O governo federal anunciou o envio de equipes do Ministério do Desenvolvimento Regional, do Ministério da Cidadania, do Ministério da Defesa e das Forças Armadas para prestar auxílio a autoridades locais e às famílias afetadas pelas fortes chuvas no Grande Recife. As informações foram divulgadas pelo presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter.

 

 Por Vinícius Lisboa

 

O presidente escreveu que determinou ao Ministério do Desenvolvimento Regional faça um monitoramento ininterrupto da situação em Pernambuco e em outros estados do Nordeste.

 

Somente no Grande Recife, o número de pessoas que morreram desde segunda-feira (23) em decorrência dos temporais chegou a 33. Desse total, 28 morreram em deslizamentos de terra ocorridos entre a madrugada e a manhã deste sábado (28). Em nota, o governo de Pernambuco informou que a Central de Operações da Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco recebeu dos municípios o registro de pelo menos 516 pessoas desalojadas e 249 desabrigadas.

 

O presidente informou também que, após sobrevoo em áreas atingidas no estado de Alagoas, o governo publicou o reconhecimento federal de emergência em 13 municípios e fez uma primeira liberação imediata de R$ 2,5 milhões para ações de socorro e assistência humanitária nas duas cidades em situações mais críticas.

 

"Nossos mais profundos votos de pesar e solidariedade às vítimas desse triste desastre, bem como as famílias que tiveram seus bens destruídos pelas chuvas. É um momento difícil para todos. Faremos o que estiver ao nosso alcance para amenizar essa dor", escreveu Bolsonaro.

 

Mais chuvas

A previsão é de que continue a chover forte de hoje para amanhã (29) nos estados de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, com precipitações que podem chegar até a 100 mm. O alerta para deslizamentos de terra e alagamentos na região é de Grande Perigo, o nível máximo.

 

Posted On Segunda, 30 Mai 2022 06:49 Escrito por O Paralelo 13

Equipes captaram neste domingo duas córneas, dois rins e um fígado

Por Gláucia Mendes

Cinco pessoas serão contempladas com a doação de duas córneas, dois rins e um fígado, de um paciente, de 60 anos, morador de Arapoema (TO), vítima de hemorragia subaracnóidea. A captação de múltiplos órgãos aconteceu na manhã deste domingo, 29, no Hospital Regional de Araguaína (HRA).

 

De acordo com a enfermeira da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), do HRA, Luma Maciel Baum, "assim que a equipe percebeu que o paciente deu sinais de morte encefálica, foi aberto protocolo e realizado os exames. A família foi notificada e os sete filhos aceitaram a doação, tendo em vista que, temos mais de 40 mil pessoas na fila de espera. Queremos agradecer os familiares que mesmo em um momento de dor, optaram em doar os órgãos”, disse.

“Com essa doação, cinco pessoas terão mais tempo e qualidade de vida. Doação de órgãos é um ato de amor. Quero agradecer a equipe de Psicologia, na pessoa do psicólogo Eduardo De Pinho e toda a equipe multiprofissional, importantes neste processo de captação”, destacou o coordenador do CIHDOTT-HRA, Dr. Claudivan de Abreu.

 

Equipes da Central Estadual de Transplante do Tocantins (CETTO) participaram da operação, que contou também com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), da Secretaria de Segurança Pública.

 

Equipes transportando órgãos 

 

“A equipe do CIHDOTT agradece também a parceira do Laboratório de Saúde Pública do Tocantins, que prontamente realiza exames necessários no procedimento, Polícia Militar e Guarda Municipal que sempre fazem o acompanhamento das equipes, no trajeto do aeroporto até o hospital e vice-versa, tendo em vista a necessidade e agilidade dos órgãos chegarem ao embarque com tempo e segurança”, ressaltou, Luna Baun.

 

Como funciona a doação?

Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, ou seja, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação do paciente não é mais possível. Neste tipo de quadro, os órgãos permanecem ativos por um curto período de tempo, o que permite então a captação para que sejam remetidos aos receptores.

