O Governador e candidato à reeleição Wanderlei Barbosa (Republicanos) participou de uma reunião com professores, ocorrida em Palmas. No evento que reuniu centenas de mulheres e homens, o governador acompanhado do seu vice Laurez Moreira (PDT), e outros líderes partidários, destacou a importância de levar à bancada da Camâra Federal a Professora Dorinha (UB), que irá representar o Tocantins em todas as vertentes, do agronegócio à transformação da Educação.
Da Assessoria
“A Dorinha é uma professora transformadora, é uma professora que começou muito jovem, aqui no Tocantins, em Arraias, implantou a Unitins, e essa mesma, fez a Unitins crescer, e fez a Educação crescer no Tocantins como Secretária. Nós temos a confiança na Professora Dorinha, nós temos a confiança pela sua dedicação.
Wanderlei ressaltou a importância de eleger a candidata que irá buscar recursos para melhoria das estradas e rodovias e consequentemente o escoamento da produção agrícola do Tocantins.
"Nosso Estado, lidera o agronegócio em grande parte do país. No meu governo priorizamos a produção de alimentos, a saúde e a educação. Com a proposta de ampliar as ações e dar continuidade aos projetos, é importante ter um aliado ao nosso governo na Câmara Federal. Nós sabemos o quanto a Professora é sensível às causas sociais, nós sabemos o quanto a Dorinha vai ser importante para discutir conosco o orçamento da União e trazer os recursos que nós precisamos para o Estado,”, frisou o Governador.
O candidato a vice do Governo, Laurez Moreira, também se pronunciou em defesa dos professores do Estado, e apresentou a candidata Professora Dorinha, como uma mulher de coragem para assumir o senado e se comprometer em dar visibilidade a Educação no Estado do Tocantins, além de ser uma grande parceira do Governo para construção de um Estado referência na educação.
“Estamos preocupados em melhorar a educação e atender os anseios dos professores no nosso Estado, vamos em frente, juntos pelo Tocantins,” disse o Laurez.
A reunião, que ocorreu na noite desta segunda-feira, 5, encerrou em clima festivo azul e laranja (cores do candidato), em que a manifestação dos amigos demonstra diariamente o apoio e mostrou ainda o crescimento contínuo do governador na primeira semana de setembro, que antecede menos de trinta dias da eleição.
A candidata ao Senado Professora Dorinha (UB) e o governador Wanderlei Barbosa se reuniram na tarde desta segunda-feira, 5, com representantes da Polícia Civil do Tocantins e receberam o apoio da categoria à eleição de outubro.
Com Assessoria
Num dos encontros, Dorinha e Wanderlei conversaram com dezenas de delegados de polícia, que se reuniram para ouvir as propostas dos candidatos e apresentar as demandas da classe. “Nossa reunião foi de suma importância para reforçamos ao governador e a Professora Dorinha nossas demandas. Sabemos que tudo que discutimos aqui será colocado em prática", concluiu o presidente do Sindicato dos delegados da Polícia Civil do Tocantins (Sindepol), Bruno Azevedo.
Noutra reunião, mais de 300 policiais civis e seus representantes das Polícias Científica e Polícia Civil declaram apoio a reeleição do governador Wanderlei e à eleição de Dorinha ao Senado.
A presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (SinPol), Suzi Silva, falou que a categoria precisa de atenção. “Acredito na palavra e no compromisso do governador Wanderlei Barbosa e da Professora Dorinha”, afirmou Suzi.
O presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais do Tocantins, Sílvio Jaca, também destacou o trabalho realizado por Wanderlei e Dorinha e reforçou a necessidade de diálogo com a classe para seguir com o esforço que ambos têm feito para melhorar as condições de trabalho de toda categoria.
Dorinha lembrou do esforço concentrado que ela e o deputado federal Carlos Gaguim fizeram para garantir mais de R$ 60 milhões em emendas de bancada para a segurança pública do Estado. O recurso visa atender um pedido das polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Há o projeto da Associação dos Agentes de Polícia do Estado do Tocantins (Agepol) e a Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro Oeste e Norte (Feipol CO/NO) para a construção da “Cidade da Polícia Civil” do Tocantins, em Palmas.
