Suplentes de vereador declaram respaldo total respaldo à pré-candidatura do prefeito de Porto Nacional; Coimbra é policial civil e representante da categoria na cidade
Da Assessoria
Suplentes de vereador em Porto Nacional e aliados do deputado estadual Moisemar Marinho, o policial civil Mateus Coimbra e o engenheiro Terency Porto confirmaram, na noite desta sexta-feira, 1º de março, respaldo total à pré-candidatura do prefeito Ronivon Maciel.
Mateus Coimbra, inclusive, é representante policial civil e representante da classe na cidade, indicando que o anúncio tende a mostrar um grande apoio da maioria da categoria para o gestor. “Entendo que o prefeito vem fazendo um bom trabalho e merece o apoio para ficar mais quatro anos e continuar o projeto que vem melhorando Porto Nacional”, ressaltou Coimbra, ao explicar a opção política.
O anúncio dos dois apoios reforça ainda mais a parceria de Ronivon Maciel com o deputado Moisemar Marinho, que é um parceiro da administração. Durante seu mandato, Moisemar, que é ex-presidente do Sinpol-TO (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), vem contribuindo com a prefeitura comandada por Ronivon, inclusive destinando recursos de emendas parlamentares para realizações importantes na cidade.
Tanto Mateus Coimbra, como Terency, só anunciaram o apoio após a comunicação e o aval de Moisemar. O deputado, inclusive, chegou a participar do final da reunião que selou o acordo.
Para presidente do STF, politização das Forças Armadas 'talvez tenha sido uma das coisas mais dramáticas para a democracia'
Com informações da Agência Estado
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira (4) que a politização das Forças Armadas "talvez tenha sido uma das coisas mais dramáticas para a democracia". Segundo ele, os militares foram "manipulados e arremessados na política" por más lideranças.
"Fizeram um papelão no TSE. Convidados para ajudar na segurança e transparência foram induzidos por uma má liderança a ficarem dando suspeitas falsas, quando a lealdade é um valor que se ensina nas Forças Armadas", criticou.
O ministrou afirmou que as investigações conduzidas pela Polícia Federal na Operação Tempus Veritatis, que coloca o ex-presidente Jair Bolsonaro no centro de uma suposta tentativa de golpe de Estado, "estão revelando que estivemos mais próximos que pensávamos do impensável".
"Achávamos que já havíamos percorrido todos os ciclos do atraso institucional para termos que nos preocupar com ameaça de golpe de Estado no século 21", disse o ministro em aula magna para os alunos de direito da PUC de São Paulo.
Barroso comentou como, em 35 anos de estabilidade institucional, após a promulgação da Constituição de 1988, o país atravessou momentos difíceis - "dois impeachments, casos imensos de corrupção" - mas não foi cogitada solução "que não fosse o respeito à legalidade constitucional e às regras do jogo democrático".
"Esse problema só entrou no radar, infelizmente, nos últimos anos. E vai ficando para trás. Mas entrou de uma maneira muito preocupante", narrou o presidente do Supremo.
O ministro apontou como, após a redemocratização, as Forças Armadas "tiveram comportamento exemplar no Brasil, de não ingerência e interferência, de cumprir suas missões constitucionais".
A indicação se dá dias após o ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes confirmar à Polícia Federal a participação em reuniões em que foram discutidos os detalhes da "minuta do golpe".
O militar foi chamado a depor em razão das mensagens recebidas do ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid. Nelas, Cid afirma como Bolsonaro "mexeu" em minuta de decreto golpista que previa a realização de novas eleições após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas. O plano consistia, inclusive, na prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Barroso falou sobre os militares e a tentativa de golpe de Estado enquanto discorria sobre democracia, tema principal da aula magna. O ministro reiterou ponderações que já fez em outras ocasiões. Ele destacou os mecanismos usados pelo "populismo de extrema direita contra os regimes democráticos".
Ele citou o uso das plataformas digitais para "disseminar discurso de ódio e tentar destruir reputações". Além disso, deu ênfase ao que considera "uso abusivo da religião".
