As inscrições para o Vestibular 2022/1 da Universidade Federal do Tocantins estarão abertas a partir do dia 25 de outubro, com mais de 900 vagas distribuídas entre 50 cursos de graduação dos 7 câmpus da UFT. As inscrições seguem abertas até o dia 08 de novembro

 

Com Assessoria

 

As inscrições serão realizadas totalmente online. Os candidatos devem acessar o site da Copese, preencher o Formulário de Inscrição e o Questionário Socioeconômico com todos os dados solicitados para confirmar a inscrição. Os interessados devem, também, realizar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R $140,00.

 

Este ano, o Vestibular será realizado de maneira presencial nas cidades de Araguaína, Arraias, Gurupi, Miracema, Palmas, Porto Nacional e Tocantinópolis - exceto para os candidatos ao curso de Medicina que, obrigatoriamente, farão as provas em Palmas ou Araguaína. Os locais das provas serão divulgados no dia 30 de novembro.

 

As provas serão realizadas no dia 12 de dezembro em uma única etapa - dividida em dois turnos distintos - para todos os cursos, na cidade escolhida pelo candidato no momento da inscrição.

 

O resultado final do Vestibular será divulgado no dia 01 de fevereiro. O início do semestre letivo de 2022 está previsto para março de 2022.

 

Faça já sua inscrição!

 

Mais detalhes sobre o Vestibular 2022/1, como prazos e datas, podem ser conferidos no Edital 59/2021, disponível no site da Copese.

 

 

Posted On Segunda, 18 Outubro 2021 14:32 Escrito por

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou que o auxílio emergencial poderá ser prorrogado por 60 dias com um valor menor enquanto o Executivo discute a viabilidade do Auxílio Brasil.

 

Com Estadão Conteúdo

Enquanto o governo federal mostra dificuldade em emplacar o Auxílio Brasil, programa para substituir o Bolsa Família, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 18, que o Executivo vai resolver a extensão do auxílio emergencial ainda nesta semana. De acordo com Bolsonaro, o valor do benefício, não informado por ele, foi decidido em reunião no último sábado com os ministros Paulo Guedes, da Economia, e João Roma, da Cidadania.

 

"Se Deus quiser, resolveremos essa semana a extensão do auxílio emergencial", disse o presidente na cerimônia de lançamento do programa Jornada das Águas, em São Roque de Minas (MG). Hoje, o auxílio emergencial paga de R$ 150 a R$ 375 mensais. "Devemos resolver também esta semana a questão do preço do diesel", acrescentou Bolsonaro, também sem detalhar de que forma o governo lidará com a questão do aumento do combustível.

 

Criado para amortecer os impactos econômicos da covid-19 sobre os mais vulneráveis, o auxílio emergencial vence em outubro. João Roma já havia dito ao Estadão/Broadcast, no fim de setembro, que a possibilidade de prorrogar o benefício era discutida no governo. A equipe econômica, no entanto, é contra a extensão por se tratar de uma despesa extraordinária que fica fora da regra do teto de gastos.

 

O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou ao Estadão/Broadcast que o auxílio emergencial poderá ser prorrogado por 60 dias com um valor menor enquanto o Executivo discute a viabilidade do Auxílio Brasil.

 

"Esta semana vai concorrer muito para ter uma solução, está todo mundo cobrando", disse Gomes. "Pode ter uma prorrogação de 60 dias com um valor modificado, menor, e já anunciar o novo programa", declarou o senador, destacando que a solução final ainda não está definida.

 

O governo ainda não conseguiu consolidar a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos precatórios e a reforma do Imposto de Renda para abrir espaço fiscal e financiar o Auxílio Brasil.

 

 

Posted On Segunda, 18 Outubro 2021 14:30 Escrito por

Interdição parcial segue até quinta-feira, 21, e será necessária para a retirada de postes existentes na estrutura

 

Por Erica Lima

 

O Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), inicia nesta terça-feira, 19, a partir das 8 horas, a retirada dos postes e dos cabos ópticos existentes no trecho de acesso a Ponte de Porto Nacional, na TO-255.

