Remunerada que está prestes a ser publicado. O Coronel Marizon Mendes Marques, Chefe de Estado Maior, tratou sobre a finalização das últimas etapas do Concurso Público, com a previsão de convocação dos candidatos em breve, conforme editais publicados.
Na sequência, foi oportunizado aos Comandantes das Unidades fazerem uso da palavra e apresentarem as demandas específicas de cada região, além de esclarecimento de dúvidas sobre os assuntos tratados no encontro.
“Depois de algum tempo sem reuniões presenciais, por conta da pandemia de Covid-19, estamos tendo a oportunidade de realizar a nossa segunda reunião presencial, a primeira de 2022, com todos os comandantes de unidades e assessores. Encontros como este são fundamentais para que possamos acompanhar as demandas de cada setor, e tratar de assuntos que envolvam a organização da Instituição, e como essas pautas afetam direta ou indiretamente a sociedade tocantinense. Procuramos fazer o nosso melhor a cada dia, com o apoio e esforço de nossos comandantes, assessores, e o empenho efetivo de nossa tropa em cada cidade do Tocantins”, destacou o Comandante-Geral, Coronel Silva Neto, ao encerrar o encontro.
Investigação começou em 2015 e identificou o desvio de verbas na ordem de R$ 3,7 milhões
Com Revista Oeste
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 17, a operação Quadro Negro, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, fruto de uma investigação sobre desvio de verbas na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Cerca de 20 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói. São duas buscas em Niterói e duas na cidade do Rio de Janeiro.
A investigação começou em 2015 e identificou o desvio de verbas na ordem de R$ 3,7 milhões, feito em contratos emergenciais e ordinários entre a universidade e uma empresa de terceirização de mão de obra. Os desvios foram verificados entre os anos de 2011 e 2015. A operação busca identificar se os desvios continuaram depois desse período.
De acordo com a Polícia Federal, a cada pagamento pela execução do contrato eram feitos pagamentos adicionais a uma empresa de consultoria de propriedade de um professor da UFF, que utilizava um contrato de prestação de serviço fictício para justificar os recebimentos.
As investigações mostram que parte dos pagamentos que a empresa de consultoria recebia era repassada a um outro servidor da UFF, que seria o beneficiário final do desvio.
Segundo a PF, essa pessoa era responsável pela abertura das licitações ou contratações emergenciais, pela seleção das empresas e também pela execução do contrato administrativo e fiscalização.
Os crimes investigados são de licitação fraudulenta, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Nota
Em nota, a reitoria da Universidade Federal Fluminense informou que soube da operação de busca e apreensão pela imprensa e que a instituição é a maior interessada no “rápido esclarecimento dos fatos”, o que deve ocorrer dentro dos “princípios do Estado Democrático de Direito no curso das investigações”.
“Comunicamos que estamos nos informando sobre a operação em curso, solicitando à Polícia Federal a cópia do inquérito para conhecimento dos fatos e instauração dos devidos procedimentos administrativos para apuração de responsabilidade, no que couber. Como é nosso dever, colocamos todos os setores da administração da universidade para cooperar com as autoridades nas investigações”, informou a UFF.