Respeitando devidamente e historicamente as razões que determinaram o imperador romano, Nero Cláudio César Augusto Germânico, que governou o mais poderoso imperio de então, entre 54 e 68 d.C., buscando atender os chamamentos e os princípios, a ele impostos por seus deuses, vamos aqui dissecar os que se setem mais novos "imperadores de Palmas".

 

 

Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues

 

 

Não queremos aqui, insinuar nesde editorial, que o prefeito interino de Palmas, o pastor Carlos Veloso, vai provocar um incêndio literal na cidade, mas é certo que ele está destruindo o que melhor se construiu e se fundiu, a ferro e a fogo, numa alianças no modo de fazer política, com ética e sabedoria nesse nosso amado Estado. Ele, e seu grupelho político, sanguessuga do povo, vendilhões da fé, abraçou seus interesses religiosos em detrimento do povo ordeiro da capital de todos os tocantinenses.

 

 

O vassalo dos poderosos da fé, um grupo hospedado nas páginas policiais, pressionado para redesenhar a administração de Palmas, que tem um  titular, EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS, chancelado por quase 100 mil votos, vidos de um povo liberto de opinião, se agiganta.

 

Esse senhor diminuto, um leopardo na pele de cordeiro, fez uso da lista "telefônica" de sua conveniência e foi buscar seus mais novos auxiliares fora do universo palmense, distante da sociedade da capital. Sendo que essa cidade é um celeiro de expertise nas mais diversas vertentes da atuação humana.

 

Ele, "almofadinha igrejista",  teleguiado pelos interesses nojentos de quem sugou o sangue dos mais pobres e moribundos de um Brasil profundo, através da corrupção camuflada pelas páginas da Bíblia, quer agora fazer valer sua doutrina: traição e deslealdade.

 

 

O agora prefeito Carlos Velozo, que foi buscar seus assessores "estrangeiros", cidadãos distantes de Palmas, retrata assim seu CEP do prefeito interino, que  ainda é desconhecido,  demonstrando assim um inabalável  descompromisso para com a história dessa capital, do povo palmense, do fazer política com essência social e comunitária da uma gente viciada nessa cidade.

 

Suas ações, nesse instante, distante do que faria o titular do cargo Eduardo Siqueira Campos, nos mostra um alinhamento com seus mentores que, estampam desde sempre, as páginas policiais pela prática comercial da fé e por sugar o sangue da camada mais pobre desse país continental.

 

Se perdurar essa situação na capital Palmas, podemos então vivenciar o que aconteceu na mais prosperará cidade da Região Centro-Oeste do Brasil: Goiânia.

 

A história recente de Goiânia oferece um alerta poderoso para Palmas. A ascensão do religioso, pastor Rogério Cruz à prefeitura da capital goiana, após a morte de Maguito Vilela, foi marcada por uma sucessão de erros, inclusive impulsionado pelos interesses das igrejas, mergulharam a cidade em crises profundas, sem identidade social. Ele,  Rogério Cruz, carioca, assumiu o cargo como vice por conveniência, sem raízes locais, sem projeto de governo e sem preparo para a função. O resultado foi um mandato desastroso e é justamente esse roteiro que não pode se repetir com Carlos Velozo, atual prefeito interino de Palmas.

 

 

Palmas vive, neste momento, um hiato de liderança com o afastamento do prefeito Eduardo Siqueira Campos. Carlos Velozo, até então vice sem protagonismo político, apequenado pelo cabresto reliogioso que o guia, ocupa o cargo mais importante da cidade por força de circunstância. Mas o poder exige mais do que uma cadeira ocupada, exige legitimidade, preparo e responsabilidade com a população. É preciso que ele compreenda isso rapidamente. O que está em jogo é o futuro de uma capital.

 

Em Goiânia, o pastor Rogério Cruz mostrou o que acontece quando um político assume um posto para o qual não está preparado, e usa a fé como poder administrativo. Sua gestão foi marcada por escândalos e inércia.

 

Esperamos que os que tem fé, ore por essa Palmas, nas mãos de quem usa a fé como poder financeiro.

