Petista comparou ato de Bolsonaro no 7 de Setembro com grupo supremacista

Por: Paulo Sabbadin

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por propaganda eleitoral irregular. O motivo foi a fala do petista comparando os atos de Bolsonaro no 7 de Setembro com reuniões da Ku Klux Klan.

 

"Aliás, Dilma, eu não sei se você viu na televisão, foi uma coisa muito engraçada que no ato do Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan, só faltou o capuz porque não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador. O artista principal era o velho da Havan, que aparecia como se fosse o Louro José", disse Lula durante comício no último dia 8, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

 

Na ação, a campanha de Bolsonaro pede que os vídeos onde Lula aparece fazendo a comparação sejam retirados das redes sociais e que a declaração ultrapassa o limite da liberdade de expressão.

 

"A liberdade de expressão não contempla a imputação de crime, muito menos resguarda ofensas à honra e à imagem de candidatos, não se podendo tolerar a insinuação de que o candidato defenda ideais supremacistas e, em última instância, compactue com uma série de crimes e barbaridades de desvalor universal

 

 

Posted On Sábado, 10 Setembro 2022 04:16 Escrito por

Nesta sexte-feira, 9, o governador e candidato à reeleição Wanderlei Barbosa (Republicanos), reuniu-se com lideranças políticas nos municípios de Combinado e Aurora.

 

Com Assessoria

 

Acompanhado de seu vice Laurez Moreira (PDT) e da candidata ao senado, Professora Dorinha (UB), o governador Wanderlei Barbosa, reforçou que vai percorrer os 139 municípios do Estado e apresentar seu plano de Governo para a sociedade.

 

“É com o povo que meu trabalho acontece, e a nossa gestão é feita com a responsabilidade . Nós estamos aqui para fazer o governo das pessoas, nós andamos onde as pessoas andam, vivemos da maneira que as pessoas vivem, nós trabalhamos porque vocês precisam e depositam a confiança em nós”, enfatizou o Governador.

 

Wanderlei Barbosa lembrou que de agora em diante, tem que trabalhar dobrado, para que suas propostas cheguem de norte a sul do nosso Estado. “Fomos bem acolhidos por toda população e contamos com esse apoio para darmos continuidade aos programas que já estão sendo desenvolvidos na região e fortalecem a economia regional“.

 

Aurora

 

Em Aurora do Tocantins o governador Wanderlei Barbosa participou de carreata e agradeceu a receptividade e cada de gesto de carinho da população.

 

“Nós sabemos que são 139 municípios para visitar, queremos ver as pessoas, queremos deixar nossa semente da boa política plantada. As pessoas já reconhecem o nosso trabalho, já sabem a nossa intenção com o Tocantins”, detalhou o Wanderlei.

 

Ainda em Aurora, o governador declarou que irá continuar fazendo muito mais para melhorar todos os indicadores, de saúde educação, infraestrutura, segurança pública e geração de oportunidade e emprego.

 

Posted On Sábado, 10 Setembro 2022 04:13 Escrito por

O presidente Jair Bolsonaro (PL) não é o único candidato ao Palácio do Planalto que promete turbinar a renda da população mais vulnerável caso vença as eleições. Além do atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) também têm investido em propostas que sugerem mais dinheiro no bolso do brasileiro.

 

Júlia Portela

 

Nessa quinta-feira (8/9), Bolsonaro declarou que pretende aumentar em R$ 200 o valor do Auxílio Brasil para quem conseguir um emprego. Com isso, o benefício saltaria dos R$ 600 atuais para R$ 800.

 

Abaixo, veja o que os principais candidatos à Presidência prometem para essa área:

 

Ciro Gomes (PDT)

 

Em seu plano de governo, Ciro promete criar o programa Renda Mínima, com base em proposta defendida há anos por Eduardo Suplicy. A ação pretende unificar programas de transferência de renda e garantir R$ 1 mil mensais a todas as famílias que estão na linha da pobreza. Também haveria pagamentos de R$ 170 para cada criança de 0 a 3 anos, e de R$ 85 em caso de crianças de 3 a 18 anos na família.

 

De acordo com Ciro, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresce “quando é puxado principalmente pelo consumo das famílias”. “O Renda Mínima vai reativar toda a cadeia produtiva do Brasil e gerar muitos empregos”, disse Ciro durante um evento de campanha.

 

O plano de governo também traz um programa de refinanciamento de dívidas de famílias e empresas. A proposta é estimular os credores a dar um desconto de 70%. O restante seria financiado pela Caixa Econômica e pelo Banco do Brasil em 36 vezes e três anos de carência.

 

Jair Bolsonaro (PL)

 

Bolsonaro declarou que seguirá com o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023. O Ministério da Economia, no entanto, enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso Nacional com uma previsão de pagamento de R$ 405 mensais aos beneficiários do programa a partir de janeiro.

 

Ao sugerir que vai incrementar o Auxílio Brasil em R$ 200 para o beneficiário que conseguir um emprego formal, Bolsonaro propõe alterar a atual regra de emancipação do programa. A norma estabelece que a pessoa que for empregada formalmente poderá continuar recebendo o benefício se a renda familiar não ultrapassar R$ 525 por mês.

