Defensor há dez anos de ex-ministro, José Batochio é 'por princípio' contra colaboração

 

Com Agências

O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil, dos governos Lula e Dilma) decidiu fazer delação premiada. Nesta sexta-feira (12), diante da promessa de que "muito em breve" poderá ganhar a liberdade, ele comunicou seu advogado de confiança, o veterano criminalista José Roberto Batochio, que não precisa mais de sua assistência.

Palocci está preso desde setembro de 2016.

Ele teria comunicado a Batochio que a saída dele da causa foi uma "primeira exigência" da força-tarefa da Lava Jato. Batochio, "por princípio", não defende clientes que fazem delação premiada.

Nos últimos meses, o criminalista tem travado um embate tenso com os procuradores do Ministério Público Federal e não desiste de tentar habeas corpus para o ex-ministro no Supremo Tribunal Federal.

Em abril, quando foi interrogado pelo juiz Sérgio Moro na ação penal em que é réu pelo suposto recebimento de R$ 128 milhões em propinas da empreiteira Odebrecht - parte do valor teria sido destinado ao PT -, Palocci acenou claramente com a possibilidade de fazer delação.

Na ocasião, ele disse ao juiz que tinha informações importantes a revelar que podem esticar por mais um ano, pelo menos, os trabalhos da Lava Jato.

Batochio defende Palocci há dez anos. Nesse período conseguiu 12 absolvições do ex-ministro, como no episódio do caseiro Francenildo e na investigação sobre tomate com ervilhas da merenda escolar de Ribeirão Preto, município do qual o petista foi prefeito.

"Palocci não resistiu ao sofrimento psicológico que lhe foi imposto em Guantánamo meridional", declarou Batochio, referindo-se a Curitiba, base da Lava Jato.

Em nota, o escritório José Roberto Batochio Advogados Associados confirmou que Palocci deu início à delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato.

A nota destaca que Batochio deixou a defesa do ex-ministro em duas ações penais no âmbito da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, sob tutela do juiz Sérgio Moro.

Leia nota: "O escritório José Roberto Batochio Advogados Associados deixa hoje o patrocínio da defesa de Antonio Palocci em dois processos que contra este são promovidos perante o juízo da 13.ª Vara Federal de Curitiba, em razão de o ex-ministro haver iniciado tratativas para celebração do pacto de delação premiada com a Força Tarefa Lava Jato, espécie de estratégia de defesa que os advogados da referida banca não aceitam em nenhuma das causas sob seus cuidados profissionais."

Posted On Sexta, 12 Mai 2017 23:32 Escrito por

 No espaço Inovar, na Agrotins, o secretário Alexandro de Castro e equipe da Seden receberam representantes de instituições financeiras

 

Por Patrícia Saturno
Aproveitando o espaço da Feira Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2017), a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden) está realizando um trabalho de divulgação e mobilização para o Fórum de Desenvolvimento Econômico do Tocantins, que terá início no próximo dia 23 de maio.
Em reunião com representantes de instituições financeiras, a equipe da Seden, sob o comando do secretário Alexandro de Castro Silva, apresentou a proposta do Fórum e destacou a importância da participação das mesmas.  Isso porque na programação do evento há uma parte voltada exclusivamente para o empresário, para tratar da questão do acesso ao crédito, por meio de uma mesa redonda, da qual participarão as instituições financeiras e de fomento. Também estão previstas rodadas de negócios.
Conforme o secretário, o propósito é que os bancos possam mostrar as linhas de crédito disponíveis às empresas para fomentar o desenvolvimento produtivo e econômico das regiões. Da mesma forma, é uma oportunidade de estabelecer ou fortalecer uma relação entre estas instituições e os gestores municipais, muitos dos quais tomaram posse no início deste ano.
Geanny Pinheiro, gestora pública e assessora de Desenvolvimento Econômico da Seden, integra a coordenação geral do evento e explicou que a participação dos agentes financeiros vem ao encontro do objetivo geral do fórum, que é criar um ambiente de diálogo com aqueles que tem a responsabilidade de gerir soluções práticas e viáveis ao crescimento econômico local e ao fortalecimento econômico regional. Ela lembrou que muitos bancos não dispõem de agências ou não têm uma atuação direta em municípios do interior do Estado e que, por esta razão, o Fórum servirá como elo.
A reunião  contou com a participação também do superintende de Desenvolvimento Econômico, Vilmar Carneiro; do diretor de Desenvolvimento Estratégico e de Atração de Investimentos, Paulo Mendonça; e do gerente de Atração de Investimentos, Alan Rickson de Araújo.
Sobre o Fórum O Governo do Estado, por meio da Seden e parceiros, vai promover uma série de fóruns regionais com prefeitos, secretários municipais, empresários e representantes de diversas entidades estaduais.   O objetivo do Fórum de Desenvolvimento Econômico é estreitar o diálogo e intercâmbio entre os atores locais, na busca de promover o desenvolvimento econômico do Tocantins.
No intuito de contemplar os 139 municípios, o Estado foi dividido em cinco regiões, e cada uma dessas regiões terá uma cidade sede. O primeiro município a receber o encontro, nos dias 23 e 24 de maio, será Guaraí.
 

