Objetivo da campanha é ajudar o consumidor a localizar preços promocionais e incentivar movimentação no comércio local
Por Tainara Saraiva
A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo (Sedeem), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas, segue fortalecendo a campanha Natalzão CDL 2025, de valorização do comércio local. Nesta segunda-feira, 24, se inicia a Palmas Black, que marca oficialmente o início da semana de promoções da Black Friday em Palmas e integra, entre outras iniciativas, o Natalzão CDL Palmas 2025.
Para quem quer aproveitar as promoções com confiança, basta acessar o aplicativo da CDL Palmas (para Android ou Apple), onde está disponível a lista oficial e atualizada das empresas cadastradas na campanha. Lá, o consumidor encontra lojas de diversos segmentos que participam da Black Friday com ofertas conferidas e verificadas.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo, Henrique Nesello, esta etapa fortalece e impulsiona a geração de emprego e compras na cidade. “O objetivo da Palmas Black é ajudar o consumidor a identificar quais estabelecimentos realmente estão ofertando preços promocionais verdadeiros, conferidos e validados pela CDL e pela Prefeitura de Palmas, além de incentivar compras no comércio local, como reforça o lema ‘Venha comprar em Palmas’”, ressaltou.
Natalzão CDL
A campanha Natalzão segue até dezembro, com cupons para sorteios que acontecerão nos dias 1º, 8, 15, 22 e 29 de dezembro, com transmissão ao vivo pela TV Norte SBT, pelo canal oficial da CDL Palmas no YouTube e pela Rádio Meio Norte. Neste ano, os participantes concorrem a dois iPhones 16; duas motos CG 160 0 km; duas motos Biz 125cc 0 kme um carro 0 km.
Os lojistas interessados em fazer parte da campanha ainda podem entrar em contato com a equipe comercial da CDL Palmas pelo telefone (63) 3221-2000 e adquirir o kit promocional, que inclui materiais de identificação como cartazes, adesivos e cupons, além da possibilidade de expor os prêmios que serão sorteados diretamente nos pontos de vendas.
Para os consumidores, participar também é simples: ao realizar compras em uma das lojas participantes, o cliente recebe um cupom com QR-Code. Basta baixar o aplicativo CDL Palmas, realizar o cadastro e registrar o cupom. Após essa etapa, a participação é automaticamente confirmada, e o cupom é impresso na CDL, garantindo a inclusão nos sorteios.
Governo do Tocantins iniciou a elaboração do projeto de pavimentação e ligação da TO-110 à MA-376, criando novo corredor turístico e logístico entre os dois estados
Por Fernanda França
O governador do Tocantins, Laurez Moreira, recebeu nesta segunda-feira, 24, em seu gabinete no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, os prefeitos dos municípios da região do Jalapão para tratar do projeto de pavimentação e integração da rodovia TO-110, que se conectará à MA-376 no Maranhão. A obra criará um novo eixo de mobilidade entre os estados, ampliando o fluxo turístico, fortalecendo a circulação de cargas, reduzindo o isolamento regional e impulsionando o desenvolvimento econômico do Jalapão e de seu entorno.

Governador Laurez Moreira destacou a necessidade de organização e investimentos estruturantes na região
Durante o encontro, o governador destacou a necessidade de organização e de investimentos estruturantes na região. “Todos sabemos da beleza do nosso Jalapão e da sua importância para o Tocantins e para o Brasil. Por isso, precisamos construir parcerias para apoiar os prefeitos e organizar a região. Não podemos ter cidades com um potencial turístico tão grande e permitir que o acesso entre elas seja desestruturado. Estamos aqui para firmar parcerias, garantir a manutenção das estradas e desenvolver um projeto de urbanismo que dê dignidade, organização e condições de crescimento. Queremos que as pessoas tenham acesso, que possam circular com segurança e que o turismo seja cuidado de forma planejada, responsável e sustentável.”
O presidente da Ageto, Antonio Trabulsi, apresentou o andamento das obras já executadas na região e explicou que o projeto da TO-110 avançará até a divisa com o Maranhão. “O Jalapão já tem várias obras em andamento, obras prontas, como a ponte do Rio Vermelho, que hoje já está dando tráfego. O aeroporto de São Félix que já está em fase final, o lote 3, que vai de São Félix até o povoado do Prata, já está com a metade do asfalto pronto, entre outras obras. E em fase de projeto nós temos a região de Lizarda, que foi a determinação do governador hoje, que nós chegássemos até a fronteira do Maranhão. Então nós vamos concluir o projeto e em breve licitaremos essa grande obra.”

