O prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, vem surpreendendo até os seus aliados mais próximos com a profundidade da reforma administrativa – e política – que vem implantando em sua gestão. O fato vem causando um grande rebuliço por conta das exonerações que vêm alcançando, principalmente, os indicados por dois membros do seu governo que, até então, eram seus dois maiores “aliados”
Por Edson Rodrigues
Estamos falando de Joaquim do Luzimangues e de Miúdo, respectivamente vice-prefeito e ex-secretário de Governo e atualmente titular da “Fundação do Esporte”, um órgão que nem criado pela prefeitura nem aprovado pela Câmara Municipal foi, sem orçamento, sem quadro funcional e sem poder nenhum.
IMBRÓGLIO
Nos bastidores – e nas esquinas também, pode-se afirmar com segurança – corre a notícia de que Ronivon teria descoberto um movimento contrário à sua administração e à sua intenção de se candidatar á reeleição em 2024, encabeçada exatamente pelo seu vice e pelo “homem forte” do seu governo.
Descobriu e agiu.
Sem brigas, sem discussões sem ofensas e sem alarde, Ronivon, segundo fontes informaram ao Observatório Político de O Paralelo 13, ao ver seu projeto de reeleição em risco iminente, não titubeou e reagiu de imediato, para não ser nocauteado pelo “fogo amigo”, vítima de confiança em excesso.
DOSE CERTA
Ex-secretário Miúdo e o vice prefeito Joaquim do Luzimangues
E ao que tudo indica, Ronivon aplicou suas providências no momento certo e na “dose” certa, pois aproveitou para oxigenar o seu governo, dando oportunidade ao grupo político que está disposto a apoiá-lo em sua reeleição, nomeando pessoas capacitadas, com conhecimento técnico e vontade de fazer diferente, e fez de um jeito que, efetivamente, paralisou o “fogo amigo”, sem dar chances para revides ou reações, pois colocou os dois “envolvidos” em uma situação na qual não há explicação ou outra versão dos fatos, dado o silêncio e a aceitação da reforma administrativa por parte de Joaquim do Luzimangues e de Miúdo.
Se, juridicamente, Ronivon não pode exonerar o seu vice-prefeito, ele pode minar o poder e a presença de Joaquim do Luzimangues eliminando da folha de pagamento os indicados por ele. É por isso que o Diário Oficial da prefeitura veio recheado de exonerações de pessoas de Luzimangues, reduto eleitoral do vice-prefeito, incluindo afilhados, parentes, amigos... Só na “primeira leva” já foram embora Nick Lauder Barros de Carvalho, Gonçal Pereira dos Santos (principal aliado do vice-prefeito em Luzimangues), Gabriela Santos de Souza Ataídes, Roseli Ribeiro da Silva e Arlenny Freitas da Silva Barboza.
Já para Miúdo, a resposta á infidelidade veio como um “tapa com luva de pelica”. Se, antes, ele era o “homem forte” do governo de Ronivon Maciel, com poder para contratar, exonerar e articular, agora Miúdo é um mero secretário de Esportes, sem orçamento, sem poder, sem brilho e sem “utilidade”. Quase uma peça de decoração em uma estante. Segundo nossa fonte na prefeitura, o novo secretário de Administração deve fazer uma análise minuciosa na folha de pagamento, e não estão descartadas exonerações de pessoas ligadas a Miúdo, fato, inclusive, que já aconteceu nessa primeira “barca” do último Diário Oficial.
Se até este fim de semana tudo não passava de boato ou especulação, o Diário Oficial transformou tudo em realidade, e a situação política de Joaquim do Luzimangues e de Miúdo, tende a piorar com o passar do tempo.
PARA CADA AÇÃO HÁ UMA OU MAIS REAÇÕES
Distrito de Luzimangues
Não se pode negar que tanto Joaquim quanto Miúdo têm seus patrimônios políticos, sua força e continuarão a ter seus aliados fiéis. Mas, é certo, também, que os dois não podem continuar agindo como se nada tivesse acontecido, como se tudo estivesse normal. Como diz o ditado, “não adianta tampar o sol com peneira”.
A população de Porto Nacional não é boba, a política e seus fatos são comentados em todos os lugares, e os fatos do último fim de semana tomaram conta das conversas, com garantia de que todos estão acompanhando o desenrolar desse imbróglio político com atenção e interesse.
O que ninguém entendeu, até agora, é o motivo de nem Joaquim nem Miúdo terem se manifestado ou tomado alguma atitude em relação à essa “desidratação” que estão sofrendo no governo municipal.