 

Em decorrência dos trabalhos, a ponte permanecerá com tráfego controlado, no sistema “Pare e Siga”, em que o acesso será liberado a cada duas horas, intercaladas, até a finalização dos serviços. Os trabalhos seguem até esta quinta-feira, 21. “Nós iremos trabalhar por duas horas e abriremos a passagem por outras duas horas, assim garantiremos o menor impacto possível às pessoas que necessitam fazer a travessia”, explica a secretária estadual da Infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin.

 

De acordo com o superintendente de Gestão Operacional e Projetos da Agência Tocantinense de Transportes e Obras, Adelmo Vendramini, os serviços são necessários para que seja realizado o transporte das grandes peças pré-moldadas que compõem a estrutura. “Essa é uma grande obra de infraestrutura e algumas peças pesam cerca de 120 toneladas e necessitam de veículos especiais para transporte, por isso teremos que retirar os postes que estão na cabeceira da antiga estrutura”, destaca.

 

O superintendente pontua que outras interdições devem ser realizadas nos próximos dias. “Além do transporte das vigas, também daremos início à construção de um aterro, que fará parte da estrutura da ponte, esse trabalho também vai necessitar da interdição parcial da via, mas para garantir o trânsito da população iremos trabalhar com o sistema “Pare e Siga” sempre que houver a possibilidade”.

 

As obras da nova Ponte de Porto Nacional seguem em ritmo acelerado. A empresa responsável pelos serviços já trabalha nas fundações dos pilares submersos, e quatro dos seis pilares em terreno seco já estão em fase final de construção. A estrutura terá 1.488 metros, sendo 1.088 de estrutura e 400 metros de aterro.

 

Posted On Segunda, 18 Outubro 2021 13:07 Escrito por

Serão realizadas audiências em Mateiros e Palmas para ampliar a participação popular

 

Por Adrielly Cavalini

 

O prazo de inscrição para participar das audiências públicas referentes à concessão de serviços turísticos do Parque Estadual do Jalapão, realizadas pelo Governo do Tocantins, encerra nesta terça-feira, 19. Serão feitas duas audiências com o objetivo de ampliar a participação popular: no dia 21 em Mateiros e no 22 de outubro em Palmas. A inscrição pode ser realizada por meio do endereço eletrônico https://www.to.gov.br/parcerias/dialogo-publico/4unwgbcqbwlo.

 

A Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos destaca que a audiência pública é um ato formal do processo de concessão, por isso a necessidade de ser realizada em ambientes fechados, onde é possível qualificar e registrar as presenças dos participantes. As audiências seguirão os mesmos protocolos, com padronização do material de apresentação e conteúdo explanado, e será aceita inscrição em apenas uma, como forma de ampliar a participação da sociedade.

 

Embora a lei determine a realização de apenas uma audiência, o Governo do Tocantins definiu a realização de duas, com o propósito de facilitar a participação dos representantes da região do Parque Estadual do Jalapão.

 

Em virtude à pandemia, protocolos de segurança serão aplicados, conforme recomendações de órgãos de saúde, como o controle na quantidade de pessoas nos locais das audiências, aferição de temperatura, uso de máscaras, além de ser disponibilizado álcool em gel para os participantes.

 

Ao todo, o Governo disponibilizou 150 vagas para aqueles que desejam participar das audiências. Para Mateiros ainda existem vagas para representantes de associações e instituições, e para Palmas há vagas para o público em geral.

 

Acesse https://www.to.gov.br/parcerias/dialogo-publico/4unwgbcqbwlo e confira todas as regras de participação.

 

 

Sugestão de legenda: Governo do Tocantins disponibiliza 150 vagas para as audiências públicas - Foto: Governo do Tocantins

 

 

Posted On Segunda, 18 Outubro 2021 13:04 Escrito por

A operação Lava Jato fez tremer a classe política e o mundo empresarial que negocia com o Governo. Levou um presidente de empresa, Marcelo Odebrecht, e um ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, para a prisão, e mostrou-se firme no propósito de ‘limpar’ a política.

