O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, nesta segunda-feira, em meio à pressão por conta do aumento no preço dos combustíveis e depois de diversas críticas feitas pelo governo à estatal.

 

Com Agências

 

O anúncio ainda não foi feito, mas isso deve ser confirmado nas próximas horas, de acordo com interlocutores do Palácio do Planalto.

 

De acordo com fontes próximas ao governo federal, o economista Adriano Pires, especialista do setor de óleo de gás, é o mais cotado para assumir o cargo.

 

Silva e Luna já foi avisado que será demitido. Para isso, o governo encaminhará à Petrobras uma lista de nomes para fazerem parte do Conselho de Administração da Petrobras. Dessa lista não constará o nome de Silva e Luna.

 

Os acionistas da Petrobras se reúnem no próximo dia 13 para confirmar os novos nomes ao Conselho, incluindo o seu novo presdiente, Rodolfo Landim (presidente do Flamengo).

 

Para ser presidente da Petrobras é necessário fazer parte do Conselho de Administração. Sem o nome nessa lista, Bolsonaro é automaticamente substituído.

 

Silva e Luna tem, oficialmente, um mandato de dois anos, que só venceria no ano que vem. Mas isso não impede a troca, segundo fontes do governo, porque o Conselho precisará ser renovado já que seu atual presdiente, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, pediu para deixar o cargo. Com isso, abre-se a vaga de todos os conselheiros ao mesmo tempo, conforme o estatuto da Petrobras, deixando o caminho livre para o governo trocar Silva e Luna.

 

Esta é a segunda troca na Petrobras em pouco mais de um ano, tendo a mesma causa: o preço dos combustíveis.

 

Primeiro presidente da Petrobras na gestão Bolsonaro, Roberto Castello Branco deixou o cargo em fevereiro do ano passado, sendo substituído pelo general da reserva Silva e Luna.

 

Com menos de um ano efetivamente no cargo, Silva e Luna deixou o posto por não concordar com a mudança na política de preço da estatal. Essa política repasssa para o mercado interno as variações do dólar e do barril de petróleo. Este último disparou, por conta da guerra na Ucrânia, fazendo aumentar a pressão por reajustes nos combustíveis no país.

 

As sanções ocidentais à Rússia causadas pela invasão da Ucrânia fizeram o barril de petróleo disparar num primeiro momento (mesmo que agora esse valor já tenha voltado ao nível pré-guerra).

 

Por conta desse aumento, a Petrobras anunciou uma alta de 18,77% na gasolina e de quase 25% no óleo diesel, gerando uma insatisfação generalizada no governo e no Congresso.

 

Bolsonaro fez diversas críticas à Petrobras nos últimos dias. Revelou que o governo federal foi avisado antecipadamente que a Petrobras iria realizar um reajuste no preço dos combustíveis, que foi anunciado na quinta-feira passada. Bolsonaro disse que foi feito um pedido para que a empresa adiasse por um dia o aumento, mas afirmou que essa solicitação não foi aceita.

 

O presidente disse que o pedido foi feito de forma não oficial porque poderia classificar interferência na empresa:

 

— A (recusa da) solicitação feita, não oficialmente, porque não podemos interferir na Petrobras nem vamos interferir, de atrasar um dia o anúncio do pagamento, isso pegou muito mal aqui em Brasília.

 

Bolsonaro também classificou o reajuste como um "crime" cometido pela Petrobras.

 

— Por um dia, a Petrobras cometeu esse crime contra a população, esse aumento absurdo no preço dos combustíveis. Isso não é interferir na Petrobras, a ação governamental. É apenas bom senso. Poderiam esperar — disse.

A saída ocorre num momento de irritação de Bolsonaro com Silva e Luna, mesmo o presidente tendo sido aconselhado por auxiliares e ministros a mantê-lo no cargo.

 

Assessores vinham dizendo ao presidente que a troca do comando da empresa não teria efeito algum, já que o substituto não teria autonomia para mexer sozinho na política de preços da estatal.

 

A Petrobras transfere para o consumidor interno os custos do barril de petróleo no mercado internacional e da cotação do dólar.