HORA DE FALAR
O Observatório Político de O Paralelo 13 vai entrar em contato tanto com Joaquim quanto com Miúdo, para saber qual será o rumo dessas duas lideranças políticas portuenses. Afinal, já passou da hora deles falarem e se manifestarem sobre o ocorrido.
Não só a população portuense está curiosa, como seus aliados e indicados, exonerados neste fim de semana, merecem uma resposta e um posicionamento dos dois, se foi justo ou se foi injusto, e o que podem fazer, ainda, pelos seus, mesmo que de dentro da “geladeira” do Paço Municipal.
Enquanto isso, novas exonerações devem ocorrer na prefeitura de Porto Nacional, não diretamente por causa do “fogo amigo” de Joaquim e de Miúdo, mas por conta da reforma administrativa que ele provocou. Serão cerca de 250, segundo o apurado pelo nosso Observatório Político, seguindo orientações do Tribunal de Contas do Estado, para que o município se enquadre à Lei de Responsabilidade Fiscal.
NÃO PRECISAVA SER ASSIM
Prefeito Ronivon Maciel (PSD)
O certo ´que Ronivon Maciel é candidatíssimo à reeleição, e a suposta “traição” de Joaquim do Luzimangues junto com Miúdo, acabou por desencadear um processo que o prefeito de Porto Nacional teria que, obrigatoriamente, fazer andar se quisesse ser candidato à reeleição com competitividade. Só não precisava ser assim, pois os dois “amotinados” poderiam permanecer com o mesmo prestígio que tinham e participar de um possível novo governo de Ronivon. Mas, optaram por acelerar a sucessão pisando no “acelerador” errado.
Agora Ronivon Maciel está fazendo a reforma administrativa que precisava sem ter que dar satisfação às duas pessoas que deveriam estar fielmente ao seu lado, pode dar espaço, como está fazendo, às lideranças de outros partidos que querem apoiá-lo, na construção de um novo governo de coalizão e com possibilidade de dar muito certo.
Perderam Joaquim e Miúdo. Ganha Ronivon Maciel. Resta saber se o placar continuará assim até a eleição de 2024.
Aguardemos!
STF deu 48 horas para disponibilização do material e afirma que não há sigilo nas imagens, que mostram o ex-ministro G. Dias
Por: Ricardo Brandt
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta 6ª feira (21.abr) que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) entregue em 48 horas a íntegra das imagens de vídeo do Planalto, no dia 8 de janeiro. Elas mostram o ex-ministro do GSI general Marco Edson Gonçalves Dias circulando no prédio, durante as invasões e depredações do golpistas.
O relator dos processos contra os atos golpistas do 8 de janeiro classificou as imagens de "fatos gravíssimos" e mandou ainda o GSI retirar o sigilo do material. As imagens inéditas foram reveladas nesta semana pela CNN e resultaram no seu pedido de demissão do ex-ministro, no dia seguinte.
G. Dias - como é conhecido - foi ouvido nesta 6ª feira pela Polícia Federal. Ele negou qualquer envolvimento com as invasões ou em irregularidades.
O ex-ministro do GSI general Dias é braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Faz sua segurança pessoal, desde os primeiros mandatos. Ele passou a ser foco das investigações e virou o primeiro membro do primeiro escalão a deixar o governo.
"Determino a quebra do sigilo da divulgação das imagens dos dia 8 de janeiro de 2023, do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto em poder do GSI, com o envio a esta Suprema Corte em 48 horas, de todo o material existente, observada a preservação integral das imagens, que será aferida em posterior perícia, para efeito de preservação da cadeia de custódia", despacho do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O ministro mandou ainda PF ouvir "todos os servidores do GSI constantes da relação de servidores identificados nas imagens" para análise da conduta de cada um deles". Um dia antes, Moraes cobrou a lista de todos os funcionários do gabinete de segurança.
No despacho, Moraes determinou aoinda o envio pelo ministro interino, Ricardo Capelli, de "cópia integral da sindicância instaurada, no âmbito do GSI, para apuração das condutas dos agentes públicos civis e militares envolvidos".
O material integral das imagens não foi enviado pelo GSI, sob alegação de sigilo.
Na decisão, Moraes afirma que "inexiste sigilo das imagens, com base na Lei de acesso à Informação, sobretudo por serem absolutamente necessárias à tutela jurisdicional dos Direitos Fundamentais, ao Regime Democrático e Republicano, que foram covardemente desrespeitados no ataque criminoso à nossa Democracia, no dia 8/01/2023".
