Além da temperatura agradável, muita música e alegria, o público também aproveitou o espaço com brinquedos para as crianças e a praça de alimentação.
Por Luciene Lopes
A noite desta sexta-feira foi marcada por muita alegria, diversão e descontração no 1º Taquaruçu Fest. O evento que trouxe a dupla carismática Rionegro & Solimões e cantores regionais como Sabrina Fittipaldi e Fabio Araújo, com suas respectivas bandas, lotou a praça Tarciso Machado, em Taquaruçu.

Público cantou do início ao fim todos os sucessos do repertório da dupla
O projeto Taquaruçu Fest, uma realização do governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) além de promover entretenimento turístico cultural para as pessoas também movimentou a economia local.
O motorista de aplicativo que nas horas vagas também é vendedor ambulante, Dóris Carvalho de Sousa Júnior, comentou que o projeto Taquaruçu Fest é uma excelente oportunidade para as pessoas que precisam ganhar o pão de cada dia e torceu para que eventos como este aconteçam outras vezes. “Quero agradecer ao governo do estado por mais essa iniciativa que promove a geração de renda não só para mim, mas paratodos os demais trabalhadores que atuam nesse segmento”.
O casal Mayara e Daniel que estavam apreciando o turismo local, visitando as cachoeiras de Taquaruçu, disse que estavam felizes com o evento e aproveitando bastante enquanto aguardavam pelas apresentações artísticas. "Visitamos as cachoeiras e ao chegar aqui na cidade, ficamos surpresos com essa festa bonita, a expectativa é de muita alegria" , ressaltou.
Quem também conversou com a nossa reportagem foi a cantora Sabrina Fittipaldi que agradeceu ao Governo do Tocantins que por meio da Secretaria de Turismo recebeu o convite para participar do Taquaruçu Fest. “Estou muito feliz pela oportunidade de estar presente no Taquaruçu Fest que é um presente para Taquaruçu e com a receptividade de todos”, comentou.

Secretário do Turismo, Hercy Filho e o vereador Marilon Barbosa, cumprimentam o público em nome do governador Wanderley Barbosa
Entusiasmado com a receptividade das pessoas com o evento, antes de receber a atração mais aguardada da noite, o secretário Hercy Filho, ao lado do vereador de Palmas, Marilon Barbosa, cumprimentou o público e destacou que Taquaruçu Fest era um compromisso do governador Wanderley Barbosa com a comunidade e que estava sendo cumprido.
“Além de ser uma promessa cumprida, o projeto Taquaruçu Fest é um dos muitos que serão executados no distrito de Taquaruçu”, reforçou desejando a todos um excelente show e agradecendo os envolvidos na realização do evento como a equipe da Setur, Secretaria de Comunicação, Policia Militar (PMTO), Corpo de Bombeiros (CBMTO), Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu), Guarda Metropolitana (GMP), Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto) e Departamento de Trânsito (Detran).
Rionegro & Solimões

Secretário de Turismo, Hercy Filho, e o secretário de Comunicação do Estado, Márcio Rocha, entregam mimos à dupla.
Durante quase duas horas de show, Rionegro & Solimões embalou hits de sucesso da carreira com o estilo do moderno sertanejo, com músicas românticas e contagiantes, que agradou todos os gostos do público.
Demonstrando satisfação por retornar ao Tocantins, a dupla destacou que a preparação do repertório para um show como o Taquaruçu Fest vem sendo planejado ao longo dos 30 anos de carreira. "Às vezes damos uma “transformadinha” aqui, outra ali, mas a nossa base é a mesma, então a gente já vem formatando o repertório ao longo da carreira”, pontuou, destacando que o segredo para tantos anos de sucesso é ter a mente aberta para inovar e evoluir, mas sem perder a essência, sem sair da base.
“A gente se entrega” é uma das canções mais tocadas da dupla. E como não se entregar com essa dupla talentosa e cheia de simplicidade e simpatia? E, no frio da madrugada, o público se entregou e curtiu a música “Frio da madrugada” e tantos outros sucessos da carreira da dupla.
Além de muita música, as famílias aproveitaram o espaço com brinquedos para as crianças e a praça de alimentação numa noite festiva que movimentou o turismo da capital e do Distrito de Taquaruçu.
Valor máximo do funcionalismo é o salário dos ministros do STF, que foi reajustado para R$ 41,6 mil em 2023
Por Gabriella Furquim
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu leis estaduais que permitiam que servidores de Goiás recebessem salários acima do teto do funcionalismo público.
O teto é o salário dos ministros do STF, que foi reajustado para R$ 41,6 mil em 2023.
Mendonça determinou "a imediata suspensão da validez e eficácia" das normas que permitiam o pagamento acima do limite estabelecido pela constituição.
O "furo do teto" em Goiás era amparado por cinco leis que regulamentavam as verbas indenizatórias atribuídas a funcionários comissionados e efetivos do estado, do Judiciário e do Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO), do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás. Também eram classificados na exceção procuradores do Ministério Público de Contas.
As leis consideravam os pagamentos acima do limite do funcionalismo como pagamento de "natureza indenizatória".
A decisão de André Mendonça ainda precisará ser validada pelo plenário do STF, mas já está em vigor. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República Augusto Aras.
Avaliações acontecem até o dia 28 de julho, no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues, a partir das 9 horas
Por Malena Mota
Para aqueles que inscreveram suas receitas e passaram pelo II Workshop sobre Ficha Técnica e Harmonização de Pratos para concorrer a uma vaga no 17º Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT), chegou o momento de prepará-las para a fase de avaliação da concorrência: a degustação, que começa na segunda-feira, 24, às 9 horas. A lista com as inscrições dos classificados foi disponibilizada no Diário Oficial do Município de terça-feira, 18. Para conferir a lista completa, clique aqui.
A fase de degustação vai até o dia 28 de julho na sede da Agência Municipal de Turismo (Agtur), localizada no Centro de Convenções Arnauld Rodrigues.
No total, 130 inscrições cumpriram as normas do edital, passando para a etapa de degustação da seguinte forma: 27 pratos salgados, 32 pratos doces, 53 comidinhas salgadas, dez Trailer/Food Truck, quatro na categoria 'Saúde e bem-estar' e quatro da ‘Rota Gastronômica de Taquaruçu’.
A preparação dos pratos será avaliada por profissionais das áreas de alimentação e de bebidas de Palmas, indicados pelos parceiros Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e pela Empresa Junior, do curso de Nutrição da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Para garantir uma vaga no evento, o participante deverá obter uma nota mínima de 70 pontos.
Critérios da avaliação
Para a valorização dos ingredientes culinários regionais, os pratos obrigatoriamente devem conter no mínimo um ingrediente típico da culinária tocantinense. Cor, sabor, aroma, originalidade e criatividade são alguns dos itens avaliados pelo corpo de jurados técnicos durante a degustação.
Serão disponibilizados 15 minutos para cada participante, que deverá executar o pré-preparo necessário para apresentação do prato em tempo hábil. O participante deverá levar os utensílios necessários para preparação (panelas, frigideiras, talheres, etc.).
O participante deverá entregar a cada jurado a receita da degustação digitada e impressa. Os custos de ingredientes e utensílios adicionais para apresentação da preparação serão de responsabilidade do concorrente.
Já os concorrentes da categoria Trailer/Food Truck deverão, além dos critérios mencionados acima, apresentar o veículo para a conferência dos equipamentos e da infraestrutura para preparação de alimentos, conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da documentação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) em dia.
17º FGT
O evento será realizado de 6 a 10 de setembro, em Taquaruçu, com a previsão de participação de 47 concorrentes. Este ano, dentre as novidades anunciadas pela Prefeitura de Palmas há a ampliação da categoria vegetariana, para Saúde e bem-estar, que estende as opções de preparações para intolerantes a lactose e para o público que busca por opções light e diet. E por fim, o aumento no valor das premiações, passando de R$ 72 mil para R$ 114 mil. Agora serão R$ 10 mil para os primeiros lugares, R$ 6 mil para os segundos lugares, e R$ 3 mil para os terceiros, em cada categoria.
Frente parlamentar quer mais mudanças, mesmo tendo negociado uma série de alterações na Câmara e votado majoritariamente à favor do texto
Por Bruna Lima, do R7
Mesmo conseguindo promover uma série de alterações no texto da reforma tributária na Câmara, a bancada do agronegócio no Congresso articula novas demandas do grupo no Senado. Entre as demandas, estão reduções maiores nas alíquotas que afetam o setor, mais incentivos regionais, aprimoramento da imunidade de tributos na exportação e exclusão do artigo que abre brecha a estados e municípios para criarem novo tributo sobre produtos primários e semielaborados.
"Estamos negociando com o relator e a liderança do governo no Senado", indicou o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), vice-presidente da bancada. Os parlamentares do agro já alinharam uma série de medidas que terão a articulação intensificada após a volta do recesso parlamentar, em agosto. "Naturalmente, detectamos alguns pontos que o Senado, como Casa revisora, precisa trabalhar. Quem produz não pode ser penalizado, tem que ser privilegiado", acrescentou Marinho.

Os parlamentares vão trabalhar para derrubar uma inovação acrescentada de última hora ao texto na Câmara, permitindo que os entes federados criem tributos, com cobrança até 2043, sobre produtos primários e semielaborados, incluindo alimentos, minério de ferro e petróleo, por exemplo. Essa possibilidade seria dada a estados com fundos de investimento em infraestrutura e habitação e permitiria o uso dos recursos nesses setores.