 

A política de preços está registrada em documentos internos e pela governança da Petrobras, que só podem ser alterados pelo Conselho de Administração (onde o governo tem maioria).

 

Militares do governo vinham conseguindo segurar Silva e Luna no cargo. Como mostrou a colunista do GLOBO Malu Gaspar, porém, esses ministros não gostaram da reação do presidente da Petrobras, Joaquim da Silva e Luna, e do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, às declarações de Bolsonaro sobre alta de preço dos combustíveis.

 

Vários desses ministros, especialmente o general Braga Netto, têm repetido em conversas com aliados que Silva e Luna não cumpriu a missão para a qual foi convocado e não deveria estar respondendo a presidente publicamente.

 

Posted On Segunda, 28 Março 2022 17:32 Escrito por

Investigado por suspeita de envolvimento com pastores que cobravam propina para intermediar recursos para escolas, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou o cargo ao presidente Jair Bolsonaro.

 

Com Estadão Conteúdo

 

Em carta ao presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação disse que as reportagens revelando corrupção na sua Pasta "provocaram uma grande transformação em sua vida". Ele pediu que as suspeitas de que uma pessoa próxima a ele "poderia estar cometendo atos irregulares devem ser investigados com profundidade". Ribeiro deixa o cargo dizendo estar "de coração partido".

 

O pedido de demissão ocorre no mesmo dia em que o Estadão revelou que em evento do MEC foram distribuídas Bíblias com fotos do ministro, que para especialistas ato pode ser enquadrado como crime. A derrocada do ministro começou no dia 18 deste mês, após publicação da primeira reportagem do Estadão sobre o gabinete paralelo no gabinete de Ribeiro com atuação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

 

Na carta, diante dos fatos, Ribeiro disse que decidiu pedir exoneração com a finalidade de "de que não paira nenhuma incerteza sobre sua conduta."

 

Segundo o ministro, ele quer "mais do que ninguém, uma investigação completa e longe de qualquer dúvida acerca de tentativas dele de interferir nas investigações". O ministro disse que seu afastamento "é única e exclusivamente decorrente de minha responsabilidade política que exigem de mim um senso de País maior do que quaisquer sentimentos pessoais". Encerra a carta com o "até breve" prometendo voltar se sua inocência for comprovada. A decisão foi tomada após o Estadão publicar uma série de reportagens revelando atuação que o ministro mantinha um gabinete paralelo operado pelos pastores. Em entrevistas ao Estadão, prefeitos contaram que receberam pedidos de propina em ouro em contrapartida para terem demandas atendidas no MEC. Com a demissão, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) passará por sua quinta gestão diferente do MEC.

 

Nesta segunda-feira, 28, o Estadão mostrou que, em evento do MEC, foram distribuídas bíblias com fotos do ministro Ribeiro, o que pode configurar crime. A compra das bíblias também era parte de pagamento de propina pedida pelos pastores, conforme relato de prefeitos ao jornal.

 

Quem deve assumir o MEC no lugar de Ribeiro é o secretário-executivo Victor Godoy Veiga, mas de forma interina.

 

Em um dos casos de privilégio aos evangélicos, a prefeitura de Bom Lugar (MA) conseguiu o empenho de parte do dinheiro solicitado apenas 16 dias depois de um encontro mediado pelos religiosos. A prefeita Marlene Miranda (PCdoB) e seu marido Marcos Miranda participaram no dia 16 de fevereiro de uma reunião no ministério intermediada pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

 

O agora ex-ministro era reitor da Universidades Presbiteriana Mackenzie, instituição de ensino privada de São Paulo, e estava no cargo desde junho de 2019, após Abraham Weintraub sair do ministério.

 

Com a demissão, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) passará por sua quinta gestão diferente do MEC. Além de Ribeiro e Weintraub, também comandaram a área federal da educação o professores Ricardo Vélez Rodrguez e Carlos Alberto Decotelli, este último teve a nomeação publicada no Diário Oficial da União, mas ficou somente cinco dias na função, sem nunca ter despachado, por conta de inconsistências no currículo

 

Após a revelação do caso do gabinete paralelo, deputados decidiram acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que Ribeiro seja investigado por suspeita de improbidade administrativa e crime de responsabilidade, entre outras irregularidades.