Prefeitos dos municípios da região do Jalapão e o governador Laurez Moreira discutiram o projeto de pavimentação e integração da rodovia TO-110
O prefeito de Lizarda, Marcelo Lustosa, avaliou o impacto da obra para os municípios da região e elogiou o formato de gestão adotado pelo Estado. “Estamos aqui numa reunião que eu considero espetacular. Ficaram muito claros a atenção especial e o respeito do governo para com a região do Jalapão, bem como para os demais municípios. O governador já autorizou os estudos do projeto e da futura ordem de serviço da TO-110. Com isso vai ligar Tocantins, Maranhão e o Nordeste. É uma obra impactante que vai revolucionar o Tocantins para o Brasil.”
O deputado federal Vicentinho Júnior, que também participou da reunião, ressaltou a responsabilidade fiscal e a capacidade de investimento do Estado. “O governador se sensibiliza não só com a pauta do Jalapão no que toca ao turismo, mas também com a infraestrutura. Está enxugando o custeio e estão sobrando recursos para investir em obras importantes para o Estado”.

Também participaram da reunião o deputado federal Vicentinho Júnior; vice-prefeitos e vereadores
Participaram do encontro os prefeitos Kedson Lima, de Ponte Alta do Tocantins; Gercimar Xavier, de São Félix; Jesy Vieira, de Mateiros; Marcelo Lustosa, de Lizarda; e Mateus Coelho, de Novo Acordo, acompanhados de vice-prefeitos e vereadores, além do secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Ronaldo Dimas.
Fortalecimento da cooperação técnica deve ampliar o mapeamento geológico e impulsionar novos projetos para o setor mineral tocantinense
Por Lidieth Sanchez
O presidente da Companhia de Mineração do Tocantins (Mineratins), Júlio Edstron Secundino Santos, e a gerente de Relações Institucionais da Mineratins, Isabel Carvalho, estiveram reunidos nesta segunda-feira, 24, em Brasília/DF, com o presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Valdir Silveira, e sua equipe. O encontro teve como objetivos reforçar a cooperação técnica já existente entre as instituições e avançar na construção de novas parcerias para o desenvolvimento mineral do Tocantins.
Durante a reunião, o presidente Júlio apresentou o cenário de expansão do setor mineral no estado e detalhou a proposta de ampliação do Acordo de Cooperação Técnica entre a Mineratins e o SGB. O foco principal é acelerar o mapeamento geológico de alta resolução, fortalecer a pesquisa de minerais estratégicos e fomentar a identificação de depósitos minerais de classe mundial no território tocantinense.
O SGB é a instituição pública responsável por produzir e difundir conhecimento geocientífico que orienta políticas públicas, atrai investimentos e fortalece setores como mineração, recursos hídricos e gestão territorial. No Tocantins, o SGB realiza um mapeamento geológico que cobre cerca de 48 mil km², contribuindo para ampliar a base de dados sobre o subsolo e apoiar o desenvolvimento sustentável. Em paralelo, o Estado trabalha para fortalecer pequenos produtores, que representam 97% da atividade mineral, por meio da criação de linhas de crédito destinadas a evitar paralisações por falta de equipamentos, garantindo um ciclo contínuo de crescimento para o setor.

Parceria entre o Tocantins e o SGB, abre caminho para mais investimentos em pesquisa geológica, apoio aos pequenos produtores e expansão da mineração sustentável no Estado.
O presidente Júlio ressaltou que a pesquisa geológica é a base de todo o desenvolvimento mineral. “O objetivo do Estado é promover o desenvolvimento da mineração como uma estratégia alinhada ao desenvolvimento sustentável, ampliando o conhecimento geocientífico e criando condições mais sólidas para atrair investimentos responsáveis. O nosso objetivo é fazer do Tocantins uma referência nacional em mineração responsável, alinhada às boas práticas ambientais, sociais e econômicas”, pontuou.
Mineração, agronegócio e potencial estratégico do Tocantins
Além do fortalecimento da base geológica, a reunião também abordou a integração entre mineração e agronegócio, dois setores que caminham juntos no Tocantins e compartilham desafios e oportunidades. No campo agropecuário, foi destacado que o Estado busca expandir sua produção sem ampliar a área plantada, o que torna indispensável o uso de remineralizadores de solo.
Nesse contexto, o Tocantins pode optar entre importar insumos ou desenvolver sua própria cadeia mineral, opção considerada mais estratégica. Produzir internamente permite abastecer o mercado local com preços competitivos e, ao mesmo tempo, gerar excedentes destinados a outras regiões, como Bahia, Mato Grosso e Piauí, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e fortalecimento da indústria mineral tocantinense.
Plano de Geologia do Brasil
Em âmbito nacional, o SGB atua orientado pelo Plano de Geologia do Brasil (PlanGeo), um planejamento decenal que define as áreas prioritárias para mapeamento e pesquisa geocientífica. Durante a reunião, o presidente do SGB, Valdir Silveira, afirmou que o Tocantins está entre as prioridades da PlanGeo, devido ao seu potencial mineral, à importância estratégica no Matopiba e à sua capacidade de atender tanto a demanda por minerais estratégicos quanto às necessidades do agronegócio. Essa priorização reforça a relevância da parceria entre o Estado e o SGB para ampliar o conhecimento geológico e impulsionar projetos estruturantes de desenvolvimento.
O presidente do SGB, Valdir Silveira, afirmou que o Tocantins também está entre as prioridades da instituição. “Reforço que vamos continuar sendo um parceiro estratégico nesse caminho da pesquisa e do desenvolvimento mineral do estado. O estado tem potencial para crescer, fortalecer seu papel no Matopiba e atender tanto a demanda por minerais estratégicos quanto às necessidades do agronegócio, especialmente na produção de remineralizadores e corretivos de solo”, afirmou o presidente.
Com o fortalecimento da parceria entre o Tocantins e o Serviço Geológico do Brasil, o Estado avança para consolidar uma base técnica mais sólida, capaz de orientar investimentos, ampliar oportunidades e impulsionar um desenvolvimento mineral sustentável. A integração entre pesquisa, planejamento e cooperação institucional cria as condições para transformar o potencial geológico tocantinense em resultados concretos para a economia e para a população, reafirmando o compromisso com uma política mineral moderna e estratégica.
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
À medida que 2026 se aproxima, as operações da Polícia Federal que atingiram a gestão da ex-prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), saem dos autos judiciais e voltam ao centro da disputa política no Tocantins. Deflagradas em 2023, as operações “Segundo Plano” e “Plano Inserto” miraram contratos da educação que somam mais de R$ 30 milhões em suspeitas de contratações ilegais, corrupção e lavagem de dinheiro. Agora, um novo elemento amplia o alcance das investigações: a ligação entre a aprovação de loteamentos e a destinação de lotes de alto padrão para pessoas sem capacidade financeira compatível.
Fontes ouvidas por O Paralelo 13 apontam que ao menos uma babá e um funcionário ligado a altas autoridades do município aparecem como beneficiários de lotes de padrão elevado logo após a aprovação de determinados loteamentos pela prefeitura. Trabalhadores de salário mínimo surgem em lista apreendida pela PF, com quadras, lotes e contratos detalhados, já compartilhada com órgãos de controle. Num contexto em que a polícia encontrou bolsas e caixas com dinheiro vivo, joias e pedras preciosas em endereços ligados à antiga cúpula da gestão, a presença de supostos “laranjas” em loteamentos pode indicar uma segunda etapa da engrenagem: transformar dinheiro suspeito em patrimônio imobiliário pulverizado pelo mapa da cidade.

No centro dessa história está o ex-secretário Edmilson Vieira das Virgens, homem de confiança política da gestão, preso em flagrante por lavagem de dinheiro após as apreensões milionárias. Posteriormente, ele foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa. A partir da lista de beneficiários de lotes, o roteiro ganha contornos mais amplos: primeiro, a captura de recursos; depois, a blindagem por meio de imóveis em nome de terceiros sem lastro econômico para justificar tamanha “sorte”. Palmas deixa de ser apenas cenário e passa a ser parte do próprio inquérito.
A nova frente de apuração, ligada aos loteamentos, desloca o debate do campo estritamente jurídico para o terreno institucional. À PF e ao Ministério Público cabe seguir o rastro até o fim. Mas o Poder Legislativo de Palmas também está em exame: vai se omitir, como se nada tivesse a ver com o problema, ou assumirá o papel de fiscal do povo, cobrando documentos, explicações e transparência sobre cada contrato, cada lote, cada assinatura? A escolha definirá se a cidade trata escândalo como algo que o tempo apaga ou como algo que deve ser esclarecido, doa a quem doer.
Em meio a esse tabuleiro, é preciso um registro inequívoco: até o momento, nas operações e decisões judiciais já tornadas públicas, nem a ex-prefeita Cinthia Ribeiro, nem seu esposo, o deputado federal Eduardo Mantoan, figuram como investigados. O alvo direto das medidas mais duras foi Edmilson Vieira das Virgens. Nada, nas investigações oficialmente conhecidas, desabona diretamente Mantoan ou Cinthia, hoje figura de peso no PSDB e cotada para compor, como possível vice, a chapa de reeleição do governador Laurez Moreira em 2026.

Isso, porém, não elimina a discussão sobre responsabilidade política. Responsabilidade penal depende de prova, indiciamento, denúncia. Responsabilidade política nasce das escolhas: quem foi nomeado, quais contratos foram assinados, que tipo de controle – ou de omissão – marcou a administração. A Justiça decide sobre culpa e inocência. O eleitor decide sobre confiança e futuro.
O fato é que o cenário de 2026 se desenha sob a sombra dessas operações. Quando nomes ligados a uma gestão marcada por ações da PF reaparecem em arranjos majoritários, agora em outro patamar de poder, é natural que o eleitor queira saber que leitura se faz, nos bastidores, daquilo que aconteceu na capital: foi um ponto fora da curva ou parte de um padrão que se preferiu não enxergar? Em democracia, mandato e biografia caminham juntos. Quem pede o voto precisa explicar o que sabia, o que não sabia, o que fez e o que deixou de fazer quando os primeiros sinais de fumaça surgiram.

Nós, do Observatório Político de O Paralelo 13, seguiremos acompanhando cada desdobramento. Nosso compromisso é seguir o dinheiro, confrontar versões, ouvir todas as partes e não permitir que o silêncio oficial seja a última palavra. Este editorial se baseia em informações preliminares, documentos públicos e decisões já conhecidas. Não é sentença. É um chamado à transparência.
As operações “Segundo Plano” e “Plano Inserto” ainda não contaram toda a sua história. Cabe às instituições e à sociedade decidir se essa história terminará em esquecimento ou em esclarecimento. De nossa parte, seguiremos. Porque a verdade, em política como na vida, pode até demorar, mas tende a aparecer.
Julgamento acontece no plenário virtual; relator, Moraes apontou "risco de fuga" após ex-presidente tentar romper tornozeleira eletrônica
Por Camila Stucaluc
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta segunda (24), para manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no sábado (22), após a Polícia Federal alertar que o político havia tentado romper a tornozeleira eletrônica. O relator referendou sua decisão inicial e foi acompanhado pelos magistrados Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia.
O julgamento para referendar ou revogar a medida acontece na Primeira Turma da Corte. Os ministros analisaram a manutenção da prisão de Bolsonaro em plenário virtual, isto é, sem discussão sobre o assunto. O colegiado é composto atualmente por quatro magistrados. Como Luiz Fux, única voz dissonante do grupo, pediu para migrar para a Segunda Turma em outubro, já havia a expectativa de que a sessão terminasse com votação unânime para manter a prisão preventiva.
Bolsonaro foi preso na casa onde cumpria prisão domiciliar, em Brasília. A determinação foi feita por Moraes, substituindo a prisão domiciliar imposta anteriormente pelo Supremo.
No relatório que acompanhou o voto, o magistrado argumentou que Bolsonaro “violou dolosa e conscientemente o equipamento de monitoramento eletrônico”, ao tentar abrir a tornozeleira com um ferro de solda.
Para o relator, o episódio demonstra intenção deliberada de fuga e constitui “grave descumprimento” das medidas impostas pela Corte. Moraes detalha que o relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do DF identificou “sinais claros e importantes de avaria” no dispositivo, incluindo queimaduras no ponto de encaixe.
Na decisão que ordenou a prisão, o ministro havia apontado “elevado risco de fuga”, já que Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica um dia após seu filho Flávio Bolsonaro convocar uma vigília de apoiadores na porta do condomínio. O magistrado citou a possibilidade do ex-presidente se deslocar para embaixadas próximas, assim como já feito anteriormente.
“Sua recente condenação nos autos da AP 2.668/DF [tentativa de golpe de Estado] e a proximidade do trânsito em julgado do acórdão condenatório, bem como as novas informações trazidas aos autos no sentido da convocação de apoiadores para uma ‘vigília’ no condomínio residencial do réu, indicam alta possibilidade de tentativa de fuga, o que, nos termos da jurisprudência desta Suprema Corte, autoriza a decretação da prisão preventiva”, alegou Moraes.
O ministro destacou ainda que Bolsonaro já havia violado medidas anteriormente impostas, incluindo o uso indevido de redes sociais e condutas que contrariavam regras da prisão domiciliar.
Tornozeleira eletrônica
A tornozeleira de Bolsonaro foi levada para perícia no Instituto Nacional de Criminalística. Uma análise inicial apontou que o aparelho possuía “sinais claros e importantes” de avaria, com marcas de queimadura em toda sua circunferência e no local de encaixe/fechamento do case. Agora, as equipes analisam o eventual uso de ferramentas para violar o equipamento.
No domingo (23), Bolsonaro passou por audiência de custódia, onde disse que tentou violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, em meio a uma “alucinação” de que havia uma escuta da Polícia Federal no equipamento. Ele defendeu que a "paranoia" pode ter sido causada por uma nova medicação, iniciada há cerca de quatro dias, e negou que tinha qualquer intenção de fuga.
Ao final da audiência, a prisão de Bolsonaro foi mantida, já que ocorreu dentro da legalidade. Neste caso, a detenção é preventiva, o que significa que ainda não representa o início do cumprimento da pena do ex-presidente, condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de detenção por tentativa de golpe de Estado. Ele cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto e usava a tornozeleira eletrônica, mas por outro caso: o inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado por sua atuação junto ao governo dos Estados Unidos para promover sanções a autoridades brasileiras.