Pela primeira vez parlamentares tocantinenses têm vez e voz junto ao governo federal e relatam demandas do povo tocantinense
Da Radação
Na terça-feira, 17, o presidente em exercício Temer recebeu líderes femininas de partidos da sua base aliada na Câmara, no Planalto. O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, também participa da reunião.
Entre as deputadas estiveram presentesDulce Miranda (PMDB-TO),Josi Nunes (PMDB-TO) e Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO).
Também participam Laura Carneiro (PMDB-RJ), Leandre (PV-PR), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Mariana Helena (PSB-RR), Mariana Carvalho (PSDB-RO), Marinha Raupp (PMDB-RO), , Renata Abreu (PTN-SP), Rosangela Gomes (PRB-RJ) e Teresa Cristina (PSB-MS),Christiane de Souza Yared (PR-PR), Conceição Sampaio (PP-AM), Cristiane Brasil (PTB-RJ), Creuza Pereira (PSB-PE), Dâmina Pereira (PSL-MG), Elcione Barbalho (PMDB-PA), Geovania de Sá (PSDB-SC), e Keiko Ota (PSB-SP).
Para as parlamentares tocantinenses, foi a primeira vez que estiveram na sede oficial do governo federal e tiveram seus papéis como parlamentares respeitados e reconhecidos.
Dulce Miranda, que também é primeira–dama do Tocantins e sempre teve suas ações voltadas para o lado social, com trabalhos voltados para as gestantes, implantação de creches, ações de amparo aos mais carentes e todos os trâmites que envolvem o papel de primeira-dama, esteve exultante com a oportunidade, já que o Estado vem enfrentando situações adversas na área social, agravadas pela crise econômica que o País enfrenta.
Já Josi Nunes é reconhecida no paramento como uma mulher de histórico batalhador, guerreira por vocação e de caráter e lealdade incontestáveis.
Dorinha Seabra sempre teve seus trabalhos voltados para a área da educação reconhecidos nacionalmente e tem prestígio junto aos demais parlamentares como conhecedora da dura realidade vivida pela Educação não só no Tocantins, mas em todo o território nacional.
As parlamentares ressaltaram a importância desse primeiro contato com o presidente e a mudança radical no relacionamento entre o Executivo federal e o Legislativo, já que nunca haviam sequer sido relacionadas para encontros com a presidente Dilma.
As deputadas foram unânimes ao afirmar que esse é o início de uma nova era no relacionamento e na interação entre os poderes e saíram satisfeitas com os resultados do encontro, que representa a primeira “porta aberta” para que as demandas do povo tocantinense, finalmente, comecem a ser levadas em consideração pelo governo federal.
Ao ser filmado abusando de duas crianças, ex-senador tocantinense, serve de base para tese de que já se discutem assuntos do futuro, deixando de lado crimes do passado, que ainda ecoam, impunes, ante a sociedade brasileira
Da Redação
Existe a agenda do século XXI, que pede banheiros para transgêneros, história d’África nos currículos e livre consumo de maconha. É bonita e moderna, mas embute um truque. Discutindo-se a agenda do XXI, esquecem-se os restos a pagar do XIX.
No XIX, os patriarcas escondiam-se na escravidão para viver naquilo que Gilberto Freyre chamou de “intoxicação sexual”. No XXI, essa figura do oligarca, senhor de seus domínios, perdeu espaço, mas ainda vai bem, obrigado.
No dia 23 de janeiro de 2015 deste século XXI, o ex-senador Manoel Alencar Neto (PSB-TO), também conhecido como Nezinho Alencar, foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de ter abusado sexualmente de duas meninas menores, uma de 6 e outra de 8 anos.
Nezinho é uma próspero político do estado de Tocantins e chegou ao Senado em 2005, cavalgando uma suplência. Esteve na cadeira por alguns meses, durante os quais honrou a base governista, defendeu a prorrogação das dívidas do agronegócio, falou em nome do “choro de mães de família”, pediu mudanças na legislação trabalhista e lembrou ter começado sua vida política nos “movimentos estudantis pelas liberdades democráticas”. Na região de Guaraí, há quem peça bênção a Nezinho.
