ALIANÇA

 

Este será o nome do mais novo partido a receber registro de fundação junto ao TSE e tem um tocantinense como um dos seus fundadores. E não é uma participação simples, mas um dos principais articuladores do novo partido em Brasília.

 

José Carlos Leitão é o nome. Ele é ex-presidente da CONORTE e um dos homens que ajudaram a divulgar a luta do povo da região norte pela criação do novo Estado. Leitão também é ex-presidente do sindicado das empresas de publicidade de Brasília.

 

José Carlos Leitão gosta de grandes desafios. Depois de presidir a CONORTE e criar nosso Tocantins, agora participa da criação do partido político - ALIANÇA - para renovar o quadro político do Brasil.

 

Neste domingo, José Carlos Leitão esteve reunido com os demais membros da cúpula do ALIANÇA para discutirem um assunto que até este domingo estava m segredo, a possível filiação do presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, dentre eles, alguns senadores, deputados federais, empresários e membros de seu governo.

 

O furo jornalístico foi do grupo globo, na coluna da revista Veja deste domingo 10 de outubro.

 

ALIANÇA em Tocantins

 

O ALIANÇA já está em conversações com um grupo político, formado por empresários de Palmas, que desejam assumir o partido na capital. Tudo caminha para o partido estar apto a ter candidatos a prefeito, vice-prefeito e a vereadores.

 

Nesta próxima quinta-feira, 14, estará em Brasília um dos futuros membros da nova legenda no Estado, onde irá dar prosseguimento nas conversações sobre a criação do partido e o seu registro junto ao TSE, a possível vinda do presidente da república Jair Bolsonaro e Cia., além da discussão da formação do partido no Tocantins.

 

O partido quer disputar o mandato de prefeito e vereador em palmas e em outros municípios tocantinenses. Para isso as conversações estão muitíssimo reservadas para evitar debandada de aproveitadores.

 

Esta semana a cúpula do futuro partido ALIANÇA estará reunindo com lideranças políticas de vários Estados e pode ser anunciada, a qualquer momento, a linha ideológica do novo partido para, em seguida, definir data de novas adesões de líderes com mandatos no congresso nacional que se filiarão ao partido da ALIANÇA.

 

Por ser um partido novo quem detém mandato eletivo no congresso nacional, nas assembleias legislativas e nas câmaras municipais, podem filiarem no aliança sem risco da perca do mandato.

 

Duas delações na forma:

As duas operações da Policia Federal e da Policia Civil com buscas e apreensões, prisões e quebras de sigilos telefônicos e bancários, surgiu como um furacão de duas seleções dos envolvidos presos a disposição da justiça em Palmas, capital tocantinense.

 

É Fake News

 

Estão anunciando dificuldades para vender facilidade.

 

Tem gente querendo ganhar dinheiro fácil com o fato. Ninguém fechou nenhuma delação até o momento.

 

Existe sim crime, existem atos não republicanos nos dois processos, tanto da Polícia Federal, quanto da Polícia Civil e os dois podem levar a mais prisões de peixes grandes.

 

Sobre existências de delações é fake news e tem sim gente querendo extorquir os envolvidos nos crimes existentes, nos dois processos.

 

Com os desdobramentos das investigações dos dois processos, pode ser estancado um grande sangramento nas contas públicas, via atos de corrupção e peixes grandes podem ser abatidos pelas polícias federal e civil.

 

Aniversário com surpresas

Filhos, esposa, cunhados afilhadas, sobrinhos, netos e amigos do taxista João do Puba fizeram uma ótima surpresa ao aniversariante, com um churrasco regado de chopp, com direito a bolo e parabéns acompanhado de sanfona, tocada pelo amigo manezinho. Tudo com muita alegria.

Nossos parabéns ao amigo-irmão João do Puba. A família O Paralelo 13 te deseja muitos anos de vida e alegria.

 

Kátia Abreu

A Senadora Kátia Abreu almoçou com o deputado estadual delegado Rérisson em Araguaína e posteriormente fez duro discurso em defesa da autonomia da polícia civil tocantinense. O discurso foi feito por ocasião da inauguração do Centro Especializado em Reabilitação (CER) Luiz Flávio Quinta, na última sexta-feira, 8.

