Número é 61% a mais que os 10 mil procedimentos planejados para todo o ano
Por Erlene Miranda
Ações estratégicas do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO), garantem a realização de cirurgias eletivas e a realização de 16 mil procedimentos em 2024. “Foi um atendimento nota 10, não demorou nem um mês para eu fazer a cirurgia, até comentei com a minha mulher que achei muito rápido, pensei que por ser de graça, pelo SUS [Sistema Único de Saúde], ia demorar”. Este é o relato de Marcos Vinicius Francisco Passarinho, morador de Formoso do Araguaia, que no dia 26 de novembro deste ano realizou procedimento de postectomia no Hospital Regional de Gurupi (HRG).
O número alcançado pelas equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) é 61,25% maior que os 10 mil procedimentos planejados para todo o ano. Os pacientes retirados do Sistema de Gerenciamento de Fila de Espera de Procedimentos Eletivas (Sigle) foram atendidos em hospitais estaduais, unidades municipais conveniadas e rede privada contratada para este fim.
Moradora do povoado de Jacilândia, em Araguanã, Wanessa Cristina Gomes Ferreira, também realizou procedimento eletivo em novembro deste ano, no Hospital Regional de Xambioá
Moradora do povoado de Jacilândia, em Araguanã, Wanessa Cristina Gomes Ferreira, também realizou procedimento eletivo em novembro deste ano, no Hospital Regional de Xambioá. “Fizeram a solicitação da minha laqueadura em outubro e, no dia 16 de novembro, já fiz a cirurgia, graças a Deus foi muito rápido. Todos do hospital me trataram muito bem e foram muito atenciosos”, relata.
O governador Wanderlei Barbosa destaca a importância da valorização dos profissionais e do olhar atento para a população que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS). “A população pode seguir tranquila, pois continuaremos no propósito de melhorar a vida das pessoas”, afirma o governador.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto, as cirurgias eletivas continuam sendo realizadas em todo o nosso estado. "Não houve suspensão nos atendimentos e nossas equipes têm atuado, conforme determinação do governador Wanderlei Barbosa, para que os tocantinenses que necessitam dos procedimentos sejam atendidos com celeridade e qualidade. Nos últimos 15 dias, por exemplo, foram quase 400 pacientes retirados da fila de espera”, destaca.
Dados
Desde o início da atual gestão, em outubro de 2021, o Governo do Tocantins já realizou 46.298, um aumento de 147% na realização de cirurgias, em comparação ao período de 2016 a 2020, quando foram feitos 18.693 procedimentos.
Da Assessoria
A 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Gurupi atendeu aos pedidos do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e determinou o bloqueio de recursos provenientes do repasse da Concessionária Ecovias do Araguaia ao município de Aliança do Tocantins. Os valores bloqueados serão depositados em conta judicial e destinados exclusivamente à implementação das medidas de controle de zoonoses e proteção animal.
A decisão judicial obriga o município a, em até 15 dias, disponibilizar um local apropriado e os insumos necessários para o trabalho do médico veterinário e o recolhimento de animais em situação de rua. Caso o município não cumpra as determinações, está prevista a aplicação de multa diária de R$ 1.000,00 conforme fixado pela decisão.
O bloqueio dos recursos foi uma medida adotada para assegurar que o município implemente, de forma efetiva, as ações necessárias para o manejo e controle da população de cães e gatos, além de combater os riscos de zoonoses. “O bloqueio é um instrumento para garantir que as políticas públicas sejam executadas, protegendo tanto o bem-estar animal quanto a saúde da população”, afirmou a promotora de Justiça Maria Juliana Naves Dias do Carmo, autora da ação.
A decisão é resultado de uma ação civil pública proposta pela 7ª Promotoria de Justiça de Gurupi diante da ausência de políticas adequadas no município. Além de combater a proliferação de zoonoses, as medidas visam criar condições dignas para os animais em situação de abandono.
Um dos principais contistas da literatura brasileira faleceu de causas naturais, na residência em que morava sozinho, na capital paranaense
Por Jorge de Sousa
Dalton Trevisan, conhecido como o Vampiro de Curitiba, morreu nesta segunda-feira (9), aos 99 anos. O escritor é considerado um dos principais contistas da literatura brasileira e faleceu de causas naturais, na residência em que morava sozinho na capital paranaense.
Trevisan recebeu o apelido Vampiro de Curitiba pelo perfil reservado e por raramente conceder entrevistas, fazer aparições públicas e não aceitar ser fotografado.
