O objetivo foi preparar os colaboradores em técnicas utilizadas para limpeza dos diferentes setores hospitalares e suas peculiaridades

 

Por Bruno Lacerda 

 

O Hospital Regional de Gurupi (HRG) realizou nos dias 16 e 17 de novembro uma capacitação com o tema ‘Higienização nos Serviços de Saúde’. Em uma iniciativa conjunta entre Coordenação da Comissão e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e da Coordenação do Serviço de Higienização e Limpeza (CSHL), foi ministrado conteúdo focado em biossegurança e técnicas de higienização hospitalar.

 

A atividade teve como objetivo preparar os colaboradores em técnicas utilizadas para limpeza recorrente, terminal e imediata levando em consideração os diferentes setores hospitalares e suas peculiaridades.

 

“A capacitação visa prevenir a infecção relacionada à assistência a saúde, assim como prestar um serviço eficiente para os pacientes, servidores e colaboradores tornando um ambiente mais seguro para todos”, informou o diretor administrativo do HRG, Dariel Tramontini.

 

Segundo a servidora da unidade, Laciene Teixeira dos Santos, “estas atualizações são de grande importância, pois as normas regulamentadoras estão sempre em evolução. Nós como servidores, nos sentimos valorizados por estarmos nos qualificando e aprimorando a nossa segurança como trabalhador”, pontuou.

 

 

Posted On Sexta, 18 Novembro 2022 04:28 Escrito por

Projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,7%

 

Por Wellton Máximo 

 

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia manteve a projeção para o crescimento da economia este ano e reduziu a estimativa oficial para a inflação. As projeções estão no Boletim Macrofiscal divulgado hoje (17).

 

A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 6,3% para 5,85%. Mas ainda está acima da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%.

 

No ano, o IPCA já acumula alta de 4,7% e, em 12 meses, o índice total está em 6,47%.

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 6%, segundo a previsão da SPE, queda de 0,54 ponto percentual em relação ao boletim anterior. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui também o setor atacadista e o custo da construção civil, além do consumidor final, é de 6,11%, abaixo da estimativa anterior de 9,44% e inferior à taxa registrada em 2021, de 17,74%.

 

PIB

A estimativa para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) ficou em 2,7%, mesmo número divulgado no boletim anterior, em setembro. Segundo a SPE, o desempenho do emprego, do setor de serviços e da taxa de investimento justificaram a manutenção.

 

“Conforme salientado nos boletins anteriores, já era esperada desaceleração da atividade econômica no segundo semestre deste ano, resultado dos efeitos defasados do ciclo de ajuste da política monetária [aumento de juros pelo Banco Central]. No entanto, projeta-se que os impactos advindos da elevação da taxa de juros se reduzam ao longo do próximo ano”, informou a SPE.

 

Em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. Apesar de manter a estimativa para 2022, a SPE reduziu a previsão de crescimento em 2023 de 2,5% para 2,1%. Segundo o órgão, o cenário externo mais adverso, com a alta dos juros da economia norte-americana e a guerra na Ucrânia, afeta a expansão econômica no resto do mundo. A projeção para 2024 foi mantida em 2,5%.

 

De acordo com o Ministério da Economia, houve expansão no mercado de trabalho, com a taxa de desocupação caindo para 8,7% no terceiro trimestre, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, os indicadores do setor de serviços tiveram expansão anualizada de 3,2% de julho a setembro.

 

Perspectivas

 

Apesar de reconhecer a desaceleração da economia no terceiro trimestre, a SPE espera que a recuperação econômica se mantenha no quarto trimestre, puxada pelos serviços e pela estabilidade na agropecuária. Segundo o órgão, os efeitos do aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) pelo Banco Central são os principais responsáveis pela queda no ritmo de crescimento.