 

A obra é oriunda de uma emenda parlamentar da senadora Kátia Abreu e vai atender Araguaína e mais 63 municípios da região e será gerenciado pelo hospital de amor. Uma obra da administração municipal do prefeito Ronaldo Dimas.

 

O discurso da senadora Kátia Abreu, de apoio aos delegados da Policia Civil, que seguem combatendo a corrupção e foram tirados de suas funções, a distancia do governo Mauro Carlesse.

 

O discurso duro em favor dos delegados da policia civil da aliada do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, foi mais que um recado ao Palácio Araguaia.

 

Pode ser um indicativo de que estarão em palanques distintos nas próximas eleições municipais de outubro de 2020.

 

Pelo tom áspero do discurso indica um forte sinal que nem a senadora Kátia Abreu, nem seu filho, senador e presidente do PSD, Irajá Abreu irão à solenidade do palácio Araguaia para a assinatura do empréstimo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, com as presenças do presidente da república Jair Bolsonaro, presidente do senado David Alcolumbre, da câmara dos deputados Rodrigo Maia, ministros e membros da bancada federal.

 

O não comparecimento dos dois à solenidade confirmará nossas previsões

 

Kátia e Rérisson

Alem de almoçarem juntos, o deputado estadual delegado Rérisson e a senadora tiveram conversas reservadas por vários momentos. O deputado Rérisson assumiu o mandato de deputado estadual com o afastamento do deputado Eduardo do Dertins, de quem é o primeiro suplente.

 

O deputado ficará no cargo por mais 45 dias, já que o deputado Eduardo do Dertins protocolou um atestado na Assembleia Legislativa, dando ciência à mesa diretora da continuidade do delegado Rérisson em seu lugar. A prorrogação da licença do deputado está acompanhada de um atestado e um relatório medico. Uma copia foi protocolada no gabinete do governador Mauro Carlesse.

 

Feedback da imprensa araguainense

 

Uma nova forma de relacionamento da senadora Kátia Abreu com imprensa é percebida e elogiada pelos profissionais da imprensa de Araguaína, onde a senadora participou de importante evento e concedeu diversas entrevistas ao vivo para a televisão, rádios e blogs.

 

Os policiais civis

 

Enquanto isso é só alegria entre os policias civis, pela continuidade do deputado delegado Rérisson na Assembleia Legislativa. Muita coisa pode mudar nos próximos dias. Vamos aguardar.

 

Mais operações policiais a caminho

 

Pode ocorrer a qualquer momento uma ou duas mega operações policiais onde o assunto corrupção será o norte. Segundo fontes seguras, a malha da rede é GG e pegará peixes grandes.

 

A outra operação, também a caminho, trata-se um laranjal, com ramificações fora do estado. Até 19 de dezembro muitas ações de combate a corrupção ocorrerão; desde que as provas levadas junto com o pedido de prisão sejam irrefutáveis.

 

É o Tocantins passando a limpo.

 

 

Posted On Segunda, 11 Novembro 2019 07:46 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Duas novas peças foram colocadas no tabuleiro sucessório em Palmas. Primeiro Raul Filho voltou a ser elegível após sua absolvição, agora, Lula sai da cadeia.  Com esses novos ingredientes, dificilmente Raul Filho deixará de ser um dos candidatos mais fortes, principalmente se voltar a se filiar ao PT e tiver Lula em seu palanque.

 

Raul terá a seu favor outros pontos importantes que influenciarão na decisão do eleitorado, que são as demissões em massa, praticadas pelo governo do Estado em sua luta para se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal, e pela prefeitura de Palmas.

 

A grande massa dos eleitores de Palmas (50 a 56 mil pessoas) faz – ou fazia – parte dos servidores estaduais e municipais e grande parte deles foi atingida pelas demissões.  Junte-se a isso o fato de o governo Jair Bolsonaro ter congelado os salários dos aposentados e o fato de Palmas ser uma cidade administrativa, está pronto o cenário perfeito para que o discurso do PT cole “como chiclete” na mente dos eleitores.

