Porto Nacional, no dia 1º de dezembro de 2019
Após se desdobrar para enquadrar o Tocantins na Lei de Responsabilidade Fiscal, fazer peregrinações em Brasília entre ministérios e o Congresso Nacional, com plantões no palácio do Planalto, deixar seus negócios em segundo plano, colocando em risco seu patrimônio pessoal para se dedicar á causa do Tocantins, dividi o poder – e cargos – com seus apoiadores, o governador Mauro Carlesse corre o risco de ficar inelegível por oito anos.
Por Edson Rodrigues
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pautou para terça-feira, 3, o julgamento de três Ações de Investigação Judicial (Aijes) relacionadas à eleição suplementar de 2018. Eleito no pleito e reeleito no certame ordinário, o governador Mauro Carlesse (DEM) responde a duas Aijes por abuso de poder político e econômico, uma delas movida pelo ex-senador Vicentinho Alves (PL), adversário dele no processo; e outra de autoria do Ministério Público (MPE). Carlesse ainda enfrenta um pedido de cassação do seu diploma, que deve ser julgado apenas em 2020.
Caso seja condenado pelo TRE, Carlesse ainda ficará sujeito a enfrentar, por conta – e custos – própria o processo que pode determinar sua cassação, em tramitação na Justiça Eleitoral, fundamentado em provas colhidas em várias operações realizadas com autorização da Justiça Federal, no Palácio Araguaia, secretarias e na RedeSat, com quebras de sigilos bancário e telefônico do governo do Estado, nas contas do governo e em bancos públicos.
MOMENTO MELINDROSO
Mauro Carlesse passa pelo seu momento mais melindroso de vida pública. Casão fique, realmente, inelegível, sem os seus direitos político por oito anos, além de bancar pelas custas advocatícias e processuais, irá amargar o ônus dos políticos condenados pela Justiça, que vêem o sumiço dos “amigos do poder”, a queda no número de telefonemas recebidos e atendidos, e visitas á sua residência e convites para festas e eventos sociais reduzidíssimos.
Carlesse, então, entrará para o grupo dos “sem valor eleitoral” – o mesmo do que fazem parte, hoje, Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso, e Siqueira Campos –, sozinho, abandonado e esquecido pelos que o cercavam de rapapés e salamaleques enquanto detinha o “poder da caneta” e tinha o Diário Oficial em suas mãos.
Por ser um empresário bem sucedido, com bens muito valiosos, Mauro Carlesse ainda pode se dar ao luxo de” olhar no retrovisor” da vida e observar as fotos de Sandoval Cardoso e Marcelo Miranda amargando o desterro e o abandono dos “condenados”, e se precaver para não passar pelas mesmas humilhações.
Sabemos que á questões da Justiça contra Carlesse. Sabemos, também, o quanto Carlesse contribuiu, positivamente, para o Tocantins. Mas, sabemos,na mesma proporção, que é preciso que a Justiça seja igual para todos.
Membros do Tribunal
Só podemos esperar que seja feita justiça pela Justiça e que os julgamentos sejam imparciais, impessoais e justos, que os fatos sejam apurados, as provas apresentadas e os culpados punidos e os inocentes restituídos de seus direitos e dignidades.
Infelizmente isso são fatos, não é fake news...
CADA UM POR SI
Sem nenhum interesse político no processo sucessório municipal do ano que vem, Mauro Carlesse, caso fique inelegível, pode lavar as mãos e se livrar do risco de colecionar novos processos na Justiça Eleitoral, se dedicando, apenas, a cuidar de sua defesa e defender sua honra nos demais processos.
Seus bens pessoais foram conquistados com muito suor e esforço para que sejam bloqueados, muito menos arrestados pela Justiça.
Sua inelegibilidade é um desejo antigo de seus adversários e dos vários “mui amigos” que o rodearam após suas vitórias e que estão de olho na única vaga em disputa para o Senado em 2022, na prefeitura de Palmas e nos oito principais colégios eleitorais do Tocantins, além, claro, dos mimos que só o poder pode proporcionar.
Sabedor disso, Carlesse deve, nas próximas 48 horas, fazer uma reflexão profunda sobre sua vida pessoal e sobre sua vida pública, colocando em pauta os dois cenários que se horizontam. No primeiro, tornando-se inelegível e, no segundo, salvando-se da degola e repensando seu futuro, sempre levando em consideração o retrovisor político, que mostra um Sandoval sem os seus bens, conquistados em sua vida pessoal e um Marcelo Miranda sem a dignidade e o patrimônio político que construiu ao longo de sua carreira pública, além dos “amigos” que foram servidos pelo “banquete” do seu poder e que hoje, procuram servir “a cabeça do governador” em uma bandeja.
Na política não há amizades, apenas interesses das partes envolvidas.
Que a Justiça seja feita no julgamento do dia três de dezembro no TRE
Uma ótima semana para todos!.
