A rodovia foi restaurada após ter rompido em 2018 por causa do excesso de chuvas
Por Erica Lima
Após a conclusão da obra de um sistema de galerias, o Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras, liberou o tráfego na TO-335, na altura do Córrego Cunhã, no trecho entre Colinas e Palmeirante.
A rodovia foi restaurada, na semana passada, após ter rompido em 2018 por causa do excesso de chuvas. A obra começou em agosto e conta com um complexo sistema de drenagem projetado para suportar grandes volumes de água. “As galerias estão concluídas e o tráfego, que antes era realizado por um desvio, foi restabelecido, agora iremos finalizar o restante da obra”, ressalta o diretor de Operação e Conservação da Ageto, Gerival Aires Negre.
Segundo Gerival Aires, 85% dos serviços já foram executados e a empresa responsável se prepara para iniciar a construção das descidas d’água, da pavimentação, das obras de artes finais e da sinalização. “Mesmo sem a conclusão do pavimento, a Ageto conseguiu liberar com segurança a passagem de veículos de passeio e de carga”, destaca.
A secretária estadual da Infraestrutura, Cidades e Habitação, Juliana Passarin, frisa que a obra vai melhorar a trafegabilidade da via e o escoamento da produção regional. “No local foram investidos cerca de R$ 924 mil com o objetivo de fortalecer o sistema logístico da região e melhorar a mobilidade das pessoas que necessitam da rodovia para se deslocar”.
A região de Palmeirante é uma grande produtora de grãos e a rodovia recebe diariamente o tráfego pesado dos veículos que buscam embarcar ou desembarcar seus produtos no Pátio de Integração Multimodal da Ferrovia Norte Sul.
A expectativa é de que a obra seja totalmente concluída ainda este ano. “Falta pouco e nós vamos agilizar os serviços para que tudo acabe antes do aumento da incidência de chuvas”, finaliza Juliana Passarin.
Por Suzana Barros
Parlamentares estaduais apreciaram e votaram na tarde desta terça-feira, 12, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa, 17 processos legislativos. A maioria foi aprovada, um processo arquivado e outro adiado pelo prazo de 15 dias.
Entre as matérias aprovadas e encaminhadas à Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle está o processo 372/2019, do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ) que cria o Funseg (Fundo de Segurança dos Magistrados) e dispõe sobre suas receitas e a aplicação de recursos.
De autoria do deputado Ricardo Ayres (PSB), presidente da Comissão, foi aprovado o Projeto de Lei número 317, que assegura o uso múltiplo do Lago do Projeto Manuel Alves.
O outro processo dispõe, no âmbito estadual, sobre a obrigatoriedade de afixação de avisos divulgando o número 188 do Centro de Valorização da Vida (CVV). De autoria de Vanda Monteiro (PSL), foi encaminhado para a Comissão de Finanças.
Também enviado para a Comissão de Finanças o processo 394/19, de autoria da deputada Amália Santana (PT). Trata-se do Projeto de Lei 321, que dispõe sobre a obrigação das instituições de ensino, asilos, hospitais públicos e privados, postos de saúde e afins, de monitoramento do índice de umidade de ar.
Foi encaminhado à Comissão de Educação, Cultura e Desporto o projeto da deputada Luana Ribeiro (PSDB) que pede a concessão de Título de Cidadã Tocantinense à cantora Ana Clara Caetano Costa. Ana Clara é uma das integrantes da dupla Anavitória.
Adiamento e arquivo
A pedido da autora, deputada Vanda Monteiro, processo 455/2019 obteve o adiamento de sua análise por 15 dias. Ele institui desconto no IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) aos contribuintes que não cometerem infrações de trânsito.
A Comissão arquivou processo da deputada Cláudia Lelis (PV) que dispõe sobre a obrigatoriedade do Governo Estadual em assegurar que 50% das vagas de estágio oferecidas nas repartições públicas sejam destinadas a estudantes da Rede Estadual de Ensino.
Segundo o IBGE, as matrículas de pretos e pardos somam 50,3%
Por Akemi Nitahara
A proporção de pessoas pretas ou pardas (que compõem a população negra) cursando o ensino superior em instituições públicas brasileiras chegou a 50,3% em 2018. Apesar desta parcela da população representar 55,8% dos brasileiros, é a primeira vez que os pretos e pardos ultrapassam a metade das matrículas em universidades e faculdades públicas.
Os dados estão no informativo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado hoje (13), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A comparação foi feita com as informações do suplemento de educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), que começou a ser aplicado em 2016.
A pesquisa mostra que a população negra está melhorando seus índices educacionais, tanto de acesso como de permanência, apesar de ainda se manter bem atrás dos índices medidos entre as pessoas brancas.