 

CINTHIA RIBEIRO

Boa parte dos secretários e dos principais assessores da prefeitura de Palmas reclama que Cinthia Ribeiro terceirizou seu governo, entregando- nas mãos da sua chefe de gabinete, Mila Jaber, que nunca disputou um mandato eletivo em Palmas ou no Estado, mês está prefeita, ante as constantes ausências da prefeita de fato e de direito no Paço Municipal.

A forma com que são tratados pela “Dilmona” levou vários secretários e servidores com cargos importantes a se distanciarem da sala principal da prefeitura e, muitos, até, a se desligarem da equipe de Cinthia, como é o caso de César Guimarães e Guilherme Ferreira, (foto) dois secretários extremamente experientes, técnicos e competentes, funcionários de carreira do Senado Federal, que trocaram Brasília por acreditar em uma missão a ser cumprida em Palmas, mas acabaram percebendo a cilada que se formava no horizonte próximo.

 

Todos esses que ajudavam Palmas a crescer, hoje fazem parte do passado e são tratados como inimigos.

 

INGRATIDÃO

Os observadores de plantão dizem que o governo de Cinthia não tem “bandeira”, não tem discurso, planejamento nem grupo político e que o único ato coerente da sua administração, até agora, foi ter pago as progressões dos servidores públicos, e resumem seu governo em uma palavra: ingratidão.

 

Ataídes Oliveira,Cinthia e Amastha

 

Ingratidão com quem lhe indicou para ser a vice de Amastha (Ataídes Oliveira), ingratidão com o próprio Amastha que lhe confiou o comando da Capital por dois anos e meio.  Ingratidão com a ex-secretária de Comunicação, que veio de Brasília para coordenar sua área de marketing. Ingratidão com César Guimarães e Guilherme Ferreira e com muitos ex-assessores e até mesmo com servidores da ativa, de quem se distanciou.

 

Cinthia dificilmente despacha com vereadores e, segundo o presidente do seu partido, o ex-senador Ataídes Oliveira, “dorme até as 10h da manhã e está mais presente nas redes sociais que no Paço Municipal”.

 

Apesar dessa “ingratidão” e da terceirização do seu governo, Cinthia Ribeiro ainda tem a seu favos o fato de estar aplicando os recursos deixados por Amastha e, em uma avaliação superficial, sai com vantagem em relação ao candidato do Palácio Araguaia pois os servidores municipais parecem, minimamente, satisfeitos.

 

A única coisa que os analistas políticos afirmam que não pode ser atrelada ao governo de Cinthia Ribeiro é a corrupção.  Pelo menos até agora.

 

O Paralelo 13, por meio de fontes fidedignas, foi informado de que “há um procedimento em andamento, em estágio avançado, em segredo de Justiça, sobre um possível ato não republicano ocorrido na administração de Cinthia Ribeiro”.

 

Segundo essa fonte, “caso haja fundamentos comprobatórios, o Ministério Público cuidará de fazer a denúncia”.

 

E O Paralelo 13 seguirá atento ao caso.

 

WANDERLEI BARBOSA

Já a situação da candidatura do vice-governador, Wanderlei Barbosa, à prefeitura de Palmas  não é nada animadora.  A pretensão de Barbosa ainda não saiu do papel, da sua vontade e da vontade do governador, Mauro Carlesse.

 

Para que a candidatura de Barbosa decole, ele precisa, antes de tudo, contar com o apoio integral dos membros do governo estadual e dos aliados na Câmara Federal e na assembléia Legislativa e, até este momento, apenas 10% desse pessoal parece disposto a estar no palanque de Wanderlei.

 

A não ser que o governo de Carlesse opere um milagre, esse quadro parece pouco provável de ser alterado.

 

A VEZ DA “GESTÃO QUALIFICADA”

De forma estratégica, um grupo de empresários de vários setores, como agronegócio, construção civil, imobiliário e comércio, está mantendo reuniões reservadas, em busca da definição de um nome saído de seu próprio grupo, para representá-los como candidato á prefeitura de Palmas.

 

Segundo um dos integrantes desse grupo, “será uma pessoa com passado ilibado, sem problemas de qualquer natureza com a Justiça – principalmente tributária e trabalhista – em quem possamos apostar nossas reputações e apontar para a sociedade como uma pessoa que trará a ‘gestão qualificada’ para o paço Municipal. Alguém que seja capaz de tratar os servidores como ‘colaboradores’, observar os recursos públicos como ‘receita’ e ‘despesa’, dentro da premissa que não se pode gastar mais do que se recebe e que tenha demonstrado isso em sua carreira empresarial”.