Cerca de três mil eleitores estão aptos a participar da votação, que ocorrerá das 8 às 17 horas
Antônio Luiz Bandeira Júnior (PSB) e Antônio Alves (PSL) estão na disputa. Quem vencer será diplomado até o dia 16 de dezembro e ficará no comando da cidade até o final de 2020
Com Assessoria do TRE
No próximo domingo (1º/12) a Justiça Eleitoral do Tocantins realiza eleição suplementar no município de Lajeado. Cerca de três mil eleitores estão aptos a participar da votação, que ocorrerá das 8 às 17 horas. A eleição ocorre após cassação do prefeito e vice-prefeito do município e os novos eleitos cumprirão mandato tampão até 31 de dezembro de 2020.
São quatro locais de votação ao todo, com 14 seções. Estão aptos a votar 3144 eleitores. "Vale ressaltar que poderão votar os eleitores que estavam com situação regular no cadastro eleitoral 151 antes do pleito, ou seja, 3 de julho. Quem tirou o título ou regularizou sua situação a partir do dia 4 de julho não está habilitado a votar no domingo", explicou o diretor-geral do TRE-TO, Francisco Cardoso.
Duas chapas concorrem na eleição. Com registro de candidatura deferido pela Justiça Eleitoral, Antônio Luiz Bandeira Junior e José Edival Gomes Alves, candidatos a prefeito e vice-prefeito, respectivamente, concorrem pela coligação Fé, Família e Trabalho (PSB, MDB, PV, SOLIDARIEDADE). Já Antônio Alves Oliveira e Fábio Bezerra são candidatos a prefeito e vice-prefeito pelo PSL. Em 1º grau, os candidatos tiveram os registros de candidatura indeferidos e após apresentação de recurso concorrem sub judice.
A apuração da eleição pode ser acompanhada pela internet através do Divulga ou pelo aplicativo Resultados. Os votos dos candidatos que concorrem com recurso não serão divulgados.
Lei Seca
Por meio da Portaria nº 806/2019, o juiz eleitoral Marcello Ataídes, titular da 5ª ZE de Miracema, proíbe a venda, distribuição e o fornecimento de bebidas alcoólicas no município de Lajeado, no período compreendido entre 18 horas do dia 30 de novembro às 18 horas do dia 1º de dezembro.
Eleições Sem Sujeira
A Justiça Eleitoral realiza em Lajeado mais uma edição do projeto Eleições Sem Sujeira – candidato que suja a cidade não merece seu voto, que tem o objetivo de conscientizar tanto candidatos quanto eleitores para evitar o derrame de santinhos e propaganda impressa de campanha nas ruas. A intenção é sensibilizar os moradores para que denunciem e evitem deixar a cidade suja.
Plantão Ouvidoria
Para prestar informações aos eleitores e também receber denúncias, a Ouvidoria Eleitoral funcionará em regime de plantão, com atendimento no sábado (30/11), das 14 às 19 horas, e no domingo das 8 às 19 horas. Os interessados podem entrar em contato através do 0800 6486 800 ou pelo Ouvizap Eleitoral (63) 3229 9600.
Confira os locais de Votação
Local |
Seções eleitorais |
Colégio Estadual Nossa Senhora da Providência |
39, 43, 81 e 89 |
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social |
97, 100 e 105 |
Escola Municipal JK – Povoado Pedreira |
83 e 98 |
Escola Municipal Sebastião de Sales Monteiro |
57, 58, 59, 79 e 99 |
Eva Bandeira (ASCOM/TRE-TO)
MP-RJ apura suposta ‘rachadinha’. Liminar de Toffoli já havia caído
Com Poder 360
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes revogou, na noite desta 6ª feira (29.nov.2019), a liminar que havia suspendido as investigações contra o senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ) no MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro pode retomar a apuração).
A nova decisão (íntegra) é consequência do julgamento realizado nessa 5ª feira (28.nov) pelo plenário do Supremo e que decidiu por autorizar o compartilhamento de dados da Receita e do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) com investigadores.
Gilmar havia concedido a liminar em 1º de outubro, atendendo a pedido da defesa do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. O ministro determinava a paralisação imediata da investigação sobre suposta ‘rachadinha’ no gabinete de Flavio quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Àquela altura, Flavio já era protegido por outra liminar, concedida em julho pelo presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli –mas que não estava sendo plenamente atendida, conforme os advogados do senador. Essa decisão de Toffoli caiu no julgamento realizado no plenário nessa 5ª feira.
Faltava apenas a derrubada da liminar de Gilmar para o MP-RJ retomar as investigações que miram o filho do presidente e assessores –dentre eles o ex-motorista Fabrício Queiroz. A ‘rachadinha’ é o esquema no qual funcionários devolvem parte do salário para o patrão. A investigação foi iniciada a partir de relatórios do antigo Coaf, atual UIF (Unidade de Inteligência Financeira).