 

“Após a forte recuperação até o 2T22 [segundo trimestre], a atividade econômica desacelerou ao longo do terceiro trimestre de 2022, decorrente sobretudo do desempenho da indústria e do comércio. Dados mensais dos indicadores antecedentes e coincidentes sinalizam a continuidade da recuperação da economia no quarto trimestre, embora em ritmo menos intenso, devido, em grande medida, aos efeitos defasados da política monetária, conforme sinalizado nos boletins anteriores”, destaca o boletim.

 

 

 

Posted On Sexta, 18 Novembro 2022 04:23 Escrito por

 

Representantes de 32 países se comprometem em implantar iniciativas para alcançar a descarbonização global

 

Com Assessoria

 

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, participou na manhã desta quinta-feira, 17, da Reunião Ministerial sobre Urbanização e Mudanças Climáticas na COP 27, liderada pela presidência egípcia da Conferência e pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU Habitat). Ao lado de representantes de 32 países, Cinthia Ribeiro representou os municípios da América Latina e foi a única autoridade brasileira a participar desta reunião.

 

Como encaminhamento do debate, os membros se comprometeram a apoiar a implementação da segunda fase do Acordo de Paris, que consiste em alcançar a descarbonização das economias mundiais.

 

Para a prefeita, esta é mais uma oportunidade para se repensar as questões e urgências ambientais. “Como cidades e governos subnacionais, nos comprometemos a apoiar a implementação da segunda fase do Acordo de Paris, por meio de nossas próprias ações de combate às mudanças climáticas e estruturas urbanas que sejam social, econômico e ambientalmente sustentáveis”, destacou.

 

Durante a reunião ministerial, também foi apresentada a iniciativa SURge, sobre resiliência urbana, que tem como objetivo aprimorar e acelerar a ação climática local e urbana por meio de governança multinível, engajamento e entrega, contribuindo para o alcance dos Objetivos Climáticos de Paris. Essa agenda será facilitada pelo ICLEI América do Sul - principal associação mundial de governos locais e subnacionais dedicados ao desenvolvimento sustentável.

 

A prefeita encerrou sua participação no evento citando a frase “O mundo estava com saudade do Brasil”, proferida pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, na COP 27.

 

 

Posted On Sexta, 18 Novembro 2022 04:21 Escrito por

Dados pessoais do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), vazaram em grupos de bolsonaristas no WhatsApp. Nesta quinta-feira (17), Moraes trocou seu número de celular.

 

POR FÁBIO ZANINI

 

Alguns dados foram divulgados já na semana passada. Nesta quinta, circularam em um grupo de apoiadores do presidente dois arquivos com dados do ministro. A suspeita é de ação de hacker.

 

Um deles é um link com o nome "Leak Alexandre", e outro, um arquivo de texto chamado "Xandão To na sua cola.txt".

 

Os dois arquivos são assinados por um hacker que se denomina luxetveritas, e que escreveu a seguinte mensagem no cabeçalho: "Ilegal vc expor dados e censurar patriotas. To [sic] na tua cola".

 

Moraes é acusado por bolsonaristas de perseguição e censura, desde que se tornou relator dos inquéritos sobre atos antidemocráticos e fake news, em 2020. Ele intensificou sua ação contra as chamadas milícias digitais durante o processo eleitoral.

 

Os arquivos misturam dados atuais e antigos de Moraes e familiares, muitos da época em que ele era ministro da Justiça, no governo de Michel Temer (MDB). Algumas informações são recentes, no entanto, inclusive o número do celular que ele acaba de mudar.

 

Procurada, a assessoria do STF não respondeu.

 

 

Posted On Sexta, 18 Novembro 2022 04:18 Escrito por

As menores taxas de desocupação foram verificadas em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%)

 

 

Por Agência Brasil

 

A queda na taxa de desemprego verificada no terceiro trimestre deste ano, que passou de 9,3% para 8,7% na comparação com o trimestre anterior, refletiu aumento na ocupação em apenas seis estados:

 

Paraná (-0,8%)

Minas Gerais (-0,9%)

Maranhão (-1,1%)

Acre (-1,8%),

Ceará (-1,8%)

Rondônia (-1,9%)

As demais 21 unidades da Federação ficaram estáveis.

