Parlamentar estava internado desde o 2 de março no Hospital São Camilo, na capital paulista, e no dia 5 de março foi transferido para uma unidade de tratamento intensivo (UTI). Ele deixa esposa e dois filhos.

 

Por G1 SP

 

O senador Major Olímpio (PSL) teve morte cerebral nesta quinta-feira (18) após ter sido diagnosticado com Covid-19, em São Paulo. A informação foi divulgada pela família através das redes sociais do senador.

 

"Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olímpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmar o óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil", diz a conta do parlamentar no Twitter.

O senador Sérgio Olímpio Gomes, conhecido como Major Olímpio (PSL), estava internado desde o dia 2 de março no Hospital São Camilo, na capital paulista, e no dia 5 de março foi transferido para uma unidade de tratamento intensivo (UTI).

 

Além de Olímpio, também já morreram de coronavírus, desde o início da pandemia, os senadores José Maranhão (MDB-PB), de 87 anos, e Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

 

 

Natural de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, Olímpio completaria 59 anos em 20 de março. Foi deputado federal e deputado estadual em São Paulo por dois mandatos. Antes de se dedicar à carreira política, Olímpio serviu como policial militar no estado de São Paulo por 29 anos.

 

O senador deixa esposa e dois filhos. Antes de ingressar no PSL, em março de 2018, o senador já havia passado pelo Partido Verde, PDT e Solidariedade.

 

Além de bacharel em ciências jurídicas e sociais, titulação obtida ao concluir da Academia do Barro Branco da Polícia Militar, exerceu as profissões de jornalista, professor de educação física e de técnica em defesa pessoal, além de ter sido instrutor de tiro.

 

Há uma semana, a família publicou nas redes sociais de Olímpio que o quadro dele “era estável e inspirava cuidados” e pedia orações e respeito para que ele continuasse o tratamento. A piora no quadro de Olímpio provocado pela Covid-19 foi rápida. No dia 4 de março, quando internado, o senador usou as redes sociais para dizer que estava "evoluindo satisfatoriamente" e que “apesar da gravidade e tenho fé que em breve estou de volta ao combate!”.

Apesar da internação, Major Olímpio chegou a participar, em 3 de março de uma sessão de trabalhos do Senado, através de videoconferência direto do hospital.

 

Políticos lamentam morte de Olímpio

Nas redes sociais, o governador, João Doria (PSDB), fez uma nota de pesar pela morte de Olímpio. "Minha solidariedade à família e amigos do Senador Major Olímpio. Infelizmente mais uma vítima da Covid-19".

 

"Olímpio foi um irmão pra mim e uma referência na política. Justo e com um coração gigante. Lutamos juntos em todos os momentos por justiça e verdade. Tinha o sonho de ser governador do estado. Morreu por uma causa. Não abandonou um minuto a sua obrigação e ficou até o último instante lutando e trabalhando na linha de frente para cumprir com honra o seu juramento a constituição". Junior Bozella, deputado federal por SP e presidente do Diretório do PSL em SP.

 

O senador petista Humberto Costa também lamentou a perda: "Com a triste notícia da morte cerebral do senador Major Olímpio, o Senado perde o seu terceiro membro para a Covid, um vírus que já ceifou a vida de mais de 285 mil brasileiros em um ano. Quero apresentar minhas condolências à família, aos amigos e aos eleitores do Major Olímpio."

 

O ex-juiz e ex-ministro da Segurança Pública Sérgio Moro também comentou a morte: "Registro as minhas homenagens pessoais ao Senador Major Olímpio, um grande homem público. Minha solidariedade à família. Triste pandemia. Tristes tempos".

 

O também senador Davi Alcolumbre (Democratas) disse que iria sentir saudades. "Pierde a política brasileira e todos nós, que ficamos mais pobres e mais tristes. Que Deus o receba e console a família, os amigos e os inúmeros eleitores e admiradores do nosso Major Olímpio. Fica aqui a saudade e o meu profundo pesar.

 

Atuação no Congresso

Major Olimpio foi eleito, em 2014, deputado federal pelo partido Solidariedade e, na Câmara, votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

 

Em março de 2016, um mês antes da votação do impeachment na Câmara, Olimpio foi vaiado, durante cerimônia Palácio do Planalto, após protestar contra a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil.

 

Em 2018 – já no PSL e na esteira da popularidade do presidente Jair Bolsonaro – Olimpio se elegeu senador por São Paulo, com mais de 9 milhões de votos.

Foi o candidato mais votado, superando 19 adversários, entre os quais Mara Gabrilli (PSDB-SP), que também foi eleita senadora, e o veterano Eduardo Suplicy (PT-SP) – que não conseguiu uma cadeira na Casa.

 

No Senado, o parlamentar afastou-se do governo Bolsonaro após a saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e por desentendimentos com Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

 

Policial militar de formação, no Congresso, Major Olimpio tinha como principal bandeira a defesa das forças de segurança pública.

 

Foi um dos responsáveis pela criação da Comissão de Segurança Pública do Senado, aprovada em março deste ano, quando Olimpio já estava internado. Era, inclusive, um dos cotados para presidir o colegiado.

