A ida do presidente para o partido, no entanto, enfrenta resistência por parte da legenda. O presidente e o vice-presidente do partido, Adilson Barroso e Ovasco Resende, respectivamente, tinham opiniões distintas sobre convidar Bolsonaro para fazer parte do quadro da legenda
Por Ingrid Soares
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (1/06), que está "quase certa" sua ida para o Patriota. Ele comentou sobre o assunto a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada. "É como um casamento, tem que ser programado, planejado, para não dar problema", avaliou.
Mais cedo, o mandatário desconversou ao ser questionado por um bolsonarista a respeito da filiação ao partido. “O que vale é a minha filiação”, retrucou. No último dia 31, o senador Flávio Bolsonaro, filho do mandatário, disse durante uma convenção virtual do partido que ambos embarcariam na sigla.
"É motivo de muita honra ser convidado para entrar num partido em que, talvez, eu devesse ter me filiado lá atrás. Me sinto um dos fundadores, participei da escolha do nome. Minha vinda para esse partido é para somar. Quero fazer um convite para que a gente forme o maior partido do Brasil a partir das eleições de 2022", disse o parlamentar.
"Agora, com Bolsonaro na Presidência da República, não tenho dúvida que a gente pode construir partido maior ainda que o PSL", acrescentou.
Já o chefe do Executivo já afirmou que sua filiação ao Aliança pelo Brasil, sigla que pretendia tirar do papel a tempo das eleições, está inviabilizada. Bolsonaro manteve conversas também com o Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira, e o PRTB, partido que abriga o vice-presidente, Hamilton Mourão.
A ida de Bolsonaro para o Patriota, no entanto, enfrenta resistência de parte da sigla. O presidente e o vice-presidente do partido, Adilson Barroso e Ovasco Resende, respectivamente, tinham opiniões distintas sobre convidar Bolsonaro para fazer parte do quadro da legenda.
Nas redes sociais, hoje, Flávio Bolsonaro registrou a reunião entre Adilson Barroso e Bolsonaro no Palácio do Planalto, onde o mandatário recebeu convite oficial para migrar para a sigla. O encontro não constava na agenda oficial do presidente.
"Presidente @jairbolsonaro recebeu o convite oficial de Adilson Barroso para se filiar ao Patriota.
Bolsonaro quer conversar com os deputados de sua base para, em breve, anunciar a decisão", escreveu Flávio.
O chamado “centrão” é formado por um grupo de deputados federais pertencentes a diversos partidos de direita e de centro-direita. Muitos desses parlamentares enfrentam problemas com a Justiça, com processos por atos não republicanos, assim como dirigentes dos partidos aos quais pertencem, alguns em pleno exercício de seus mandatos na Câmara e no Senado
Por Edson Rodrigues
Pois esse mesmo centrão, que no momento apoia o governo de Jair Bolsonaro, mais especifica e fortemente na Câmara Federal, onde são maioria, reúne boa parte dos mesmos partidos que apoiaram e desapoiaram, de acordo com a conveniência e o caminho dos votos, os ex-presidente Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer – este último sabe bem o preço que teve que pagar para abortar um impeachment contra si.
Ex-presidentes Fernando Collor, Sarney, Lula, Dilma e FHC
Mesmo sabendo desse perigo “iminente”, o presidente Jair Bolsonaro não viu outro jeito de manter seu mandato politicamente viável, e deu assento aos políticos do centrão em seus ministérios e até no Palácio do Planalto.
Agora, enfrenta dois reveses em um curto espaço de tempo. O primeiro, foi a não aceitação, por parte do presidente do PP, Ciro Nogueira, da filiação do próprio Bolsonaro em seu partido. O segundo, foi a entrevista que deu, logo depois, para o jornal Valor Econômico, muito conceituado entre agropecuaristas, empresários e investidores internacionais, afirmando que “se a eleição fosse hoje, Bolsonaro não se elegeria” para, logo depois, elogiar o ex-presidente Lula, com quem goza de boa convivência.
As declarações de Ciro Nogueira foram mais que um “cartão amarelo” para o presidente Jair Bolsonaro. Foi um cartão “laranja”, bem próximo do vermelho.