A proporção de jovens de 18 a 24 anos pretos ou pardos no ensino superior passou de 50,5% em 2016 para 55,6% em 2018. Entre os brancos, a proporção é de 78,8%. Na mesma faixa etária, o número de pretos e pardos com menos de 11 anos de estudo e que não estavam frequentando a escola caiu de 30,8% em 2016 para 28,8% em 2018, enquanto o indicador para a população branca é de 17,4%.
Outros percentuais Os que já haviam concluído o ensino superior somavam 36,1% dos brancos e 18,3% dos pretos e pardos, enquanto a taxa de ingresso no terceiro grau é de 53,2% entre os brancos e de 35,4% entre pretos e pardos. Na faixa de 18 a 24 anos que concluiu o ensino médio, mas que não estava estudando por trabalhar ou precisar procurar trabalho, 61,8% eram pretos ou pardos.
A taxa de analfabetismo para pessoas acima de 15 anos, entre pretos e pardos caiu de 9,8% em 2016 para 9,1% em 2018. Entre os brancos, a taxa é de 3,9%. Na frequência à creche ou escola, crianças pretas ou pardas de até 5 anos passaram de 49,1% para 53%, enquanto 55,8% das crianças brancas estão nessa etapa da educação. Nos anos iniciais do ensino fundamental, para crianças de 6 a 10 anos, não há diferença significativa, com 96,5% das brancas e 95,8% das pretas ou pardas frequentando a escola.
A analista de indicadores sociais do IBGE Luanda Botelho disse que a melhora das estatísticas é reflexo de políticas públicas que proporcionaram o acesso e permanências da população preta e parda na rede de ensino.
“O estudo mostra para a gente que para todos os indicadores educacionais há uma trajetória de melhora desde 2016. Isso se reflete em menor atraso escolar, mais pessoas pretas ou pardas frequentando a escola na etapa de ensino adequada para a idade, menor abandono escolar, mais pessoas pretas ou pardas concluindo o ensino médio e ingressando no ensino superior”, afirmou.
Os rendimentos de pretos e pardos se mantêm abaixo do segmento de brancos. O rendimento médio mensal entre brancos é de R$ 2.796 e entre pretos e pardos cai para R$ 1.608, uma diferença de 73,9%. Na comparação apenas entre quem tem curso superior, os bancos ganhavam por hora 45% a mais do que os pretos e pardos.
Para o pesquisador do IBGE Claudio Crespo, a melhora nos indicadores dos negros é relevante, mas como a desigualdade é histórica e estrutural, os ganhos para a população preta ou parda só aparecem com organização e mobilização social e políticas públicas direcionadas.
“A intervenção de políticas públicas é um fator essencial para a redução dessa desigualdade. Onde há avanços percebidos, apesar da distância que ainda reside, são espaços em que houve intervenção de políticas públicas e também organização do movimento social para a conquista de uma sociedade mais igualitária. Como as cotas para acesso ao nível superior”, explicou.
Representação política Na representação política, os pretos e pardos também ficam muito atrás dos brancos, com apenas 24,4% dos deputados federais eleitos em 2018 tendo se declarado negros. Entre os deputados estaduais, o número sobe para 28,9% e, entre os vereadores eleitos em 2016, o índice sobe, com 42,1% tendo se declarado preto ou pardo.
Segundo o estudo do IBGE, a sub-representação começa nas candidaturas, com a autodeclaração de pessoas pretas e pardas totalizando 41,8% dos candidatos a deputado federal, 49,6% dos que tentam uma vaga nas assembleias estaduais e 48,7% dos que querem ser eleitos vereadores.
No recorte de verbas utilizadas nas campanhas, 9,7% dos candidatos brancos a deputado federal tiveram receitas superiores a R$ 1 milhão e, entre pretos ou pardos, o índice ficou em 2,7%. A representação das mulheres pretas ou pardas chega a apenas 2,5% dos deputados federais, 4,8% dos deputados estaduais e 5% dos vereadores.
Considerando todas as mulheres, elas representam 16,9% da Câmara dos Deputados, 31,1% das assembleias estaduais e 36,8% das câmaras municipais.
Os dados de cor ou raça só começaram a ser coletados pela Justiça Eleitoral em 2014, com a pergunta inserida na inscrição da candidatura.
No encontro, foi criada a câmara Tocantins e China de comércio, turismo e negócio
Com Assessoria
O governo do Estado, por meio do governador em exercício, Wanderlei Barbosa, e o presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, juntamente com um grupo de empresários tocantinenses se reuniram nesta terça-feira, 12, no Palácio Araguaia, com vice-presidente da câmara de comércio Shanghai, He young sheng, e com secretário da câmara de comércio de Shanghai, Gao Yong Feng, além do representante exclusivo da câmara de comércio de Shanghai, Igor Araújo Soares. O objetivo é estabelecer uma ponte e estreitar as relações comerciais e de turismo entre Tocantins e China.
No primeiro encontro, os representantes Chineses foram recebidos pelo governador em exercício, Wanderlei Barbosa, que apresentou as condições favoráveis do Estado para que os chineses possam investir com segurança jurídica, social e pública, garantindo a realização investimentos positivos, tanto para o Tocantins quanto para a China.