 

Posted On Segunda, 30 Mai 2022 06:44 Escrito por O Paralelo 13

O Brasil registrou mais 61 mortes por Covid e 7.966 novos casos da doença neste domingo (29).

 

Com Agências 

 

O país chega, assim, a 666.496 vidas perdidas e a 30.948.372 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

 

A média móvel de casos cresceu 30% em relação ao dado de duas semanas atrás. Ela agora é de 23.147 infecções por dia. A média de mortes é de 117 por dia, situação de estabilidade (sem variação superior a 15% também em relação ao dado de duas semanas atrás).

 

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

 

O consórcio de veículos de imprensa deixou de atualizar os números de vacinados contra a Covid-19 nos fins de semana e feriados. Nos dias úteis, os dados serão atualizados normalmente. A medida visa evitar imprecisões nos números informados ao leitor.

 

A mudança, que estreou no mês passado, deve-se a problemas na consolidação dos dados de vacinação pelas secretarias estaduais. Sete estados já não atualizam o total de vacinados aos fins de semana e feriados, e mesmo os que o fazem por vezes informam números desatualizados, que não correspondem à realidade e costumam ser corrigidos nos dias seguintes.

 

Não há alteração no balanço de casos e mortes pelo coronavírus, que continua sendo publicado pelos veículos todos os dias, às 20h.

 

Posted On Segunda, 30 Mai 2022 06:42 Escrito por O Paralelo 13

Depois de dois anos de hiato, a primeira edição da Virada Cultural pós-pandemia teve alta voltagem política, refletindo o clima conflituoso que impera no Brasil. Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro e as ações negacionistas de seu governo em relação ao coronavírus foram constantes nos shows no sábado e no domingo em São Paulo.

Com Folha de São Paulo

 

Os dois dias de evento, com expectativa de reunir 2 milhões de pessoas em torno dos palcos espalhados pela cidade, foram marcados ainda por episódios de violência, com arrastões, roubos e ao menos seis esfaqueados no Anhangabaú.

 

Tradicionalmente a Virada atrai protestos, o que se acentua num ano como este, de eleição presidencial centrada em dois candidatos de raiz popular --Bolsonaro, do PL, e Lula, do PT. Como ocorre na área cultural, as manifestações foram unânimes em favor do petista e contra o atual ocupante do Planalto, com gritos de "fora, Bolsonaro" e "olê, Lula".

 

Na tarde de domingo, xingamentos ao presidente tomaram a Freguesia do Ó no show de Ludmilla, um dos mais aguardados da Virada, quando a cantora interrompeu a primeira canção por problemas técnicos de som.

 

No encerramento, Ludmilla pediu ao público para fazer o "L" com as mãos, gesto frequente em vários shows, o que no caso dela pode ser interpretado tanto como referência a seu próprio nome ou ao do ex-presidente Lula.

 

A cantora, no entanto, saiu de cena com o telão do palco se alternando entre as cores vermelho e branco, as mesmas do PT, com quem colaborou no jingle da campanha de Lula. Ainda assim, Ludmilla não citou o nome do candidato ao Planalto do PT.

Não mencionar o nome do ex-presidente tem sido uma tônica de muitos artistas na Virada. Seja por escolha própria, seja por medo de serem acusados de fazer propaganda eleitoral antecipada, como ocorreu com Pabllo Vittar no Lollapalooza. A maioria dos artistas evitaram declarar apoio explícito a Lula.

 

No show do Planet Hemp, no viaduto do Chá, o mais político do evento, o rapper Marcelo D2 convocou quem se identifica como antifascista a puxar gritos de "Marielle presente", depois de cantar a música "Hip Hop Rio", que fala sobre as belezas e a violência do Rio de Janeiro. "Eles podem matar um, dois, mas não vão matar a ideia", disse o músico.

 

O rapper BNegão então criticou a operação policial no Complexo da Penha, no Rio, que deixou mais de 20 mortos, e a morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado depois de ser trancado numa viatura por agentes da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe.