Segundo Moraes, a "investigação dos atos golpistas não está restrita somente aos indivíduos e agentes públicos civis e militares que criminosamente pretenderam causar ruptura do Estado Democrático de Direito, na tentativa de violação de direitos fundamentais e na Separação de Poderes, mas, também, na identificação e responsabilização das condutas de todos aqueles, inclusive de agentes públicos civis e militares, que, durante a consumação das infrações penais do dia 8/1 ou, posteriormente, comissiva ou omissivamente, foram coniventes ou deixaram de exercer suas atribuições legais".
gsi
Inquéritos e denúncias
O despacho foi dado em um dos inquéritos do STF contra os atos golpistas. O inquérito 4923 apura responsabilidade de autoridades omissas no 8/1. Nele foi preso o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres - ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL) -, afastado do cargo por 90 dias o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), além de outras autoridades.
Até agora, o Ministério Públicol Federal (MPF) aponta que vai denunciar 1.390 golpistas, que estavam nas invasões do 8/1 ou no acampamento bolsonarista montado na frente do quartel-general do Exército, em Brasília.
Nos pacotes de acusação, a equipe coordenada pelo sub-procurador-geral da República Carlos Frederico Santos do MPF dividiu os acusados em quatro núcleos:
Núcleo de executores
Núcleo de incitadores e autores intelectuais
Núcleo de financiadores
Núcleo de autoridades omissas
Na próxima semana, Bolsonaro será ouvido pela PF nesses inquéritos, por ordem de Moraes. Ele é suspeito em investigação que apura o núcleo de incitadores e autores intelectuais.
Obra, que representa um marco histórico para a instituição, é a maior já construída em 30 anos de existência do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins
Por Guilherme Lima
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, inaugurou nesta quinta-feira, 20, a nova sede do Quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO), em Palmas. A obra, que representa um marco histórico para a instituição, é a maior já construída em seus 30 anos de existência. Durante a cerimônia, o chefe do executivo destacou a importância do investimento em segurança pública e enalteceu o trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros no Estado.
“Os nossos militares merecem um momento como esse, não só pela competência e excelente trabalho, mas por entendermos o quanto essa instituição é importante para o Estado. Imagina a relevância desse prédio. A sede representa a união de forças de quem quer o bem do Tocantins, de quem se preocupa com a segurança e o bem-estar do nosso povo”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.
O vice-governador, Laurez Moreira, destacou a importância do investimento em segurança pública para a população. “Representa o respeito do governador Wanderlei Barbosa com toda a população tocantinense. A segurança é fundamental na vida de qualquer ser humano, então o Governo do Tocantins e a bancada federal que ajudou na realização dessa obra estão de parabéns”, considerou.
Na noite desta quinta-feira, 20, ocorreu a promoção de 60 Bombeiros, sendo 41 oficiais e 19 praça
O evento ocorreu no cruzamento da Avenida JK com a Avenida NS 3, onde fica a nova sede do Corpo de Bombeiros. Na ocasião, 60 Bombeiros foram promovidos, sendo 41 oficiais e 19 praças.
Para o comandante-geral do CBMTO, Coronel Eduardo Farias, a cerimônia é um momento histórico para o Estado. “Celebramos 30 anos com essa entrega, mais a promoção dos nossos bombeiros, o que coroa essas três décadas de trabalho. É um marco para o nosso efetivo e ainda mais para a população, que estará, mais do que nunca, segura em nosso Estado”, ressaltou.
Na promoção, seis foram condecorados com a patente de coronel, a última instância na titulação da corporação do Corpo de Bombeiros. Entre os promovidos está a Andreya de Fátima Bueno, que faz parte do efetivo desde 2006, quando o CBMTO foi emancipado da Polícia Militar e passou a ser oficialmente uma corporação independente e autônoma. Ela tem muito o que comemorar, pois hoje é a primeira mulher com a patente de coronel do Corpo de Bombeiros do Tocantins.
“Quando começamos lá atrás, há 17 anos, não imaginávamos um prédio com essa estrutura. Hoje é um dia de muita emoção, pois agora sou a primeira mulher no posto de coronel do Corpo de Bombeiros do Estado do Tocantins”, comemorou.
Homenagens
Durante a cerimônia, o governador Wanderlei Barbosa recebeu a Moeda de 30 anos do Corpo de Bombeiros do Tocantins, cunhada em representação à importância desse histórico momento. Um dos lados da moeda está gravado o selo comemorativo dos 30 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, e do outro, a fachada do novo Quartel do Comando Geral.