No governo Temer, o PSB de Nezinho continua aninhado no Planalto, e o pernambucano Fernando Coelho Filho ganhou o Ministério da Integração Nacional. Seu pai é o senador Fernando Coelho, que, por sua vez, é sobrinho do ex-governador Nilo Coelho, filho do coronel Quelê, o patriarca dos Coelho de Petrolina (PE).
Nezinho foi preso porque um vaqueiro escondeu um celular numa árvore e fotografou-o, com a cabeça branca de seus 67 anos, bolinando duas crianças, uma da quais mantinha no colo. Em nenhum momento ele desmentiu a veracidade da cena.
Em março, o juiz Ricardo Gagliardi, da Primeira Vara Criminal de Colmeia, soltou o ex-senador argumentando que “o fato de o investigado ser colocado em liberdade em nada afronta a ordem pública”. Pode ser, mas, por via das dúvidas, o vaqueiro e outras nove pessoas de sua família estão hoje escondidos, sob proteção da Polícia Federal.
Os advogados de Nezinho defendem-no com dois argumentos. Primeiro, foi tudo “armação” do pai das meninas. Tudo bem, um pai analfabeto e pobre deve ser sempre o primeiro suspeito, mas quem está na fotografia bolinando as crianças é o ilustre ex-suplente de senador pelo PSB.
Na segunda linha de defesa, o bolinador teria agido sob influência de antidepressivos misturados a álcool. Em suma, Nezinho Alencar é a verdadeira vítima, pois até chorou quando lhe mostraram a cena. Não chorava quando mantinha a criança no colo. Tomara que nenhum consumidor de álcool com antidepressivos cruze com familiares de Nezinho ou de seus advogados.
Felizmente, a repórter Renata Mariz recuperou o caso do vaqueiro e de suas filhas. Eles vivem com medo. Fazem bem, porque o doutor continua acusando-os de “armação” e até hoje não passou pela sua cabeça pedir desculpas por ter bolinado crianças, filhas de um empregado.
O pai das duas meninas dá uma aula de ciência política aos novos poderosos de Brasília e aos barbudos que acreditaram numa aliança com a oligarquia. Segundo ele, Nezinho não estaria solto se tivesse “mexido com a filha do juiz, do delegado, do promotor ou de outro fazendeiro”.
É, Nezinho Alencar. Você envergonha os tocantinenses....
Executivo foi confirmado nesta quinta-feira pelo Palácio do Planalto como novo presidente da estatal
Agência Brasil
Indicado para assumir a presidência da Petrobras, o ex-ministro Pedro Parente disse que não haverá indicações políticas na estatal. Em sua primeira entrevista após ser nomeado pelo presidente interino Michel Temer para o cargo, Parente disse ser "claro e taxativo" com relação ao assunto. Segundo ele, esta é a "orientação clara" de Temer. Elogiando a gestão atual de Aldemir Bendine à frente da empresa, o engenheiro disse que a decisão de aceitar o convite para o posto não foi um processo simples. Ele disse sentir a relevância e responsabilidade do cargo e disse que a determinação de Temer é que a empresa vai continuar e aperfeiçoar a sua governança para que seja "estritamente profissional". "A relação do governo com a Petrobras é de acionista controlador. Portanto, o seu primeiro interesse é o sucesso da empresa. É assim que o presidente Michel Temer vê, é assim que eu também vejo e é assim que a gente vai trabalhar. Teremos uma visão absolutamente profissional, voltada aos interesses da empresa e dos acionistas", disse.