 

Além da promessa do Auxílio Brasil em R$ 800, o plano de campanha de Bolsonaro ainda prevê corrigir a tabela do Imposto de Renda. A proposta foi apresentada pelo então candidato ainda na campanha de 2018, mas a pauta não avançou no Congresso Nacional. Este é o sétimo ano seguido em que a tabela não é ajustada. Também não houve aumento nas deduções permitidas, como aquelas relacionadas a dependentes ou à educação.

 

De acordo com interlocutores, a equipe econômica quer elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil. A proposta original de Bolsonaro consistia em isentar todos os brasileiros que ganhassem até cinco salários mínimos (pouco menos de R$ 5 mil em 2018).

 

Presidente, governador, senador e deputado: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

 

Lula (PT)

 

Principal rival de Bolsonaro nas eleições deste ano, Lula já teceu diversas críticas ao substituto do Bolsa Família. O ex-presidente afirmou, em várias ocasiões, que pretende trazer de volta o programa de distribuição de renda criado pelo PT.

 

A campanha de Lula anunciou que, além de manter os atuais R$ 600, caso eleito, o petista pretende pagar uma parcela adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos para famílias beneficiárias. A medida, entretanto, não seria imediata. A equipe do ex-presidente ressalta que, como não dispõe de informações sobre o orçamento do próximo ano, a prioridade é manter os R$ 600 e ampliar o benefício por etapas.

 

A equipe de Lula aponta que será necessário reconstruir o desenho do Bolsa Família. O benefício foi criado em 2004, no primeiro mandato do ex-presidente, com a junção de diversos programas sociais de transferência de renda, como o Bolsa Escola, o Vale-Gás, e o Cartão-Alimentação. O pagamento ainda tinha condições, ao contrário do Auxílio Brasil, como comprovação de frequência escolar e acompanhamento da saúde de crianças, o que incluía a vacinação e o pré-natal de gestantes.

 

Entre as propostas, Lula também cita a retomada da valorização do salário mínimo e a criação do programa Desenrola Brasil, de negociação de dívidas.

 

Simone Tebet (MDB)

 

Quarta colocada nas pesquisas, a candidata Simone Tebet não especifica, no plano de governo, como seria um possível programa de transferência de renda em sua administração.

 

No documento apresentado à Justiça Eleitoral, a emedebista apenas cita que um de seus objetivos é criar um programa permanente, com promoção das condições de saúde, educação e assistência social dos beneficiários, e com estímulo ao acesso ao mercado de trabalho e a oportunidades de emprego e renda.

 

Tebet também ressalta que o programa levaria em conta a composição familiar, mas não detalha como. Em entrevista ao Broadcast Live, Elena Landau, advogada e economista da candidata, afirmou que a presidenciável se comprometeu a dar continuidade ao pagamento de R$ 600 por mês para famílias em necessidade.

 

Posted On Sexta, 09 Setembro 2022 15:18 Escrito por

Um homem que defendia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi morto nesta quinta-feira (8) por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) após uma discussão em Confresa (a 1.160 quilômetros de Cuiabá).

 

Pablo Rodrigo

 

O autor do crime passou por audiência de custódia e a Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva de Rafael de Oliveira, 24.

 

Ele confessou, segundo a polícia, ter matado a facadas o colega de trabalho Benedito Cardoso dos Santos, 44, depois de uma discussão política. Oliveira defendia Bolsonaro e Santos, Lula. Conforme a polícia, o autor tentou decapitar a vítima e depois do crime ainda filmou o corpo.

 

 

O assassinato ocorreu na madrugada desta quinta-feira em uma fábrica de cerâmica localizada na zona rural do município de 32 mil habitantes.

 

A decisão da prisão preventiva é assinada pelo juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes e foi proferida em audiência de custódia na tarde desta quinta.

 

"Verifica-se que há prova da materialidade e indícios suficientes de autoria delitiva, conforme demonstrado nos depoimentos dos policiais que realizaram a prisão de Rafael de Oliveira, aliado ao interrogatório do custodiado que em sede policial confessou a prática delitiva", diz trecho da decisão do juiz.

 

O magistrado ainda classificou o ocorrido como "reprovável" e citou que a intolerância poderá regredir a sociedade aos tempos da barbárie.

 

"Lado outro, verifica-se que a liberdade de manifestação do pensamento, seja ela político-partidária, religiosa, ou outra, é uma garantia fundamental irrenunciável", disse.

 

O crime

 

Em depoimento na delegacia da cidade, segundo a polícia, o servidor confessou o assassinato alegando que, em dado momento, a discussão entre os dois ficou acalorada e ambos trocaram socos.

 

Diante das agressões, o rapaz alegou que acabou "saindo de si" e matou seu colega com golpes de faca no rosto da vítima.

