Gestor visa continuar com reformas e obras de escolas, hospitais e rodovias, além de trabalhar em novos concursos públicos e na valorização do agronegócio e da industrialização do Tocantins
Com Assessoria
Dar andamento à realização de concursos para o quadro de servidores e garantir a continuidade de obras importantes serão as primeiras ações do governador Wanderlei Barbosa para os próximos anos. Reeleito para mais quatro anos de mandato, de 2023 a 2026, o gestor destaca que todas as ações realizadas pelo Governo do Tocantins seguem um criterioso planejamento. "O nosso Governo será de resultados”, afirmou Wanderlei Barbosa após vitória expressiva nas urnas, em primeiro turno, neste domingo, 3 de outubro.
O Governador eleito afirma que o desafio é grande, mas que é preciso ter consciência de trabalhar de forma simples e ouvir a comunidade. “Temos a responsabilidade com mais de 1,6 milhão de tocantinenses. Formatar um Governo que vem ao encontro com o que as pessoas precisam. Nossa marca é uma gestão de realização. Temos que cuidar da saúde, da educação, das nossas estradas, que já começamos, mas vamos seguir dando atenção. Nosso novo mandato já começou hoje”, enfatizou.
Saúde
Wanderlei Barbosa reitera que entre os principais desafios da administração pública está a saúde, que precisa de cuidados redobrados. “Por mais que trabalhemos pela melhora, ainda temos dificuldade. Neste momento, estamos ampliando o Hospital Geral de Palmas (HGP), com mais de 38 mil metros de área construída para aumentar o número de leitos intensivos e clínicos”, ressaltou o Governador.
O gestor reeleito também fez ponderações sobre a construção de uma nova unidade hospitalar para os serviços pediátricos e outras especialidades, além da reforma do prédio atual do Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, e da construção dos Hospitais Gerais em Araguaína e Gurupi. “Vamos monitorar de perto situações com a presença de pacientes nos corredores. Queremos entregar logo o hospital de Araguaína e o de Gurupi. Esse segundo precisa de novas licitações de coisas que ficaram pelo caminho”, destacou.
Educação
Para a educação, o plano do Governador é seguir com as reformas em unidades escolares. “Temos que dar uma nova infraestrutura para a educação. Vamos reformar escolas que há anos estavam sem reforma. São 122 unidades em reforma, muitas delas em comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas. Investimento em educação é prioridade para nosso Governo. A auto estima é importante para o povo”, elencou Wanderlei Barbosa.
Economia e arrecadação
Também faz parte do planejamento do Governo do Tocantins aumentar os percentuais da economia e da arrecadação com o fortalecimento do agronegócio e da industrialização. “Seremos um Governo sem aumento de tributos. O aumento de arrecadação não será com o aumento da alíquota, mas com volume de vendas, favorecendo o empresário, que gera emprego e renda”, afirmou.
Concursos
Ainda para os próximos dias, Wanderlei Barbosa se reunirá com sua equipe administrativa para discutir as previsões orçamentárias e a situação dos concursos públicos. “Vamos discutir e votar as leis orçamentárias visando fazer uma boa distribuição desse orçamento, contemplando todas as regiões e vertentes do serviço público, com a segurança pública, que estamos com edital pronto para o concurso ano que vem”, enfatizou.
Além da Segurança Pública, com o concurso da Polícia Civil e o chamamento de mais aprovados da Polícia Militar, o Governador também falou da realização de certames para a Educação e a Saúde. “Na educação e na saúde, fazemos contratos com profissionais que estão em sala de aula e não podemos tirar. Estamos há 12 anos sem concursos em algumas áreas. Temos trabalhado para a realização dos concursos para dar segurança jurídica e regularizar a carreira desses professores e de profissionais da saúde, que esperam por essa oportunidade”, reiterou o Governador.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o segundo balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Desde o início da operação, em 1º de agosto, até a manhã desta segunda-feira, 3, foram recenseadas 755.504 pessoas, em 249.901 domicílios no Tocantins. Destas, 49,6% são homens e 50,4% mulheres. Esse total de pessoas entrevistadas corresponde a 47% da população estimada do estado. Conforme os dados, já foram contados 13.832 indígenas (1,61% da população recenseada no estado) e 8.113 quilombolas (1,09%).
Da Assessoria
“O IBGE vai prorrogar o término da coleta do Censo. São Paulo e Mato Grosso, por exemplo, são estados que vão demorar mais tempo. Mas o Nordeste, com certeza, vai terminar no final de outubro até início de novembro. A expectativa é que a gente encerre a coleta na primeira semana de dezembro nesses que estão mais graves, para poder fazer a divulgação no último dia do ano”, informou o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo. No hotsite do Censo 2022 (https://censo2022.ibge.gov.br/acompanhamento-de-coleta.html), é possível acompanhar diariamente o total da população recenseada no país e a evolução do trabalho por unidades da federação.
Os questionários no Tocantins foram respondidos majoritariamente (86%) de forma presencial, sendo que 0,11% optaram por responder pela internet e 0,18% pelo telefone. Em 11,68% dos domicílios os moradores estavam ausentes. Já em cerca de 1,64% os moradores se recusaram a responder o Censo. Em comparação com a recusa da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do 2º trimestre deste ano (3,06%), o índice é bem menor. De toda forma, o Instituto espera reduzir esse percentual até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência. Frente ao primeiro balanço (1,78%), já houve uma ligeira redução.
Em relação ao tipo de questionário, 79,7% dos domicílios responderam ao questionário básico e 20,3% ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 16 minutos para o questionário ampliado.
Municípios tocantinenses
Nos principais municípios do estado, a população contabilizada pelo IBGE até esta manhã foi de 104.212 moradores em Palmas, 65.239 em Araguaína, 35.938 em Gurupi, 29.613 em Porto Nacional e 23.209 em Paraíso do Tocantins.