 

 

As pesquisas de consumo interno dos partidos que pretendem ter candidatos á sucessão em Palmas, apontam para uma enorme tendência do eleitorado em escolher nomes  distantes das práticas da velha política e mais próximos dos bons gestores.  Logo, o surgimento de um candidato compatível, como parece ser a intenção desse grupo de empresários, pode cair como uma luva para o eleitorado palmense.

 

“Como existe o tempo do pequi, do puçá, da manga e da chuva, é o tempo do ‘novo’”, sentencia nosso interlocutor.

 

A única coisa que está pesando nessa intenção de escolha desse candidato é que o tempo para que ele se torne conhecido dos eleitores e que suas propostas sejam apresentadas com clareza, está diminuindo a cada dia e seu grupo precisa definir, logo, quem será o escolhido.

 

Palmas precisa de novas propostas e novas idéias de gestão, que traga bons resultados administrativos aliados à geração de emprego e renda e ao tratamento justo dos servidores municipais.

 

Falta, apenas, colocar os planos em prática e criar a ponte com o eleitorado.

 

RETROVISOR

Para finalizar esta análise, não podemos deixar de fazer dois alertas:

 

I – Há, em todo o contexto eleitoral histórico da Capital, um grande tabu a ser superado pelo governados Mauro Carlesse: nenhum governador do Tocantins, nos últimos 22 anos, conseguiu eleger o prefeito de Palmas.

 

II – O outro desafio diz respeito à oposição, que terá que derrotar no voto popular o candidato de Mauro Carlesse, Wanderlei Barbosa.  Carlesse venceu três eleições estaduais seguidas, duas delas apenas com o poder da “caneta”, com os cofres vazios, impedido de nomear, conceder vantagens ou realizar despesas.

 

Hoje, Carlesse tem a “caneta” cheia de tinta e os cofres públicos apenas esperando ser abarrotados com os recursos dos empréstimos, repasses e emendas, além dos recursos do Pré-Sal, na plenitude do poder.

 

Mesmo a candidatura do vice-governador ainda não tendo decolado, ainda há muito tempo – e recursos – para fazer com que isso aconteça, lembrando que as eleições de outubro do ano que vem representam um “espelho” da corrida sucessória estadual em 2022, ou seja, muita coisa estará em jogo além das prefeituras.

 

Vamos, então, aguardar os próximos lances, que podem ser inacreditáveis.

 

Até nossa próxima análise!

Posted On Segunda, 11 Novembro 2019 07:37 Escrito por

Veja descobre do porteiro que implicou Bolsonaro,

 

Veja

O porteiro do “Seu Jair”

O paradeiro e a rotina de Alberto Mateus, que implicou Jair Bolsonaro no caso Marielle e foi desmentido. De fato, não é dele a voz que aparece na gravação autorizando a entrada de um dos suspeitos no condomínio do presidente.

 

O porteiro mais comentado do Brasil finalmente tem nome e endereço. Ele se chama Alberto Jorge Ferreira Mateus e mora na Gardênia Azul, bairro fincado em área dominada por milícias na Zona Oeste do Rio de Janeiro. VEJA o localizou às 17 horas de segunda-feira 4, quando ele apareceu na porta de casa, um sobrado amplo e sem pintura, de shorts, chinelo e camiseta do Flamengo. Assim que a reportagem se identificou, o sorriso despreocupado com que o porteiro se aproximou sumiu. “Eu não estou podendo falar nada. Não posso falar nada”, disse, virando as costas e fechando a porta.

 

Alberto Mateus ficou famoso, ainda sem nome nem endereço, na última semana de outubro, quando o Jornal Nacional divulgou os dois depoimentos dele à Polícia Civil do Rio de Janeiro armando que no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado, um dos acusados pelo crime, o ex-policial militar Élcio Queiroz, parou na cancela do condomínio em que ele trabalha, o Vivendas da Barra, e lhe disse que ia visitar a casa 58, onde vivia seu mais famoso morador: o então deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à Presidência. A versão cairia por terra em menos de 24 horas. Ele mentira.