 

Os deputados federais Kim Kataguiri (União-SP) e Túlio Gadêlha (PDT-PE) protocolaram pedidos para que a PGR apure as denúncias contra o ministro. Gadelha também apresentou requerimento para que Ribeiro seja convocado a prestar esclarecimentos ao plenário da Câmara. Antes, o deputado Rogério Correia (PT-MG) havia elaborado outro requerimento para pedir a convocação de Ribeiro para falar na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Na última sexta-feira, 18, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou a apuração do caso.

 

A seguir a íntegra da carta do ministro:

 

Desde o dia 21 de março minha vida sofreu uma grande transformação. A partir de notícias veiculadas na mídia foram levantadas suspeitas acerca da conduta de pessoas que possuíam proximidade com o Ministro da Educação.

 

Tenho plena convicção que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário. As suspeitas de que uma pessoa, próxima a mim, poderia estar cometendo atos irregulares devem ser investigadas com profundidade.

 

Eu mesmo, quando tive conhecimento de denúncia acerca desta pessoa, em agosto de 2021, encaminhei expediente a CGU para que a Controladoria pudesse apurar a situação narrada em duas denúncias recebidas em meu gabinete. Mais recentemente, em _, solicitei a CGU que audite as liberações de recursos de obras do FNDE, para que não haja duvida sobre a lisura dos processos conduzidos bem como da ausência de poder decisório do ministro neste tipo de atividade.

 

Tenho três pilares que me guiam: Minha honra, minha família e meu país. Além disso tenho todo respeito e gratidão ao Presidente Bolsonaro, que me deu a oportunidade de ser Ministro da Educação do Brasil.

 

Assim sendo, e levando-se em consideração os aspectos já citados, decidi solicitar ao Presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal, que vem transformando este país por meio do compromisso firme da luta contra a corrupção.

 

Não quero deixar uma objeção sequer quanto ao meu comportamento, que sempre se baseou em pilares inquebrantáveis de honra, família e pátria. Meu afastamento do cargo de Ministro, a partir da minha exoneração, visa também deixar claro que quero, mais que ninguém, uma investigação completa e longe de qualquer dúvida acerca de tentativas deste Ministro de Estado de interferir nas investigações.

 

Tomo esta iniciativa com o coração partido, de um inocente que quer mostrar a todo o custo a verdade das coisas, porém que sabe que a verdade requer tempo. Sei de minha responsabilidade política, que muito se difere da jurídica. Meu afastamento é única e exclusivamente decorrente de minha responsabilidade política, que exige de mim um senso de país maior que quaisquer sentimentos pessoais.

 

Assim sendo, não me despedirei, direi um até breve, pois depois de demonstrada minha inocência estarei de volta, para ajudar meu país e o Presidente Bolsonaro na sua difícil mas vitoriosa caminhada.

 

Brasil acima de tudo!!! Deus acima de todos!!!

 

 

Posted On Segunda, 28 Março 2022 17:30 Escrito por

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 148,664 bilhões em fevereiro. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 5,27% na comparação com o mesmo mês de 2021.

 

com Agência Brasil

 

De acordo com dados divulgados pela Receita Federal nesta segunda-feira, 28, em relação a janeiro deste ano, houve queda real de 37,46% no recolhimento de impostos.

 

O valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de fevereiro da série, que tem início em 1995.

 

O resultado das receitas veio dentro do intervalo de expectativas das instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, que ia de R$ 138,0 bilhões a R$ 163,20 bilhões, e um pouco abaixo da mediana, que era de R$ 150,70 bilhões.

 

Acumulado

 

No primeiro bimestre, a arrecadação federal somou R$ 383,986 bilhões, também o maior volume para o período da série.

 

O montante representa um avanço real de 12,92% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.

 

 

Desonerações

 

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 12,850 bilhões no primeiro bimestre deste ano, valor maior do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 11,533 bilhões.

 

Apenas no mês de fevereiro, as desonerações totalizaram R$ 6,501 bilhões, também acima do registrado em igual mês do ano passado (R$ 5,828 bilhões).

