Quem quiser disputar uma vaga nas eleições de 2022 tem até seis meses antes do pleito para estar filiado a um partido político. Antes, o prazo era de um ano. As regras das próximas eleições têm que estar publicadas no diário oficial do TSE para que sejam válidas.  As demais notícias veiculadas na mídia nacional, são meras especulações

 

Por Edson Rodrigues

 

Enquanto isso, no Tocantins, há um “engarrafamento” de notícias, muitas delas meramente especulativas ou danosas, com a enumeração de vários e vários candidatos que, por enquanto, são candidatos de si próprios, ou sem partido ou filiados a partidos nanicos, sem representatividade nos Executivos Municipais nem nos Legislativos municipais e estadual, sem previsão de nenhuma estrutura de campanha, esperando a “rabeira” de uma campanha presidencial para tentar fazer seus nomes, tentando atuar como “bate buchas”, mirando em vários “pombos”, mas sem acertar nenhum.

 

Trocando em miúdos, são candidato a governador para ver se, na repescagem, dependendo dos seus desempenhos, possam tentar uma vaga de vice-governador, deputado federal, estadual ou suplente de senador que, neste último caso, é opção apenas para quem bancar, pelo menos, 30% da campanha do titular.

 

Os candidatos a deputado estadual ou federal terão que se esmerar nos cuidados em relação às regras eleitorais, principalmente relativas ao partido pelo qual disputarão as eleições, pois, lembrando, não haverá a possibilidade de coligações proporcionais.

 

UMA CONQUISTA DIFÍCIL

 

Já os eleitores são, nada mais, nada menos, que 18 milhões e oitocentos mil deles desempregados, muitos deles tocantinenses, milhares deles com os CPFs negativados, inadimplentes.  Outros milhares vivendo por conta do Auxílio emergencial ou do Bolsa Família, ou os que insistem em ostentar o padrão classe média, pendurados nos cartões de crédito, pagando juros astronômicos em uma bola de neve sem data para acabar, que cão se embrenhando no mundo da inadimplência, enfrentando dificuldades jamais experimentadas.

 

 

Diante do quadro acima exposto, os políticos detentores de mandatos acabam sendo os “bodes expiatórios”, alvos da ira dos eleitores, tidos como responsáveis pela situação pela qual estão passando, criando uma situação em que os justos pagam pelos injustos.

 

Desta forma, os detentores de mandatos terão ainda mais trabalho para mostrar o que fizeram e estão fazendo, dentro dos seus papéis de representantes do povo.  Caso contrário, enfrentarão obstáculos bem maiores que os novatos, na busca pelo voto, para se manter no poder.

 

ELEITOR BEM INFORMADO

 

Isso significa que podemos assegurara que o eleitor quer, em primeiro lugar, votar em um candidato ao governo que tenha um “conceito”, uma história política, em lugar dos candidatos que vejam o poder como um “guarda-chuvas” para os proteger, usando um candidato a presidente da República que esteja bem colocado nas pesquisas ou que tenha uma grande bancada na Câmara Federal ou porque tenham muito dinheiro ou falem “bonito”. Nada disso!

 

Os tocantinenses querem um candidato ao governo que seja independente, que não precise de um bom tempo no Horário Gratuito de Rádio e TV para mostrar seus programas de governo e seus projetos.  Uma pessoa que tenha visão administrativa, credibilidade e capacidade de unir forças políticas para construir um governo sem improvisos, capaz de gerar empregos e renda à população, com condições de realizar um governo sem atritos com os Executivos Municipais e com o governo federal e que construa condições para que todos os tocantinenses, sem preocupação com a cor partidária, tenham uma qualidade de vida melhor, com um planejamento pós-pandemia factível e efetivo.

 

E isso, diga-se de passagem, é uma coisa impossível para os candidatos aventureiros, fichas-sujas e sem credibilidade junto ao povo, pois o Tocantins não é laboratório de experimentos políticos, nosso povo não é cobaia e não estamos dispostos a sê-lo.

 

Por enquanto, os garotos-propaganda de si mesmos continuam de autolançando candidatos ao governo e precisam de um guarda-chuvas para anunciar suas candidaturas, uma vez que a única coisa que os gabarita (?) a tal é o posicionamento dos seus pré-candidatos à presidência da República, hoje, entre os três mais bem cotados nas pesquisas de intenção de voto, ou são forasteiros que compram siglas partidárias para chegar ao Tocantins passando por cima – literalmente – das lideranças locais, definitivamente não encontrarão abrigo ou apoio consistente em território tocantinense.