Posted On Sexta, 12 Mai 2017 05:24 Escrito por

João Santana e Mônica Moura atuaram por mais de 15 anos em campanhas eleitorais do PT

 

Com informações da Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez 22 novos pedidos ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com base nas delações premiadas do casal de publicitários João Santana e Mônica Moura, cujo sigilo foi retirado hoje (11). Ambos atuaram por mais de 15 anos em campanhas eleitorais do PT.
Nenhuma das petições diz respeito à abertura de novos inquéritos, mas solicitam que as informações prestadas pelos marqueteiros sejam incluídas em investigações já em andamento no STF ou sejam remetidas para análise da Justiça Federal de cinco estados: Paraná, Sergipe, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Com isso, as declarações de João Santana e Mônica Moura, que em sua maioria relatam pagamentos ilícitos oriundos da empreiteira Odebrecht, irão se somar às investigações contra ao menos três parlamentares: os senadores Gleisi Hoffmann (PT-SP), Marta Suplicy (PMDB-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ).

As informações remetidas à primeira instância dos estados dizem respeito, sobretudo, à atuação dos ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci, bem como do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, na intermediação de dinheiro de caixa 2 (doação não declarada) da Odebrecht para campanhas locais.

Entre as 22 petições, três dizem respeito a Dilma Rousseff: uma por sua suposta tentativa de obstruir a Lava Jato; outra por benefícios pessoais que teria recebido; e uma terceira relacionada a irregularidades nas suas campanhas de 2010 e 2014 à Presidência.

São citados também outros políticos que são ou já foram do PT, como o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad; o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo; o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias; o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel; e o ex-senador Delcídio do Amaral. O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) teve a petição que se refere a ele remetida para nova análise pelo Ministério Público Federal (MPF).

Um dos pedidos trata ainda da tentativa de compra de tempo de TV de partidos que compunham a coligação da chapa Dilma-Temer, o que já é objeto de análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma última petição não teve seu conteúdo divulgado.

Há relatos ainda de irregularidades em campanhas eleitorais em El Salvador, em Angola, no Panamá e na Venezuela, quando US$ 11 milhões teriam sido entregues ao casal pelo próprio presidente venezuelano Nicolás Maduro, segundo as delações.

O ministro Edson Fachin concedeu todos os pedidos para inclusão de informações em investigações já em andamento ou remessa à primeira instância dos estados e às autoridades internacionais. A exceção foram os reiterados pedidos de Janot para que as declarações fossem incluídas no inquérito específico que investiga formação de quadrilha dentro do PT. Nestes casos, Fachin não se manifestou.

Posted On Sexta, 12 Mai 2017 05:16 Escrito por

“Zeca Abreu” estabeleceu durante décadas seu período de férias familiar no Rio Araguaia, precisamente em Caseara e Araguacema. Foi um dos grandes percursores do turismo nessa região, atraindo amigos e familiares para seus acampamentos.

