O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve participar de outras 3 sabatinas nos próximos dias. Candidato à reeleição, o chefe do Executivo participou do 1º debate com candidatos ao Planalto no domingo (28.ago.2022). Nesta semana, dará entrevista para a Rede TV na 5ª feira (1º.set) e para o SBT na 6ª feira (2.set).
Por Emilly Behnke
Na outra semana, será sabatinado pela Jovem Pan na 2ª feira (5.set), durante o programa Jornal da Manhã. A entrevista estava prevista anteriormente para esta 2ª feira (29.ago), mas foi remarcada depois de Bolsonaro concordar em participar do debate na Band.
Integrantes da campanha avaliaram que o chefe do Executivo cumpriu o objetivo principal no 1º confronto direto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o de resgatar casos de corrupção nos governos do petista, principal adversários na corrida pelo Planalto.
O foco nos casos de corrupção foi anunciado por Bolsonaro logo na chegada aos estúdios da Band e foi o tema de sua pergunta direcionada a Lula.
O petista não soube responder de maneira convincente a questionamentos sobre escândalos em seu governo e perdeu a chance de devolver a pergunta a Bolsonaro falando das acusações de corrupção das quais a atual administração federal é alvo.
A crítica de Bolsonaro à jornalista Vera Magalhães foi vista como uma “falha” pela equipe de campanha, mas aliados do presidente buscam minimizar o episódio e voltar os holofotes para o desempenho pouco desenvolto de Lula.
No radar, mas ainda sem confirmação, está a participação em sabatina da CNN Brasil também nesta semana. Além das entrevistas, Bolsonaro também tem previsto para 3ª feira (30.ago) um encontro com candidatos promovido pelo Instituto UNECS (União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços). Também participarão do evento Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (União Brasil).
Por enquanto, o QG eleitoral do presidente aposta na participação de Bolsonaro em sabatinas. Os debates ainda são dúvidas. No radar, está a eventual participação no debate promovido pela CNN Brasil, a ser realizado em 24 de setembro, em pool com o SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM.
Pratos serão servidos nos próprios estabelecimentos a partir do dia 1º de setembro
Com Assessoria
A Rota Gastronômica da 16ª edição do Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT) será lançada nesta quarta-feira, 31, às 19 horas, no restaurante Quintal do Chef, na Praça Joaquim Maracaípe. O percurso conta com cinco restaurantes no distrito de Taquaruçu e Taquaruçu Grande. Os pratos serão servidos nos próprios estabelecimentos a partir do dia 1º de setembro de 2022.
O roteiro fica fora do circuito da Praça Tarcísio Machado, sendo que quatro deles ficam dentro do Distrito de Taquaruçu e o quinto em Taquaruçu Grande. Cada restaurante participa do FGT com um prato, sendo Baião da Mamãe no Quintal do Chef, Munguzá da Vovó no Celia's Restaurante, Trufa de Chambari no Vila dos Sabores, Gravlax de Tucunaré na Casa das Flores e Tocantinidade no Mandala Restaurante. Confira quais são os pratos concorrentes e conheça o perfil dos chefs participantes da Rota Gastronômica.
Empreendedores
“Todas as tribos vão se encontrar nesses cinco dias de festival. É o principal evento de Taquaruçu e sua versão presencial estava sendo muito aguardada, tanto pelo público como pelo comércio local. Todos, de algum modo, se fortalecem, desde o mini-mercado, a farmácia, lojas de artesanato, hotéis, pousadas, cafés e restaurantes. É a nossa grande data e nos preparamos com muita dedicação para que tudo seja perfeito e agrade ao nosso cliente", concluiu.
A proprietária do Mandala Restaurante, Jaquelyne Costa, destacou a ansiedade para que seja um evento de sucesso. "Nessa pós-pandemia, espero que seja uma edição para lá de especial, com isso minha expectativa é que possamos receber muitos turistas, assim como moradores locais. Consecutivamente desejo ter bons resultados em vendas, sabendo que o festival fomenta todo o comércio local. Aguardo ansiosa por mais uma edição desse evento tão importante para nós empreendedores."
Já Maria Célia, do Celia's Restaurante, falou da alegria e experiência de ter participado da Rota Gastronômica outras duas vezes, alcançando o primeiro e terceiro lugar com os pratos Marizabel de Pirarucu e Arrumadinho do Sertão respectivamente. “Espero alcançar um maior número de pessoas nesse festival, afinal ficamos muito tempo afastados do público devido a pandemia, desejamos não só ganhar o prêmio, mas também novos clientes e agregar o turismo na nossa região que é belíssima.”