 

No refrão da música "Stab", que diz que "nossa vitória não será por acidente", o público respondeu com xingamentos a Bolsonaro. Convidado pelo Planet Hemp, João Gordo, vocalista dos Ratos de Porão e ícone do hardcore de São Paulo, chegou ao palco gritando "fora, Bolsonaro", cantou a música "Crise Geral", de sua banda, e perguntou quem tinha um cigarro de maconha.

 

No palco montado no viaduto do Chá, o maior do festival no centro da cidade, a secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres, agradecia aos trabalhadores da Virada quando o público puxou xingamentos contra Bolsonaro.

 

Os gritos ganharam volume logo antes de a cantora Luísa Sonza subir ao palco. "A voz do povo é a voz de Deus", disse a cantora ao menos duas vezes depois dos inúmeros momentos em que a plateia bradava contra o presidente.

Na mesma tarde, o cantor Hariel defendeu a importância do voto. "Não venda seu voto para criminoso, vamos tirar aquele homem de lá", disse.

 

No sábado, os protestos de tom político começaram mais tímidos pela tarde, mas já eram preponderantes perto do final da noite. No palco Parada Inglesa, na zona norte, a cantora Ana Cañas, depois de cantar "Alucinação", de Belchior, pediu que "a gente saiba votar e mudar essa realidade dura que estamos vivendo". O público respondeu entoando "olê, olê, olá, Lula, Lula".

 

Na Praça das Artes, na região central da cidade, o rapper Don L disse que esta seria a "Virada da Vacina". Ao fim da música "Éldwood", o rapper pediu que o público fizesse um "L" com a mão, mais uma referência que permite dupla leitura, o nome do rapper ou Lula, e depois declarou "com certeza, se não tivéssemos um presidente genocida, muito mais pessoas estariam aqui com a gente", aludindo aos mortos pela pandemia.

 

Enquanto tocava a música "Respeito É pra Quem Tem", o rapper MV Bill também puxou coro contra o governo federal. "É para o povo de Brasília escutar." No Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, na zona leste da capital, ele afirmou que não precisa mencionar nem xingar o nome de qualquer político. "Quem acompanha nossa música sabe o que pensamos."

 

Nos intervalos das apresentações, os gritos políticos serviam de espécie de esquenta para a plateia. No palco do Campo Limpo, na zona sul, no hiato entre Vitão e Xande de Pilares, o público bradava "fora, Bolsonaro" e "Bolsonaro, você acabou com a minha vida".

 

Na quase uma hora de atraso de Criolo no palco Parada Inglesa, muitos de seus fãs se divertiam e dançavam com xingamentos a Bolsonaro.

 

Logo no início do show, Criolo engatou uma manifestação, mas desta vez direcionada à própria organização da Virada. "Se você puder entrar no Instagram do padre [Júlio] Lancellotti, vai ser tão interessante", disse, em referência às acusações do padre de que trabalhadores teriam sido explorados pelo evento.

 

Segundo Lancellotti, moradores em situação de rua recebiam uma marmita e R$ 60 por 12 horas de trabalho na montagem dos palcos do evento, sem qualquer equipamento de proteção. Sobre essa questão, a Prefeitura de São Paulo informou que a montagem é realizada por empresas terceirizadas e que não havia identificado nenhuma irregularidade na produção.

 

Também na noite de sábado, alargando o escopo das pautas políticas nos shows, Margareth Menezes e Sidney Magal lamentaram a violência contra mulheres no país.

 

"Não é comum numa sociedade se matar tantas mulheres como no nosso país", disse a cantora, no viaduto do Chá, no centro. "E não é pobreza. Tem lugares que têm pobreza, mas o povo não fica se matando como no Brasil. Precisamos resolver essa questão. Não é só questão de política, mas de comportamento social também. Vamos respeitar o outro. Não dá para não mudar."

 

Já Magal, na zona norte, antes de tocar "Ciúme", da banda Ultraje a Rigor, declarou que "esse negócio de machão não é comigo, estou fora". Ao terminar a música, pediu pelo fim da violência contra a mulher. A plateia respondeu com aplausos.