 

Afável com colegas

Durante discursos nas tribunas da Câmara e do Senado, com frequência, repetia aos gritos a palavra “vergonha” para demonstrar insatisfação com votações e alguns acordos partidários. Era famoso pela potência vocal. Muitas vezes, colegas diziam que Major Olimpio não precisava de microfones para ser ouvido. Apesar da postura incisiva, era afável no trato com os parlamentares e com a imprensa.

 

Lançou-se candidato à presidência do Senado duas vezes: 2019 e 2021. Nas duas ocasiões, contudo, retirou a candidatura no dia da eleição.

 

 

Posted On Quinta, 18 Março 2021 16:52 Escrito por

Presidente também propôs discussão sobre economia biosustentável

 

Com Brasil Econômico

 

Na manhã desta terça-feira (16), às vésperas da assembleia anual do Banco Intramericano de Desenvolvimento (BID), os representantes do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (PROSUL) se reuníram para debater temas relacionados aos países integrantes do bloco.

 

Bolsonaro iniciou sua fala defendendo a democracia, e condenou a prisão da ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, sob alegação de participação em golpe. Para o presidente, acusação é "totalmente descabida".

 

O chefe do Executivo Federal disse estar em linha com instituições internacionais de crédito, e defendeu a decisão do governo de criar o auxílio emergencial. "A pandemia suspendeu as atividades da cadeia produtiva de nossos países, e teve impacto severo sobre os niveis de emprego e renda em todo o mundo. Por trás das estatísticas, nos solidarizamos com as famílias que, sem o amparo dos governos nacionais, perderiam seus meios de subsistência, e sua dignidade como seres humanos", disse ele.

 

"Nosso governo criou um dos maiores programas sociais do mundo, prestando auxílio emergencial a mais de 67 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Os pagamentos totalizaram mais de 50 bilhões de dólares", completou.

 

Segundo o presidente, a União segue tentando estender por "mais alguns meses" o benefício, ou enquanto durar a situação de calamidade.

 

Além disso, ele acrescentou que a pandemia criou um rombo na dívida pública equivalente a 8,6% do Produto Interno Bruto nacional. E aproveitou para reafirmar o compromisso de manutenção do teto fiscal. "Estamos determinados a aprovar iniciativas que irão permitir o crescimento sustentável da nossa economia, como a reforma administrativa, a reforma tributária, a nova lei de falências e a privatização de empresas estatais."

 

Posted On Quarta, 17 Março 2021 10:48 Escrito por

Pesquisa ouviu 2.023 pessoas nos dias 15 e 16 de março; margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos

 

Com jornal da cidade

 

A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro pela resposta à crise do novo coronavírus bateu recorde de rejeição de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 17. A gestão de Bolsonaro foi considerada ruim ou péssima por 54% dos entrevistados, o que representa o maior patamar negativo para a atuação do presidente desde o início da pandemia.

 

No levantamento anterior, realizado pelo mesmo instituto entre 20 e 21 de janeiro deste ano, a reprovação à gestão do presidente era de 48%. A pesquisa atual ouviu, por telefone, 2.023 pessoas entre os dias 15 e 16 de março. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

 

Além do aumento da rejeição, a pesquisa também identificou queda na aprovação a Bolsonaro, com 22% considerando a gestão da pandemia ótima ou boa - frente a 26% da pesquisa de janeiro. Consideraram a gestão regular 24% (contra 25% em janeiro) e 1% optou por não opinar.

 

A maior rejeição ao presidente vem de pessoas com ensino superior (65%), negros (61%), funcionários públicos (60%) e mulheres (58%). Enquanto isso, os principais grupos que mantêm apoio são os empresários (38%), evangélicos (27%) e pessoas com idade entre 45 e 59 anos (27%). A aprovação de Bolsonaro também é maior na região Centro-Oeste, onde 29% aprovam a gestão da pandemia.

 

Principal culpado pela pandemia

O presidente também foi considerado o principal culpado pela atual fase da pandemia. Para 43% dos entrevistados, Bolsonaro tem a maior parcela de culpa pelo agravamento da crise sanitária, frente a 17% que responsabilizam os governadores prioritariamente, e 9% que culpam os prefeitos.

 

Culpam o presidente prioritariamente pessoas espíritas ou kardecistas (66%) e quem ganha mais de 10 salários mínimos (57%).

 

Já os governadores são apontados como principais culpados, principalmente, por quem ganha entre cinco e dez salários mínimos (23%) e por empresários (29%).

 

Por fim, os prefeitos são apontados como responsáveis pelo agravamento da pandemia sobretudo por jovens entre 16 e 24 anos (14%) e assalariados sem registro (15%).

 

Avaliação geral

A rejeição a Bolsonaro também afetou a percepção geral sobre seu governo. Na mesma pesquisa, 44% disseram reprovar o governo, em comparação aos 40% de janeiro. O número é o mesmo de junho do ano passado, até então pior já registrado para o presidente.

 

Aprovam o presidente 31% (em comparação a 30% em janeiro) e 26% consideram regular (24% em janeiro).

