Os últimos dois dias foram de muito trabalho e articulação do grupo político que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.  E os frutos desse trabalho já podem começar a ser contabilizados.  Nesta quinta-feira (6), nada menos que 600 prefeitos de Minas Gerais declararam apoio a Bolsonaro, capitaneados pelo governador reeleito do Estado, Romeu Zema, que teve, sozinho, mais de seis milhões de votos.

 

Com Agências 

 

Eles se juntam aos governadores reeleitos Antonio Denarium (PP-RR), Ronaldo Caiado (União-GO), Gladson Camelli (PPAC) e Mauro Mendes (União-MT); e os candidatos à reeleição Coronel Marcos Rocha (União-RO) e Wilson Lima (União-AM), além de Romeu Zema (Novo-MG); Rodrigo Garcia, (PSDB-SP); Cláudio Castro (PL-RJ); Ibaneis Rocha (MDB-DF); Ratinho Jr. (PSD-PR) e Mauro Mendes (União-MT).

 

MAIOR ADESÃO CONJUNTO

 

O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu emprestar ao presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), seu capital político para ajudá-lo no segundo turno.  O governador convidou prefeitos dos 853 municípios do Estado a ajudar na campanha eleitoral do presidente. Até agora, a adesão está em aproximadamente 600 prefeitos, disse Marcos Vinicius Bizarro (PSDB), prefeito de Coronel Fabriciano (MG) e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM).

 

Zema mobilizou força-tarefa de governadores pela reeleição de Bolsonaro

 

“Os prefeitos de forma individual vão apresentar apoio irrestrito ao governador em relação às políticas que o Zema adotar. Eu sou um deles. Acho que o Estado vive uma recuperação dos estragos feitos pelo governo do Fernando Pimentel (PT), de 2015 a 2018, e não podemos perder o risco de perder tudo isso”, afirmou o prefeito.

 

Os prefeitos já começaram a divulgar vídeos nas redes sociais defendendo a continuidade das políticas adotadas. “Hoje os prefeitos gozam de credibilidade que foi dada pelo governador quando passou a pagar em dia. Temos credibilidade com a população”, observou Bizarro.

 

Em Minas, Bolsonaro também conta com o apoio do senador Carlos Viana (PL), do senador eleito Cleitinho Azevedo (PSC) e do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) para fazer campanha, principalmente no interior do Estado, especialmente na região Norte, onde Lula liderou em votos no primeiro turno.

 

MST COMPLICA PT

Enquanto isso, do lado petista, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se vê constrangido pelas notícias que atribuem ao MST a invasão de três fazendas em Goiás, nos municípios de São João D’Aliança, Maurilândia e Trindade e uma no Mato Grosso, prontamente desocupadas pela Polícia Militar dos estados.

 

Prática comum nos governos do PT, as invasões de fazendas produtivas e até de fazendas de pesquisas agrícolas, com destruição de material que iria ser utilizado para aumentar a produtividade agrícola do país por meio da Embrapa, sempre foram um dos pontos mais combatidos pelo setor agrícola, que teve, nestas eleições, uma de suas representantes candidata à presidência da República, mas que, agora, se aliou ao PT para o segundo turno presidencial.

 

SEM COMPROMISSOS

 

Lula parece não querer firmar compromissos com o setor agropecuário brasileiro. Numa tentativa de melhorar a relação do ex-presidente com o setor, um integrante do núcleo duro da campanha de Lula (PT) articulou com interlocutores a redação de uma carta direcionada ao agronegócio, mas a iniciativa não foi bem recebida pelo ex-presidente.

 

Lula tem demonstrado certo incômodo com essa sugestão de carta. Tem dito que, se escrever uma carta ao agronegócio, terá que fazer o mesmo para vários outros setores --em vez de colocar a campanha na rua para pedir votos.

Diante da resistência de Lula, este integrante da campanha pediu aos interlocutores redigirem a carta mesmo assim e deixarem "no gelo", ou seja, para um eventual uso futuro, em caso de necessidade.

 

Assim, ainda que a carta não seja publicada na íntegra, trechos podem ser aproveitados em publicações nas redes sociais, por exemplo.

 

A sugestão da carta foi endossada por figuras de peso, como a senadora Katia Abreu e o senador Renan Calheiros.

 

Ao que parece, assumir compromissos com o agronegócio não faz parte da agenda positiva nem do plano de governo de Lula.

 

É esperar para ver!