 

Posted On Segunda, 30 Mai 2022 06:39 Escrito por O Paralelo 13

O governador Wanderlei Barbosa vem mantendo, rigorosamente, sob seu comando o controle das ações governamentais, principalmente sobre as finanças.

 

Por Edson Rodrigues

 

A cada dia ele vem surpreendendo a população tocantinense com suas ações administrativas que, sabiamente, vêm ocorrendo na tangente das polêmicas envolvendo o ex-governador Mauro Carlesse, de quem era o vice.

 

Desde que foi confirmada a renúncia de Carlesse, Wanderlei vem se comportando como um verdadeiro chefe de estado, com a visão focada na coletividade, concentrando esforços para que sua gestão gere resultados positivos junto à população tocantinense, mantendo um ótimo relacionamento com a bancada federal no Congresso Nacional e com os parlamentares estaduais, assim como com os demais Poderes constituídos.

Wanderlei Barbosa vem cumprindo seu papel sem a necessidade de “caça às bruxas”, revertendo o sentimento de “terra arrasada” que surgiu com o vácuo governamental, conseguindo dar continuidade à alocação de recursos federais, mantendo a oxigenação dos cofres públicos, assim como as parcerias com os municípios na liberação de verbas para a pavimentação asfáltica, e buscando, em Brasília, junto com os três senadores e oito deputados federais, melhores condições para que o Estado continue a crescer e se desenvolver.

 

Trocando em miúdos, Wanderlei vem proporcionando uma gestão compartilhada, onde a população tem voz, vez e é, efetivamente, beneficiada.

 

HISTÓRICO FAVORÁVEL

Wanderlei Barbosa tem um histórico político favorável e explicativo acerca da sua atuação.  Seu pai, Fenelon Barbosa, primeiro prefeito de Palmas e sua mãe, Maria Rosa, iniciaram o caminho político de toda a família.

 

Wanderlei começou como vereador em Porto Nacional e depois em Palmas por vários mandatos, onde exerceu a presidência da Câmara Municipal, deputado estadual, vice-governador e, finalmente, governador do Tocantins, mantendo sua ficha limpa e um passado ilibado por onde passou.

 

CUIDADOS REDOBADOS

Neste momento de muitas especulações e articulações políticas, se faz necessário que Wanderlei Barbosa mantenha os “radares” ligados quanto à aproximação de pessoas mal-intencionadas, principalmente aquelas a quem nomeia para cargos do Executivo, que querem apenas se aproveitar de seus cargos públicos para encher seus bolsos de dinheiro e, ao invés de somar, diminuem em credibilidade, popularidade e confiabilidade do governo.

 

CORRUPÇÃO E OS ESCÂNDALOS

A corrupção que se tornou endêmica no Tocantins, atingindo os Três Poderes, com os atos administrativos inescrupulosos e a venda de sentenças, que tem resultado no afastamento e na aposentadoria compulsória de desembargadores, casos envolvendo precatórios, ex-secretários de estado presos, governadores cassados, residentes de Câmaras Municipais presos e outras dezenas de “vergonhas” por conta de operações da Polícia Federal e da própria Polícia Civil estadual.

 

SEGUNDO TURNO GARANTIDO

Com essas e outras características, podemos cravar que o segundo turno é praticamente garantido no Tocantins para o cargo de governador.

 

Wanderlei Barbosa pula na frente, política e administrativamente muito bem, porém, deve mantar todos os alertas ligados, para não “acrescentar creolina ao leite a ser servido”, pois há muitas pessoas mal-intencionadas, já, devidamente observadas, tentando se aproximar de seu governo. 

 

Todo cuidado é pouco para evitar que o pior venha a acontecer.  Que esta “reflexão de domingo” sirva para que Wanderlei Barbosa reserve um momento para fazer uma avaliação e se adequar ao ditado que diz” diga-me com quem andas, que te direi quem és”.

 

Bom domingo a todos!!

 

 

Posted On Domingo, 29 Mai 2022 06:55 Escrito por O Paralelo 13