Foi à maior pena dos presos na operação Lava Jato. Dirceu recebeu 15 milhões enquanto estava preso por condenação na ação 477. Teve também uma casa e uma chácara interditadas para venda
O advogado Roberto Podval disse nesta quarta-feira, que ‘é prisão perpétua’ a pena imposta pelo juiz federal Sérgio Moro ao ex-ministro-chefe da Casa Civil (Governo Lula) José Dirceu de 23 anos e 3 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Lava-Jato. "Tem caráter de prisão perpétua", reagiu Podval. Para o criminalista, a pena, a mais alta da Lava-Jato, foi aplicada ao "símbolo José Dirceu, ao que ele representa". Roberto Podval considerou "desproporcional" a sanção decretada por Moro. "Ele (Dirceu) tem 70 anos de idade. Nós vamos tentar sensibilizar o Tribunal Regional Federal da 4 Região", disse Podval se referindo ao recurso que irá apresentar. "A condenação foi ao símbolo do José Dirceu, ao que ele significa e não aos fatos a ele atribuídos."
Por Jarbas Coutinho
O gerente de projetos do Banco Mundial (Bird), Satoshi Ogita, elogiou o andamento das obras do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado Sustentável (PDRIS) no Tocantins. A declaração foi dada durante audiência com o governador Marcelo Miranda, na manhã desta segunda-feira, 16. Segundo Satoshi Ogita, desde que as ações do projeto foram retomadas no Estado, no ano passado, o resultado tem sido positivo.
“A reabilitação das obras estaduais está avançando bastante. Os contratos do Crema [Contrato de Reabilitação e Manutenção] já foram iniciados e em outros setores, a exemplo da Educação, as atividades estão em andamento de forma satisfatória, o que deixa o banco satisfeito”, comentou Satoshi Ogita que parabenizou o desempenho da equipe do governo.
Ao agradecer a visita da missão do Banco Mundial, o governador Marcelo Miranda ressaltou a importância da parceria para promover o desenvolvimento do Estado. “A partir da execução desses projetos a realidade do Tocantins começou a mudar”, disse, citando como exemplo o início das obras de recuperação das rodovias estaduais.
Andamento
Segundo o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, David Torres, o Governo do Estado passou a receber uma nova reclassificação pela equipe do Banco Mundial e a expectativa é que, pelo andamento dos projetos, as metas sejam atingidas. “Esse monitoramento é bastante positivo para poder realizar os ajustes necessários. O Banco Mundial é um dos principais parceiros do Tocantins e o Governo só tem o que agradecer”, disse o secretário.
O secretário de Estado da Educação, Juventude e Esporte, Adão Francisco, comentou que no que diz respeito à educação, as ações do PDRIS estavam desatualizadas no início da atual gestão, e desde então foi possível atualizar, produzir e alcançar as metas preconizadas pela Instituição. “Já foram realizadas licitações para reforma de seis escolas e estamos concluindo os projetos para mais nove unidades educacionais. E ainda iniciamos outras atividades em vários municípios contemplados com projetos da instituição”, explicou.
Já na área de infraestrutura, o secretário da pasta, Sérgio Leão, explicou que essa parceria com o Banco Mundial tem possibilitado a recuperação asfáltica de vários trechos de rodovias estaduais. “Essa parceria com o Banco Mundial demonstra o caráter municipalista do governador Marcelo Miranda, que prima pela infraestrutura para promover o desenvolvimento do Estado”, ressaltou.
Missão
A missão do Banco Mundial no Estado conta com dez consultores e se estende até quinta-feira, 19. Durante este período, a equipe do banco irá cumprir uma extensa agenda de trabalho, com reuniões com os representantes dos órgãos públicos estaduais coexecutores do PDRIS. É praxe do banco fazer o acompanhamento do desenvolvimento do projeto, inclusive com visitas a campo.
PDRIS
O PDRIS é uma das prioridades da atual gestão e visa preparar o Tocantins para um novo ciclo de crescimento econômico. O Projeto vai beneficiar 72 municípios tocantinenses, contribuindo com a melhoria da competitividade e da integração regional, promovendo a inclusão social e a sustentabilidade ambiental. A partir do projeto, será possível fomentar o aumento da eficiência do transporte rodoviário e dos serviços públicos.
Coexecutores do PDRIS São coexecutores do PDRIS, por parte do Estado, a Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan); a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc); a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto); a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh); a Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro); a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden); o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins).