UNIÃO IMPORTANTE PARA O TOCANTINS
A união política entre o governador Wanderlei Barbosa e os senadores Eduardo Gomes e Dorinha Seabra, revela a possibilidade do surgimento de um chapão em vários municípios tocantinenses, segundo previsão do Observatório Político de O Paralelo 13.
Juntas, as três maiores lideranças políticas do Tocantins, além da maioria dos deputados federais e estaduais, podem se tornar imbatíveis e fazer o Estado presenciar um clima de harmonia política jamais vivido em sua história.
Essa união pode baratear os custos das campanhas e dominar o Horário Obrigatório de Rádio e TV pois, União Brasil, PL e Republicanos têm, cada um deles, uma enorme fatia da propaganda política, além de configurar um Fundo Eleitoral multimilionário.
WANDERLEI COM LULA
O governador Wanderlei Barbosa esteve com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião da COP 27 - Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, que está sendo realizada no Egito.
Em entrevista por telefone ao jornalista Cleber Toledo, Wanderlei revelou que Lula solicitou que os governadores apresentem três projetos prioritários para serem debatidos com o governo federal logo após a posse, e que o Tocantins deve apresentar demandas voltadas para a Saúde, Rodovias e Habitação.
Segundo o governador, os governos do PT sempre tiveram essas questões em pauta e seria apenas buscar a continuidade desses projetos, o que facilitaria a vinda de recursos para o Tocantins.
PORTO NACIONAL PRECISA DE SINALIZAÇÃO NO TRÂNSITO
A gestão de Ronivon Maciel em Porto Nacional precisa providenciar, com urgência, a revitalização da sinalização de trânsito na Capital da Cultura do Tocantins.
Além da pintura de faixas de pedestres e sinalização horizontal, a cidade está precisando de semáforos – ou do reparo dos existentes – nas suas principais vias.
A cidade cresce e a sinalização precisa acompanhar esse desenvolvimento em todos os setores do município.
No Portal Norte, na saída para Palmas, a necessidade também é de iluminação.
CINTHIA RIBEIRO NAS ALTURAS
A prefeita de Palmas está fechando o ano com chave de ouro, com o pagamento de muitos direitos dos servidores públicos do município, obras importantes e muito equilíbrio fiscal.
Mesmo não podendo se candidatar à reeleição, Cinthia será a grande maestrina do processo de escolha do seu sucessor e estará sentada em lugar de destaque à mesa de discussões que levarão ao nome que receberá as suas bênçãos e do deputado estadual Eduardo Mantoan, seu esposo.
Cinthia e o governador Wanderlei Barbosa devem caminha juntos na sucessão municipal de Palmas, o que aumenta ainda mais o cacife da prefeita.
MILITARES CONSCIENTES
O ex-porta-voz do presidente Bolsonaro, general Otávio do Rego Barros, publicou artigo no jornal O Globo, em que afirma com todas as letras que “a eleição acabou, e ponto final”, além de condenar os atos que considera de “fascistas” dos acampamentos à frente dos quartéis, e reconhecer a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto isso, eleito senador, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que também condena os atos nas portas dos quartéis, deixou claro que “é hora de Bolsonaro sair do seu ‘retiro espiritual’ e voltar a agir politicamente” e que “eu, Hamilton Mourão”, não vou colocar a faixa presidencial em Lula. Acho que Bolsonaro deve encará-lo na rampa do Planalto e entregar a faixa dizendo ‘toma aí, se vira, agora’”.
ISOLAMENTO DE BOLSONARO INCOMODA
O silêncio e o isolamento mantidos por Bolsonaro desde sua derrota nas urnas passaram a ser duramente criticados por integrantes da ala política do governo e membros da cúpula do PL, seu partido. É consenso que “já passou da hora” de o presidente “lamber as feridas” e que ele precisa trabalhar para seguir como principal figura de oposição a Lula.
A avaliação desse grupo é que, se Bolsonaro não se movimentar logo, pode cair no ostracismo e perder boa parte do apoio que capitalizou.
A decisão do presidente de não ir ao G20, na Indonésia, foi considerada um erro por aliados de primeira ordem de dentro e fora do governo. Para eles, Bolsonaro deveria ter usado sua última agenda internacional como chefe do Executivo para se contrapor a Lula, que seguiu para a COP27.
AUXÍLIO BRASIL ENFRENTA EMPECILHOS
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve ser apresentada, hoje, no Congresso. Porém, apesar de estar praticamente decidido que o texto se referirá apenas ao Auxílio Brasil — que ficaria de fora do teto de gastos para que pudesse ser mantido o valor de R$ 600 no próximo ano —, o tempo de duração ainda gera divergências. Interlocutores do Parlamento com a equipe de transição resistem à ideia de que a previsão de ultrapassar o limite de gastos vá além do primeiro ano do futuro governo.
O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), é um dos defensores de que o texto da PEC valha para os próximos quatro anos. "Não vejo necessidade alguma de colocarmos um prazo de validade em uma medida social, que vai ter um impacto da mais alta importância na vida dos brasileiros mais pobres. Seria um desgaste e um risco desnecessários termos que fazer uma articulação política, todos os anos, para convencer os parlamentares do óbvio: a nossa responsabilidade social com os mais carentes", observou.
CONSIGNADO DO AUXÍLIO É INCONSTITUCIONAL
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a lei que libera o empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é inconstitucional. A cinco dias do segundo turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, regulamentou a Lei 14.431/2022 por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União.
Para a PGR, ao permitir que um grupo de vulnerabilidade econômica comprometa um percentual importante de sua renda mensal, abre-se um precedente para o "superendividamento" das famílias. Segundo Aras, a lei viola princípios constitucionais de dignidade da pessoa humana e de defesa do consumidor.
ONDE ESTÁ A VERDADE – E OS VOTOS?
O PL — partido de Valdemar Costa Neto e ao qual o presidente Jair Bolsonaro também é filiado — negou que vá questionar o resultado das eleições deste ano. Um suposto relatório foi divulgado pelo site O Antagonista. O portal afirmou que a sigla vai pedir a anulação do pleito de 2022 — que definiu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo presidente.
O jornal Correio Braziliense também teve acesso ao documento, que também tem a logo PL e é assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL); seu vice Márcio Abreu; e pelo engenheiro Flávio Gottardo de Oliveira — os dois últimos são formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O relatório diz não ser "possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015".
VOVÔ DO CHAMBARI BOMBANDO
Conhecido popularmente como Vovô do Chambari, o restaurante tem se tornado ponto de encontro dos portuenses, incluindo a classe política.
O local caiu no gosto dos deputados Cleiton Cardoso e Valdemar Jr., do ex-prefeito Otoniel Andrade e de “portuenses de coração”, como o senador Eduardo Gomes, o Amigo Zeca.
O chambari, a buchada e o bife acebolado já estão eleitos, considerados os “líderes da bancada” pelos frequentadores do local.
A cerveja gelada e a hospitalidade do Vovô e de sua família completam o cardápio vencedor.
Apenas nesta quarta-feira (16/11), Geraldo Alckmin anunciou vários nomes ventilados para ministérios no terceiro governo Lula
Por Flávia Said
Até o momento, 14 GTs já haviam sido revelados. Ainda faltam os nomes que vão compor os grupos de defesa, centro de governo e inteligência estratégica.
Entre os nomes anunciados nesta quarta, estão os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP); os ex-governadores Camilo Santana (PT-CE) e Flávio Dino (PSB-MA); o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP); e a ex-ministra Marina Silva (Rede-SP).
O ruralista Carlos Fávaro é cotado para a pasta da Agricultura, tendo sido bem recebido entre expoentes do setor.
Dino é ventilado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, pasta que atualmente é uma só, mas que o governo eleito estuda separar. A área da Justiça e Segurança está englobada em um só GT na transição.
Randolfe e Marina são citados para o Ministério do Meio Ambiente. Humberto Costa, Alexandre Padilha e Otto Alencar podem ser nomeados para o comando do Ministério da Saúde.
Camilo Santana está na bolsa de apostas para uma das pastas decorrentes do desmembramento do Ministério da Economia.
“Lógica da transição”
Questionado nesta quarta sobre o possível indicativo dado pela composição dos grupos de trabalho, Alckmin tergiversou e salientou apenas que a equipe de transição vai trabalhar até 31 de dezembro, nos dois meses que compreendem o período da eleição até a posse do presidente eleito.
“É importante destacar o seguinte: o grupo de transição é para cumprir esses 50, 45 dias. Com que objetivo? Levantar dados. Nós vamos receber hoje o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que vai trazer todos os dados. É para ter acesso a esses dados, informações, não interromper serviços públicos e obras que estão em execução, ter transparência e prever problemas também. O que vai vencer no começo de janeiro, começo de fevereiro, contratos, enfim, você fazer um mapeamento. Essa é a lógica da transição; por isso, ela é regrada até por lei, e ela é importante”, afirmou.
“A questão da formação do ministério para os próximos quatro anos, no momento adequado, o presidente Lula vai anunciá-los. Então, neste momento, é reunir um time para a gente poder fazer um trabalho de captação de dados, de ter as informações, levantar questões relevantes e aprimorar a proposta”, prosseguiu o vice eleito em coletiva à imprensa na sede do gabinete de transição, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Auditoria contratada pelo partido de Jair Bolsonaro diz ser impossível "validar os resultados gerados nas urnas de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015"
O partido consolidou nestas eleições a posição de maior bancada da Câmara dos Deputados, com crescimento dos 76 deputados atuais para 99 na próxima legislatura
Com O Antagonista
O Partido Liberal (PL), liderado por Valdemar Costa Neto, vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral, nos próximos dias, a anulação das eleições de 2022. A ação, que está sendo finalizada, leva em conta ao menos duas auditorias sobre urnas e questiona suposta parcialidade do TSE. As informações são do site O Antagonista.