Nova Sede CBMTO
A nova sede do Corpo de Bombeiros, localizado em Palmas, recebeu um investimento de R$ 16 milhões
Com arquitetura moderna e investimento de R$ 16 milhões, em uma área de 43.750 m, a nova sede do Quartel do Comando Geral (QCG), está localizada em um ponto estratégico na região central da capital, às margens da Avenida JK, ligando com a Praia da Graciosa.
O novo prédio conta com estrutura de três pavimentos, o que totaliza 3.557,79 metros quadrados, concentrando, no mesmo local, toda a parte administrativa da corporação, além do Comando de Atividades Técnicas (CAT). Futuramente, esse prédio também abrigará a sede da Defesa Civil Estadual.
“Mãe, dia 20 nós não iremos para a escola!”. Assim, de maneira direta e com muita segurança, meus filhos iniciaram o diálogo familiar. Na sequência, relataram que estava rolando a história de uma possível “convocação” para um atentado coletivo, alusivo ao aniversário da tragédia que ficou conhecida como “massacre de Columbine”, ocorrido em 1999. Consenti com a proposta, após me acercar que a motivação era justa e muito distante do desejo de não ir à aula para ficar à toa. O assunto “segurança na escola” continuou durante o jantar, com a lembrança de episódios vivenciados por cada um de nós, em diferentes momentos e lugares nas últimas 5 décadas.
Após o trágico atentado ocorrido em Blumenau, com vidas inocentes bruscamente interrompidas, famílias dilaceradas e uma sociedade abalada, observamos entre a comunidade grande pavor e sensação de vulnerabilidade extrema, especialmente nos primeiros dias que sucederam o ato (5 de abril). Dos gestores públicos (nas três esferas), vimos uma pronta mobilização para “resolver” o problema da “segurança na escola” por meio da presença de homens armados – sejam eles servidores efetivos das forças de segurança pública ou profissionais de segurança privada contratados. Portas giratórias, uso de detectores de metais, botão do pânico, câmeras de monitoramento, aumento de muros e outros equipamentos usados para sugerir a sensação de segurança passaram a ser ventilados desde então.
Enquanto em casa, na noite da tragédia, tivemos uma longa conversa sobre sentimentos e percepção, com direito a fala de todos os membros da família, independentemente da idade, entre os gestores públicos e nas esferas decisórias, pouco ouvi falar sobre aspectos que transitam no campo da segurança emocional. Houve, sim, grande preocupação com a segurança dos corpos físicos de toda a comunidade estudantil, mas poucas ações externadas que levassem em conta a saúde mental de todos os agentes envolvidos no dinâmico e complexo organismo chamado escola. Destaco, aqui, os professores – que estão na linha de frente – e os próprios alunos – o real motivo da existência da escola. Quem demonstrou empatia e preocupação com essas pessoas?
O ambiente escolar vai muito além das suas funções pedagógicas. A escola também é uma espécie de rede, que retém o que há de melhor e o que há de pior da sociedade que a cerca, e também funciona como um “airbag”, que amortece muitas das mazelas sociais – das mais perceptíveis, como a fome saciada com a merenda; até as menos claras (ou propositalmente invisibilizadas), entre elas toda espécie de violência contra crianças e adolescentes que ocorrem na esfera privada do lar. E essa vida comunitária que flui dentro do ambiente escolar requer muito mais, mas muito mais, do que muros altos e seguranças armados. A escola precisa de estrutura física adequada, segura (em todos os aspectos) e saudável, e profissionais habilitados dentro e fora da sala de aula. Há todo um staff previsto para dar suporte para além da sala de aula que deveria estar presente em todas as unidades e, se já observamos a falta de professores essenciais em sala de aula, o que diremos de supervisores, orientadores, psicopedagogos, psicólogos e assistentes sociais (estes dois últimos ainda enfrentam aquele eterno dilema legal se devem ou não estar no quadro da Educação).
Enquanto família, estamos criando filhos para a paz e para o bem e não sujeitos para matar. Além da preocupação com a saúde mental, solicitamos a retirada da mochila de todos os materiais pontiagudos ou de corte e alertamos sobre o mau uso de equipamentos usados para criar; falamos sobre a necessidade de identificar rotas de fuga, sobre o não enfrentamento de pessoas em ato de violência e da importância de nos manter avisados sobre tudo o que soar estranho (no mundo real e digital). Assim, reforçamos os laços de segurança e confiança mútuos.