Leia mais em Veja.

 

Istoé

O manipulador do Planalto

Saiba quem é e como opera Fábio Wajngarten, o chefão da Secom, que vem tocando de maneira totalmente inábil a comunicação do governo e manipulando verbas publicitárias de acordo com interesses ideológicos.

 

O ex-publicitário, para agradar Messias, tenta enfraquecer a mídia independente e diz abertamente que só destinará verbas aos chamados veículos “convertidos”. Ou seja: que apresentarem completa adesão, sem ressalvas ou críticas, por menores que sejam, ao governo. Wajngarten vai assim inaugurando uma era de censura em desacordo com a liberdade de expressão prevista na Carta Magna.

 

Promotora reage

Uma das mais destacadas promotoras do Tribunal do Júri, no Rio de Janeiro, Carmen Carvalho atua há 25 anos. Já participou de inúmeros processos, inclusive em alguns dos casos mais complexos que envolvem milícias no estado. Por isso, desde 2011 só anda de carro blindado, acompanhada de seguranças. Pela sua experiência, foi destacada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) para acompanhar a instrução criminal contra o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e de seu comparsa Élcio de Queiroz, acusados pela morte de Marielle e Anderson.

 

O caso ganhou grande repercussão na terça-feira 29 com a divulgação pelo Jornal Nacional de que o presidente Jair Bolsonaro havia sido citado no caso. No dia seguinte, Carmen participou ao lado da promotora Simone Sibílio de uma entrevista coletiva que apontou Lessa como a pessoa que autorizou a entrada do seu comparsa Élcio de Queiroz no condomínio do presidente, e não o próprio Bolsonaro, como havia dito o porteiro. O episódio tirou o presidente do foco, mas virou um pesadelo para a promotora. Isso aconteceu com a divulgação de uma foto em que ela aparecia com uma camiseta do presidente. Foi acusada de ser bolsonarista, e portanto parcial. Outra foto surgiu em que aparecia ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), conhecido por ter quebrado uma placa de rua com o nome da Marielle. Carmen precisou reforçar a segurança também para lidar com as manifestações de militantes de esquerda. Com a repercussão, retirou-se do caso.

 

Epidemia homicida

Crimes de agressão à mulher e feminicídios disparam e mostram que o Brasil enfrenta uma grave doença social, que nem o endurecimento das leis é capaz de conter.

 

Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o País. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. No primeiro semestre deste ano, o crime de morte por questão de gênero cresceu 44% na cidade, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. Foram 82 casos. Em Brasília, estudos mostram que enquanto os homicídios caem, os feminicídios sobem. Registros de outros tipos de agressão contra as mulheres também crescem. O serviço Ligue 180 do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recebeu 60.580 denúncias de violência entre janeiro e agosto, uma a cada seis minutos.

 

Leia mais em Istoé.

 

Época

O declínio dos generais

 

Com perda de poder no Planalto, militares deixam de ser procurados por políticos e empresários.

 

A influência dos militares no governo de Jair Bolsonaro costumava ser medida pela sobrecarga das agendas de seus principais expoentes nos primeiros meses de governo. Diante da pouca disposição do presidente para receber em seu gabinete diplomatas, empresários e lideranças políticas, esses setores buscavam os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional, GSI) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (ex-Secretaria-Geral) e o vice-presidente, Hamilton Mourão, para tentar uma aproximação com os novos inquilinos do Palácio do Planalto.

 

Por receber políticos em excesso, Santos Cruz acabou minando o poder da Casa Civil e se indispondo com o chefe da pasta, Onyx Lorenzoni. Terminou demitido. A atribulada agenda de Mourão, somada a declarações que divergiam das de Bolsonaro, chegou a colocá-lo em posição antagônica ao chefe, arruinando a proximidade que ambos haviam alcançado durante a campanha. Bolsonaro o isolou.

 

Já Heleno passou a sofrer ataques da militância bolsonarista por tentar interferir demais na vida palaciana. Viu-se forçado a submergir e elevar o tom de suas declarações de apoio ao governo para mostrar que não era inimigo do presidente.