"Não se pode aparelhar a religião para servir a causas", advertiu. "Você usar a religião e dizer "o meu adversário é o demônio" é uma forma pavorosa de manipular a crença e a ingenuidade das pessoas." Para ele, este é um fenômeno "global".
O ministro fez referência a questões atribuídas ao governo Bolsonaro, sem citar nominalmente o ex-presidente – como já fez em outros discursos.
Barroso ressaltou que os apontamentos são "fatos, já que juiz não tem opinião política". Olhando para a administração do ex-presidente o ministro citou o "esvaziamento dos organismos da sociedade civil, o desmonte dos órgãos de proteção ambiental, a não demarcação das terras indígenas, o negacionismo durante a pandemia (enfatizando "má gestão"). "Um antiambientalismo que preferia a inércia e falsas acusações de fraudes no sistema eleitoral."
"Além de coisas que ficamos sabendo, como o uso da inteligência governamental para perseguir adversários, o incentivo aos acampamentos de golpistas, o desfile de tanques na praça dos Três Poderes, o ataque à imprensa, culminando no 8 de janeiro, que não foi um processo espontâneo, mas uma articulação ampla", afirmou.
"Vivemos momentos muito difíceis e agora sabemos que um pouco mais difíceis do que imaginávamos, mas as instituições venceram e acho que estamos em um processo de reconstrução", disse o ministro.
Distrito Federal avalia ampliar público-alvo para não perder doses
Por Paula Laboissière
Das 1.235.119 vacinas contra a dengue distribuídas a municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, apenas 182.204 foram aplicadas em crianças e adolescentes que fazem parte do público-alvo definido pela pasta. A quantidade de doses aplicadas equivale a 14,75% do total distribuído.
Os dados foram coletados desde o início da vacinação, em 9 de fevereiro, até o último sábado (2). Ao todo, 521 municípios foram selecionados pelo governo federal para receber as vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo o ministério, são consideradas endêmicas para dengue.
Pioneiro na vacinação contra a dengue, o Distrito Federal (DF) informou, na semana passada, que, quase 20 dias após o início da distribuição das doses, apenas 32% das crianças de 10 e 11 anos haviam sido imunizadas. Das 71.708 doses recebidas do ministério, ainda havia cerca de 48 mil disponíveis para aplicação em todos os 67 pontos de vacinação do DF.
“Como todo imunobiológico, a vacina da dengue também tem prazo de validade. Os imunizantes estão válidos até o dia 30 de abril”, destacou o governo do Distrito Federal em nota. O comunicado ressalta que “tratativas estão sendo feitas para uma possível ampliação no público-alvo, a fim de garantir que todas as doses sejam efetivamente aplicadas na população”.
O Distrito Federal é uma das unidades federativas mais afetadas pela doença. Dados do painel de monitoramento de arboviroses indicam que o DF já contabiliza 117.588 casos prováveis de dengue, além de 78 mortes pela doença. Há ainda 73 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 3.647 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Já na cidade do Rio de Janeiro, até a última sexta-feira (1º), apenas 18% das crianças de 10 e 11 anos haviam sido levadas por seus responsáveis às unidades de saúde para receber a vacina contra a dengue. Segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde, na primeira semana de vacinação contra a doença, somente 25.317 doses foram aplicadas.
Dados do painel de monitoramento de arboviroses mostram que, em todo o estado do Rio de Janeiro, foram registrados 91.445 casos prováveis de dengue, além de 13 mortes pela doença. Há ainda 73 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 575 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Alerta aos pais
Há mais de 15 anos, a pediatra Natália Bastos atende desde pacientes recém-nascidos a adolescentes na capital federal. Em entrevista à Agência Brasil, ela destacou que há uma explosão de casos de dengue e que os pais precisam ter cautela.
