Entre os encontros mais relevantes, Lula esteve com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara, e com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab

 

Por Augusto Fernandes

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou ontem a agenda de compromissos em Brasília fazendo um balanço positivo dos contatos que fez. Durante os cinco dias de encontros com parlamentares, políticos e embaixadores, o petista deu os primeiros passos para tentar a construção de uma aliança entre a esquerda e o centro para as eleições de 2022, com o objetivo principal de impedir a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

 

“Para mim, pessoalmente, e para o PT, é importante a gente restabelecer as conversações com as forças políticas do país. Fazia tempo que eu não tinha reuniões com partidos políticos. Conversei com vários, e o assunto principal foi a vacina, que possa chegar com urgência para todo mundo”, disse, ao lado da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), classificando a peregrinação como “um sucesso”.

Fernando Haddad, Lula da Silva, Gilberto Kassab e Gleisi Hoffmann, durante encontro

 

 

Entre os encontros mais relevantes, Lula esteve com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara, e com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. A ambos, propôs uma união para fortalecer a oposição a Bolsonaro nos estados, em especial no Rio de Janeiro, onde o presidente da República tem reduto eleitoral. Segundo o petista, seu partido concordaria em não concorrer em algumas unidades da Federação para que esquerda e centro derrotassem candidatos bolsonaristas.

 

O ex-presidente também esteve com um dos seus antecessores, o ex-presidente José Sarney — um dos caciques do MDB e ainda um personagem político de peso. Mas evitou classificar a passagem por Brasília como preparação para as eleições de 2022. Após publicar uma foto de despedida, ontem à tarde, com o Congresso ao fundo, fez um balanço dos compromissos e destacou que o principal objetivo foi a discussão de propostas que possam auxiliar o país a contornar os reflexos da pandemia da covid-19, como o auxílio emergencial a R$ 600, mais vacinas e socorro financeiro a pequenas e médias empresas.

 

Lula frisou que os encontros dos últimos dias, principalmente com embaixadores, foram importantes para discutir ações contra o “desgoverno” de Bolsonaro. Segundo o ex-presidente, há uma inquietação de diplomatas estrangeiros com a atual política externa. “O nosso governo está se afastando das relações internacionais com todo mundo. Ninguém convoca o Brasil para uma reunião”, ponderou o petista.

 

E acrescentou: “Todo mundo está preocupado com o desgoverno, o desmatamento, a despreocupação com covid-19, com vacinas, com o cuidado do povo. Foi muito importante essa conversa, porque essas pessoas já conheceram o Brasil em outros governos. O Brasil era um país levado muito a sério, sobretudo quando se discute combate à pobreza, miséria e fome e a questão do meio ambiente, porque ganhou muita respeitabilidade”.

 

Lula disse estar feliz com a agenda e prometeu novos encontros em Brasília. “A gente precisa voltar a conversar com todo mundo. Com empresários, com sindicatos, com trabalhadores, com partidos políticos, para que a gente possa ter certeza de que nós estamos trabalhando para recuperar a democracia no nosso país e voltarmos a ter um país feliz, onde as pessoas todas possam viver em paz”.

 

 

Posted On Domingo, 09 Mai 2021 08:07 Escrito por

Veja.com divulga pesquisa realizado pela Paraná Pesquisas

 

Em meio a uma crise sanitária, política e econômica pressionando a sua gestão — inclusive com o início de uma barulhenta CPI investigando os erros cometidos na pandemia —, Jair Bolsonaro mostra mais uma vez a sua impressionante resiliência eleitoral. Mesmo durante a tempestade, um em cada três brasileiros não só apoia o seu desempenho no Palácio do Planalto como está inclinado a lhe conceder um segundo mandato na eleição presidencial de 2022 — algo que ele planeja, aliás, desde o dia em que iniciou o primeiro —, conforme revela um novo levantamento exclusivo feito para VEJA pelo instituto Paraná Pesquisas.

 

O presidente Jair Bolsonaro continua sendo favorito em 2022, mostra levantamento do Instituto Paraná, encomendado pela revista “Veja” e divulgado nesta sexta-feira (07). No cenário de segundo turno mais provável, contra Lula, o presidente tem 42,5% das intenções de votos, contra 39,8% de Lula.

 

No primeiro turno, Bolsonaro tem 32,7% das intenções de voto e Lula tem 29,3%.

 

O presidente, no entanto, perdeu cerca de 5% da intenção de votos de dezembro/2020 para janeiro/2021.

 

Os demais virtuais candidatos demonstram dificuldade para conquistar a preferência do eleitorado. Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT) tem 6,2% das intenções de voto. Confira os cenários:

 

Posted On Sexta, 07 Mai 2021 16:09 Escrito por

Deputado também destacou o trabalho que o Governador vem desenvolvendo frente ao Tocantins

 

Com Assessoria

 

O vice-líder da maioria do Congresso Nacional, o deputado federal pelo Tocantins, Carlos Gaguim, usou a tribuna da Câmara dos Deputados para parabenizar o Governador do Tocantins, Mauro Carlesse, pela vitória no Tribunal Superior Eleitoral na ação que pedia cassação do seu mandato e sua inelegibilidade.

