Kátia Abreu e Amastha tentam fortalecer seus grupos, enquanto detentores de cargos no governo enfiam suas cabeças no buraco
Tocantins, 11 de agosto de 2017
Os pré-candidatos ao governo do Tocantins já iniciaram os trabalhos de demarcação de território com vistas às eleições de 2018. Esse trabalho, por enquanto, consiste apenas em reconhecimento de território, definição de “bandeiras”e discursos, além de descobrir os melhores caminhos para angariar a simpatia do eleitorado.
Não restam dúvidas de que tanto Kátia quanto Amastha vão colher frutos de suas estratégias, mas só poderemos mensurar o quanto funcionaram – ou não – ao longo do tempo.
KÁTIA, A ABNEGADA
A ex-ministra de Dilma Rousseff e senadora, Kátia Abreu, que, junto com seu filho, deputado federal Irajá Abreu e seu marido, Moisés Gomes, são investigados no bojo da Operação Lava Jato, suspeitos de terem recebido propina no valor de 500 mil reais, com investigações em pleno curso, enfrenta, também, em sua caminhada, um processo de expulsão do PMDB, seu atual partido, onde não tem espaço nem para dar palpites.
Como precisa estar filiada a uma legenda até março do ano que vem para poder se candidatar, Kátia Abreu já abriu conversações com o presidente nacional do “Podemos”, Álvaro Dias e com o ex-governador e deputado federal Carlos Gaguim, que vem comandando a sigla no Tocantins.
Kátia tem radicalizado o seu discurso contra os governos de Marcelo Miranda e do presidente Michel Temer, mas, ao mesmo tempo, tem deixado de responder o porquê, como senadora, não faz nada para mitigar os problemas que aponta nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública,do Estado do qual é representante.
Ou seja, ao meso tempo que critica, levanta dúvidas quanto ao seu próprio trabalho.
AMASTHA E OS VAGABUNDOS
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, acabou puxando o freio de mão de sua própria candidatura ao, em um de seus surtos verborrágicos, chamar os políticos tocantinenses de “vagabundos”.
Ele esqueceu que precisará montar uma chapa forte para ter chances de eleição, mas, depois da sua declaração desastrada, são poucos os nomes de peso da oposição que se sujeitarão a vestir a carapuça de “vagabundo” e correr palanque ao lado de Amastha.
Outra batalha incessante para Amastha é se fazer conhecido fora do círculo político da Capital, afinal, o colombiano conhece u dos 139 municípios tocantinenses. Ele já fez aparições no Bico do Papagaio e pretende manter uma agenda de viagens ao interior do Estado.
Os dois, Amastha e Kátia, vêm realizando todo esse trabalho de pré-campanha numa tentativa de conquistas de províncias e adeptos, usando a mesma estratégia de não poupar a pele tanto de Marcelo quanto de Temer, papéis que são comuns à pré-candidatos de oposição, mas, têm, também, em comum, o fato de estarem correndo atrás dos mesmos votos e dos mesmos, com discursos parecidos, com ataques ferozes aos governos que querem derrubar, e se esquecem de mostrar tanto trabalho quanto projetos, elementos que os eleitores estarão levando como prioridade nas eleições do ano que vem.
CARLESSE NÃO DECOLA
O terceiro pré-candidato mais conhecido, o presidente da Assembleia Legislativa Mauro Carlesse, ao que parece, já entregou os pontos. Suas pretensões perderam musculatura no momento em que ele não conseguiu tantos apoios quanto pretendia dentro da própria Casa de Leis. Apesar de ter até boas intenções, vem faltando lealdade e fidelidade na equipe de trabalho de Carlesse.
Pesou, também, o fato do presidente da Assembleia Legislativa não estar filiado a um grande partido – ele é do PHs – capaz de atrair lideranças políticas de renome, e com pouca representatividade nos municípios, assim como no Congresso Federal, onde poderia buscar recursos que lhe trariam algum fôlego.
Dessa forma, a intenção de Mauro Carlesse em ser governador do Tocantins vem se esvaindo, escorrendo como areia entre os dedos na mesa velocidade que os seus defensores e apoiadores.
...E MARCELO SEGUE
Enquanto a oposição tenta se fortalecer movimentando-se para todos os lados, o governador Marcelo Miranda segue segurando firme o leme da “nau” chamada Tocantins, depois de tirar a”embarcação” do nevoeiro e da turbulência, com diplomacia, tato e muito cuidado, evitando confrontos diretos, ignorando as críticas virulentas e as discussões.
Mesmo com uma equipe de governo composta por centenas de lideranças e “eminências pardas” o grande problema de Marcelo Miranda se quiser ser governador novamente é que apenas uma meia dúzia dessa numerosa trupe vem ajudando na condução segura da coisa pública e no reforço da idéia de Marcelo ser novamente governador.