O contista nasceu em 14 de junho de 1925 em Curitiba e sempre morou na capital paranaense, cidade que inspirou Trevisan a criar personagens e universos da maioria dos livros.
Antes de iniciar a carreira de contista, Trevisan trabalhou na juventude na fábrica de vidros da família e se graduou em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Enquanto estava na faculdade, a carreira como contista também começou para Trevisan. Os primeiros contos do autor eram publicados em folhetos menores, a maioria feitos por estudantes da UFPR.
Mas em 1946, Trevisan lançou a revista Joaquim, que rapidamente fomentou a produção literária na capital paranaense.
Nomes como Antonio Cândido, Mário de Andrade, Otto Maria Carpeaux e Carlos Drummond de Andrade publicaram textos no folhetim, que ainda contava com traduções de obras de Joyce, Proust, Kafka, Sartre e Gide.
A publicação foi mantida até 1948 e contou com os dois primeiros livros escritos por Trevisan: Sonata ao Luar e Sete Anos de Pastor. Curiosamente, o contista renegou ambas as obras anos depois.
Curitiba ganhou mais destaque com as obras de Trevisan com obras como Guia Histórico de Curitiba, Crônicas da Província de Curitiba, O Dia de Marcos e Os Domingos ou Ao Armazém do Lucas, todas lançadas na década de 1950.
Trevisan sempre reforçou a importância da capital paranaense em suas produções, em especial, as tramas cotidianas de uma capital, que carrega e preserva as origens provincianas no dia a dia.
Em 1959, Novelas Nada Exemplares foi lançado e com essa publicação Trevisan se tornou de forma definitiva reconhecido nacionalmente. A obra rendeu ao contista o Prêmio Jabuti, sendo essa a principal premiação da literatura brasileira.
A década de 1960 marcou o lançamento de alguns dos principais livros de Trevisan como Morte na Praça, Cemitério de Elefantes, O Vampiro de Curitiba e A Guerra Conjugal, sendo que esse último foi adaptado para o cinema e exibido na edição de 1975 do Festival de Cannes.
Em 1994, Trevisan lançou um dos trabalhos mais laureados da carreira. Ah, é?. O livro conta com ilustrações do renomado artista plástico Poty Lazzarotto, a obra aborda de forma minimalista e irônica diversas situações cotidianas da capital paranaense.
Um dos últimos livros publicados por Trevisan é A Polaquinha, o único romance lançado pelo autor na carreira.
Por Luciano Moreira
Presente, juntamente com a primeira-dama do Estado Karynne Sotero, à entrega do novo sistema de captação e tratamento de água do município de Novo Alegre, o governador Wanderlei Barbosa fez questão de ressaltar que, a partir de agora, uma nova política municipalista começará a ser implantada no Tocantins, em que o trabalho conjunto com o senador Eduardo Gomes e com a senadora Dorinha Seabra dará o tom da atuação do governo do Estado, sem o embate de forças opositoras, como ocorreu nas eleições municipais, e com o foco voltado exclusivamente para as demandas da população.
“Essas conquistas que a cidade de Novo Alegre recebe hoje, nasceram do esforço do senador Eduardo Gomes, que viabilizou os recursos. Eu me encontrei em Brasília,com o prefeito Fernando Pereira, que vem cuidando muito bem da cidade e,. junto com o povo escolheu a sua sucessora, e ele me solicitou auxílio para que as obras, cujos recursos já estavam garantidos pelo senador Eduardo Gomes, em relação às autorizações e licenças. Imediatamente entrei em contato com o Naturatins e iniciei a tramitação disso que estamos inaugurando. Um sistema de captação e tratamento de água que beneficia não só Novo Alegre, mas Combinado e Lavandeira. A partir de agora o nosso Estado será assim, olhando para todas as comunidades, das pequenas às maiores, que precisam de grandes investimentos”, afirmou.
A HORA DO POVO
Wanderlei Barbosa fez questão de ressalgar que agora a reeleição acabou e a hora é de cuidar do povo do Tocantins.