A proposta integra todos os serviços prestados pelas 16 delegacias especializadas de Palmas, além da Central de Flagrantes, 1º Distrito Policial de Palmas, modernizando as instalações e proporcionando aos policiais um ambiente mais adequado ao trabalho da categoria e melhor atendimento à população. Está prevista também a construção do Instituto de Genética Forense, que visa modernizar a estrutura da perícia-médica e agilizar os laudos periciais.
“Tenho o compromisso que é o da construção da “Cidade da Polícia”. No Senado terei condições de concretizar esse projeto tão importante para toda a população”, reforçou Dorinha.
Dorinha também fez o esforço para a liberação de emenda para a aquisição do sistema ABIS, que é um software que torna a execução de atividades dos examinadores forenses muito mais célere devido as soluções multibiométricas. “O recurso para a aquisição do sistema já está na conta do Estado e tenho o compromisso do secretário da Segurança Pública, Wlademir Costa, que ainda este ano deverá concluir o processo de compra, que vai deixar o serviço da Polícia Civil ainda mais eficiente”, disse Dorinha.
Da Folha de São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou a liderança das intenções de voto na Região Sudeste pela primeira vez desde o início oficial da campanha, mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 7. O chefe do Executivo cresceu 6 pontos porcentuais em comparação ao levantamento da semana passada, e agora tem 32% das intenções de voto.
Com o avanço, Bolsonaro ultrapassou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que manteve os mesmos 28% do levantamento anterior.
Já no Centro-Oeste e no Norte, regiões agregadas pela Quaest na divulgação dos resultados, o crescimento do petista foi maior. Lula saiu de 24% das intenções de voto na pesquisa de 31 de agosto e ficou com 33% nesta última rodada. Bolsonaro manteve 34% nas duas amostras.
Em outras regiões, os dois candidatos líderes na disputa presidencial mantiveram a mesma tendência observada nos levantamentos anteriores. No Nordeste, Lula tem 51% das intenções de voto, ante 19% de Bolsonaro. No Sul, o presidente segue na liderança, com 34% , e o petista tem 30%.
A pesquisa Genial/Quaest consultou 2 mil eleitores presencialmente entre os dias 1º a 4 de setembro. A margem de erro prevista é de dois pontos, para mais ou para menos. O registro do levantamento na Justiça Eleitoral é BR-00807/2022.
São Paulo registrou o valor mais alto; Aracaju, o mais baixo
Por Elaine Patricia Cruz
O valor da cesta básica caiu em agosto em 16 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, calculada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Belém foi a única capital onde o preço da cesta subiu (0,27%).
A queda mais expressiva no valor da cesta básica ocorreu no Recife (-3%), seguida por Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%).
Em agosto, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde o custo médio dos alimentos básicos foi estimado em R$ 749,78. Na sequência, estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82). A cesta mais barata foi a de Aracaju, onde o preço médio encontrado foi de R$ 539,57.
Na comparação anual, entre agosto de 2022 e o mesmo mês de 2021, houve alta de preço em todas as capitais pesquisadas. A maior variação foi encontrada no Recife (21,71%) e a menor, em Porto Alegre (12,55%).
Com base na cesta mais cara do país, a de São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo ideal, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 6.298,91 no mês de agosto, um valor 5,2 vezes superior ao do salário mínimo vigente atualmente no país, de R$ 1.212.
O ministro do STF e o presidente do Senado debateram alternativas para viabilizar o piso nacional suspenso por Barroso
Por Manoela Alcântara - Sandy Mendes
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reuniram-se nesta terça-feira (6/9) para tratar da decisão que suspendeu o piso salarial nacional de enfermagem. Pacheco foi até o STF para tentar chegar a uma solução que viabilize a implementação do piso.