“Gostaria de emitir esse alerta pedindo aos pais que não vacinaram que procurem a sala de vacina para fazerem a Qdenga [vacina contra a dengue]. É uma vacina feita com o vírus atenuado, uma vacina muito segura. Está sendo desenvolvida pelo laboratório Takeda desde antes da covid-19, antes da pandemia. Então, não é uma vacina nova, não é uma vacina que foi desenvolvida às pressas. Já existem vários estudos e ela passou por todas as etapas.”
Natália destacou que o esquema vacinal completo da Qdenga, com duas doses, garante cerca de 80% de eficácia e que os efeitos colaterais, inclusive em crianças, são pequenos – sobretudo quando comparados aos que uma infecção por dengue pode causar.
“Com uma dose, você tem, geralmente, efeitos colaterais imediatos muito leves e, com 10 dias, algumas manchas no corpo ou alguma dor no corpo. Mesmo assim, são poucos sintomas tendo em vista o que um quadro de dengue pode causar numa criança ou num adulto.”
“Enquanto estava na sala da rede privada, era uma vacina que estava custando, em média, de R$ 400 a R$ 500. Hoje, a vacina está disponível na sala do centro de saúde gratuitamente. Então convido todos os pais a procurarem a vacina com os filhos de 10 a 11 anos com urgência”, concluiu.
Frutos da articulação da Secretaria Extraordinária de Participações Sociais, benefícios vão garantir mais conforto para pacientes e familiares
Por Camila Mitye
O Governo do Tocantins entregou nesta segunda-feira, 4, à Casa de Apoio Vera Lúcia, localizada em Palmas, um conjunto de móveis e eletrodomésticos que vão oferecer mais conforto para as famílias que buscam o espaço para hospedagem e alimentação, enquanto realizam tratamentos de saúde ou acompanham familiares.
Os equipamentos, que incluem duas geladeiras, seis aparelhos de ar-condicionado, um freezer, um micro-ondas, um liquidificador industrial, duas mesas e um armário, são frutos da articulação da Secretaria Extraordinária de Participações Sociais, que realizou levantamento das necessidades da instituição, após visita ao local realizada pela primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, no final de 2023.
A primeira-dama Karynne Sotero destacou a alegria de realizar a entrega, reforçando que este é só o primeiro de muitos benefícios que vai buscar para a Casa, por meio da Secretaria Extraordinária de Participações Sociais. “Eu acredito que este seja o momento mais difícil que vocês e suas famílias estejam passando. Então, o que eu quero fazer aqui é me colocar à disposição para melhorar ainda mais a estadia de vocês, trazer mais conforto e mais cuidado. O governador Wanderlei Barbosa está com o olhar voltado para a causa social”, ressaltou.
A Casa de Apoio foi criada há 17 anos, com o intuito de oferecer conforto e condições dignas a pacientes que moram no interior e realizam tratamento de saúde em Palmas
Ao representar o secretário de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Jonis Calaça, a superintendente de Desenvolvimento Social da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), Luzia América Gama de Lima, enfatizou o olhar direcionado aos pacientes atendidos com a iniciativa. “Estamos vivendo um tempo novo no Tocantins. O governador Wanderlei Barbosa tem entregado muitas obras e é claro que a infraestrutura, as reformas, as pontes e as escolas são muito importantes, mas a principal obra que vocês estão cuidando, é a obra humana, com ações como essa, que vão ao encontro da real necessidade da população”, afirmou a superintendente.
A gerente da Casa de Apoio Vera Lúcia, Elisângela Sardinha, pontuou que os benefícios entregues pelo Governo do Tocantins vão propiciar um atendimento ainda melhor para as 126 pessoas que podem utilizar frequentemente as dependências da instituição. “O ar-condicionado, por exemplo, a gente sabe que uma boa noite de sono é importante para aquela pessoa que muitas vezes passa o dia todo no hospital ou até mesmo para os acompanhantes, que passam muitos meses frequentando a Casa. São pequenos detalhes que fazem com que eles se sintam em casa, que é o nosso objetivo”, salientou.