 

Posted On Segunda, 28 Março 2022 17:28 Escrito por

Setas em Ação

O Secretário José Messias Araújo em evento realizado, neste sábado, 26, pela secretaria de assistência social de Santa Tereza. A ação contou com apoio do Governo do Tocantins, por meio da Setas, com a realização do Workshop da Beleza em atendimento à população do município.

 

Com objetivo de garantir o acesso às Políticas Públicas da Assistência Social, para pessoas que perderam documentos civis e precisam acessar benefícios do INSS, equipes técnicas do Governo do Tocantins, por meio Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social - Setas, reúnem-se com representantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Brasília. Os eventos acontecem nesta quinta-feira, 24, e na sexta-feira , 25, na sede da Setas, em Palmas.

O secretário da Setas, José Messias de Araújo destacou que as equipes da Setas estão trabalhando em parceira com o INSS e com municípios impactados,  firmes no propósito de resolver a situação dessas famílias. "A reunião é de extrema importância para agilizar o fluxo de informações e atender as demandas dos beneficiários que perderam documentos civis nas enchentes e precisam acessar benefícios do INSS".

 

ÚTIMA SEMANA PARA FILIAÇÃO: EDUARDO GOMES EM PALMAS

O senador Eduardo Gomes estará esta semana em Palmas, onde se reúne com várias lideranças políticas para acertar uma filiação conjunta ao PL. Muitas dessas lideranças serão candidatas a um cargo eletivo e, como todos já sabem, no próximo dia dois de abril termina o prazo para as filiações visando as eleições de dois de outubro.

A expectativa para essa “dança das cadeiras” entre partidos é grande, e não duvide se avistar “boi voando”, “elefante escalando paredão” e outros absurdos.

O lema é cada um por si, em busca da mascare de oxigênio para a sobrevivência política.

 

MARCELO MIRANDA RETORNASATISFEITO DE BRASILIA

O presidente estadual do MDB, ex-governador Marcelo Miranda, esteve em Brasília em reunião com o presidente nacional da legenda, deputado federal Baleia Rossi, com o senador Eduardo Gomes e com o pré-candidato a governador do Tocantins, Ronaldo Dimas.

Marcelo retornou bastante satisfeito com os resultados de sua estada na Capital Federal, afirmando que, em breve, no momento certo, comunicará boas novas para seus companheiros e correligionários.

Surpresas por vir, depois de dois de abril...

 

EDUARDO GOMES NÃO SERÁ MINISTRO

 

Ao contrário do que vem especulando a mídia nacional, inclusive o jornal O Globo, sobre uma possível nomeação do senador tocantinense Eduardo Gomes como um dos novos ministros da equipe do presidente Jair Bolsonaro, o Observatório Político de O Paralelo 13 já foi informado de que o foco do senador tocantinense é atuar na sucessão eleitoral do Tocantins.

Gomes deve declinar do convite e permanecer como um dos principais articuladores do processo sucessório tocantinense, mantendo o posto de líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional.

A intenção do senador é a formação de uma frente política composta por homens e mulheres de bem que, juntos, possam apoiar um projeto de desenvolvimento do Tocantins, visando a garantir às próximas gerações um Estado eficaz, sustentável e com representatividade de peso nos Legislativos Federal e Estadual e no Senado.

 

AÍLTON DECIDE FICAR NO PL

Assediado por muitos, o ex-prefeito de Santa Rosa, Aílton Araújo, pré-candidato a deputado estadual nas eleições de outubro, já decidiu por continuar filiado ao PL, aonde espera a chegada do seu amigo e mentos, senador Eduardo Gomes.  Essa decisão é “prego batido e ponta virada”, ou seja, não tem volta.

Aílton é um político diferenciado, com propostas, inclusive, para atuar em Brasília, mas escolheu trabalhar em benefício da população sofrida do Sudeste tocantinense, região que vem lhe dando respaldo como gestor público.