 

O eleitorado tocantinense está entre os mais bem informados do Brasil e a escolha dos seus candidatos nas eleições de 2022, será baseada em conteúdo político, projetos e planejamentos de governo e na idoneidade dos candidatos.

 

Não adianta vir com uma ou outra coisa.  Tem que ter tudo ao mesmo tempo.  E poucos são os que têm condições de proporcionar isso, hoje.

 

Botemos as mãos na consciência e façamos de 2022 um novo recomeço.  Só depende de nós!

 

Posted On Segunda, 12 Julho 2021 05:44 Escrito por

O ex-ministro afirmou que o fanatismo no Brasil pode acabar em violência. Também considerou que há um desrespeito generalizado no país a ser enfrentado pela lei.

 

Com Agência Estado

 

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, chamou de "ameaça absurda" a afirmação do presidente Jair Bolsonaro sobre não haver eleições em 2022 caso não seja adotado o voto impresso. Ao participar de live organizada pelo grupo Parlatório na noite deste domingo, 11, o militar defendeu ainda uma "reação forte" da sociedade e das instituições contra a ameaça feita pelo chefe do Executivo.

"Algumas ameaças são absurdas, como de o presidente da República dizer que talvez não tenha eleição. Eleição é fundamento básico da democracia", disse Santos Cruz. "Esses pontos sofrem algum desgaste, mas tem de haver reação forte das pessoas e das instituições. Temos algumas instituições muito fracas, seja no Judiciário, seja no Congresso Nacional, que, na minha opinião, tem de ser mais forte", acrescentou.

O general afirmou que o fanatismo no Brasil pode acabar em violência. Também considerou que há um desrespeito generalizado no país a ser enfrentado pela lei. O ex-ministro disse ainda que a corrupção é um ponto que deve ser combatido por aumentar o risco de ruptura institucional.

Para Santos Cruz, as Forças Armadas estão no centro da discussão política devido à decisão de Bolsonaro de nomear diversos militares para o governo. O general avaliou que o caráter político da CPI da Covid criou um desgaste para as Forças Armadas.

Mesmo assim, ele julga que não contribui para melhorar o cenário a resposta institucional do Ministério da Defesa e dos comandantes das Forças Armadas em repúdio às declarações do senador Omar Aziz, presidente da CPI, a respeito do suposto envolvimento de militares em corrupção.

"Estamos vendo um contexto de manifestações que não contribuem em nada, que trazem alarmismo, prejudicam o ambiente institucional", disse Santos Cruz. "Isso começa com um mau exemplo vindo de cima", completou.

Participam da live do Parlatório, entre outros, o ex-presidente da República Michel Temer, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, o presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, a vice-presidente Executiva do Santander, Patrícia Audi, o presidente da BR Distribuidora, Wilson Ferreira Júnior, e o ex-porta-voz da Presidência, general Rêgo Barros.

 

 

Posted On Segunda, 12 Julho 2021 05:43 Escrito por

Foram encontradas 36,5 toneladas de maconha em um caminhão

 

Por Agência Brasil

 

A maior apreensão de drogas da história do país ocorreu neste fim de semana em Deodápolis (MS), a 266 quilômetros da capital Campo Grande e a 80 quilômetros de Dourados. A Polícia Militar Rodoviária do estado interceptou um caminhão com carga de soja que escondia 36,5 toneladas de maconha.

 

O motorista foi preso e encaminhado à Polícia Civil no município. Segundo a investigação, a droga estava sendo transportada para o Porto de Santos (SP).

 

Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a ação integra o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia). Segundo a pasta, as apreensões relacionadas ao programa totalizaram 673 toneladas de drogas entre junho de 2020 e junho deste ano, aumento de 111% em relação aos 12 meses anteriores.

 

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a principal droga apreendida é a maconha. Em dois anos de atuação, o Programa Vigia levou a perdas mais de R$ 3 bilhões aos criminosos e evitou prejuízo de mais de R$ 500 bilhões aos cofres públicos. Foram apreendidas mais de 870 toneladas de drogas, 113 milhões de maços de cigarros, além de embarcações, veículos e produtos contrabandeados.

 

O Programa Vigia atua em 15 estados: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins, Goiás, Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte e Ceará. As ações seguem as diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), com foco na atuação integrada, coordenada, conjunta e sistêmica entre as instituições. O programa tem três eixos: operações de segurança, capacitação de agentes e compra de equipamentos e sistemas.