O empreendedor do Quintal do Chef, Marilon Azevedo, mais novo participante, recém chegado ao distrito, destacou que soube com empolgação o quão grande é o festival e que por isso espera fazer muito sucesso. “Espero que tenha um excelente público e com isso boas vendas. Mas acima de tudo desejo divulgar meu trabalho e meu estabelecimento”, disse, ressaltando que foi convidado para abrir o Cozinha Show no primeiro dia do evento."
No Vila dos Sabores, Victor Augusto, destacou que espera que o evento seja novamente um sucesso e que a Rota Gastronômica e que seja consolidada como uma referência para que as pessoas possam degustar as iguarias do Festival durante todo o ano. “As expectativas são as melhores, tanto quanto às vendas e ao público, sabemos que o FGT a cada ano traz novidades e novos clientes”.
Cinco restaurantes fazem parte da Rota Gastronômica no FGT deste ano
A Rota Gastronômica do 16º Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT) terá cinco restaurantes participantes este ano. A modalidade inclui na programação empreendimentos do distrito de Taquaruçu e de Taquaruçu Grande, ou seja, fora do circuito do festival, instalado na Praça Tarcísio Machado. O FGT é promovido pela Prefeitura de Palmas, por meio da Agência Municipal de Turismo (Agtur), e neste ano volta a ser realizado de 7 a 11 de setembro. Moradores e visitantes poderão apreciar os pratos concorrentes nos próprios estabelecimentos, a partir da próxima quinta-feira, dia 1º, um dia após o lançamento da rota, em Taquaruçu Grande. Os pratos serão servidos em dias e horários diferenciados, conforme a programação abaixo. Confira quais são os pratos concorrentes e conheça o perfil dos chefs participantes da Rota Gastronômica.
No acumulado do ano, saldo está em 1,56 milhão de postos de trabalho
Por Pedro Peduzzi
O Brasil gerou 218.902 vagas de empregos com carteira assinada no mês de julho. No acumulado de 2022, foram gerados 1.560.896 empregos formais, conforme consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado hoje (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Entre agosto de 2021 e julho de 2022 (últimos 12 meses), o saldo positivo ficou em 2.549.939 vagas geradas. Com isso, o estoque total de trabalhadores com carteira assinada está em 42.239.251. Ainda segundo o Caged, de julho de 2020 a julho de 2022, o saldo positivo está em 5.542.283 novos postos de trabalho “decorrentes de 43.141.648 admissões e 37.599.365 desligamentos no período”.
Os cinco segmentos analisados registraram saldos positivos em julho. O maior crescimento foi o de serviços, que apresentou saldo positivo de 81.873 postos de trabalho formais. O grupamento indústria registrou 50.503 novos postos; e o comércio gerou 38.574 vagas no mês.
No acumulado do ano, a construção civil foi o setor com melhor desempenho, ao registrar crescimento de 9,38% (ou 216.585 novos postos) no estoque de empregos formais. O de serviços gerou 874.203 vagas (alta de 4,56%), seguido pela indústria, com 266.824 novos empregos (3,37%).
São Paulo foi o estado que registrou, no mês, maior número de empregos formais gerados: 67.009, o que representa uma alta de 0,51%. Minas Gerais agregou 19.060 novos postos (0,43%); e Paraná agregou mais 16.090 empregos formais (0,55%).
“Do ponto de vista regional o grande destaque foi a Região Norte, com um crescimento de 0,8% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras”, destacou o ministério.
Com relação aos salários, pelo segundo mês seguido observou-se aumento no salário médio real de admissão. Na média, o valor acertado ficou em R$ 1.926,54, o que representa uma alta de 0,80%.
“Comparado ao mês anterior houve um acréscimo real de R$ 15,31, sendo o maior crescimento verificado no setor do comércio, R$ 1.685,67, variação de 1,95%”, detalhou o levantamento.
Nota do Instituto Não Aceito Corrupção foi publicada em 29 de agostoNota do Instituto Não Aceito Corrupção foi publicada em 29 de agosto
Por Gazeta do Povo
O Instituto Não Aceito Corrupção divulgou nota pública, nesta segunda-feira (29), em que pediu que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), torne pública a decisão em que autorizou a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão contra oito empresários na semana passada. Eles supostamente teriam defendido um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições em outubro.