Recenseadores
O Instituto está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, o IBGE conta com 95.448 recenseadores em ação, 52,2% do total de vagas disponíveis. O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 36,8% do número de vagas ocupadas. Já Sergipe está com 68,8% dos postos ocupados.
O IBGE ressalta que os recenseadores estão sempre uniformizados com o colete, boné do Censo, crachá de identificação e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). Além disso, é possível confirmar a identidade no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.
Cenário nacional
No Brasil, desde o início da operação, foram recenseadas 104.445.750 pessoas, em 36.567.808 domicílios no país. Destas, 42,0% estavam na Região Sudeste; 27,0% no Nordeste; 14,3% no Sul; 8,9% no Norte e 7,8% no Centro-Oeste. Até o momento, 48% da população recenseada eram homens e 52% eram mulheres. O percentual de recusa do país é de 2,27%. O total de pessoas entrevistadas corresponde a 49% da população estimada.
Após a apuração das urnas, o União Brasil passou a superar o PP em quantidade de deputados e, portanto, de fundos partidário e eleitoral
Por Paulo Cappelli
Após a apuração das urnas, o União Brasil superou o PP em quantidade de deputados e, consequentemente, de fundos partidário e eleitoral. Isso será colocado na mesa por Antônio Rueda na negociação com Arthur Lira para a fusão dos partidos.
Quando os dois dirigentes se reuniram, na semana passada, o PP de Lira tinha, em Brasília, mais deputados que o União Brasil. A partir de janeiro de 2023, porém, o cenário será outro. O União Brasil de Rueda terá uma bancada de 59 parlamentares, e o PP, de 47.
Com isso, o União ganha força para pleitear, por exemplo, a presidência do novo partido que seria criado a partir da fusão. E, também, o comando de diretórios estaduais estratégicos.
Quando houve a fusão do PSL com o DEM, que originou o União, Rueda, então no PSL, negociou para que a presidência da nova legenda ficasse com o aliado Luciano Bivar, então presidente do PSL. A soma dos recursos do PSL e do DEM ajudou a fazer com que o União superasse o PP na eleição deste ano.
A ideia com a fusão é criar um superpartido que seria o mais numeroso na Câmara, superando o PL de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, que terá 99 deputados a partir de 2023.
Da Assessoria
A eleição de Professora Dorinha (UB/TO) ao Senado teve grande representatividade. Os 395.408 mil votos recebidos por Dorinha, neste dia 2 de outubro, fazem dela a mulher com a maior soma de votos da história do Tocantins. Nenhuma outra mulher que tenha disputado um cargo eletivo pelo Estado alcançou tamanha quantidade de votos numa eleição. Um feito que demonstra a força da mulher na disputa eleitoral no Estado.
“Sem dúvida essa é uma grande vitória para todas nós mulheres tocantinenses. Quero reforçar meu agradecimento a todos e a todas que acreditaram no projeto de mudar a presença do Senado na vida dos tocantinenses, com a proposta de fazer um mandato mais próximo das pessoas”, afirmou Dorinha.
A votação maiúscula de Dorinha também fez dela a senadora mais bem votada da história do Tocantins, superando a quantidade de votos recebida por cada um daqueles que já disputaram o cargo de Senado pelo Estado.
Outro fator que merece destaque é que Dorinha é a mulher no Brasil com a segunda melhor votação percentual ao Senado nesta eleição. Com 50,42% dos votos válidos no Tocantins, Dorinha obteve o segundo melhor percentual de votos entre as mulheres eleitas neste 2 de outubro ao Senado no país.
Dorinha só fica atrás da ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro, Tereza Cristina, que no Mato Grosso do Sul obteve 60,85% dos votos. As outras duas senadoras eleitas este ano foram Teresa Leitão, que obteve 46,12% dos votos em Pernambuco, e a ex-ministra da Mulher Damares Alves, eleita com 44,98% dos votos no Distrito Federal.
Mauro Paulino lança algumas hipóteses para explicar as divergências entre os números dos institutos e a votação
Por Jeff Benício
Em clima de ressaca, a 'Central das Eleições' da GloboNews debateu a surpreendente nova onda bolsonarista na eleição.
Ex- diretor do Datafolha e agora comentarista do canal, Mauro Paulino tentou ajudar os colegas de emissora a compreender os equívocos das pesquisas, bem além da margem de erro.
"Temos que relativizar os resultados das pesquisas", disse. "Os institutos precisam rever suas metodologias."
A Globo contrata o Datafolha e o Ipec (comandado por ex-funcionários do Ibope) para realizar levantamentos divulgados em primeira mão em seus telejornais.
"Neste momento, as pesquisas estão na berlinda e os pesquisadores precisam dar respostas", afirmou Paulino.
Ele concluiu que os institutos não conseguiram "captar a força da direita no Brasil" e precisam buscar "outras fontes de informação".
Citou a influência do conteúdo propagado por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, na definição do voto de muitos brasileiros.
O comentarista acredita que a defasagem dos dados do Censo (o último foi em 2010) pode explicar parte dos erros dos institutos, que tentam atualizar o perfil do País ao escolher quem entrevistar.
Mauro Paulino disse que as pesquisas de 2º turno são historicamente mais precisas, com maior chance de acerto no resultado das urnas.
Esse choque de realidade vai fazer os jornalistas da Globo e GloboNews analisarem a nova etapa da eleição sob um novo aspecto, sem se apegar tanto aos números.
A imprensa precisa se voltar às ruas, ao invés de ficar tão dependente dos dados dos institutos. Ouvir mais o povo. Sob pressão, o jornalismo também precisa dar respostas.