 

ESSE É O PENSAMENTO DA FAMÍLIA PARALELO 13

 

 

 

Posted On Sexta, 04 Julho 2025 04:15 Escrito por

Nova medida amplia gratuidade para famílias do CadÚnico e traz descontos adicionais, beneficiando cerca de 60 milhões de brasileiros

 

 

Com G1 

 

 

A nova tarifa social de energia elétrica, que prevê gratuidade para famílias beneficiárias do Cadastro Único (CadÚnico) e que tenham consumo mensal de até 80 kWh, passa a valer neste sábado (5).

 

A MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em maio. Câmara e Senado terão de aprovar o texto em até 120 dias, a contar da publicação do ato. Caso a MP não seja chancelada, as mudanças perderão a validade.

 

Segundo dados do governo, cerca de 55 milhões de brasileiros serão beneficiados com desconto e 60 milhões com a isenção na conta de luz.

 

Nesta reportagem, você vai saber mais detalhes sobre o que está previsto na MP. Veja algumas perguntas e respostas abaixo:

 

Quem tem direito à tarifa social ampliada

De acordo com a nova MP, terão direito à tarifa social famílias beneficiárias do CadÚnico com renda até meio salário mínimo per capita, idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência inscritas no Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de comunidades indígenas e quilombolas do CadÚnico. Também estão inclusas famílias em sistemas isolados com geração offgrid.

 

Como funciona atualmente e o que muda

Até então, apenas indígenas e quilombolas tinham gratuidade na conta de luz. Para famílias de baixa renda cadastradas no CadÚnico, o desconto podia chegar a 65% da conta, dependendo do consumo. Com a MP, essa regra se amplia para garantir a gratuidade para mais beneficiários, atingindo aproximadamente 55 milhões de brasileiros beneficiados com descontos e cerca de 60 milhões com a isenção total.

Implicações econômicas e sociais

O governo estima um custo de R$ 3,6 bilhões anuais com a isenção da tarifa, valor que será compensado com a abertura do mercado de energia de baixa tensão e estratégias de reequilíbrio do setor. Os benefícios da nova medida devem ajudar na redução da vulnerabilidade energética de famílias de baixa renda, promovendo maior inclusão social.

 

Diferença entre isenção e desconto na tarifa de energia

A tarifa social amplia a gratuidade para famílias com consumo até 80 kWh, enquanto o desconto na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) reduz em até 12% o valor para famílias com consumo de até 120 kWh, que possuem renda entre meio e um salário mínimo. A CDE é responsável por cerca de 12% da conta de luz, refletindo o valor do subsídio no preço final.

 

Abertura do mercado de baixa tensão e novos direitos do consumidor

Outro avanço previsto na MP é a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores a partir de 2026. Inicialmente, em agosto de 2026, empresas industriais e comerciais de grande porte poderão escolher seus fornecedores. A partir de dezembro de 2027, essa possibilidade será estendida a todos os consumidores residenciais e pequenos estabelecimentos.

 

Propostas para equilibrar o setor elétrico

O governo também anunciou medidas para equilibrar as contas do setor, incluindo a inclusão de consumidores livres na base de adquirentes de energia das usinas Angra 1 e 2, além de ajustes na distribuição de encargos e limites na autoprodução de energia, buscando distribuir os custos de forma mais justa entre os consumidores.

 

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o objetivo com essas ações é garantir a sustentabilidade financeira do setor elétrico, ao mesmo tempo em que amplia o acesso à energia para as populações mais vulneráveis.

 

 

Posted On Sexta, 04 Julho 2025 03:55 Escrito por

De acordo com representantes do governo, equipes trabalham na conclusão do cronograma do certame e em questões administrativas

 

 

Da Assessoria

 

Em nova audiência extrajudicial realizada na sede do Ministério Público do Tocantins (MPTO), em Palmas, na quarta-feira, 2, o governo do estado do Tocantins apresentou atualizações sobre a realização de concurso público para provimento de cargos na área da saúde. Representantes da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), da Procuradoria-Geral do Estado do Tocantins (PGE-TO) e das Secretarias de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) e de Administração do Tocantins (Secad-TO) participaram da reunião administrativa conduzida pela titular da 27ª Promotoria de Justiça da Capital (PJC), promotora Araína Cesárea. Mais fotos: https://drive.google.com/drive/folders/1IhFsQvHXyQ8HVGhYLl--ZS9se6y_6d_O