Gaguim disse que o processo foi vencido e que ficou claro que a gestão, que ele apoia, é feita com transparência e com honestidade. “O Governo administra com transparência e administra para todos . E é esse projeto de Governo que vem sendo alvo de críticas daqueles que perderam a eleição.”, disse ao ressaltar que Carlesse trabalha 24 horas por dia para o desenvolvimento do Tocantins e que para isso conta com o apoio dele, do Senador Eduardo Gomes e do presidente Jair Bolsonaro.

 

Deputado Carlos Gaguim e o governador  Mauro Carlesse 

 

O deputado federal parabenizou ainda o trabalho que o Governador e que sua equipe vem desenvolvendo em todas as áreas do estado. De acordo com Gaguim, a gestão de Carlesse tem levado desenvolvimento e cuidado a população de todas as regiões sem esquecer nenhuma.

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 19:01 Escrito por

Paraná Pesquisas apura que governador é desaprovado em todas idades e níveis de escolaridade

 

Com Agências

 

O governo de João Doria (PSDB), em São Paulo, tem reprovação de 65% dos paulistas, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (4).

 

A gestão do tucano é desaprovada em todas as classes sociais, níveis de escolaridade e faixas etárias. Apenas 2,7% dos entrevistados avaliaram a gestão de Doria como “ótima”, enquanto 13,1% consideram “boa”.

 

Ao avaliarem mais precisamente, 42,6% consideraram “péssima” e 11,4% “ruim”, totalizando 54% de avaliação totalmente negativa. Outros 29% disseram que a gestão é “regular”. Veja a íntegra da pesquisa.

 

O assunto foi tema de comentários durante o Boletim da Manhã desta quarta-feira (5). “Isso [a pesquisa] mostra os efeitos da gestão Doria não só em relação à pandemia, porque as pessoas podem de repente imaginar – aqueles analistas de plantão – que isso são efeitos de uma situação gerada pelo quadro da crise sanitária do país e que isso afetou São Paulo, mas temos que perceber que foi exatamente o contrário”, observou o analista político Carlos Dias.

 

“Aproveitando-se da estrutura que foi gerada para enfrentar o coronavírus e a crise sanitária, as respostas do estado de São Paulo foram totalmente contrárias não só às questões dos padrões que deveriam ter sido feitos do ponto de vista da saúde pública mesmo, da Secretaria Estadual de Saúde, do seu relacionamento com os ministérios, todo um plano de contingência do funcionamento de São Paulo que poderia ter sido colocado”, afirmou.

 

Para o analista, João Doria destruiu a economia, desempregou, aumentou impostos e desarticulou toda a área produtiva.

 

“Ele fez um verdadeiro dumping da economia paulista, e ele simplesmente colhe agora os resultados que a população vê com clareza, não só a inabilidade política dele, mas a incapacidade como um gestor”, concluiu Carlos Dias.

 

Posted On Quinta, 06 Mai 2021 07:55 Escrito por

Projeto de lei recebeu parecer, feito pela deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ), favorável. Matéria enfrenta resistência

 

Por Plínio Aguiar

 

A presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PSL-DF), pautou para terça-feira (4) projeto de lei que inclui na Lei de Impeachment a previsão de crime de responsabilidade por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

 

O projeto de lei, que tipifica crime de responsabilidade dos ministros do STF a usurpação de competência dos Poderes Legislativo e Executivo, foi protocolado em 16 de março de 2016 pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) e, desde então, enfrenta resistência na Casa Legislativa por se tratar de um tema polêmico.

 

A matéria é cara para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a discussão ocorre na esteira da prisão de um de seus aliados, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).

 

O parlamentar foi preso em fevereiro deste ano após determinação do ministro Alexandre de Moraes. O ato foi validado pelo plenário do STF e também pela Câmara dos Deputados. Os aliados de Bolsonaro, contudo, foram contra a decisão sob o argumento de que o STF estaria invadindo a competência do Legislativo.

 

Na última sexta-feira (30), a matéria na CCJ recebeu novo parecer, feito pela deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ), pela aprovação. A parlamentar, aliada de Bolsonaro, votou pela constitucionalidade da matéria e anexou um item proposto pela presidenta da comissão, em que insere mediante decisão, sentença, voto, acórdão ou interpretação analógica, norma geral e abstrata de competência do Congresso Nacional.

 

“Na prática, o STF vem esvaziando completamente o sentido objetivo das palavras da Constituição, substituindo-o pelo programa ideológico de seus onze ministros”, diz Tonietto.

 

“Nenhum contrapeso ao comportamento dos ministros foi contemplado no ordenamento jurídico brasileiro. O comportamento exemplar dos ministros, durante muitas décadas de nossa história, mascarou esta lacuna gravíssima que pode colocar em xeque todo o sistema democrático. No entanto, é exatamente esta a lacuna que padece a nossa legislação”, acrescenta.

 

A intenção de Tonietto é que o projeto de lei seja votado nesta terça-feira (3). O tema, contudo, deve enfrentar resistência por membros da oposição. A reunião está prevista para 13h.

 

Posted On Quarta, 05 Mai 2021 06:47 Escrito por
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