 

O declínio do prestígio dos três principais expoentes da cúpula militar no Palácio do Planalto, agravado pela saída do chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), general Maynard Santa Rosa, na segunda-feira (4), sepulta uma das principais apostas que se tinha sobre a gestão de Jair Bolsonaro: a de que militares da reserva teriam voz ativa e poderiam modular as ações do presidente.

 

A predileta dos Bolsonaros

Com meio século de carreira, jornalista Leda Nagle se firma com a preferida pelo clã do presidente: 'Não sou de brigar com entrevistado', explica.

 

Foi dentro de seu apartamento de 130 metros quadrados na região dos Jardins, em São Paulo, que a jornalista Leda Nagle conseguiu arrancar, na semana passada, mais uma fala de grande repercussão da família Bolsonaro. “Se a esquerda radicalizar, vamos precisar dar uma resposta. E essa resposta pode ser via um novo AI-5 ( Ato Institucional nº 5 )”, disse o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

 

Era o quarto integrante do clã presidencial a conceder uma entrevista a Nagle em menos de um ano, feito que nenhum prossional conseguiu nestes tempos recentes de ataques do Palácio do Planalto ao trabalho da imprensa.

 

Aos 68 anos, a mineira de Juiz de Fora deu uma guinada na carreira de quase meio século. Após passagens marcantes por Globo, Manchete e SBT, Leda foi demitida em 2017 da TV Brasil, onde comandava o Sem censura , programa que a notabilizou como uma das grandes entrevistadoras do país. Migrou, então, para o universo digital, onde o bolsonarismo reina faz tempo. De lá para cá, já publicou 288 vídeos de entrevistas, que somam 500 milhões de minutos vistos. “Antes diziam que eu só dava traço ( expressão usada por especialistas em audiência para definir programas de TV que não ultrapassam a marca de 1 ponto no Ibope ). Dei a volta por cima. Quem diria que, com

 

duas cadeiras velhas, três câmeras, um operador e ores articiais ao fundo, eu conseguiria pautar a grande imprensa?”, disse Nagle, orgulhosa do paradoxo entre a baixa estrutura disponível em sua casa e a elevada reverberação de tudo que é dito lá.

 

Leia mais em Época.

Posted On Segunda, 11 Novembro 2019 07:26 Escrito por

Minutos após ter sido solto, em palanque armado diante da sede da Polícia Federal em Curitiba

 

Por Folhapress

 

Minutos após ter sido solto, em palanque armado diante da sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso de forte ataque à Lava Jato e setores do Judiciário.

 

O petista falou em "safadeza" e "canalhice" do que chamou de "lado podre" de Ministério Público Federal, Polícia Federal, Justiça e Receita Federal. Setores que, segundo ele, trabalharam para criminalizar a esquerda, o PT e o próprio Lula.

 

"Vocês eram o alimento da democracia que eu precisava para resistir à safadeza e à canalhice que um lado podre do estado brasileiro fez comigo e com a sociedade brasileira", disse o ex-presidente à militância.

 

"O lado podre da justiça, o lado podre do Ministério Público, o lado podre da Polícia Federal e o lado podre da Receita Federal trabalharam para tentar criminalizar a esquerda, criminalizar o PT, criminalizar o Lula."

 

O ex-presidente também atacou o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PSL), e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato.

 

"Eu saio daqui sem ódio. Aos 74 anos meu coração só tem espaço para amor porque é o amor que vai vencer neste país", disse, diante de aplausos dos militantes presentes.

 

"As portas do Brasil estarão abertas para que eu possa percorrer este país", disse o petista, que criticou a situação do desemprego do país e se referiu a Bolsonaro como "mentiroso" em redes sociais.

 

Após investigação e denúncia da Lava Jato de Curitiba, o petista foi condenado por Moro sob a acusação de aceitar a propriedade de um tríplex, em Guarujá, como propina paga pela OAS em troca de três contratos com a Petrobras, o que ele sempre negou.

 

A pena de Lula, depois confirmada pela segunda instância no Tribunal Regional Federal, foi definida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 8 anos, 10 meses e 20 dias.

 

No discurso, Lula agradeceu os militantes que permaneceram em vigília durante todo o período que esteve preso. O petista foi solto na tarde desta sexta-feira, após 580 dias preso na sede da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba.