 

Por Afonso Benites

 

A intenção era boa, conquistou o Brasil, mas o tempo mostrou um direcionamento político do Ministério Público e do então juiz Sergio Moro, que hoje cobra seu preço. A Câmara dos Deputados acelerou uma cruzada para aumentar o controle político de quem fiscaliza as autoridades públicas. Está prevista para esta terça-feira a votação da proposta de emenda constitucional número 5 de 2021, que trata da mudança na composição do Conselho Nacional do Ministério Público.

 

Patrocinado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o texto é relatado pelo deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) e já tem apoio de parlamentares de várias legendas, do PT ao PSL, do PSB ao Cidadania. O tema foi debatido no plenário da Casa nas últimas duas semanas, atropelando discussões prévias em uma comissão especial e audiências públicas. O projeto tem enfrentado uma dura oposição de membros do MP, que entendem que sua aprovação deve ferir de morte a instituição.

 

Esta é a segunda tentativa de minar os poderes de procuradores e promotores em menos de um mês. A primeira ocorreu ainda entre setembro e outubro, quando as duas casas do Congresso Nacional aprovaram mudanças na lei da improbidade administrativa que afrouxam as regras para punir os gestores que cometerem esse crime. Nesse pacote está inclusa a permissão da prática de nepotismo.

 

As principais mudanças que preocuparam os especialistas foram o aumento dos conselheiros do CNMP que seriam indicados pelo Congresso Nacional — de dois para cinco entre 17 membros — e a obrigação de que o Legislativo indique o corregedor da instituição, que também exerceria o papel de vice-presidente. Ao corregedor cabe analisar todas as denúncias administrativas contra membros do Ministério Público que pudessem gerar qualquer punição. Um exemplo: a corregedoria do CNMP analisaria a conduta de qualquer procurador da Lava Jato que tivesse usado do cargo para punir irregularmente um político.

 

Representantes de cinco entidades de procuradores e promotores coordenados pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) têm feito pressão para que a Câmara rejeite a PEC 5/2021. Mas sem sucesso, por enquanto. Em notas técnicas e comunicados à imprensa, os procuradores dizem que as propostas “interfere em garantias fundamentais para a independência da instituição”. Eles temem que, se o corregedor for indicado por políticos que podem ser alvos de investigações possa haver uma atuação direcionada contra os fiscais da lei.

 

Na mesma linha, segue a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Para ela, há a necessidade de melhorar o funcionamento do CNP, “o que inclui a necessária escuta do Poder Legislativo e grupos sociais”, com a revisão de “mecanismos de transparência e accountability”. Contudo, o texto em análise não aponta condições para a correção de erros cometidos pelos membros do Ministério Público, avalia a associação. “Ao contrário, politiza o conselho e subordina a agenda correcional a interesses ocasionais contra atuações do MP em temas de relevância nacional”.

 

Por essa razão, em Brasília, a proposta tem sido chamada de PEC da Vingança. Ainda assim, há a sensação de que mudanças precisariam ser feitas para que o MP fosse mais rígido com seus membros. “Hoje, nenhum membro do MP responde contra improbidade. É importante um conselho forte, com presença, para que tenhamos transparência”, ressaltou o padrinho da proposta, Arthur Lira em entrevista à rádio CNN.

 

O ex-chefe da Lava Jato Deltan Dallagnol, (foto) por exemplo, foi denunciado em 2016 pela defesa de Lula ao Conselho Nacional do Ministério Público pelo uso do famoso powerpoint para acusar o ex-presidente Lula de corrupção. A projeção, apresentada numa coletiva de imprensa, colocava o nome do petista para colocá-lo como chefe de quadrilha de inúmeros crimes. O julgamento de Dallagnol foi adiado 42 vezes pelo Conselho até que a queixa prescreveu. O instrumento rudimentar já foi proibido no exterior, alega a defesa de Lula, por promover a induções genéricas.