AMEAÇA REAL
Juntando as declarações de Ciro Nogueira com o fato da simples hipótese da filiação de Jair Bolsonaro ao Patriota, seguindo seu filho, senador Flavio Bolsonao, ter causado um racha imediato no partido – nanico, diga-se de passagem, que, em qualquer outra situação, comemoraria ganhar um senador e um presidente da República em seus quadros – e a protocolização de uma ação pedindo a anulação da convenção, realizada ainda ontem (31/05), com a alegação de que houve mudanças “rasteiras” no estatuto do partido para permitir a filiação de Flávio Bolsonaro, pode-se afirmar, sem medo de errar, que Jair Bolsonaro está sob uma ameaça real de “desapoio” do centrão.
Basta lembrar que Ciro Nogueira, senador da República, é, hoje, o líder do centrão.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a imunização é um dever do Estado
Por Agência Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que apenas com a vacinação em massa da população o país conseguirá retornar à normalidade e inciar uma retomada econômica . Segundo Lira, a imunização é dever do Estado e uma responsabilidade humanitária.
Lira participou de evento promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) nesta segunda-feira (31). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e os presidentes da Febraban, Isaac Sidney Ferreira, e da CNI, Robson Andrade, também participaram do encontro.
Lira cobrou um programa social ambicioso para atender os brasileiros atingidos pela pandemia e também a aprovação das reformas administrativa e tributária. “Temos que reformar, precisamos aproveitar a crise para preparar o Brasil para o pós-crise, devemos aprovar a reforma administrativa, sem perseguir funcionário da ativa. Quanto à reforma tributária, temos que fazer a reforma possível, que certamente vai ser melhor do que o sistema atual”, defendeu.
“Precisamos nos unir em torno do valor da democracia, precisamos fortalecer cada vez mais a democracia e consolidar as instituições democráticas. Tenho certeza absoluta de que, com diálogo, Câmara e Senado vão cumprir suas responsabilidades constitucionais”, disse.
Reformador
O presidente do Senado destacou que a imunização dos brasileiros é fundamental para a retomada do crescimento econômico. Para Rodrigo Pacheco, nos últimos anos, o Congresso cumpriu o seu papel de reformador com as reformas trabalhista e da Previdência e com a aprovação de marcos legais importantes como a nova Lei do Saneamento e a nova Lei de Licitações.
“Tem faltado ao Brasil o planejamento para quando tivermos um ambiente melhor após a pandemia. Para além de reformas, precisamos do amadurecimento de temas como o da educação, treinamento da mão de obra, investimento em tecnologia e ciência, inovação, pesquisa. Que esse crescimento que estamos antevendo deverá ser para além das reformas que cabe ao Congresso Nacional fazer. Precisamos de um ambiente de crescimento sustentável”, afirmou Pacheco.
Aumento de confiança
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que a forma como o governo enfrentou a pandemia foi paradigma para outros países. Ele destacou ainda que as mudanças econômicas dos últimos anos demonstram que houve um aumento de confiança no setor privado para investimentos no País. Ele ainda destacou os avanços no setor do emprego formal nos últimos meses.
“As medidas de restrições impostas impede a circulação das pessoas e sufoca o trabalho informal. Por outro lado, o emprego formal está tendo um crescimento acima da expectativa”, afirmou.
Oportunidades perdidas
O presidente da CNI, Robson Andrade, afirmou que o Brasil tem perdido várias oportunidades de crescimento. Segundo ele, o crescimento econômico na última década foi “ridículo”. Para Andrade, muitos projetos foram aprovados pelo Congresso, como a Lei do Gás, e renegociação das dívidas dos fundos constitucionais (MPs 1016 e 1017). Robson Andrade falou que é preciso aprovar outras medidas emergenciais para a superação da crise.
“É preciso retomar medidas como a renegociação tributária e projetos para que as empresas possam pagar seus débitos com a receita federal. Precisamos crescer de média em dez anos. E para isso precisamos de medidas como uma reforma tributária ampla, que englobe todos os encargos e impostos federais, estaduais e municipais. Precisamos também da reforma administrativa, porque é fundamental para o futuro do Brasil”, disse.
Ambiente de negócios
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Menezes Ferreira, também defendeu o crescimento econômico sustentável. Para ele, é preciso mudar o ambiente de negócios no País para que esse crescimento seja possível. Ferreira propôs um consenso para aprovar a reforma tributária.
“A economia tem demonstrado uma grande capacidade de resiliência para colocar a toda prova o viés reformista que Parlamento tem”, disse.