Segundo informações repassadas, equipes do governo trabalham de forma integrada para realizar o concurso e homologar o resultado até o final do primeiro semestre de 2026, conforme recomendação do Ministério Público em conformidade com a legislação eleitoral. Questões orçamentárias, quantitativo de vagas e contratação de banca organizadora, entre outros pontos, estiveram em pauta durante a audiência na sede do MPTO. Os detalhes finais com as informações atualizadas sobre o certame serão encaminhados pela SES-TO à 27ª PJC ainda neste mês.

“A sociedade tocantinense merece essa entrega com a realização do concurso, aguardado há quase duas décadas, para o pleno funcionamento do Sistema Único de Saúde, o SUS, no Tocantins. As pessoas necessitam desse reforço de pessoal especializado para ampliação do serviço com condições de trabalho, formação continuada, comprometimento e humanização”, reforça a promotora Araína Cesárea.

Com as recentes atualizações na legislação estadual, por meio da Lei 4.652/2025, que alterou o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do Quadro da Saúde do Estado, o concurso poderá contar com vagas em 34 categorias de profissionais. Entre os cargos previstos, estão: enfermeiro obstetra, fonoaudiólogo, perfusionista, terapeuta ocupacional e médico com registro de qualificação de especialista.

 

 

Posted On Sexta, 04 Julho 2025 03:49 Escrito por

Pressionado pelo Congresso e com popularidade em queda, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu intensificar o embate ideológico, em um movimento que antecipa a disputa eleitoral de 2026 e, ao mesmo tempo, arrisca agravar tensões com o Congresso e ampliar divisões na já fragmentada base de apoio

 

 

Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito

 

 

Segundo fontes ouvidas pela Reuters, há um sentimento dentro do Executivo de que alguns partidos e parlamentares já estão de olho nas eleições e tentam fazer Lula sangrar, e que o governo não pode abdicar da disputa, daí a necessidade de responder com a defesa do projeto.

 

 

"O governo não pode abrir mão até do seu discurso", disse uma fonte do Palácio do Planalto. "Não é um embate com o Congresso, mas é uma disputa ideológica."

 

Uma fonte do centrão no Congresso admitiu que há parte do Congresso que vê hoje a oportunidade de desgastar o governo, e levar um Lula mais fraco até a eleição.

 

O tom de confronto foi elevado nos últimos dias em torno da pauta econômica, com a decisão do Congresso, capitaneada pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (PP-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), de derrubar o decreto presidencial que elevava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

 

Em reação, Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passaram a adotar o embate ideológico em seus discursos, ressaltando as ideias de justiça tributária e o embate entre o "andar de cima e o andar de baixo".

 

 

"Vamos continuar fazendo justiça social. Pode gritar, pode falar, mas temos que fazer justiça no Brasil. Não podemos nos intimidar na busca de justiça", disse Haddad esta semana, em um discurso que foi visto, por aliados e opositores, como recheado com tons de campanha -- o que seus assessores mais próximos negaram.

 

Lula foi na mesma linha, reclamando que há uma "rebelião" quando se fala que quem ganha mais de R$1 milhão por ano precisa "pagar um pouco mais" para viabilizar a proposta do governo de isentar de imposto de renda quem ganha até R$5 mil por mês -- que está em tramitação no Congresso.

 

"Ninguém está querendo tirar nada de ninguém. Só estamos querendo tirar alguns privilégios de alguns para dar um pouco aos outros", disse o presidente.

 

O governo garante que não existe qualquer intenção de abrir uma batalha com o Congresso, mesmo depois de ter ido à Justiça contra a derrubada do IOF. A questão, disse uma fonte, é que o Executivo não pode ficar encurralado e precisa defender suas teses perante a opinião pública.

 

"A gente está defendendo as nossas teses, mas isso não significa que vamos abrir uma guerra com o Congresso Nacional. Sabemos que tem que ter ajuste fiscal, entendemos que tem que ter, mas não às custas das pessoas mais pobres", disse o presidente do PT, senador Humberto Costa (PE).

 

"HUGO NEM SE IMPORTA"

 

 

Nas redes sociais, apoiadores do governo, inclusive petistas, dispararam vídeos feitos por inteligência artificial com críticas a parlamentares que são acusados de estarem trabalhando pelos ricos. Um dos vídeos, em que o presidente da Câmara é representado como "Hugo Nem se Importa" em um jantar nababesco com empresários, obteve milhares de visualizações.

 

Um deputado próximo a Motta admitiu que os vídeos repercutiram negativamente entre os parlamentares, que não querem ser vistos como defensores de ricos em detrimento dos pobres. Com isso, abriu-se uma janela de distensionamento da relação entre os dois lados.

 

Da parte do governo, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), foram às redes sociais em uma espécie de desagravo a Motta, uma vez que há uma série de projetos de interesse do governo em tramitação no Congresso, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$5 mil -- uma das bandeiras de campanha de Lula em 2022 -- e propostas de ajuste das contas públicas, como a redução de benefícios fiscais.

Da parte de Motta e Alcolumbre, ambos indicaram em falas públicas ou nos bastidores que querem conversar e manter pontes de diálogo.

 

Na quarta-feira, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, esteve no gabinete do presidente do Senado para tratar de agendas de interesse do governo.

 

No encontro, segundo uma fonte ligada ao senador, Alcolumbre aproveitou para dizer que o Congresso sempre esteve de portas abertas ao diálogo e que o Legislativo não pode virar "inimigo do povo".

 

No mesmo dia, Alcolumbre articulou a aprovação da medida provisória que amplia o uso do Fundo Social do Pré-Sal, uma das prioridades do governo. Após a votação, ele depois conversou com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), e mostrou que não tem interesse em confronto, defendeu o fim dos ataques ao Legislativo e que está disposto a conversar com Lula, conforme uma fonte ligada a Randolfe.

 

"Não interessa a nenhum dos lados continuar esse embate", disse essa fonte.

 

O deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) também negou que haja uma intenção deliberada do Congresso de enfraquecer o governo com objetivos eleitorais, mas reconheceu que "alguns partidos de oposição" trabalham para desgastar o governo.

 

"O grande problema do governo é que como não tem maioria no Congresso não quer conversar com quem pensa diferente, eles acham que estão certos, mas não é assim", disse.

 

"Se o governo começar a fazer discursos de nós contra eles, rico contra pobre e que Congresso não está ajudando, não é verdadeiro e pode ser pior", alerta.

 

 

Posted On Sexta, 04 Julho 2025 03:40 Escrito por

Participação no evento destaca ações como pioneirismo na comercialização de créditos de carbono, projeto de restauração de áreas degradadas e tecnologia que fortalece o combate ao desmatamento e às queimadas

 

 

Por Jakelyne Monteiro e Victória Milhomem

 

 

As iniciativas de preservação e desenvolvimento sustentável do Tocantins foram evidenciadas durante a 13ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa, que ocorre em Portugal até esta sexta-feira, 4. O governador Wanderlei Barbosa foi um dos palestrantes do painel Governança Ambiental e Agenda Verde: Inovação para o Século XXI, que integrou a programação do evento nessa quarta-feira, 2.

 

A participação do chefe do Executivo estadual iniciou com a apresentação do pioneirismo do Tocantins na negociação de créditos de carbono no mercado internacional. “Essa conquista representa um marco para a política ambiental brasileira, reforçando o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável e com soluções inovadoras no enfrentamento das mudanças climáticas”, salientou o governador Wanderlei Barbosa.

 

Na ocasião, outras ações desenvolvidas pelo Estado na área ambiental foram destacadas pelo governador Wanderlei Barbosa, como o projeto Foco no Fogo, iniciativa voltada à prevenção e ao combate aos incêndios florestais, com ênfase em ações educativas, tecnologia e envolvimento comunitário. Em 2025, o projeto chega à sua 6ª edição com atividades iniciadas de forma antecipada. “O projeto tem sido referência nacional na mitigação de queimadas e na preservação do meio ambiente”, enfatizou.

 

Além do pioneirismo do Tocantins na comercialização de créditos de carbono, o governador destacou as ações do projeto Foco no Fogo, que são voltadas para a prevenção e o combate aos incêndios florestais

 

Com essas e outras iniciativas, o Tocantins mostra, ao Brasil e ao mundo, que é possível crescer com responsabilidade ambiental. “Estamos trabalhando para reduzir o desmatamento, recuperar áreas degradadas, ampliar o combate aos incêndios e avançar na análise do CAR [Cadastro Ambiental Rural] com o propósito de dar mais segurança aos produtores e abrir portas para novos mercados, sempre com foco na sustentabilidade”, pontuou o governador.

 

Ao final de sua participação, o governador Wanderlei Barbosa ressaltou a importância da cooperação internacional na busca por soluções sustentáveis e reforçou o papel dos estados na construção de uma agenda verde robusta e eficaz para o século XXI.

 

O painel também contou com a contribuição do governador do estado do Pará, Helder Barbalho; da colaboradora da presidência do Conselho Nacional do Ministério Público, Maria Tereza Uille; do CEO da Cosan, Marcelo Martins; do presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa; do vice-presidente M&A, Jurídico, Compliance e Governança da BRF, Bruno Ferla; com moderação do diretor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Caio Resende.

 

Créditos de carbono

 

O Governo do Tocantins estima gerar R$ 2,5 bilhões com a venda de créditos de carbono gerados pelo estado entre 2020 e 2030. A projeção potencial é de mais de 50 milhões de créditos, caso o estado tenha sucesso na redução do desmatamento e da degradação de suas florestas.

 

O estado é o primeiro do Brasil a comercializar créditos de carbono no mercado voluntário, utilizando o padrão Art Tress para a certificação. A submissão oficial do sistema jurisdicional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) ao padrão Art Tress ocorreu durante a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 29), realizada em Baku, Azerbaijão, em novembro de 2024.

 

Painel sobre governança ambiental integrou a programação do Fórum Jurídico de Lisboa

 

O projeto envolve a redução do desmatamento e a conservação da vegetação nativa, com o objetivo de gerar créditos de carbono que podem ser comprados por empresas e organizações interessadas em compensar suas emissões. O Tocantins firmou um acordo com a empresa Mercuria Energy Group para a compra e a venda desses créditos, além de investimento em ações de preservação no estado.

 

O projeto de crédito de carbono do Tocantins é considerado um modelo jurisdicional, o que significa que o estado estabelece metas específicas de preservação e reduz a atividade do desmatamento, mantendo autonomia para implementar políticas ambientais de alto impacto.

 

Outras ações

 

Em janeiro deste ano, o governador Wanderlei Barbosa assinou, em Villars-sur-Ollon, na Suíça, um protocolo de negociação com o Fundo Silvânia, para recuperar até 12 mil hectares de áreas degradadas no Parque Estadual do Cantão, unidade de conservação essencial para a proteção da biodiversidade do estado.

 

Além disso, o Governo do Tocantins lançou, no mês de maio, o maior plano de prevenção, monitoramento e combate aos incêndios florestais da história do estado. Com investimento de mais de R$ 17 milhões, o Plano Integrado de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de 2025 contempla um conjunto de ações preventivas, de monitoramento e combate às queimadas, fundamentais para assegurar a proteção dos biomas, a preservação dos recursos naturais e a segurança da população tocantinense.

 

Outra iniciativa desenvolvida pelo Governo do Tocantins, para o fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas no estado, é o portal do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma). Lançada em junho deste ano, a plataforma Cigma Tocantins tem como objetivo apoiar gestores públicos, órgãos de controle e a sociedade na tomada de decisões e na formulação de políticas voltadas à proteção ambiental.

 

O portal disponibiliza dados e indicadores ambientais, permitindo análises temporais, identificação de padrões e elaboração de relatórios dinâmicos, e visualizações interativas para indicar tendências e oportunidades de melhoria. Graças à inovação, pela primeira vez, o Governo do Tocantins passou a classificar de forma sistemática os focos de queimadas e os incêndios florestais com base na natureza da queima: prescrita, controlada ou não autorizada.

 

 

Posted On Quinta, 03 Julho 2025 16:12 Escrito por
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