Mas enquanto mãe e cidadã, me sinto vulnerável e insegura. Não fomos chamados para conversar. Alunos e professores também não estão sido ouvidos em suas angústias. E, nesse sentido, senhores gestores públicos, muito me preocupa os milhões que devem ser investidos na “segurança na escola” nos próximos meses, enquanto o assunto ainda está quentinho nas rodas de conversa. E boa parte desse investimento sairá dos cofres públicos “em regime emergencial” (que no âmbito fiscal tem lá as suas vantagens – sem querer ser leviana). A presença de pessoas armadas no ambiente escolar me fere e desestabiliza emocionalmente. Não apenas pela incerteza de que serão, eles, profissionais preparados para lidar com crianças e adolescentes de todas as idades e hábitos culturais, mas também pela presença de armas no meio dos nossos. É um discurso visual forte e pesado, mesmo que empunhado por humanos empáticos e gentis. Também é uma presença real e concreta de um artefato que pode ser usado a qualquer momento e basta um julgamento equivocado ou um confronto para que outra tragédia aconteça.
E, para reforçar o já dito anteriormente, esse arsenal previsto e efetivo presente não vai resolver o problema da segurança que afeta a nossa sociedade. Mais uma vez, houve pressa em dar respostas questionáveis às consequências da violência que afeta a nossa sociedade, se esquivando de mexer em estruturas profundas, em grande parte favorecidas pela omissão e concessões escusas.
Uma sociedade pacífica se constrói com diálogo, respeito e, acima de tudo, necessidades vitais do ser humano atendidas. Para que possamos avançar rumo a uma sociedade mais humana, há de se cuidar do corpo (que tem fome e sente frio), da mente e da alma. Que possamos olhar para as feridas que ardem e tratá-las com a responsabilidade a cada um de nós atribuída antes que as mesmas contaminem e apodreçam uma estrutura inteira.
Vamos conversar?
Com preocupação e precaução,
Andréa Luiza Collet, mãe de três
Itajaí-SC, 20 de abril de 2023.
Cidade completou 63 anos nesta sexta-feira com desfile cívico e entrega de pavimentação asfáltica
Por Adenauer Cunha
O governador Wanderlei Barbosa participou, nesta sexta-feira, 21, das atividades em comemoração aos 63 anos do município de Colinas do Tocantins. Acompanhado do prefeito Josemar Carlos Casarin, o governador visitou bairros da cidade, conversou com moradores e prestigiou um desfile cívico organizado pela prefeitura.
Cidade completou 63 anos nesta sexta-feira com desfile cívico e entrega de pavimentação asfáltica
Wanderlei Barbosa foi recepcionado pela comunidade na Avenida Tenente Siqueira Campos, local onde foi realizado o desfile. Estudantes e professores das redes municipal e estadual apresentaram seus principais projetos. Após as apresentações, o governador tirou foto com as crianças e parabenizou a população de Colinas.
"Quero aproveitar a data para reafirmar o compromisso do Governo do Tocantins com a população e o município de Colinas. Liberamos R$ 2 milhões do Programa de Fortalecimento da Economia e Geração de Emprego e Renda; estamos investindo na manutenção da Transcolinas; além de outras obras e melhorias realizadas com apoio do Governo do Tocantins. Parabéns, Colinas, por estes 63 anos de uma linda história", disse.
Após o evento, o Governador seguiu para o bairro Santa Rosa, onde foi convidado pelo prefeito a participar da entrega da pavimentação asfáltica do setor.
O prefeito de Colinas, Josemar Carlos Casarin, comemorou a ida do Governador Wanderlei Barbosa para participar da programação de aniversário da cidade;
As ruas do bairro foram asfaltadas com apoio do Governo do Tocantins, com investimento total de R$ 3,5 milhões. Foram entregues quatro quilômetros de ruas pavimentadas.
"Quem agradece, governador, é a comunidade de Colinas, por esse excelente trabalho aqui no Santa Rosa e pela dedicação ao povo da nossa cidade. Colinas está no rumo certo", comemorou o prefeito Josemar Casarin.
História
A cidade de Colinas foi criada em 21 de abril de 1960. De início, era apenas um pequeno povoado que se formou por conta da abertura da rodovia Belém Brasília (BR-153).
O primeiro nome do povoado foi Nova Colinas, porque ficava em uma planície próxima à Serra Azul. Em 1962, o local passou a se chamar Colinas de Goias, como distrito de Tupiratins.
A cidade foi emancipada no ano seguinte - 1963, e passou a se chamar Colinas do Tocantins a partir da criação do Estado, em 1989.
Atualmente, o município tem uma população de 36 mil habitantes e se destaca pela atividade agropecuária, além dos setores de comércio e turismo.