 

A aprovação ao governo é maior entre empresários (55%), moradores da região Sul (39%), evangélicos (37%) e homens (35%).

 

Enquanto isso, a rejeição é maior entre quem tem ensino superior e negros (55%), entre quem ganha mais de dez salários mínimos (54%) e moradores do Nordeste (49%).

 

Posted On Quarta, 17 Março 2021 10:38 Escrito por

Em São Paulo, grupo ocupou trecho da Avenida Paulista; entre ataques ao governador João Doria

 

Por iG Último Segundo

 

Neste domingo (14), manifestantes pró-Bolsonaro foram às ruas em algumas capitais brasileiras para criticar as medidas de lockdown, atacar o STF e pedir intervenção militar.

 

Em São Paulo, o protesto contava com faixas contra o governador João Doria e exaltando o trabalho de Bolsonaro no combate à pandemia da Covid-19. 

 

Já no Rio de Janeiro, o grupo se reuniu na praia de Copacanaba para protestar contra as medidas de isolamento impostas por diversos governadores após o aumento dos casos e óbitos causados pelo novo coronavírus.

 

Capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte também teve protesto favorável ao presidente Bolsonaro . Segundo informações da Polícia Militar, mais de 2 mil veículos participaram do ato realizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Vestidos com roupas verdes e amarelas, os manifestantes gritavam mensagens de apoio a Bolsonaro enquanto o Hino Nacional ecoava nos alto-falantes dos veículos.

 

Manifestantes fazem protesto pró-Bolsonaro e contra Lula neste domingo no DF

 

Dentro de carros, apoiadores do governo protestam neste domingo (14/3) contra a decisão do ministro do STF que tornou Lula novamente elegível. Carreata segue pela Esplanada dos Ministérios.

Manifestantes em São Paulo

 

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizam uma carreata na manhã deste domingo (14/3) na Esplanada dos Ministérios. O protesto é uma ação pró-governo e contra a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Lula novamente elegível. Os manifestantes se colocam ainda contra as medidas restritivas de lockdown e toque de recolher no DF.

 

Posted On Segunda, 15 Março 2021 06:12 Escrito por

A pesquisa XP/Ipespe divulgada hoje, com entrevistas realizadas entre os dias 9 e 11 de março, mostra o impacto fulminante da decisão do STF, de anular os processos contra Lula, restituindo-lhe seus direitos políticos, sobre as chances de Bolsonaro se reeleger em 2022.

 

Por Miguel do Rosário

 

Importante notar que os efeitos da decisão do STF ainda estão se espraiando. A coletiva de Lula, que teve ampla cobertura dos grandes meios de comunicação (notadamente no Jornal Nacional), aconteceu no dia 10 de março. Uma grande parte dos eleitores de Lula vive em lugares isolados do país, e a notícia de sua vitória judicial ainda deve estar sendo processada.

 

Segundo a pesquisa, Lula teria 25% das intenções de voto, o que o coloca em empate técnico com Bolsonaro, que pontua 27%. Neste cenário, Ciro tem 9% e outros candidatos somados tem 16%.

 

Importante destacar que Lula já havia empatado com Bolsonaro antes na mesma pesquisa, ao final de 2019, mas as circunstâncias hoje são bem diferentes. O Lula do final de 2019 havia acabado de sair da prisão e se mantinha condenado. O Lula de hoje teve todos seus processos anulados.

 

Além disso, o Bolsonaro de hoje é muito mais reprovado do que em qualquer momento anterior.

 

Segundo a mesma pesquisa, a reprovação ao desempenho de Bolsonaro no enfrentamento ao coronavírus bateu o recorde de 61%.

 

Como a pandemia ainda não tem data para terminar, e, ao contrário, tem experimentado uma escalada assustadora nas últimas semanas, a percepção de que Bolsonaro foi irresponsável e incompetente tende a aumentar.

 

Segundo a mesma pesquisa, 63% dos entrevistados consideram que a economia brasileira, no momento, está no “caminho errado”.

 

Esse dado é uma bomba no colo de Paulo Guedes, sobretudo se considerarmos que ele não deu nenhum sinal, até agora, de mudar as diretrizes econômicas do governo, sobretudo no sentido de ampliar investimentos públicos e promover políticas mais audaciosas de geração de empregos.

 

As perspectivas de um eventual segundo turno também estão ficando mais difíceis para Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa, ele tem 41% X 40% de Lula.

 

A pesquisa também traz um cenário com Haddad, na qual o petista teria 11% das intenções, mesmo número de Ciro e Sergio Moro.

 

Conclusão: se as próximas pesquisas começarem a trazer Bolsonaro atrás de Lula, isso poderia representar um acontecimento simbólico muito expressivo, levando a um colapso do bolsonarismo, ou seja, deflagrando um processo de migração de votos do presidente para o próprio Lula (por causa do efeito psicológico de votar no “líder”), e, no caso dos eleitores que ainda sào movidos por rejeição ao PT, para outros candidatos.

 

 

Posted On Sábado, 13 Março 2021 07:33 Escrito por
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