 

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral foram divulgados hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com recorte estadual.

“No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da Federação. No terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto percentual, e isso repercutiu nos resultados locais, por estado”.

 

As menores taxas de desocupação no terceiro trimestre foram verificadas em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). Por região, o Sul tem o menor desemprego, de 5,2%, com os três estados com percentuais abaixo da média nacional.

 

Dados sobre empregos informais

A taxa de informalidade ficou em 39,4% no terceiro trimestre. Os maiores percentuais foram registrados no Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%). As menores informalidades no período foram observadas em Santa Catarina (25,9%), no Distrito Federal (29,8%) e em São Paulo (30,6%).

 

São considerados trabalhadores informais os empregados domésticos e do setor privado sem carteira assinada, os empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.

 

Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,9% no trimestre, com os maiores percentuais em Rondônia (37,4%), no Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores em Goiás (23,2%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e no Distrito Federal (21,1%).

 

Segundo o IBGE, no terceiro trimestre apenas 25,3% dos trabalhadores domésticos do país tinham carteira assinada. No setor privado são 73,3%, com os menores percentuais no Norte (57,7%) e no Nordeste (57,3%). As maiores proporções de formalidade estão em Santa Catarina (88,4%), no Rio Grande do Sul (81,3%) e em São Paulo (81,2%). As menores foram verificadas no Maranhão (47,0%), Piauí (48,5%) e Pará (50,3%).

 

O instituto destaca que cerca de 2,6 milhões de pessoas buscam trabalho há dois anos ou mais no país, o que equivale a 27,2% dos desocupados. Outros 44,5% estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho e 11,7% buscavam de um ano a menos de dois anos. Cerca de 16,6% estavam à procura de uma vaga há menos de um mês.

 

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 20,1%, com as maiores taxas no Piauí (40,6%), em Sergipe (36,1%) e na Bahia (33,7%). As menores taxas de subutilização foram em Santa Catarina (6,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso (10,5%).

 

Já os desalentados, no terceiro trimestre deste ano, somaram 4,3 milhões, ou 3,8% da população na força de trabalho. Alagoas (17,3%) e o Piauí (13,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,5%) e Rondônia (1,2%), os menores.

 

Dados do desemprego sobre gênero e raça

Beringuy destaca que a taxa de desocupação de homens está em 6,9%, abaixo do índice nacional de 8,7%, enquanto a taxa entre as mulheres ficou em 11,0% no período.

 

“A taxa de desocupação caiu tanto entre homens quanto entre mulheres, mas a distância entre eles vem aumentando, com as mulheres tendo um percentual bem superior ao dos homens”.

 

No recorte racial, a taxa de desocupação de pretos ficou em 11,1% e de pardos em 10,0%, acima da média do país. A desocupação ente os brancos foi de 6,8%.

 

Por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto ficou em 15,3%, maior que nos demais níveis de instrução. Para o nível superior incompleto, a taxa foi de 9,1%, mais que o dobro do nível superior completo (4,1%).

 

Rendimento mensal do trabalhador brasileiro

A análise do rendimento mostrou que o valor médio mensal recebido pelos trabalhadores ficou em R$ 2.737 no trimestre, registrando aumento em comparação aos três meses anteriores (R$2.640) e também na comparação anual (R$2.670). O crescimento no trimestre foi de 3,7%, com expansão na maioria das unidades da Federação.

 

A massa de rendimento de todos os trabalhos somou R$ 266,7 bilhões, com crescimento frente ao trimestre anterior (R$ 254,5 bilhões) e ao mesmo período do ano passado (R$ 242,7 bilhões).

 

Posted On Quinta, 17 Novembro 2022 15:10 Escrito por O Paralelo 13