 

Dallagnol, assim como o time de procuradores que integraram a Lava Jato, tiveram conversas vazadas pela série de reportagens da Vaza Jato, liderada pelo jornal The Intercept, e também na operação Spoofing, da Polícia Federal, que localizou os hackers que vazaram o conteúdo das conversas entre procuradores e o ex-juiz Sergio Moro no aplicativo Telegram. As comunicações revelaram como os procuradores agiram diversas vezes sob a orientação de Moro na busca de provas contra o ex-presidente Lula. A ida de Moro para o Governo Bolsonaro em 2019 só consolidou a leitura da atuação política de procuradores.

 

Há uma desinstitucionalização da democracia”

 

O Conselho Nacional do Ministério Público foi criado em 2004. Tem como função fazer a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do MP e de seus membros. Um dos que trabalharam para sua criação foi o jurista Joaquim Falcão, professor de direito da Fundação Getulio Vargas. Hoje, ao analisar a atual PEC ele diz que há uma tentativa da classe política de se blindar.

 

“É uma clara estratégia do populismo de direita de neutralizar e paralisar as instituições de controle”, disse Falcão ao EL PAÍS. O professor foi um árduo defensor a atuação da Lava Jato. Lira é um aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para Falcão, a mudança tem “uma aparência de legalidade, mas é ilegítima”. “Na ditadura militar tínhamos o Congresso funcionando, o Executivo funcionando e o Judiciário funcionando. Tudo parecia ser legal, mas não era. É o mesmo que estão tentando fazer agora com o Ministério Público. Há uma desinstitucionalização da democracia”.

 

Professora na Escola Brasileira de Direito e doutora em Direito de Estado, a advogada Telma Rocha Lisowski avalia que as mudanças são uma aparente reação à Lava Jato e aos seus desdobramentos. Em um primeiro momento, a Lava Jato – encerrada oficialmente em fevereiro deste ano após quase seis anos de apurações – cercou políticos de diversos espectros, mas especialmente do PT. A operação é tida como decisiva para a derrubada da presidente Dilma Rousseff e para tirar o ex-presidente Lula da disputa eleitoral contra Jair Bolsonaro em 2018.

 

Contudo, Lisowski diz não ter uma visão catastrófica, como apresentaram as associações de procuradores e promotores. “Há um certo exagero sobre essa influência política”. Hoje, os procuradores gerais da República e dos Estados já são indicados pelo presidente e pelos governadores. Em alguns casos, como no do presidente Bolsonaro, o governante nem respeita uma lista tríplice votada pelos procuradores e acaba escolhendo alguém que seja mais alinhado com o seu Governo.

 

Na mesma linha, seguiu a doutoranda em direito pela Universidade de Salamanca e professora na Faculdade de Direito de Franca, Ana Cristina Gomes. “O que temos hoje é uma pseudo independência do Ministério Público”. Segundo ela, há um temor exacerbado por parte dos procuradores. “Por que no Brasil há um órgão que só ele tem o direito de se auto-avaliar e se autofiscalizar? Por que um cidadão com notório saber jurídico não pode fiscalizá-lo?”.

 

Na análise de Lisowski, a maior preocupação deveria ser, caso fosse mantida, a previsão que constava do relatório inicial e permitia que o CNMP revisasse medidas tomadas pelos seus membros, funcionando como uma segunda ou terceira instância judicial. “Seria como se o Conselho Nacional de Justiça pudesse cassar acórdãos, decisões, sentenças de juízes do Brasil inteiro”. Essa alteração foi retirada do relatório do deputado Paulo Magalhães, que cedeu à pressão dos procuradores.

 

Desde que chegou à Câmara, o texto já teve três versões distintas. Nesta terça-feira, será a sua prova de fogo. Seus apoiadores calculavam que ele tinha menos de 250 votos. Para uma PEC ser aprovada são necessários os votos de 308 dos 513 deputados federais.

 

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Posted On Segunda, 18 Outubro 2021 06:29 Escrito por