Claudineia Souza Ferreira, de 29 anos, acompanhante de sua mãe que faz tratamento contra o câncer, em Palmas, é uma das beneficiárias da Casa de Apoio Vera Lúcia. “Eu soube da Casa de Apoio e me cadastrei para acompanhar a minha mãe. Para mim, tem sido muito acolhedor. O poder público precisa de pessoas que se coloquem no lugar do outro e isso é o que estamos vendo aqui”, afirmou Claudineia, que reside no estado de São Paulo.
Casa de Apoio Vera Lúcia
Criada há 17 anos com o intuito de oferecer conforto e condições dignas a pacientes que moram no interior e realizam tratamento de saúde em Palmas, a Casa de Apoio Vera Lúcia é gerida pelo Governo do Tocantins, por meio da Setas. Em 2023, a Casa realizou um total de 20.070 atendimentos, sendo 10.500 deles para mulheres.
Com um investimento de quase R$ 12 milhões, foram entregues nesta segunda-feira, 4 de março, 2.611 computadores e 518 notebooks
Por Nayara Borges
Com um investimento de quase R$ 12 milhões, o governador Wanderlei Barbosa esteve presente na manhã desta segunda-feira, 4 de março, na Secretaria da Administração (Secad), acompanhado pelo secretário de Estado da Administração, Paulo César Benfica Filho, para realizar a entrega de 3.129 computadores destinados a todo o Poder Executivo do Estado. Esta iniciativa representa um significativo avanço em termos de modernização e eficiência dos serviços públicos.
"Nós estamos entregando esses computadores que serão distribuídos em várias secretarias para aprimorar as condições de trabalho dos nossos servidores e, consequentemente, facilitar a vida da população que depende do serviço público. Queremos um estado mais ágil e moderno e, para isso, é essencial investir em tecnologia, novos equipamentos e na qualificação dos nossos servidores", destacou Wanderlei Barbosa.
O secretário de Estado da Administração (Secad), Paulo César Benfica Filho, enfatizou que proporcionar dignidade aos servidores resulta em um atendimento mais eficiente à população tocantinense. "O Governo do Tocantins fez um investimento de quase R$ 12 milhões destinados a atender todas as secretarias de Estado, algo que não ocorria há mais de uma década. O nosso governador Wanderlei Barbosa determinou essa melhoria na tecnologia para agilizar, digitalizar e aprimorar o serviço público, visando proporcionar mais felicidade e dignidade aos servidores, resultando em um atendimento mais eficiente ao cidadão”, destacou.
Em sua fala, o governador Wanderlei Barbosa destacou a importância desses equipamentos para o serviço público
O presidente da Agência de Tecnologia da Informação (ATI), Alírio Felix, acrescentou que, "o Governo do Tocantins tem dado ênfase à tecnologia da informação, buscando, por meio da transformação digital, parcerias e práticas aprimoradas para modernizar o serviço público estadual. O ato de hoje [segunda-feira, 4] é mais um passo para essa transformação com a entrega de novos equipamentos. Nosso objetivo é posicionar o Tocantins como um dos estados mais digitais do Brasil", ressaltou.
Ao todo, foram entregues 2.611 computadores e 518 notebooks, avaliados em R$ 11.811.324,00, que serão destinados aos servidores públicos de todas as secretarias de Estado. Essa ação reflete o compromisso evidente do Governo do Tocantins com o bem-estar dos servidores, buscando constantemente melhorar suas condições de trabalho. Além disso, reforça o empenho do governo em aprimorar a qualidade dos serviços prestados à população, garantindo eficiência e agilidade no atendimento às suas demandas.
A servidora pública Maria Eduarda Araujo expressou sua gratidão pela preocupação e pelo cuidado do Governo do Tocantins. "Estamos muito felizes em receber novos computadores, sem dúvida é primordial para melhorar o nosso trabalho e entregar um atendimento ao público. Agradecemos ao governador Wanderlei por se preocupar com o servidor, com a qualidade de trabalho e de vida de todos nós", afirmou.