O encontro durou cerca de uma hora e, apesar da reação do Congresso e das críticas sobre o encaminhamento de Barroso, após a conversa, ambos concordaram com a necessidade de uma fonte de recursos perene para viabilizar o patamar mínimo dos salários. Segundo Pacheco, a medida pede urgência por se tratar de um tema delicado.
Durante a reunião, três pontos foram colocados como possibilidades: a correção da tabela do SUS; a desoneração da folha de pagamentos do setor; e a compensação da dívida dos estados com a União.
As três possíveis vias, no entanto, terão de passar pela apreciação do Executivo e da equipe econômica do governo federal. Segundo o presidente, o Congresso deve se reunir, nos próximos dias, com o Ministério da Economia e da Saúde para encontrar a “melhor saída”.
Pacheco também não descartou a possibilidade de agendar uma sessão, antes das eleições, para votar um projeto que viabilize o pagamento do piso.
“Se, eventualmente, precisar fazer uma sessão [do Congresso Nacional] antes das eleições para votar algum projeto desta natureza, nós faremos. O fato é que há um senso de urgência e isso passou a ser uma dos principais prioridades do Congresso, diante dessa decisão do Tribunal Federal, que é de fazer cumprir uma lei que nós votamos.”, ressaltou.
Atualmente, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal estão com a agenda de sessões restritas por conta do período eleitoral.
Rodrigo Pacheco afirmou ainda que o poder Executivo não “medirá esforços”para que seja mantida a sanção do presidente.
“Nós [legislativo] e o poder Executivo, que também somará no reforço, tentaremos remediar essa questão o mais rápido possível. É uma medida justa para uma categoria que se notabilizou na pandemia e que tem salários muito aviltados Brasil a fora”.
Nesse domingo (4/9), Barroso suspendeu o piso dos enfermeiros e determinou um prazo de 60 dias para que a categoria esclareça o impacto financeiro da medida avalizada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Antes de a medida começar a valer, o magistrado defende a análise dos riscos para empregabilidade no setor, além dos efeitos na qualidade dos serviços prestados.
A cautelar está na pauta do Plenário Virtual do STF da próxima sexta-feira (9/9), e tanto Barroso quanto Pacheco se comprometeram a prosseguir os trabalhos e o diálogo em busca de consenso.
Decisão
A decisão cautelar de Barroso decorre de ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que questionou a constitucionalidade da lei que instituiu o piso remuneratório de R$ 4.750 aos enfermeiros; 70% desse valor aos técnicos de enfermagem; e 50% aos auxiliares de enfermagem e parteiras.
A CNSaúde alegou que a lei seria inconstitucional, porque regra que define remuneração de servidores é de iniciativa privativa do chefe do Executivo, o que não ocorreu, e que a norma desrespeitou a auto-organização financeira, administrativa e orçamentária dos entes subnacionais, “tanto por repercutir sobre o regime jurídico de seus servidores, como por impactar os hospitais privados contratados por estados e municípios para realizar procedimentos pelo SUS”.
Risco
Ao decidir pela suspensão, o ministro defendeu que os esclarecimentos ocorram antes de o piso entrar em vigor. Barroso aponta “risco concreto de piora na prestação do serviço de saúde”, em razão dos riscos apontados pelo governo federal, relacionados à demissão em massa e à redução da oferta de leitos, diante da elevação de despesas com o piso.
“É preciso atentar, neste momento, aos eventuais impactos negativos da adoção dos pisos salariais impugnados. Trata-se de ponto que merece esclarecimento antes que se possa cogitar da aplicação da lei”, sustentou o ministro na decisão.
Barroso também afirma que Legislativo e Executivo não “cuidaram das providências” que viabilizariam a execução do piso salarial. O ministro pretende levar a decisão cautelar ao plenário virtual nos próximos dias. O magistrado se compromete a reavaliar o caso, ao fim do prazo.
Serão intimados a prestar informações no prazo: os 26 estados, o Distrito Federal, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e o Ministério da Economia. Já o Ministério do Trabalho e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) terão que informar detalhadamente dados referentes ao risco de demissões.