Posted On Sexta, 07 Outubro 2022 12:05 Escrito por O Paralelo 13

Petista disse que “país nunca teve governo preocupado com a educação” ao criticar fala de Bolsonaro e virou alvo de piadas

 

Com Agências 

 

O candidato do PT à Presidência e ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou nesta 5ª feira (6.out.2022) a declaração de seu principal adversário na corrida ao Planalto, Jair Bolsonaro (PL), sobre os governos do PT no Nordeste e o analfabetismo na região. Na 4ª feira (5.out), durante live, Bolsonaro leu uma reportagem que dizia que Lula o venceu em 9 dos 10 Estados com a maior taxa de analfabetismo no Brasil. Eis o que disse o presidente: “Você sabe quais são esses Estados? No nosso Nordeste. Esses Estados estão há 20 anos sendo administrados pelo PT. Onde a esquerda entra, leva...

 

Na 4ª feira (5.out), durante live, Bolsonaro leu uma reportagem que dizia que Lula o venceu em 9 dos 10 Estados com a maior taxa de analfabetismo no Brasil. Eis o que disse o presidente:...

 

“Você sabe quais são esses Estados? No nosso Nordeste. Esses Estados estão há 20 anos sendo administrados pelo PT. Onde a esquerda entra, leva o analfabetismo, leva a falta de cultura, leva o desemprego, leva a falta de esperança, é assim que age a esquerda no mundo todo.”...

 

Entenda

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou nesta quinta-feira o presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma fala sobre o analfabetismo no Nordeste e a vitória do petista na Região no primeiro turno da eleição presidencial, e disse que os nordestinos não podem votar no candidato à reeleição.

 

"Quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse negacionista monstro que governa esse país", disse Lula em comício em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo e berço político do petista.

 

"As pessoas que são analfabetas não são analfabetas por sua responsabilidade", acrescentou Lula ao lado do candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), e do candidato ao governo do Estado, Fernando Haddad (PT), entre outros.

 

Em live na noite de quarta-feira, Bolsonaro leu uma notícia que tinha como título "Lula venceu em 9 dos 10 Estados com maior taxa de analfabetismo", e continuou dizendo: "vocês sabem quais são esses Estados? Do nosso Nordeste".

 

Já temendo o uso de sua declaração na campanha, Bolsonaro publicou um tuíte nesta quinta-feira alertando os eleitores contra "narrativas".

 

"Não caiam em narrativas que tentam nos colocar contra nossos irmãos do Nordeste. A esquerda divide para conquistar. Já tentaram com negros, mulheres, indígenas, etc. Agora tentam com nordestinos, para abafar conquistas como a transposição do São Francisco, que nós concluímos", tuitou o presidente.

 

Durante o comício em São Bernardo do Campo, Lula lembrou que as cidades de São Bernardo do Campo e de Santo André nunca tinham tido uma universidade federal antes da chegada dele ao poder.

 

"Foi um metalúrgico quase analfabeto que trouxe a universidade para cá", disse. "Nós nordestinos ajudamos a construir cada metro de asfalto deste país, cada ponte, cada casa."

 

(Por Alexandre Caverni, em São Paulo)

 

Posted On Sexta, 07 Outubro 2022 06:55 Escrito por O Paralelo 13

POR FÁBIO ZANINI

 

Desde o início da semana, o deputado federal André Janones (Avante-MG) já fez 14 publicações no Twitter dizendo, entre outras coisas, que Jair Bolsonaro (PL) é anticristo, tem ligações com satanismo, é apoiado por "estuprador" (o jogador Robinho), admitiu fazer sexo com animais e mantém relações com a maçonaria.

 

Grande parte das acusações do deputado, que apoia a candidatura de Lula (PT), são distorções ou simplesmente fake news. Procurado, Janones não respondeu.

 

No comando lulista, o estilo de Janones gera algum incômodo, mas a ordem é ser pragmático e deixá-lo tuitar o quanto quiser, aproveitando o fato de que o deputado não é membro formal da coordenação de campanha.

 

 

Posted On Sexta, 07 Outubro 2022 06:52 Escrito por O Paralelo 13

Sem alcançar exigência, seis siglas que elegeram representantes no Congresso também estão impossibilitadas de veicular propaganda de rádio e TV. São eles: PSC, Patriota, Solidariedade, PROS, Novo e PTB

 

Por Luís Filipe Pereira

 

Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, seis partidos que elegeram representantes para a Câmara dos Deputados não alcançaram a cláusula de barreira nas eleições deste ano, são eles: PSC, Patriota, Solidariedade, PROS, Novo e PTB.

 

Dessa forma, mesmo com lugares garantidos no plenário, as siglas não terão acesso ao fundo partidário e também ficam sem o direito de usufruir da possibilidade de veicular propaganda em rádio e TV.

 

 

Os partidos não conseguiram cumprir os requisitos de 2% de votos válidos para deputado federal, distribuídos em ao menos nove estados e Distrito Federal, com mínimo de 1% dos votos válidos em cada um; também não conseguiram eleger 11 deputados em um terço das unidades da federação.

 

Há quatro anos, nas eleições de 2018, PC do B, PHS, Patriota, PRP, PV, PMN, PTC, DC, PPL e Rede haviam ficado de fora pela mesma regra. Na ocasião, a cláusula estabelecia que era preciso obter 1,5 % dos votos válidos distribuídos em um terço das unidades da federação – com um mínimo de 1% dos votos válidos – ou pelo menos nove deputados federais eleitos em nove estados diferentes.

 

Nas eleições de 2026, uma nova mudança está prevista, o que pode estimular novas fusões de partidos.

 

Para ter acesso ao fundo partidário também à propaganda de rádio e TV, será preciso um mínimo de, 2,5% dos votos válidos para a Câmara, abrangendo pelo menos um terço das unidades da federação, com um mínimo de 1,5% dos votos válidos em cada uma, ou eleger ao menos 13 deputados federais em nove estados diferentes ou Distrito Federal.

 

 

Posted On Quinta, 06 Outubro 2022 14:19 Escrito por O Paralelo 13

Governadores reeleitos Ratinho Jr. (PR) e Ibaneis (DF) anunciam apoio à reeleição de Bolsonaro

 

Por Ricardo Brito

 

BRASÍLIA (Reuters) - Os governadores releitos do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciaram nesta quarta-feira apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, em mais um lance do chefe do Executivo federal para angariar apoios e palanques com o objetivo de superar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na votação final prevista para o dia 30 deste mês.

 

Os dois estiveram pessoalmente no Palácio da Alvorada, residência oficial de Bolsonaro em Brasília, para declarar apoio. O gesto, na verdade, é mais simbólico porque eles já apoiavam o presidente desde o primeiro turno.

 

Na visita, Ratinho Jr. disse que a ideia é que se possa consolidar e ampliar a vantagem de Bolsonaro no Paraná no segundo turno. Para isso, disse, quer mobilizar lideranças evangélicos e do agronegócio em prol do presidente.

 

O candidato à reeleição agradeceu o apoio do governador paranaense, citando que o Estado é "importantíssimo".

 

Bolsonaro teve quase 1,3 milhão de votos a mais do que Lula no Estado.

 

NATURAL

 

Mais cedo, Ibaneis Rocha, governador reeleito do DF do mesmo partido da presidenciável derrotada Simone Tebet, também declarou apoio à reeleição de Bolsonaro.

 

"Nada mais natural do que esse apoio no segundo turno ao presidente Bolsonaro, esse apoio é de coração", disse Ibaneis no Palácio da Alvorada ao lado do presidente.

 

Ibaneis disse que vai correr as ruas do Distrito Federal pedindo votos para Bolsonaro. O presidente venceu no DF com 51,65% contra 36,85% de Lula. Por se tratar de um colégio eleitoral pequeno, Bolsonaro teve em números absolutos menos de 300 mil votos de vantagem sobre o petista.

 

Questionado sobre o provável anúncio do apoio de Tebet a Lula, esperado para esta quarta, Ibaneis minimizou e disse que ela nunca ligou para ele na época da campanha e que, se apoiar Lula, vai seguir numa linha isolada.

 

Apesar da declaração de Ibaneis de que Tebet estaria isolada no MDB em um apoio a Lula, os diretórios do partido em 15 Estados já apoiaram o petista no primeiro turno. No segundo turno, o MDB decidiu liberar os filiados para apoiarem quem desejarem.

 

Bolsonaro agradeceu o apoio de Ibaneis, destacando que o "nosso governador" e "amigo" teve muita harmonia com o governo federal durante os quase quatro anos de mandato e que espera continuar assim se for reeleito.

 

Na véspera, Bolsonaro havia recebido o apoio dos governadores reeleitos de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), além do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado em primeiro turno em sua tentativa de reeleição.

 

O presidente encontrou-se pessoalmente com Zema, Garcia e Castro, que é do mesmo partido do presidente. Bolsonaro busca ainda conseguir apoios de governadores e outras lideranças políticas nos Estados a fim de reduzir a vantagem de 6,2 milhões de votos de frente que Lula teve no primeiro turno e virar a disputa.

 

Na entrevista ao lado de Ibaneis, Bolsonaro destacou a eleição de um Congresso com perfil mais conservador, defensor de valores da família e da liberdade econômica, em linha com as pautas defendidas pelo governo. Para ele, está tudo pavimentado para que a harmonia entre o Legislativo e o Executivo seja completa, caso ele seja reeleito.

 

 

Posted On Quinta, 06 Outubro 2022 06:19 Escrito por O Paralelo 13
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