“Nós temos que cuidar do Estado, às vezes setores criticam o governo, e isso é salutar. As críticas são pontuais. Algumas maldosas, mas a maioria serve como norte para as ações do governo. Se falam que faltou uma cirurgia no HGP para uma pessoa, é porque nós fizemos com as outras, e assim funciona com a Educação, com a infraestrutura, com as estradas. Estamos aumentando hospitais, aparelhando hospitais, melhorando e aparelhando as escolas, as estradas ´para que o Estado seja diferente. Hoje você recupera uma estrada, daqui a dois anos ela vai precisar de outra obra, porque são caminhões – cada vez mais, e mais pesados com o crescimento econômico do Estado – que estarão passando por ali. Então, temos que cuidar da nossa economia para que possamos cuidar bem das pessoas. Eu não posso baixar a cabeça para crítica”, frisou.
E Wanderlei Barbosa finalizou suas palavras afirmando que precisa, mesmo, do trabalho da oposição: “as críticas são necessárias. Elas precisam continuar nos ajudando, mostrando onde se deve agir. E o governo vai agir sempre, pois ele é perene, não pode parar. Eu estou aqui em Novo Alegre, por exemplo, o telefone toca, daqui, mesmo, eu já dou a ordem. Eu passei, ontem, por Porto Alegre e Almas, e de dentro do veículo em que estava já dei a ordem para a Regional de Dianópolis viesse, imediatamente, melhorar a situação da rodovia, que estava com muitos buracos. Eu brinco com o senador Eduardo Gomes, que não gosta de andar de avião, e anda de carro, que ele tem muito mais chances de ver os problemas das nossas estradas, nas escolas em beira de rodovia.... então, hoje, de carro, eu pude fazer esse mesmo tipo de observação in loco e, acreditem, será assim que o governo vai agir a partir de agora, estando muito mais presente em todos os municípios e eliminando grande parte da burocracia para que as obras aconteçam para o povo.
Por Luciano Moreira
Depois de ser o autor da Lei Geral de Proteção de Dados, o senador tocantinense Eduardo Gomes é o relator sobre Projeto de Regulamentação do uso da Inteligência Artificial, que deve ir à votação nesta terça-feira, dia 10, no Plenário no Senado.
Em entrevista exclusiva a O Paralelo 13, o senador se disse muito feliz com a aprovação unânime do seu relatório na Comissão criada para debater o tema, e em poder contribuir para que o Brasil saia na frente em relação ao uso correto e legal da Inteligência Artificial.
“Fizemos um relatório que prioriza o incentivo à inovação, à tecnologia de uma forma que o Brasil Não perca essa oportunidade de crescimento efetivo no mundo digital. Da mesma forma, o Brasil será o primeiro país do mundo a juntar à essa regulamentação, a defesa da propriedade de conteúdo, seja jornalístico, artístico e intelectual. Não se pode admitir que no mundo digitas se ganhe dinheiro sobre obras já desenvolvidas e seus autores. São grandes desafios, mas estamos muito felizes, porque o relatório foi acatado por unanimidade dentro ca Comissão e esperamos que o mesmo aconteça no Plenário” afirmou.
A proposta estabelece os riscos e direitos relacionados ao uso e ao desenvolvimento de IAs no Brasil. Em seu parecer, Gomes disse ter buscado equilibrar a garantia da preservação de direitos fundamentais e das condições para o desenvolvimento tecnológico.
PRIORIDADE É EVITAR MAU USO
A matéria tramita desde o ano passado e é considerada prioritária pelo presidente do Senado, e foi entregue ao senador tocantinense por se entender que, como criador da LGPD, seria mais coerente que ele relatasse o tema da Inteligência Artificial na Casa Alta.
Eduardo Gomes entende que o primeiro passo após a aprovação é o estabelecimento de regras rígidas que não permitam o mau uso da Inteligência Artificial em campanhas eleitorais, como se viu nas eleições municipais deste ano, por exemplo.
“O primeiro passo é a regulação. Para isso existem as agências reguladoras do governo federal. A pior regulação é aquela que não existe. Então precisamos dar o primeiro passo e estabelecer padrões de humanidade, de ajuste entre a sociedade pra conviver com as novas tecnologias”, frisou.
Gomes alterou o texto para incluir a garantia de proteção dos direitos autorais como um dos fundamentos da lei, ao lado de propriedade intelectual e “segredo comercial e industrial”.
O projeto estabelece as definições de sistemas de inteligência artificial, de agentes de IA (desenvolvedores, distribuidores e aplicadores da tecnologia) e de “conteúdos sintéticos” — imagens, vídeos, áudio e texto, que foram significativamente modificadas ou geradas por IA.
Também é definido que o sistema de IA de “alto risco” é aquele com potencial para impactar de forma adversa pessoas ou grupos.
A proposta cria o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA) e determina que ele será coordenado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).