No encontro, foi criada ainda a câmara Tocantins e China de comércio, turismo e negócio. Também foram apresentados os potenciais turísticos do Estado e as oportunidades de investimentos nas áreas, comercial e industrial do Tocantins.
Tom Lyra recebeu placa de agradecimento do vice-presidente da Câmara de Comércio de Shanghai He Young Sehng, e secretário da Câmara de Comércio de Shanghai.
“Estamos muito esperançosos que com essa reunião surja a oportunidade de realização de bons negócios entre o Tocantins e China” frisou Tom Lyra, ressaltando que já está sendo planejada uma viagem para Shanghai, aonde os empresários tocantinenses irão se encontrar com empresários chineses a fim de firmar relações comerciais.
Tom Lyra lembrou ainda que, os integrantes da câmara de comércio de Shanghai representam um grupo importante de investimentos dentro câmara que prevê um investimento para o Brasil da ordem de $ 200 milhões.
Durante a reunião, o secretário da câmara de comércio de Shanghai, Gao Yong Feng se colocou a disposição de intermediar junto ao governador de Shanghai destinar um espaço para se estabelecer uma base da câmara Tocantins e China de comércio para garantir um maior intercâmbio com a câmara de comércio de Shanghai. Se colocou também à disposição do Tocantins no sentido de intermediar junto ao governo de Shanghai a possibilidade trazer companhias áreas chinesas para operar com transporte de carga e passageiros entre Shanghai e Tocantins.
“Esse é um desejo do governador Mauro Carlesse, que me orientou no sentido de buscar essa possibilidade de aumentar oferta de voos que facilite a entrada de turistas chineses, e o transporte de cargas entre os dois países”, destacou Tom Lyra.
O presidente da Adetuc, Tom Lyra, levou os empresários chineses para conhecer as instalações e ações do comando da Polícia Militar do Tocantins, onde foram recebidos por representantes das corporações do Estado
Shanghai
Localizada na costa central da China oriental, Shanghai encontra-se à beira do mar da China Oriental e no delta do rio Yangtze. Além de ser a maior cidade da China continental, é também notável por ser a cidade mais populosa da China, com uma população estimada em 24 milhões de pessoas, e, segundo algumas pesquisas recentes, a mais populosa do mundo.
Ao escolher novos nomes para o Supremo, Bolsonaro tem uma oportunidade de ouro para fazer valer suas ideias que o levaram ao Palácio do Planalto
Por Domingos Fraga, Do R7
Anote aí: no dia primeiro de novembro de 2020 Bolsonaro, finalmente, vai assumir de fato o comando da nação. Depois de quase intermináveis 30 anos de bons e maus serviços prestados ao país, o decano Celso de Mello, vai ser obrigado a abandonar uma das 11 cadeiras supremas do STF. Assim, o 5 a 6 de hoje pode virar o 6 a 5 de um Brasil renovado, mais apropriado aos gritos das ruas.
Os tempos andam estranhos, como gosta de reforçar o ministro Marco Aurélio de Mello, e nestes tempos estranhos o STF tem tido um protagonismo absurdo em relação ao Executivo e ao Legislativo, para desespero do cidadão comum que achou que o seu voto poderia rachar a velha ordem.
As últimas decisões do Supremo mostraram que isso não será tarefa fácil. Bolsonaro, no entanto tem duas oportunidades de ouro para fazer valer as ideias e propostas que o levaram ao Palácio do Planalto. Além de Celso de Mello, ele também vai escolher o sucessor de Marco Aurélio em 12 de julho de 2021. O placar pode, então, virar um confortável 7 a 4 para os que reclamam por um Brasil menos corrupto.
Ah! Mas o Senado precisa aprovar os indicados. Ok. Só que os senadores sempre chancelam os nomes escolhidos. O máximo que pode acontecer é algum deles passar pelo constrangimento de tropeçar no saber jurídico, como aconteceu com Rosa Weber, massacrada pelo ex-senador Demóstenes Torres.
Ah! Mas os novos ministros podem votar contra os interesses de Bolsonaro. Ok de novo. Fachin, Barroso e Fux, por exemplo, foram escolhas de governos petistas. Resta ao presidente da República, portanto, a indicação de ministros mais alinhados com o seu pensamento.
Erra quem vê o cenário atual como uma corrida de 100 metros. Está mais para uma maratona. Nos próximos dias e semanas muita espuma ainda será produzida no quintal petista. Passado o assanhamento pela soltura de Lula, a caneta vai continuar com Bolsonaro, e cabe aqui um lembrete importante: se reeleito, ele ainda poderá nomear os sucessores de Lewandowski (11de maio de 2023) e Rosa Weber (02 de outubro de 2023).
Somando e subtraindo tudo o que foi dito, o poder futuro estará nas mãos de Bolsonaro, o restante é delírio do passado.