 

De acordo com o delegado Higo Rafael Ferreira de Oliveira, a polícia foi acionada na manhã de quinta por conta de um encontro de cadáver. O suspeito tentou fugir, mas foi encontrado e conduzido para a delegacia, onde confessou o crime.

 

Ainda de acordo com o delegado, após assassinar Santos, Oliveira tentou decapitá-lo com um machado. Efetuou um golpe no pescoço, porém não obteve êxito.

 

A Polícia Civil apreendeu o celular de Oliveira e encontrou vídeo e fotos da vítima após assassiná-lo.

 

A Folha tentou entrar em contato com a defesa de Oliveira, mas não obteve sucesso.

 

No feriado de 7 de setembro, em Cuiabá, um jovem de 22 anos foi espancado pelo padrasto por ter postado um meme do presidente Bolsonaro num grupo de aplicativo de mensagens da família.

 

De acordo com a polícia, o agressor não teria gostado da publicação e chegou em casa já agredindo o enteado com socos e chutes e fazendo ameaças de morte. A mãe do jovem, ainda conforme a polícia, disse que o padrasto estava embriagado.

 

 

Posted On Sexta, 09 Setembro 2022 15:14 Escrito por

A pesquisa Genial/Quaest de intenção de voto divulgada nesta quinta-feira, 8, apontou tendência de crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e de seu candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) entre os eleitores do Estado. Pela primeira vez, Bolsonaro aparece em São Paulo numericamente à frente de seu principal concorrente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 37% a 36%. Os dois estão empatados no Estado dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais para mais e para menos.

 

Por Marcela Villar

Segundo o instituto, Bolsonaro oscilou dois pontos para cima (35% para 37%) na comparação com o levantamento divulgado pelo instituto em 11 de agosto, enquanto Lula oscilou negativamente um ponto (37% para 36%) no mesmo período. Na comparação com pesquisa Quaest de maio, entretanto, o presidente cresceu 12 pontos (de 25% para 37%), enquanto o petista perdeu três pontos, indo de 39% para 36%. No mesmo período, os demais presidenciáveis, somados, foram de 20% para 17%.

 

Entre os candidatos ao governo, Tarcísio foi o que registrou maior crescimento entre agosto e setembro. Com 12% desde maio, o candidato de Bolsonaro oscilou para 14% em agosto e alcançou 20% das intenções de voto na mais recente pesquisa. Com isso, em um mês, Tarcísio conseguiu reduzir a diferença para o líder, Fernando Haddad (PT), de 20 para 13 pontos porcentuais. O candidato petista tinha 34% no mês passado e agora tem 33%.

 

O governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição e também aparece competitivo na disputa, oscilou um ponto de agosto para setembro, indo de 14% para 15%.

 

A tendência de crescimento de Bolsonaro em São Paulo também tem ajudado o candidato apoiado por ele ao Senado. Na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, o ex-ministro Marcos Pontes cresceu 11 pontos em menos de um mês e aparece agora com 23% das intenções de voto. Ele está empatado tecnicamente com o ex-governador Márcio França (PSB), que numericamente lidera a disputa com 25% – em agosto ele tinha 29%. Os demais candidatos ao Senado têm menos de 10%. O instituto ouviu 2 mil eleitores em São Paulo entre 2 e 5 de setembro, de forma presencial. O registro na Justiça Eleitoral é SP-04685/2022.

 

Com mais de 34 milhões de eleitores, São Paulo é o maior colégio eleitoral do País. Sozinho, o Estado abriga quase 27% dos eleitores brasileiros, o equivalente a todo o eleitorado dos nove Estados da Região Nordeste.

Analistas ouvidos pelo Estadão avaliaram que os dados mostram que o antipetismo se mantém forte no Estado, e que Tarcísio é beneficiário. “O antipetismo é muito forte, principalmente, fora da Região Metropolitana (de SP). No interior, o eleitorado é muito conservador e com forte influência do agro”, disse o professor da FGV Eduardo Grin, doutor em Administração Pública e Governo.

 

“Haddad está com apoio de Lula, Garcia faz uma campanha de desvinculação de qualquer candidato nacional, então, Bolsonaro precisa de Tarcísio e Tarcísio precisa dele, mas com uma distância regulamentada, porque ele não engaja no ataque às instituições e ao STF”, afirmou o cientista político.

 

A campanha de Garcia creditou o crescimento de Tarcísio e de Bolsonaro em São Paulo à “força magnética” do bolsonarismo. Para tentar crescer nas pesquisas, o governador deve subir o tom contra os adversários nas próximas semanas, em especial no rádio, com ataques ao PT e ao atual presidente.

 

 

A campanha de Bolsonaro (PL) atribui o crescimento à estratégia de intensificar a pauta sobre corrupção. A aposta nos próximos dias é reforçar a “indignação” popular com os casos de irregularidades em governos petistas.

 

Entre aliados de Tarcísio, a aposta é colar cada vez mais no padrinho político e defender uma agenda alinhada com a campanha nacional. / COLABOROU PEDRO VENCESLAU

 

Posted On Sexta, 09 Setembro 2022 07:03 Escrito por