 

"Vocês não têm dimensão do significado de eu estar aqui junto com vocês. Em minha vida inteira estive conversando com o povo brasileiro, eu não pensei que no dia de hoje eu poderia estar aqui conversando com homens e mulheres que durante 580 dias gritaram "bom dia, Lula", gritaram "boa tarde, Lula", gritaram "boa noite, Lula", não importa que estivesse chovendo, não importa que estivesse 40 graus, não importa que estivesse zero graus", disse.

 

A soltura do ex-presidente ocorreu um dia após o Supremo Tribunal Federal ter decidido, por 6 votos a 5, que um condenado só pode ser preso após o trânsito em julgado (o fim dos recursos). Isso alterou a jurisprudência que, desde 2016, tem permitido a prisão logo após a condenação em segunda instância.

 

A decisão do Supremo, uma das mais esperadas dos últimos anos, tem potencial de beneficiar cerca de 5.000 presos, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O Brasil tem, no total, aproximadamente 800 mil presos.

 

A soltura de Lula foi determinada pelo juiz federal Danilo Pereira Junior. A decisão foi publicada às 16h15, e o petista deixou a sede da PF às 17h40. ​​

 

 

Posted On Domingo, 10 Novembro 2019 05:07 Escrito por

Tocantins conta com cerca de 8,5 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), destes, aproximadamente 4 milhões estarão envolvidos nesta etapa da campanha

 

Por Jarbas Coutinho

 

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, abriu oficialmente neste sábado, 9, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. O evento foi realizado na Fazenda Bahia, município de Gurupi, no sul do Estado, e contou com a presença de representantes da cadeia do agronegócio da região e do Tocantins. Nesta etapa, a expectativa da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adapec) é imunizar cerca de 4 milhões de bovinos.

 

O Tocantins conta com cerca de 8,5 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), destes, aproximadamente 4 milhões estarão envolvidos nesta etapa, já que serão imunizados apenas animais de 0 a 24 meses de idade. Desde 2009, os animais adultos são dispensados da vacinação.

 

O governador Carlesse destacou a importância da vacinação e o trabalho realizado pela Agência de Defesa Agropecuária e pelos produtores, que fará do Tocantins um Estado livre de aftosa sem vacinação em 2021. Segundo ele, esse status é a prova de que o Governo do Estado trabalha para que o rebanho tenha sanidade e a carne tenha qualidade no mercado mundial. "O trabalho da Adapec e dos produtores tem sido feito com muita responsabilidade e isso está dando resultado. Daqui um a dois anos a gente não vai mais precisar vacinar o gado e isso dá credibilidade ao Tocantins, ao nosso empresário e vai valorizar a nossa carne no mercado. Além disso vai representar economia para o produtor", destacou.

 

O presidente da Adapec, Alberto Mendes Rocha, lembrou que esse status de Estado livre de aftosa com vacinação é resultado de longos anos de trabalho do Governo do Estado, por meio da Adapec e dos próprios produtores, que tem a consciência da importância da sanidade do rebanho. "O produtor será o grande beneficiado com esse status de Estado livre de aftosa sem vacinação. O rebanho será muito mais valorizado nos mercados nacional e internacional e também terá reflexo direto no custo de produção do pecuarista tocantinense", explicou

 

Vacina

A vacina deve ser adquirida em lojas licenciadas pela Adapec e mantida em temperatura ideal até o momento da aplicação. O correto é conservá-la em caixa de isopor com três partes de gelo para cada parte de vacina e preferir horários mais frescos do dia para o manejo do gado. O ideal também é aproveitar a oportunidade e vacinar os animais contra brucelose, raiva, além de realizar a vermifugação.

 

Multas

A multa para quem deixar de vacinar é R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. A emissão da Guia de Trânsito Animal (e-GTA), documento obrigatório para movimentação dos animais, está condicionada a comprovação da vacinação.

 

Presenças

O evento contou com a presença do deputado estadual e líder do Governo na Assembléia Legislativa, Gleydson Nato; do superintendente da Agricultura do Tocantins, Rodrigo Guerra; do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, César Halum; e produtores da região.

Posted On Domingo, 10 Novembro 2019 05:04 Escrito por