De acordo com o instituto, a democracia se edifica com decisões processuais transparentes e públicas, por isso é preciso garantir que a sociedade tenha o direito de conhecer os fundamentos da decisão, e possa fiscalizar o STF, assim como deve fazer nos casos dos poderes Executivo e Legislativo.
“O princípio da separação dos poderes é pedra angular de nosso sistema constitucional assim como o é certamente o do respeito ao regime democrático, cuja defesa teria lastreado aludida decisão do eminente Ministro Alexandre de Moraes, que simultaneamente preside o TSE.
Ocorre, entretanto, que, mesmo para proteger o regime democrático, é necessário seguir o devido processo legal e até o presente momento não se tem conhecimento dos fundamentos da decisão que decretou as severas medidas, cerceadoras de direitos civis dos mencionados empresários, que, em diálogo de aplicativo, cogitaram praticar atos de desrespeito ao sistema democrático se o presidente não fosse reeleito.
Uma democracia se edifica necessariamente com atitudes processuais democráticas, transparentes, públicas. E, por mais que possa ser conveniente o segredo para o sucesso investigativo, desrespeitar o devido processo legal é ainda mais sério e traz junto consigo o grave risco de dano à credibilidade do Poder Judiciário.
Parece-nos imperioso tornar pública a decisão em questão e eventuais outras futuras, nos termos da Constituição, para que se garanta à sociedade o direito de conhecer os respectivos fundamentos, assim como o direito de fiscalizar adequadamente o exercício do poder pelo STF e o Judiciário, da mesma maneira que se sujeitam a esta fiscalização o Executivo e Legislativo”, diz um trecho da nota do Instituto Não Aceito Corrupção.
Desafios do Brasil
Além de desaprovar a conduta de Moraes em relação ao sigilo da decisão sobre a operação contra os empresários, a nota do instituto também criticou comportamentos atribuídos ao chefe do Executivo, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, tais como colocar em dúvida o sistema eleitoral e casos de hostilidades contra jornalistas.
Ao falar de forma geral sobre os desafios do Brasil, o texto mencionou ainda a Covid, inflação, e a maior percepção de existência de corrupção praticada em sucessivos governos, entre outros.
“Nos últimos anos, o Brasil tem vivido tempos especialmente complexos, sob as óticas social, política, econômica e jurídica, com agudo acirramento da desigualdade social, maior percepção de existência de corrupção praticada em sucessivos governos, altas taxas de desemprego e inflação, o que se potencializou ainda mais em decorrência da pandemia do COVID 19, tragédia que se abateu sobre o mundo desde março de 2020”.
A nota na íntegra foi publicada no site do Instituto Não Aceito Corrupção.
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 0,70% em julho e fechou o mês em R$ 5,804 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 29, pelo Tesouro Nacional. Em junho, o estoque estava em R$ 5,845 trilhões.
Com Estadão
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 40,50 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 81,62 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) retraiu 0,66% em julho e fechou o mês em R$ 5,558 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,74% menor no mês, somando R$ 245,81 bilhões ao fim de julho.
Parcela da DPF prefixada
Em meio à alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic voltou a subir em julho, para 37,77%. Em junho, estava em 36,69%. Já os papéis prefixados reduziram a fatia de 27,23% para 25,75%.
Os títulos remunerados pela inflação aumentaram para 31,99% do estoque da DPF em julho, ante 31,55% em junho. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,53% para 4,49% no mês passado.
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou aumento, passando de 23,11% em junho para 24,61% em julho. O prazo médio da dívida teve alta de 3,88 anos para 3,90 anos na mesma comparação. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 10,90% ao ano para 10,76% a.a. no mês passado.
Participações
A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública subiu em julho. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 8,92% em junho para 9,01% no mês passado.
No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 500,76 bilhões em julho, ante R$ 499,32 bilhões em junho.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 29,57% em julho, ante 30,14% em junho. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,60% para 24,37% em no mês passado.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 22,32% para 22,59% de um mês para o outro. Já as seguradoras recuaram de 3,94% para 3,91% na mesma comparação.
Colchão de liquidez
O Tesouro Nacional encerrou julho com R$ 1,177 trilhão no chamado "colchão da dívida", a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor observado é 3,58% menor em termos nominais que os R$ 1,221 trilhão que estavam na reserva em junho. O montante ainda é 1,53% maior que o observado em julho de 2021 (R$ 1,159 trilhão).
O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa. O órgão não define metas para o tamanho mínimo da reserva de liquidez.