 

 

Posted On Segunda, 12 Julho 2021 05:42 Escrito por

Em junho de 2020, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma Medida Provisória que alterou o modelo de negociação dos direitos de transmissão das partidas disputadas no Brasil. O novo texto garantiu uma maior autonomia aos clubes mandantes, que detinham o direito de arena sobre o jogo

 

Com LANCE!

 

Detentora dos direitos televisivos da Copa América - vencida pela Argentina - o SBT contra-atacou a estratégia tomada pela Globo em emplacar uma emenda que a favorece na Lei do Mandante. Momentos antes da bola rolar no Maracanã, o narrador Téo José leu um discurso apontando aspectos negativos do projeto.

 

Com o mecanismo, a Globo tenta adiar consequências das novas regras sobre direitos de transmissão no futebol brasileiro. Segundo o projeto, os clubes sem contratos de TV são forçados a entrarem em negociação com a emissora carioca. Assim, as diretorias de equipes nacionais fazem pressão para que a 'emenda Globo' - como é chamada nos bastidores - não seja inserida na Lei do Mandante. O SBT reforçou essa luta na noite do último sábado.

 

A audiência gerada pela final da Copa América entre Brasil e Argentina - a maior da emissora de Silvio Santos no torneio e responsável por desbancar a Globo - era vista pela diretoria do SBT como caminho ideal para contragolpear a concorrente e seu mecanismo.

 

- Alerte seu deputado - disse Téo José.

 

Os clubes entendem que o projeto defendido pela Globo traria prejuízos financeiros. Contudo, a emissora pede que seja respeitada a exclusividade traçada nos contratos ainda em vigor. De quatro emendas apresentadas para a Lei do Mandante, duas favorecem a ideia da Globo.

 

O Cuiabá é um exemplo de equipe que sofreu com a emenda. Sem contratos televisivos após o acesso para a Série A, sua única alternativa para que não ficasse sem as receitas proporcionadas pela televisão foi fechar com a Globo, dona de direitos de outros clubes do Campeonato Brasileiro.

 

A emissora carioca ameaça entrar com medidas judiciais para inviabilizar transmissões e revisar orçamentos contratuais com as equipes.

 

- Novas legislações não modificam contratos já assinados, que são negócios jurídicos perfeitos, protegidos pela Constituição Federal; e não afetam as competições cujos direitos já foram cedidos pelos clubes, seja para as temporadas atuais ou futuras. De maneira que são corretas disposições do PL que confirmem essa previsão constitucional - alega a Globo.

 

Confira o discurso do SBT lido por Téo José:

 

- Você sabe o que é o Projeto de Lei do Futebol Livre? É um projeto de lei que vai garantir o direito do time de futebol que joga em casa ter liberdade para decidir qual emissora vai exibir a partida. A medida valerá para todos os contratos novos e garantirá maiores opções aos torcedores e vai acabar com os jogos sem transmissão. Na próxima terça-feira, a Câmara irá votar esse projeto de lei, mas há tentativa de incluir uma emenda que desfigura totalmente essa importante lei que beneficia clubes e torcedores. Alerte o seu deputado! Diga não à tentativa de incluir essa emenda e sim ao Projeto do Futebol Livre.

 

Posted On Segunda, 12 Julho 2021 05:38 Escrito por

Em Porto Alegre, presidente também voltou a defender o uso da cloroquina em seu discurso

 

Com Agência Estado

 

Em breve discurso realizado há pouco em Porto Alegre (RS), o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso, ao defender o voto impresso nas próximas eleições.

 

“O que o Barroso quer é a volta da roubalheira, a volta da fraude eleitoral”, disse Bolsonaro. Pouco antes, o presidente usou palavras duras sobre o ministro do STF, acusando-o de defender a pedofilia e o aborto.

 

Bolsonaro também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de “aquele de nove dedos” que tem 60% dos votos segundo o Datafolha, para em seguida dizer que “teremos o voto impresso e auditado”.

 

O presidente também voltou a defender o uso da cloroquina em seu discurso, falando do estado de saúde de um dos senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Tem agora um elemento, um senador da CPI que está com Covid, quero saber se ele vai ficar em casa ou se vai tomar cloroquina”, disse Bolsonaro, sem citar o nome do senador.

 

 

Posted On Domingo, 11 Julho 2021 08:34 Escrito por