A mudança de estratégia se acentuou após Lula liderar, com folga, a mais recente pesquisa Datafolha, com 41% das intenções de voto
Por Pedro Venceslau e Camila Turtelli
O avanço da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio da Silva e a queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro em meio ao desgaste do governo provocado pela CPI da Covid "empurram" o centro político para a direita, avaliam dirigentes partidários, parlamentares e analistas. O objetivo, segundo eles, é construir a chamada terceira via com potencial de voto capaz de atrair sobretudo eleitores decepcionados com o presidente.
A mudança de estratégia se acentuou após Lula liderar, com folga, a mais recente pesquisa Datafolha, com 41% das intenções de voto, ante 23% de Bolsonaro, em simulação para o primeiro turno. No segundo turno, o petista seria eleito com 55%. Presidenciáveis que se posicionam como terceira via, caso de Ciro Gomes (PDT), também fazem aceno à direita, ainda que o ex-ministro seja associado à centro-esquerda. O raciocínio é o de que o adversário a ser batido no primeiro turno é Bolsonaro, não Lula.
O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ), que está de saída do DEM, defende uma aliança entre todos os pré-candidatos da centro-direita em torno de um nome para disputar a eleição presidencial de 2022. "Precisamos fazer um movimento político forte", disse ao Estadão o deputado. Ele considera Lula "franco favorito", com chances de vencer até mesmo no primeiro turno, e citou a união entre nomes como o do governador João Doria (PSDB), do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) e da empresária Luiza Trajano, que descarta disputar cargo político.
A frente ampla pregada por Maia, porém, não saiu do papel. Líderes de partidos que defendiam essa tese já admitem que cada um seguirá seu projeto, mas preveem uma virada à direita no discurso dos pré-candidatos.
O ex-presidente Lula e Gleisi Hoffmann presidente do PT
Ainda assim, o DEM, que vive uma crise interna, planeja projetar a imagem de Mandetta como presidenciável para evitar ser tragado pela ala governista da sigla, que integra a tropa de choque de Bolsonaro no Congresso. Mandetta ganhou capital político após deixar o Ministério da Saúde por se opor à postura negacionista do governo federal em relação à pandemia de covid-19.
O senador Álvaro Dias (PR), do Podemos, disse que seu partido vai esperar até outubro uma definição do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, apontado como presidenciável e citado nas pesquisas de intenção de voto. "O antipetismo ainda é muito expressivo no País. Com a queda de Bolsonaro, há espaço para a terceira via. O centro vai adotar uma postura menos ideológica e mais pragmática."
'Oportunidade'
O PSDB aparece com ao menos três nomes na disputa. Além de Doria, são cotados como presidenciáveis o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o senador Tasso Jereissati (CE). O ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio também pretende disputar as prévias tucanas. O líder do partido no Senado, Izalci Lucas (DF), aposta que um candidato de centro pode romper a polarização entre Lula e Bolsonaro.
Ex-presidente Lula e Michel Temer
Ele vê uma "janela de oportunidade" para uma terceira via. "Qualquer um do centro tem grande chance contra Lula ou Bolsonaro no segundo turno. Não dá para ter dez candidatos. Essa é a grande oportunidade do centro, que nas últimas pesquisas foi jogado para a direita."
O presidenciável que faz o movimento mais incisivo à direta é Ciro Gomes, terceiro colocado na eleição de 2018. O mais recente foi o convite para que o economista Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES na gestão Temer, se tornasse seu conselheiro. O pedetista, que contratou o ex-marqueteiro do PT João Santana, tenta se associar à terceira via com críticas a Bolsonaro e a Lula, pregando um "antipetismo de esquerda".
Mas esse aceno à direita não será fácil para Ciro, na avaliação do publicitário Lula Guimarães, marqueteiro de Geraldo Alckmin (PSDB) na corrida presidencial de 2018 e de Doria na campanha municipal de 2016. "É muito difícil, pelo perfil do Ciro, fazer um movimento à direita. Ele faz críticas ao PT, mas não tem a confiança desse campo", afirmou o publicitário. "Já para o PSDB, não colaria muito uma guinada na pauta dos costumes, mas o partido deve abraçar uma pauta mais liberal na política econômica."
Para o professor de Ciência Política da Universidade Católica de Pernambuco Juliano Domingues, Ciro tem o maior custo "político-eleitoral" ao buscar o eleitorado de direita. "( Há) grande chance de não convencer o eleitor. Isso parece se refletir nas pesquisas divulgadas até agora." André Perfeito, economista-chefe da corretora Necton, sustenta que Bolsonaro ainda pode virar o jogo - e tanto ele quanto Lula podem "cooptar" o centro. "O candidato que quiser se aproximar do mercado vai ter de sinalizar disciplina fiscal."