 

Por: Luiz Barbosa Aguiar

A vaquejada foi elevada à categoria de patrimônio cultural através da Lei nº 13.364/16 desde o último novembro. “ Essa lei foi de grande importância para o fortalecimento desse esporte de origem nordestina, que hoje já se espalhou em todo o Brasil”, observou Danilo Bezerra organizador do evento da primeira vaquejada "Zeca Abreu". A primeira vaquejada “Zeca Abreu” tem apoio de empresários, imprensa e órgãos públicos como Adapec e Prefeitura Municipal de Paraiso do Tocantins. O evento acontecerá dias 12,13 e 14 de maio na fazenda “Vale do Boi” situada a 28 quilômetros de Paraíso sentido Sul(Pugmil). Para chegar até o local os amantes desse tradicional esporte percorrerão 18 quilômetros de asfalto e 10 quilômetros de chão em estrada bem sinalizada e totalmente recuperada devido ao período chuvoso. Programação dias 12,13 e 14 de maio A entrada do evento será gratuita com estrutura de bar e restaurante para atender a demanda. No dia 12 além das provas, terá a animação de Danilo do Acordeom, dia 13 Bruno Vaqueiro e para finalizar o grande evento no dia 14 será por conta de Enestino do Acordeom e o famoso Forró Pegada de Ouro. Valeu o Boi Esse esporte é regulamentado pela Associação Brasileira de Vaquejada, é um esporte equestre,onde dois vaqueiros em seus cavalos, conduzem seus animais guiando o “boi“ até uma faixa onde ele é puxado para cair naquele perímetro delimitado. A pista é totalmente de areia amenizando qualquer mal trato aos animais. “ É um esporte que gera empregos e renda para milhares de famílias em todo o Brasil, além de confraternização comunitária e cultural”, relata Danilo Bezerra. As regras para esse esporte para resguardar a integridade física tanto dos cavalos, bois e vaqueiros são claras, não é permitido esporas para alavancar os cavalos, a pista tem que ter no mínimo 50 centímetros de areia e o boi só poderá ser tocado em sua cauda com a proteção em seu “rabo”, denominada “rabo artificial” que é cuidadosamente adaptado para evitar qualquer dano ao animal. “ Não podemos usar açoites, chicotes e nem tocar com a mão em qualquer região”, esse regulamento é fiscalizado pela Associação Brasileira de Vaquejada, relatou o organizador do evento Danilo Bezerra.
Ambulância Também uma das normas de segurança do esporte de vaquejada é que durante todo o evento tenha uma ambulância disponível para socorrer qualquer eventualidade, haja visto que o objetivo é derrubar o “boi” no perímetro da faixa, mas em muitos casos o “vaqueiro” também caí e pode ter sérios riscos de se machucar gravemente.

50 mil de premiação no circuito Esse esporte é promovido com a participação de equipes que representam suas marcas, cidades e regiões, onde a maioria dos animais tem alto valor financeiro. Durante todo o evento são realizadas inscrições por dupla, o “kit” tem duas senhas, cada senha a dupla corre quatro bois, ou seja. Cada “kit” a dupla corre oito bois. Cada vaqueiro pode comprar dois "kit's" de incrição.

Serão premiados os sete primeiros lugares na vaquejada da fazenda “Vale do Boi”, totalizando um prêmio de 10 mil reais para os sete primeiros colocados e mais uma cobertura para quem ficar em primeiro lugar, filho do garanhão “Dom Roxão”.

Esse circuito de vaquejada acontece em Paraiso, Pugmil e Santa Rita. Cada evento nesse circuito de vaquejada tem sua premiação própria conforme suas tradições, totalizando em sua última etapa 50 mil reais.

José Pereira de Abreu, conhecido como “Zeca Abreu”, nasceu em 11/05/1942 e casou com Alcina Gomes de Abreu em Miracema/TO no dia 16/04/1966. Com ela teve quatro filhos: Dener, Denise, Delmer e Dalmo (falecido). Seus netos são Yan, Anna Lara, Danilo, Mateus, Diego e Vanessa. Foi pioneiro em Paraíso do Tocantins/TO com residência desde 1972, e fazendas na região de Divinópolis do Tocantins/TO.