A avaliação da senadora e ex-ministra da Agricultura e Pecuária Tereza Cristina (PP-MS) é de retrocesso ao agronegócio, com novas taxações recaindo não só para o agronegócio, mas afetando todos os produtos e commodities para exportação. "O artigo precisa ser revisado", afirmou. A parlamentar lembrou que a reforma tributária "é esperada por todos há muitos anos" e que "o Senado pode melhorá-la".
Outro ponto de reivindicação é a redução da alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). O agro terá carga tributária 60% menor que alíquota-padrão, segundo o texto-base aprovado na Câmara. A nova proposta visa aumentar a redução para 80%.
A bancada também quer aperfeiçoar pontos em relação ao imposto seletivo, pensado para taxar produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. O entendimento é que o texto está amplo e pode abrir margem para muitas cobranças. A agronegócio quer garantir que não haja incidência do tributo sobre agrotóxicos e quer impedir cobrança sobre insumos da cadeia produtiva.
"O agro não é problema, ele é solução. Quem conhece as dificuldades do campo e trabalha pelo bem-estar do cidadão sabe que a felicidade e a competitividade do agro são inegociáveis", sinalizou o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR). Ele reconhece, no entanto, que houve avanço favorável à bancada na Câmara e, por isso, o apoio ao texto foi confirmado.
O relator da tributária no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), já declarou que vai negociar com as bancadas e, apesar de não ter adiantado quais mudanças estaria disposto a acatar no parecer, sinalizou que elas ocorrerão. "Dizer o contrário seria cassar o mandato de 81 senadores e tirar o direito de apresentar propostas de alterações".
A ideia de Braga é votar o texto no Senado e devolvê-lo para a Câmara em outubro. O senador disse ser "quase impossível" a ideia de fatiamento do texto, alternativa que tinha sido sugerida como uma maneira de a matéria passar com mais agilidade pela Casa.
Na contramão do programa, governadores anunciam que vão seguir projeto com forças de segurança estaduais
Por Lis Cappi
Após decreto que oficializou o fim do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), o Ministério da Educação (MEC) trabalha agora com o plano de transição para o encerramento das atividades nas 202 escolas que estavam inscritas no projeto. A estimativa é concluir a nova fase até o mês de agosto.
Na medida oficializada no fim da semana, ficou definido que as escolas até então inscritas passarão para o modelo tradicional de ensino básico - que atualmente contempla 138 mil instituições no país. Em informação enviada ao SBT News pelo MEC, o ministro da Educação, Camilo Santana, informou que os investimentos para o ensino público vão seguir da mesma forma para as instituições, e que agora o foco será para a transição até o fim do ano.
"Nenhuma escola vai fechar, nenhum estudante será prejudicado. O que estamos propondo agora é uma espécie de transição. Vamos dialogar com cada estado", declara o ministro.
Apesar da mudança, governos estaduais divulgaram que não vão retornar as escolas inscritas para o modelo tradicional. Optando por seguir, por conta própria, a modalidade cívico-militar, com apoio de forças de seguranças dos próprios estados. Com base em informações divulgadas por governadores, ao menos 19 estados querem manter a medida.
Na região Sul, que contempla a maior quantidade de escolas no programa, os três estados optaram por seguir com o projeto. Informação obtida pelo SBT News, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), mostra que a região conta com 54 escolas dessa categoria. Os governadores do estado de São Paulo, que reúne dez, e do Distrito Federal, com quatro, também anunciaram a intenção em seguir com a modalidade, incluindo as escolas em projetos estaduais.
Especialistas em educação criticam o programa que estabeleceu o modelo de ensino na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao considerar que a medida não atende quesitos em educação, mas sim a implementação de uma cultura militar em um espaço que deveria ser de ensino público.
Pela avaliação de Nora Krawczyk, professora do Departamento de Ciências Sociais e Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Unicamp), o encerramento do programa a nível nacional pode possibilitar uma melhora na qualidade de ensino.
"Por um lado, as escolas vão aceitar todas as políticas que o governo hoje está fazendo. Segundo, se recuperaria na escola a pluralidade de ideias, que são fundamentais para qualidade do ensino, e também uma forma de gestão de escola democrática, que também é fundamental para formação das crianças e dos jovens", destaca Krawczyk.
A professora da Unicamp também considera que a opção adotada por governadores em adaptar o modelo têm um viés ideológico, e não devem contribuir com o desenvolvimento dos estudantes. "É uma luta ideológica. Vimos denúncias muito sérias a respeito das escolas, como ameaças a meninas. São dois projetos educacionais, entre o setor conservador de extrema-direita e o setor democrático", avalia.
Como alternativa para melhoria do ensino, a professora do Departamento de Planejamento e Administração da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos reforça que, agora, o governo deve focar em ações para garantir infraestrutura, condições de aprendizagem, tecnologias e alimentação. Além de políticas públicas para que estudantes não precisem trabalhar.
"É preciso garantir essas condições. A grande parte das escolas não têm infraestrutura para ser chamada de escola. Tem muito o que se fazer, e não é gastar dinheiro com militares", opina Santos.