Flavio Bolsonaro também é alvo de outro inquérito aberto pelo MP-RJ para investigar suposta contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete na Alerj.
Suposta irregularidade no PSL-PE. Polícia aponta 3 possíveis crimes
Com Agências
O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e mais 3 candidatas do partido em Pernambuco foram indiciados pela Polícia Federal por suspeita de participação em esquema de candidaturas laranjas para desviar verbas nas eleições de 2018.
Os 4 são investigados por crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indevida de recurso eleitoral e associação criminosa. As penas previstas para os crimes são de 5, 6 e 3 anos, respectivamente.
Além do presidente do PSL, foram indiciadas as ex-candidatas à Câmara dos Deputados, Maria de Lourdes Paixão, Érika Santos e Mariana Nunes.
A reportagem do Poder360 entrou em contato com o gabinete de Bivar na Câmara. Aguarda resposta e deixa o espaço aberto para publicação.
A investigação sobre as candidaturas de fachada teve início a partir de uma série de reportagens publicadas em fevereiro pelo jornal Folha de S.Paulo, revelando o esquema.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), foi indiciado no mês passado por suspeita de ter comandado esquema de candidaturas no PSL mineiro –cujo diretório é presidido por ele. Além de Álvaro Antônio, outras 10 pessoas foram indiciadas.
JUSTIÇA DETERMINA DEVOLUÇÃO DE R$ 380 MIL
Na 4ª feira (28.nov), o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Pernambuco reprovou, por unanimidade, as contas da candidata Maria Lourdes Paixão e determinou a devolução de R$ 380 mil para o fundo partidário.
Ela recebeu R$ 400 mil de verba pública eleitoral a 4 dias da eleição e declarou ter gasto R$ 380 mil numa gráfica de fachada. Apesar do alto valor destinado à candidata, ela obteve apenas 274 votos.
Chefe do Executivo ressaltou iniciativas e tecnologias compartilhadas no Fórum de Governadores do Brasil Central visando melhorar a qualidade dos serviços públicos
Por Élcio Mendes
Afirmação foi feita nesta sexta-feira, 29, no Porto do Itaqui, no MaranhãoEsequias Araújo/Governo do TocantinsNo início dos trabalhos, os governadores visitaram o Porto do Itaqui, um dos principais do País e que recebe grande parte dos grãos produzidos nos estados do Brasil CentralAinda nesta sexta-feira, os Governadores do Brasil Central assinaram um acordo de cooperação com o BRB para financiamento no valor de R$ 1 bilhãoOutro anúncio importante do Fórum foi o avanço do projeto de Compras Compartilhadas de Medicamentos. Serão adquiridos 103 medicamentos no valor de R$ 169 milhões
Outro anúncio importante do Fórum foi o avanço do projeto de Compras Compartilhadas de Medicamentos. Serão adquiridos 103 medicamentos no valor de R$ 169 milhões;
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, afirmou em seu pronunciamento durante o 21° Fórum de Governadores do Brasil Central, que os instrumentos de gestão e as tecnologias compartilhadas pelos estados-membros, empresas e estados convidados são fundamentais para o aperfeiçoamento da gestão pública com foco nos resultados. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, 29, no Porto do Itaqui, no Maranhão.
"Essa integração e essas tecnologias aqui apresentadas são importantes para melhorar a eficácia da gestão pública e os serviços públicos que são oferecidos à população", afirmou o Governador.
No início dos trabalhos, os governadores visitaram o Porto do Itaqui, um dos principais do País e que recebe grande parte dos grãos produzidos nos estados do Brasil Central, levados pela Ferrovia Norte-Sul. "Nossa intenção é continuar investindo em infraestrutura para que os nossos produtores rurais que estão aumentando a sua produção tenham as melhores condições para escoar a safra e chegar com menor custo ao Porto para exportação", ressaltou o governador Carlesse.
Fórum de Governadores
Ainda nesta sexta-feira, os Governadores do Brasil Central assinaram um acordo de cooperação com o Banco de Brasília (BRB) para a região do Brasil Central com uma linha de financiamento no valor de R$ 1 bilhão e elegeram como novo presidente do Consórcio, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes.
Compras compartilhadas
Outro anúncio importante do Fórum foi o avanço do projeto de Compras Compartilhadas de Medicamentos. Serão adquiridos 103 medicamentos no valor de R$ 169 milhões para as unidades da Federação consorciadas, cujos dois primeiros editais foram publicados nesta semana. São medicamentos de alto custo e a compra compartilhada vai gerar economia estimada em 30%. Este primeiro lote de medicamentos deverá ser entregue no início de fevereiro do próximo ano para as respectivas Secretarias de Saúde.
Também participaram do evento, o atual presidente do Consórcio, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; o governador do Maranhão e anfitrião do Fórum, Flávio Dino; o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha; e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, por impossibilidade de agenda não participou da reunião.