Um desses relatórios de fiscalização, obtido pelo O Antagonista, conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.
O documento é assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL); seu vice Márcio Abreu, engenheiro eletrônico, e o membro associado Flávio Gottardo de Oliveira, engenheiro aeronáutico, ambos formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Eles partem da premissa de mau funcionamento das urnas eletrônicas antigas. Segundo eles, estudos estatísticos teriam identificado “interferência indevida nos percentuais de votação dos candidatos”.
“Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022.”
Para defender a tese de que houve fraude eleitoral, a equipe do IVL, contratada pelo PL, diz que adotou procedimentos preconizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento.
Relatoria
O documento é assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, seu vice Márcio Abreu, engenheiro eletrônico, e o membro associado Flávio Gottardo de Oliveira, engenheiro aeronáutico, ambos formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica.
Para defender a tese de que houve fraude eleitoral, a equipe do IVL, contratada pelo PL, diz que adotou procedimentos preconizados pelo Tribunal de Contas da União, como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento. Em parceria com a Gaio.io, um empresa de TI, construiu-se uma base de dados com todos os arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna dos mais de 472 mil equipamentos usados na votação.
Clique na Imagem para ter acesso ao relatório
Questionado sobre as supostas falhas no sistema de votação apresentadas pelas Forças Armadas, o magistrado demonstrou irritação
Por: Guilherme Resck
O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamou um manifestante de "mané" e falou para ele não importunar, após o homem questioná-lo se iria "responder às Forças Armadas" e "deixar o código-fonte [da urna eletrônica] ser exposto".
A cena, que ocorreu em Nova York, nesta 3ª feira (15.nov), foi gravada com um celular. As imagens foram compartilhadas no Instagram pelo blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que é investigado no inquérito das fake news instaurado pelo STF e foragido da Justiça.
"Você vai responder às Forças Armadas? Você vai deixar o código-fonte ser exposto? O Brasil precisa dessa resposta, ministro, com todo respeito. Por favor, Barroso, responde para a gente", fala o manifestante ao magistrado, no vídeo. Na sequência, Barroso pontua: "Perdeu, mané. Não amola". O manifestante, então, afirma: "É sério. Fala isso não, ministro".
No momento do diálogo, o magistrado caminhava logo atrás do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, em direção à entrada de um edifício. Ambos foram a Nova York para participar da Lide Brazil Conference, organizada pelo grupo Lide. No evento, na 2ª feira, Barroso disse que "supremo é o povo, mas o povo já se pronunciou. Agora só cabe aceitar o resultado [das eleições]. A vida na democracia é simples assim. O resto é intolerância, quando não selvageria".
Dados constam em relatório do TSE
Com O Globo
O Partido dos Trabalhadores (PT) não informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o gasto de quase R$ 200 mil com serviços na internet, referentes ao impulsionamento no Facebook e no Google. Publicada nesta terça-feira, 15, a informação consta em um relatório do TSE obtido pelo jornal O Globo e pelo site O Antagonista.
Conforme a análise da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do TSE, os técnicos da Corte identificaram 50 notas fiscais com registros de pagamentos ao Facebook e ao Google que não estavam na prestação de contas da sigla.
“Trata-se de despesas que, dadas as suas características, como tipo de fornecedor, tipo de despesa e ausência de habitualidade, sugerem tratar-se de gastos pontuais com finalidade eleitoral”, informa o relatório. “Revelando indícios de infração à norma supramencionada, implicando a necessidade de esclarecimentos e de comprovação da real finalidade dos gastos.”
De acordo com o documento, não houve registro de gastos na prestação de contas com os “fornecedores Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. e Google Brasil Internet Ltda., bem como não foi possível localizar tais despesas nos extratos bancários do partido”.
No mesmo relatório que identificou a omissão dos gastos do PT ao TSE, também foi constatada uma “irregularidade grave” na doação de R$ 660 mil feita ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo empresário José Seripieri Filho, fundador da rede Qualicorp e dono da Qsaúde. Seripieri é o mesmo que emprestou seu jatinho para o petista viajar à COP27, no Egito.
Pelas regras fixadas em uma resolução do TSE, os partidos políticos e os candidatos são obrigados, durante as campanhas eleitorais, a informar — em um prazo de até 72 horas corridas — à Justiça Eleitoral sobre os recursos financeiros recebidos. O prazo começa a contar a partir do momento em que o dinheiro é depositado nas contas do partido.
Contudo, o documento mostra que Lula não respeitou o prazo, depois de receber os R$ 660 mil de Seripieri. A doação do empresário foi feita em 27 de setembro, mas o TSE só recebeu o relatório financeiro sobre o recurso no dia 3 de outubro, ou seja, seis dias depois — e um dia após a realização do primeiro turno, em 2 de outubro.