Em entrevista à revista francesa Paris Match, Lula afirmou pela primeira vez, após recuperar os direitos políticos, que disputará a eleição de 2022. "Serei candidato contra Bolsonaro." Além disso, o petista se movimenta em campo aberto para atrair quadros do MDB do Norte e Nordeste, como o ex-presidente José Sarney e os senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), e conversa com líderes de siglas pragmáticas e próximas ao Centrão, como Gilberto Kassab, presidente do PSD.
O ex-presidente Lula tem se encontrado com políticos de diferentes partidos durante sua visita à Brasília; na imagem, Haddad, Lula, Kassab e Gleisi Hoffmann
Na semana passada, Lula postou em suas redes sociais uma foto com ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - ambos almoçaram juntos no dia 12. O encontro repercutiu no mundo político, uma vez que FHC indicou voto no petista em eventual segundo turno contra Bolsonaro. No PSDB, o gesto causou incômodo. Vice-presidente nacional do PSDB, o deputado Domingos Sávio (MG) está entre os críticos mais duros ao retrato de FHC com Lula, classificado por ele como "extremamente infeliz". "O PSDB precisa se firmar como antipetista, liberal e defensor da livre iniciativa", disse o parlamentar.
Projeto de frente ampla implode
Em março, seis presidenciáveis assinaram um manifesto em conjunto pró-democracia e contra o autoritarismo em meio à troca dos comandantes das Forças Armadas e a demissão do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pelo presidente Jair Bolsonaro.
Se a primeira leitura desse gesto foi a de que a iniciativa poderia levar à união em torno de um nome para disputar a eleição de 2022 contra Bolsonaro e Lula, não foi o que aconteceu. O grupo de WhatsApp criado por eles está em silêncio.
"Não houve a construção de uma pauta em comum. Vejo candidaturas diferentes com uma possível aliança lá na frente. É uma demanda da sociedade que se adote uma linha mais de centro à direita. Vai ser um centro democrático com viés mais liberal", disse ao Estadão o ex-candidato João Amoêdo, um dos que assinaram o documento.
Além dele, referendaram o texto o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o apresentador de TV Luciano Huck, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e os governadores tucanos João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS).
Senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-presidente Lula e o atual governador Renan Filho (MDB-AL)
Com a implosão do projeto de uma frente ampla houve um congestionamento de candidaturas a pouco mais de um ano da eleição. São pelo menos 13 lançadas "publicamente" por partidos que sonhavam com o centro unido: PSDB (4), DEM (2), MDB (2), PSD (3) e Novo (1).
Para o cientista político Túlio Velho Barreto, professor e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, "a terceira via está em crise": "A candidatura de Lula zerou o jogo e possibilitou a recolocação de candidaturas que não advogavam uma agenda liberal. A exacerbação do antipetismo, por sua vez, será importante para neutralizar Lula".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Lembrando o nome de Leonel Brizola, Carlos Lupi procurou desassociar sua defesa pela impressão do voto do mesmo discurso feito por bolsonaristas
Com Agências
O presidente nacional do Partido Democrátio Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, foi às redes sociais nesta quinta-feira (27) para defender a volta do voto impresso nas eleições brasileiras. Lupi alega que “sem a impressão do voto, não há possibilidade de recontagem e sem recontagem a fraude impera”.
Lembrando o nome de Leonel Brizola, Carlos Lupi procurou desassociar sua defesa pela impressão do voto do mesmo discurso feito por bolsonaristas, segundo ele “não é porque eles estão hoje defendendo, que nós vamos deixar de defender aquilo que para a democracia é salutar.” Porém, o último projeto sobre voto impresso a ser aprovado no Legislativo, e barrado no TSE, foi de Jair Bolsonaro, feito em 2015 quando ainda era deputado federal.
O Tribunal Superior Eleitoral já garantiu que a segurança da urna eletrônica e iniciou uma campanha este mês para combater a desinformação a cerca do voto eletrônico. O presidente do tribunal, Roberto Barroso, tomou a frente e é quem protagoniza essa tarefa.
Nas redes sociais, o presidente do PDT teve seu posicionamento elogiado pela deputada Carla Zambelli (PSL – SP), enquanto outros políticos e simpatizantes do partido lamentaram o posicionamento de Lupi e, consequentemente, do PDT.