Pedido ocorreu durante encontro no Rio de Janeiro

Por Vladimir Platonow

 

O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo a empresários para segurarem o preço dos alimentos. O pedido ocorreu durante encontro com diversos setores econômicos do estado do Rio, nesta quinta-feira (17). A reunião foi restrita e não pôde ser acompanhada pela imprensa. O relato sobre a fala presidencial foi feito pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ), em coletiva após a reunião.

 

“Ele passou a mensagem de expectativas boas para o futuro. Fez um apelo ao setor, porque, obviamente, em função dessa grande injeção de recursos na economia, há uma tendência, em todo o mundo, de se aumentar a inflação. Em especial sobre itens de primeira necessidade. Daí fez menção ao setor supermercadista, onde está o arroz, o feijão, o ovo”, disse o senador.

 

Segundo Flávio Bolsonaro, que falou ao lado do presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, Fábio Queiroz, o presidente Bolsonaro reconheceu o sacrifício que os supermercadistas já fazem.

 

“Dentro dessa cadeia produtiva, obviamente, não são os supermercadistas os responsáveis pela alta dos preços. Ele [Bolsonaro] fez esse apelo, se for possível, de reduzir ainda mais, se houver espaço, a margem de lucro. A gente compreende que é uma equação difícil de fechar. Temos que sustentar aqueles que não têm condições, e precisam ter o que comer em suas casas. Em função do aumento da procura, a consequência natural é a elevação dos preços. Ele [o presidente Bolsonaro] demonstrou uma preocupação específica em relação à inflação dos produtos da cesta básica”, relatou o senador.

 

O presidente da associação dos supermercadistas reconheceu que o setor tem responsabilidade, conjunta com o governo, em segurar os preços. Mas lembrou que o câmbio, que enfraquece o real e fortalece o dólar, acaba fazendo os produtores se interessarem mais pela venda ao mercado externo.

 

“A alta do dólar é um convite muito grande à exportação e isso dá escassez de mercadoria no mercado interno, o que pressiona a inflação. Temos, todos nós, da cadeia produtiva e do abastecimento, junto com o governo, responsabilidade em segurar os preços”, disse Fábio Queiroz.

 

Os empresários, reunidos em torno do movimento Rio Produtivo, formado por 11 entidades econômicas do estado, apresentaram ao presidente Bolsonaro uma carta com propostas. Entre essas, estão a manutenção do auxílio emergencial à população e às empresas; a aceleração da vacinação para a retomada mais rápida da economia, e investimentos em obras de infraestrutura como rodovias e integração viária dos aeroportos do estado.

 

Posted On Terça, 17 Mai 2022 07:24 Escrito por O Paralelo 13

O jantar realizado na residência da senadora Kátia Abre, na última quarta-feira, 11, que reuniu senadores de oposição ao governo de Jair Bolsonaro e Ministros do STF, teve como pauta a ideia de criar um grupo em defesa da democracia e do STF. Os ministros da corte têm sido alvo constante de ataques de Bolsonaro nos últimos anos.

 

Por Edson Rodrigues

 

Além da presença dos senadores que lideram a iniciativa, como Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcelo Castro (MDB-PI), Jaques Wagner (PT-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e a própria anfitriã, Kátia Abreu, do PP, partido cujo presidente nacional é o atual ministro-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, estiveram presentes, também, os ministros do STF Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, estava presente, convidado pelos idealizadores do encontro, que julgavam crucial a presença do presidente do Senado.

 

POLITICAMENTE FALANDO

Rodrigo Pacheco presidente do Senado

 

O Paralelo 13 publicou matéria sobre esse jantar, se utilizando de informações que correram na mídia nacional, em diversos veículos. Em nosso ponto de vista, diante da expressividade e importância das pessoas que se reuniram nesse jantar, mesmo que amplamente divulgado e documentado, nos causou espanto a pauta colocada em debate, claramente contrária ao governo federal, e a anfitriã ser uma senadora tocantinense, presidente estadual do PP, partido cujo presidente nacional é um dos principais aliados e membro do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro, o senador licenciado Ciro Nogueira.

 

Ministro Ricardo Lewandowski do STF e TSE

 

Esse fato transparece que, em território tocantinense, se Kátia Abreu fizer oposição ao governo Bolsonaro, estará incorrendo em um grande conflito de interesses, para não dizer outra coisa, pois, se o seu partido apoia o governo federal, um hipotético apoio a um candidato que não seja apoiado por Jair Bolsonaro no Tocantins, seria um ato de extrema infidelidade, beirando à traição.