Foto: Albúm familiar.

Pista em homenagem a “ Zeca Abreu” José Pereira de Abreu, conhecido como “Zeca Abreu”, nasceu em 11/05/1942 e casou com Alcina Gomes de Abreu em Miracema/TO no dia 16/04/1966. Com ela teve quatro filhos: Dener, Denise, Delmer e Dalmo (falecido). Seus netos são Yan, Anna Lara, Danilo, Mateus, Diego e Vanessa. Foi pioneiro em Paraíso do Tocantins/TO com residência desde 1972, e fazendas na região de Divinópolis do Tocantins/TO.

Formou em aviação civil em 1965, tendo seu primeiro avião comprado em Porto Nacional/TO no ano seguinte. Depois desse avião, ainda comprou mais 03, todos monomotores. Contribuiu para o comércio local, atendeu enfermos, fez inúmeras viagens, principalmente para os Estados de Goiás e Pará.

Em Santana do Araguaia/PA, tem uma avenida em seu nome, por homenagem da Câmara de Vereadores, por ter ajudado a levar alimentos aos necessitados na década de 70 jogando direto do avião. Em Paraíso do Tocantins/TO, também pela Câmara de Vereadores, o aeroporto carrega seu nome.

Rio Araguaia “Zeca Abreu” estabeleceu durante décadas seu período de férias familiar no Rio Araguaia, precisamente em Caseara e Araguacema. Foi um dos grandes percursores do turismo nessa região, atraindo amigos e familiares para seus acampamentos.

Posted On Terça, 09 Mai 2017 19:52 Escrito por

 Segundo o site Brasil 247, depois da questão das prisões preventivas, o Supremo Tribunal Federal (STF) discutirá mais uma pauta que afeta potencialmente a Lava Jato; a corte pautou para para quinta-feira duas ações que discutem a validade da condução coercitiva, usada para levar um investigado ou acusado a depor a força, sem aviso prévio, com autorização de um juiz; as ações foram apresentadas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); relator é o ministro Gilmar Mendes.

 

Além das prisões preventivas postas em xeque, a Operação Lava-Jato enfrentará esta semana mais debate no Supremo Tribunal Federal (STF). A corte pautou para quinta-feira duas ações que discutem a validade da condução coercitiva, usada para levar um investigado ou acusado a depor a força, sem aviso prévio, com autorização de um juiz. As ações foram apresentadas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O relator é o ministro Gilmar Mendes.

 

Janot pede que STF declare Gilmar impedido de atuar em processo de Eike

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta segunda-feira, 8, que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seja declarado impedido de atuar no habeas corpus impetrado pela defesa do empresário Eike Batista. O procurador-geral da República também quer que o pedido de liberdade do empresário, concedido pelo ministro, seja anulado.

 

É a primeira vez que Janot apresenta uma argüição de impedimento contra um ministro do STF. Caberá agora à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, definir quando o caso será levado ao plenário para ser decidido pelos integrantes da Corte. A matéria foi veiculada no Estadão.

 

Para o coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba parlamentares 'devem desculpas ao povo brasileiro

 

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba, afirmou nessa segunda-feira, 8, que, entre os envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, os políticos são os que “menos reconheceram seus crimes até agora” e “ainda devem desculpas ao povo brasileiro”.

“Ainda não perceberam que mais tarde será tarde demais para eles suportarem as duras consequências dos crimes deles”, afirmou o procurador em palestra na capital paranaense, após mencionar que empresários e diretores da Petrobras já fecharam acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em troca de redução das penas.

Os políticos foram citados pelo procurador depois de fala de Dallagnol sobre a Odebrecht. Antes de fechar delação, a empreiteira negava ter participado do esquema de pagamentos de propinas em troca de contratos com estatais. “Nos outros setores, nós temos uma série de colaboradores, mas no sistema político eles ainda estão na posição da Odebrecht (antes da delação): negando, acusando supostos abusos”, disse o procurador.

 

 

Posted On Terça, 09 Mai 2017 13:10 Escrito por
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