 

PSDB TOCANTINENSE VIRÁ SÓ COM NOVATOS

A presidente do PSDB do Tocantins, prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro, decidiu acatar o desejo da maioria dos membros do diretório estadual da sua legenda e não aceitar candidaturas de políticos com mandato, ou seja, os deputados estaduais Luana ribeiro e Olyntho Neto.

O recado foi claro: “a porta da frente é serventia da casa”.  Luana e Olintho têm até o próximo dia dois de abril para se filiar em outro partido, se quiserem ser candidatos á reeleição.

O difícil vai ser um partido aceitar as suas filiações, pois são dois fortíssimos candidatos e podem atrapalhar os demais concorrentes, já há muito na legenda.

 

ARLINDO DA REBRAM CONFIRMA CANDIDATURA

O empresário portuense Arlindo da Rebram esteve reunido com o presidente estadual do MDB, Marcelo Miranda, e acertou a sua participação no pleito de outubro próximo, como pré-candidato a deputado estadyual, representando as regiões Norte, Centra e Sudeste do Tocantins.

Segundo Arlindo, sua intenção é buscar votos nos 139 municípios, pois há mais de um ano ele vem realizando um trabalho de “formiguinha”, na construção de sua plataforma política afim de adquirir musculatura para sua campanha.

Segundo o próprio Arlindo, “o momento é agora”.

 

CANDIDATURA” A GOVERNADOR DE LAUREZ,  SANGRA

O ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, derrotado nas últimas eleições municipais por Josi Nunes, não admite conversas de que seria candidato a vice-governador na chapa de Wanderlei Barbosa.

Laurez, inclusive, já fez o lançamento oficial de sua candidatura ao governo, durante evento em sua residência. 

Mas, o ex-prefeito, porém, sofreu uma grande baixa em sua pretensão política, ao perder o apoio do maior empresário e maior empregador de Gurupi, Oswaldo Stival, que está, politicamente, apoiando os senadores Kátia e Irajá Abreu, que fazem oposição a Laurez Moreira.

É por essas e por outras que a candidatura de Laurez ao governo do Estado não é levada a sério pelos analistas políticos.

 

HALUM DE SAÍDA ABRE ESPAÇO NO PALÁCIO ARAGUAIA

A saída de César Halum da secretaria Executiva da Governadoria, abre espaço para o governador Wanderlei Barbosa nomear um coordenador político para tocar o processo sucessório de dentro do governo

]o nome mais cotado é o do deputado estadual Eduardo Siqueira Campos, que já anunciou que não será candidato à reeleição nem a nenhum cargo eletivo. 

Wanderlei precisa decidir nos próximos dias quem assumirá a coordenadoria política do Palácio Araguaia, sob pena de sofrer pressão para “agasalhar” os chefetes que costumam se alvoroçar sempre que aparece uma oportunidade de “boquinha”.

 

LULA ARTICULA APOIO DO MDB NO NORDESTE

Líder nas pesquisas para a eleição presidencial de 2022, o ex-presidente Lula (PT) está trabalhando na costura de alianças com o MDB em todo o Nordeste. A informação é do senador Humberto Costa (PT), que conversou com o jornalista Luis Nassif na última segunda (21), em entrevista veiculada no canal no GGN no Youtube.

“É possível que tenhamos apoio do MDB de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Não é pouca coisa. Lula está trabalhando nessas articulações”, disse Costa.

 

BOLSONARO CITA ELEIÇÃO “DO BEM CONTRA O MAL”

No um evento de filiação ao PL, o presidente Jair Bolsonaro deu o tom do que pretende em sua campanha: uma luta do bem contra o mal, em que ele seria o bem e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, o mal.

"Essa é a nossa terra, nosso inimigo não é externo, é interno. Não é uma luta da esquerda contra a direita, é uma luta do bem contra o mal. E vamos vencer essa luta porque estarei sempre à frente de vocês", disse.

 

PARLAMENTARES DE 5 MILHÕES DE DÓLARES

O Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, em números absolutos. Só o parlamento dos Estados Unidos - a maior economia do mundo - possui orçamento superior. É como se cada um dos 513 deputados e 81 senadores brasileiros custasse pouco mais de US$ 5 milhões por ano, o equivalente a R$ 23,8 milhões na cotação da última sexta-feira. Os dados, aos quais o Estadão teve acesso, são a conclusão de um estudo de pesquisadores das universidades de Iowa e do Sul da Califórnia e da UnB.

Numa relação com a renda média dos cidadãos, o Poder Legislativo no Brasil é o primeiro em despesas. O gasto com cada congressista corresponde a 528 vezes a renda média dos brasileiros. O segundo lugar é da Argentina. Lá, cada congressista custa o equivalente a 228 vezes a renda média local. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores compararam o orçamento dos parlamentos e congressos de 33 países, compilados pela União Parlamentar Internacional (IPU, na sigla em inglês); o Banco Mundial e o escritório do FED (o Banco Central dos EUA) em St. Louis (no Estado do Missouri).

 

Posted On Segunda, 28 Março 2022 12:38 Escrito por

Para finalizar, não podemos deixar de falar na candidatura de Paulo Sardinha Mourão, do PT, com apoio de Luiz Inácio Lula da Silva e um grande apelo popular.  Mourão, por enquanto, é o único candidato 100% confirmado no pleito de outubro próximo.

 

Por Edson Rodrigues

 

Ex-prefeito de Porto Nacional, ex-deputado federal e ex-deputado estadual, Paulo Mourão é considerado um dos melhores gestores da história política portuense, na qual mostrou eficiência, entendimento das demandas populares e teve todas as suas contas aprovadas sem ressalvas pelos órgãos fiscalizadores.

Ex´-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão e o ex-presidente Lula 

 

Seu maior obstáculo em relação à eleição de dois de outubro é seu partido, historicamente sem musculatura e representatividade política no Tocantins, o que não lhe proporciona uma estrutura capaz de fazer frente às outras duas candidaturas que se contrapõem à dele. 

 

Outro fato interno do PT que acabou por ofuscar a candidatura de Paulo Mourão ao governo do Estado, foi a orientação do diretório nacional da legenda para que seja dado apoio á candidatura da Kátia Abreu à reeleição para o Senado. Kátia, hoje, está no grupo político do Palácio Araguaia.

 

Se a candidatura de Mourão ainda não decolou, pode ser que as convenções partidárias e até uma provável vinda de Lula ao Tocantins no início da campanha, dêem uma novo ânimo na militância petista e Paulo Mourão possa “fazer algum barulho” no pleito de outubro.

 

LAUREZ MOUREIRA

A candidatura do ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, a se avaliar pelas “peripécias” do ex-deputado estadual e ex-deputado federal nos últimos tempos, tem cara, cor, jeito e estrutura de candidatura fake.  Laurez já transitou em todos os grupos políticos possíveis e, hoje, está “nos braços” de Wanderlei Barbosa.

 

Mais “desconfiável”, ainda, que a candidatura de Laurez, é a de Siqueira Jr., filho do ex-governador José Wilson Siqueira Campos.  Para se ter ideia, o pré-candidato foi anunciado em Goiânia, não teve sequer a coragem de fazê-lo no Tocantins, onde é encarada como uma piada de mau gosto.  A postura inicial de Siqueira Jr. Era a de “lobo mal”.  Hoje, já é de “chapeuzinho vermelho”.

 

Assim como a candidatura de Laurez, a postulação de Siqueira Jr. Dispensa comentários e não valem o tempo gasto para escrever um bom texto.

 

ELEIÇÃO PEBLISCITÁRIA?

 

Desta forma, caso a candidatura de Paulo Mourão, pelo PT, não decole e as intenções de voto a ele não chegarem aos 10 pontos percentuais nas pesquisas, as eleições para o governo do Tocantins podem se tornar eleições plebiscitárias, ou seja, será uma questão de dizer sim ou não à continuidade de Wanderlei Barbosa no comando do Palácio Araguaia.

 

Em uma eleição em que podemos ir, pela primeira vez, para um segundo turno, entre Wanderlei Barbosa e Ronaldo Dimas, ganhará quem errar menos durante a campanha.

 

Por enquanto, o que sabemos é isso!

 

Posted On Segunda, 28 Março 2022 07:46 Escrito por