 

Se bem conhecemos Kátia Abreu, ela já tomou seu posicionamento para a eleição de outubro próximo, e não estará nem em palanques nem em programas do Horário Obrigatório de Rádio e TV, pedindo votos para Jair Bolsonaro, ignorando solenemente o fato do presidente nacional do seu partido ser membro do governo federal e o próprio partido, o PP, compor a base de apoio a Bolsonaro no Senado e na Câmara Federal.

 

POLITIZAÇÃO PERIGOSA

 

Mas o grande espanto em relação ao jantar, foi a presença dos ministros do STF, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski.

 

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) é um dos principais coordenadores de campanha do ex-presidente Lula 

 

Participar de um evento com políticos oposicionistas ao governo federal, com uma pauta contrária ao governo federal, e com o engajamento e a participação de políticos de oposição, mostra que o STF, pelo menos esses três ministros, estão envolvendo o Poder Judiciário com a política, politizando e deixando transparecer seus posicionamentos, tornando qualquer decisão que venham a tomar, daqui pra frente, no mínimo, suspeitas de estar impregnadas de uma politização perigosa do Poder Judiciário.

 

Finalmente, pode-se creditar o engajamento dos participantes do jantar ao grande poder de articulação da senadora Kátia Abreu, que tem trânsito livre e fácil nos principais gabinetes dos Três Poderes.

 

Mas, não se pode, jamais, esquecer que o partido ao qual a senadora Tocantinense é filiada e presidente estadual, está intrinsecamente ligado ao governo de Jair Bolsonaro.

 

Vamos dar tempo ao tempo...

 

Posted On Segunda, 16 Mai 2022 15:58 Escrito por O Paralelo 13

AGROTINS BATE RECORDE

A Agrotins 2022, Feira Agrotecnológica do Tocantins, encerrada sábado, 14, confirmou que realmente é a maior do Norte e Nordeste do país. Nada mais nada menos do que R$ 2,5 bilhões negociados em apenas quatro dias. Foi o recorde em negociações em toda a história da feira. O acesso de público também foi surpreendente: em torno de 150 mil pessoas circularam pela Agrotins durante a realização da feira. O resultado demonstra que o setor do agronegócio estava sedento por um evento presencial e foi com muita vontade às compras, renovando seu maquinário e se adequando para proporcionar novas safras recordes no Estado e melhoria no elenco de animais, lembrando que o Tocantins tem um dos maiores rebanhos de bovinos do Brasil

 

ORGANIZAÇÃO DA AGROTINS E SEAGRO DE PARABÉNS

A organização da Agrotins 2022 e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Tocantins, sob o comando de Jaime Café, estão de parabéns pela feira, impecável em todos os segmentos. Os resultados demonstram o potencial do agronegócio no Estado, mas também refletem a competência de quem comanda o setor na área estatal.

 

CADA QUAL POR SI E DEUS POR TODOS"

Lealdade, fidelidade, amizade e palavra garantida não fazem parte das eleições gerais deste ano, que ocorrerão no dia 02 de outubro. Cada candidato está buscando sua própria máscara de oxigênio, para não perder as eleições. Os partidos políticos no Estado, por sua vez, nada podem fazer quando o assunto é fidelidade. É um "salve-se quem puder".

 

WANDERLEY CONFIRMA APOIO A KATIA ABREU

Muito verdadeiro, como sempre, o governador Wanderley Barbosa reafirmou à jornalista Maju Cotrim, do site Gazeta do Cerrado, que continua firme com a senadora Kátia Abreu. Mas faz uma ressalva: não tem como ficar com a senadora, e seu filho, o também senador Irajá Abreu, em outra embarcação. Wanderley está aguardando  uma definição dos Abreus, para só então decidir a composição de sua chapa majoritária. O governador foi taxativo: até hoje não se pronunciou sobre as especulações que correm nos bastidores da política tocantinense, porque não foi ele quem as criou.

Em outras palavras: quem informou ao portal Cleber Toledo que não tinha decidido qual candidato a governador apoiar, foi o senador Irajá Abreu, presidente do PSD no Tocantins, filho da senadora Kátia Abreu, a qual declarou há muito tempo apoio à candidatura à reeleição  do governador Wanderlei Barbosa.

 

SENADORA KÁTIA ABREU MOSTRA PRESTÍGIO NA DEFESA DO SISTEMA ELEITORAL

 

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) demonstrou prestígio político ao reunir na semana passada lideranças do Senado Federal, entre eles o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (União Brasil-MG), com os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em jantar em sua residência em Brasília. No cardápio a defesa do sistema eleitoral brasileiro, considerado um dos mais avançados do mundo, e que vem sendo motivo de questionamento por alguns setores. Presentes senadores que lideram a iniciativa, como Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcelo Castro (MDF-PI), Jacques Wagner (PT-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE).

 

SEMANA DE MUITAS DECISÕES

 

Esta semana é decisiva para os pré-candidatos a governador e ao Senado. Qualquer escorregão na composição da chapa majoritária pode ser fatal, inclusive com mudanças de última hora no time de cada pretendente. Todo cuidado é pouco...

 

DEPUTADA FEDERAL PROFESSORA DORINHA PRESTA CONTA NO BICO DO PAPAGAIO

A deputada federal Professora Dorinha (União Brasil-TO) circulou na última semana pelo Bico do Papagaio, participando de inaugurações e eventos dos municípios. Em cada um deles prestou contas de sua atuação parlamentar, que resulta no carreamento de milhões de reais de emendas parlamentar para a região, especialmente nas áreas de Educação, Saúde e pavimentação asfáltica, entre outras. Professora Dorinha já tem recursos empenhados para os municípios do Estado já para o próximo ano.

 

DORINHA DEPENDENDO DAS REGRAS DA FEDERAÇÃO PARTIDARIA

 

A presidente do União Brasil no Estado, deputada federal Professora Dorinha, aguarda o final do prazo para formação de federação partidária (30 de maio), para decidir qual caminho a seguir no que diz respeito a candidatura a governador. Enquanto isso, a deputada aproveita os dias entre Brasília e os municípios tocantinenses, prestando contas de suas ações parlamentares e conversando com lideranças sobre a sucessão estadual. Na próxima semana a pré-candidata a senadora retorna a Palmas, onde participará de reuniões com apoiadores e candidatos a deputados estadual e federal.

 

MDB TOCANTINENSE DECIDIRÁ O CAMINHO A SEGUIR NA PRIMEIRA QUINZENA DE JUNHO

 

O presidente do diretório regional do MDB, ex-governador Marcelo Miranda, assegurou ao    OBSERVATÓRIO POLÍTICO DE O PARALELO 13, que o partido tomará até junho uma decisão colegiada sobre qual caminho seguirá nas eleições deste ano. Marcelo Miranda adiantou que as conversações internas estão avançadas e que o partido está dialogando com todos os postulantes ao Governo do Estado, com a decisão podendo ser definida e anunciada já na primeira quinzena de junho. O ex-governador permanece em Brasília, devendo retornar esta semana ao Tocantins, intensificando reuniões e visitas aos correligionários.

 

CÚPULA DO PSDB E JOÃO DORIA EM PÉ DE GUERRA

 

A cúpula nacional do PSDB está irritada com o fato de o ex-governador João Doria colocar em cheque a decisão do partido de abrir conversações na tentativa de uma aliança com o MDB na sucessão presidencial. A aliados, o presidente da legenda, Bruno Araújo, disse que a carta de Doria em que acusa a sigla de "golpe" e "tapetão" é um sinal de "quase rompimento" com o PSDB. Que ao fazer isso Doria "politicamente assume que não tem um partido" e que está entrando "em guerra".

 

 

Ex-presidente da República por duas vezes pelo PSDB, Fernando Henrique Cardoso defendeu João Doria na queda de braço com o comando nacional do partido. Em mensagem postada em rede social, FHC defendeu que as prévias realizadas no partido devem ser respeitadas. "Agiu bem o candidato João Doria. Ressaltando que o resultado das prévias deve ser respeitado", publicou.

 

RENAN CALHEIROS IMPÕE DERROTA A FERNANDO LIRA EM ALAGOAS

O grupo político do senador Renan Calheiros impôs uma derrota acachapante ao grupo do presidente da Câmara Federal, deputado Fernando Lira, em Alagoas. Os dois caciques disputam o poder político no Estado há muito tempo. Com a renúncia do filho do senador Renan Calheiros (o Renanzinho) ao Governo de Alagoas, para disputar vaga no Senado, a Assembleia Legislativa elegeu o deputado estadual e produtor rural Paulo Dantas para o mandato tampão até 31 de dezembro. Paulo é do grupo  de Renan Calheiros e ganhou a eleição indireta com quase unanimidade dos votos de seu colegas de Parlamento.

 

Posted On Segunda, 16 Mai 2022 14:29 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues

 

Esta será uma semana importante para o processo sucessório estadual, em que muitas articulações e decisões estarão sendo tomadas nos bastidores políticos, concentradas nas duas e mais fortes candidatas ao Senado, Kátia Abreu e Dorinha Seabra.

 

"QUANDO O ESPÍRITO NÃO ACOMPANHA A MATÉRIA"

 

Apesar da deputada federal Dorinha Seabra contar com o apoio dos deputados da base de sustentação política do governador Wanderlei Barbosa, que busca a sua reeleição, e dela também ter o apoio público da maioria dos filiados ao Republicanos, em um cenário em que todos esses atores rejeitam veementemente apoiar Kátia Abreu, de acordo com informações obtidas pelo nosso Observatório Político, Dorinha pode ser vítima de uma grande reviravolta, no linguajar das raposas políticas, do “vai e vem” ou do “estica e encolhe”.

 

PALÁCIO ARAGUAIA FICARÁ COM KATIA ABREU

Segundo um grão mestre político, ouvido reservadamente pelo Observatório Político de O Paralelo 13, o governador Wanderlei Barbosa, em nenhum momento, fez qualquer declaração negativa sobre seu apoio à reeleição de Kátia Abreu.  Muito pelo contrário: ele reconhece a importância que foi – e está sendo – o apoio de Kátia à sua gestão. O grão mestre completa avaliando que as conversações para a definição do Palácio Araguaia por Kátia Abreu estão avançadas, faltando apenas um ajuste entre Kátia, seu filho, o senador Irajá Abreu e com os candidatos proporcionais do PSD, para que a escolha de Wanderlei Barbosa seja publicamente anunciada.

 

O grão mestre finalizou afirmando que a questão dos deputados estaduais que apoiam Wanderlei Barbosa, mas se negam a apoiar Kátia Abreu, será discutida em uma outra etapa.

 

Conforme afirmou nosso amigo, irmão e colega de profissão, Cléber Toledo, em seu portal de notícias na manhã desta segunda-feira, a única forma de a professora Dorinha não apoiar Wanderlei será o senador Eduardo Gomes vir a ser candidato ao governo – em outra reviravolta.

 

Como em política nada é exato, ainda há a opção de Kátia Abreu ignorar o apoio do Palácio Araguaia e resolver tomar outros rumos.

 

Como disse o governador Wanderlei Barbosa ao portal Gazeta do Cerrado, da nossa amiga, Maju Cotrim, “estamos aguardando uma posição dos Abreu sobre o apoio do senador Irajá à nossa candidatura à reeleição.  Não tem como a senadora ficar em nossa base e o Irajá em outra ‘embarcação’”.

 

Logo, para Wanderlei Barbosa bater o martelo e fecha publicamente com a senadora Kátia Abreu, partindo ambos para a reeleição, compondo uma mesma chapa majoritária, só falta o posicionamento dos Abreu, declarando seu apoio conjunto – Kátia e Irajá – à reeleição de Wanderlei.

 

Juntando todos esses “pontos”, o desenho que se forma, ao final, é a confirmação de que a opção de Wanderlei Barbosa para o Senado será por Kátia Abreu.

 

A conferir!

 

Posted On Segunda, 16 Mai 2022 14:12 Escrito por O Paralelo 13

Resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais

 

Por Anna Russida

 

As contas do setor público consolidado tiveram superávit primário de R$ 4,312 bilhões em março. No mesmo mês do ano passado, as contas públicas haviam registrado saldo positivo de R$ 4,981 bilhões.

 

Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (16), com duas semanas de atraso. A divulgação de publicações e indicadores do BC está temporariamente suspensa em decorrência da greve geral de servidores da instituição, que demandam reajuste salarial.

 

A exceção, no entanto, foi aberta para a Nota de Estatísticas Fiscais, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige que o Executivo encaminhe documento sobre o cumprimento das metas fiscais do quadrimestre janeiro-abril ao Congresso.

 

O resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais. O superávit primário não inclui as despesas com juros e mostra que o valor arrecadado foi insuficiente para cobrir as despesas públicas.

 

Enquanto o Governo Central (governo federal, BC e Previdência) ficou negativo em R$ 7,811 bilhões em março, os governos estaduais e municipais foram superavitários em R$ 11,882 bilhões. As empresas estatais também ficaram positivas em R$ 242 milhões.

 

Quando incluídos os gastos com juros, o resultado nominal muda para déficit de R$ 26,472 bilhões em março. Sozinha, a conta de juros somou R$ 30,784 bilhões no terceiro mês do ano.

 

No primeiro trimestre, as contas do setor público acumulam superávit primário de R$ 109,616 bilhões. O número equivale a 4,72% do Produto Interno Bruto (PIB). Incluídos os R$ 74,571 bilhões com juros, o resultado nominal cai para R$ 35,045 bilhões, embora ainda positivo.

 

Dívida Bruta em 78%

Depois de bater recorde (90%) em fevereiro de 2021, a Dívida Bruta do Governo Geral segue recuando. Em março de 2022, a dívida bruta voltou para o patamar de 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em valores nominais, o montante é de R$ 7,009 trilhões.

 

O indicador serve como referência para as agências de classificação de risco, que define a atratividade de investimentos dos países. Em 2021, a dívida bruta encerrou em R$ 6,966 trilhões, equivalente a 80,3% do PIB.

 

 

Posted On Segunda, 16 Mai 2022 14:11 Escrito por O Paralelo 13