Os exemplos estão nas muitas viagens e audiências públicas protagonizadas pelo governador em Brasília, em busca dos parcos recursos federais para obras e melhorias para a população tocantinense , que não encontram esforço semelhante em centenas de “aspones”, que não deixam o conforto de seus gabinetes para enfrentar as agruras do trabalho que lhes foi confiado – e falamos de secretários de Estado, diretores, gerentes, superintendentes – que preferem o papel de “gafanhotos”, a ficar roendo os recursos públicos sem fazer nada para que a tarefa de Marcelo Miranda seja menos árdua.
Esses são os parasitas do governo que, na calada da noite, ainda conseguem emplacar filhos, filhas, noras, genros, irmãos como novos “gafanhotos” na folha salarial do Estado, pessoas que conseguem ter a cara de pau de afirmar em praça pública que “detestam política, pois todo político é ladrão e que preferem votar em branco” mostrando que só pensam no benefício próprio, e, não dos cidadãos. São conhecidos como “as amantes do governo”, aqueles que amam apenas o poder e não largam as tetas do governo por nada.
FIM DE CASO
Mas, graças aos companheiros mais fiéis, esses “casos” do governo estão com os dias contados. Não estamos falando, claro, de funcionários concursados, que recebem seus salários por mérito e precisam exercer suas funções para ter os benefícios. Falamos, aqui, dos agregados, que recebem DAS, que têm cargos de confiança, não cargos de “compromisso”.
Estamos falando dos “servidores” eu, quando o governador vai a alguma recepção pública, a algum evento, à uma inauguração, fazem questão de não comparecer, não prestigiar, de esvaziar o ato, pois se acham tão intocáveis que “não precisam se comprometer”. Essa situação está presente em 98% dos municípios, incluindo Palmas.
Tendo identificado essa “doença”, a equipe leal ao governador Marcelo Miranda, os companheiros de toda hora e de sempre, já receitaram, também, o remédio, que será o mesmo adotado pelo presidente Michel Temer que atende pelo nome de “Diário Oficial”.
É nessa “bula” que estarão os nomes dos “efeitos colaterais” de um governo calcado na humildade e no bom-mocismo.
Michel Temer já deu início ao extermínio de amantes. Marcelo Miranda deve usar o mesmo remédio em breve. Muito breve!
UMA CHAPA UNIFORME
Para concluir, acreditamos que o governado Marcelo Miranda e seus conselheiros não podem desfigurar a descendência histórica do seu grupo político com o PMDB e incorrer no mesmo erro que levou a derrota do então candidato a prefeito de Palmas, Marcelo Lélis, que, primeiro colocado nas intenções de voto, tentou reforçar sua chapa forçando uma coligação da União do Tocantins com o PMDB, com indicação de vice-prefeita Cirlene Pugliese goela abaixo dos seus companheiros e os eleitores acabaram não entendendo nem absorvendo a manobra.
Ou seja, Marcelo não deve se alinhar a inimigos históricos, desfigurando sua imagem política e a tradição do PMDB, muito menos terceirizar sua campanha, deixando a condução na mão de marqueteiros que não conhecem a realidade do Tocantins nem suas peculiaridades políticas.
Marcelo Miranda precisa estar tão atento à composição de sua chapa quanto os eleitores também estarão, pois não dá para, na hora da verdade, “tirar o garupa da montaria”, muito menos se distrair e “ser derrubado pelo garupa”.
Todos os políticos que subestimaram a inteligência e a “manha” do eleitor tocantinense estão, atualmente, sem mandato, por isso, a equipe de Marcelo deve confiar no taco do seu protagonista e no seu próprio taco, fazendo uma política de coalizão, mas também de coerência.
Esse é o caminho. Assim acreditamos!
Os procuradores então revisaram o processo e concordaram que, devido aos fatos novos que surgiram, a investigação deve prosseguir
Com Agência Brasil
A Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF) decidiu desarquivar inquérito contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, relacionado ao mensalão, que tem como base depoimento dado no final de 2012 pelo publicitário Marcos Valério.
No fim de 2012, portanto após ter sido condenado no escândalo do mensalão, Valério procurou o MPF para fazer diversas novas declarações sobre crimes envolvendo políticos. Em uma delas, afirmou que R$ 7 milhões da empresa Portugal Telecom haviam sido canalizados para pagar dívidas eleitorais do PT.
O depoimento de Valério motivou a Procuradoria da República do Distrito Federal (PRDF) e a Polícia Federal (PF) a conduzirem um inquérito, mas após mais de dois anos de investigação, em setembro de 2015, os órgãos concluíram não ser possível provar as declarações do publicitário, pedindo pelo arquivamento da investigação.
No ano passado, entretanto, a 10ª Vara Federal de Brasília disse não concordar com o arquivamento, à luz de novas revelações trazidas à tona pela Operação Lava Jato, solicitando nova análise do MPF.
A decisão da Câmara de Combate à Corrupção do MPF pelo desarquivamento, remetendo novamente o caso à PRDF, foi tomada em uma reunião no dia 29 de junho. O procurador da República Ivan Marx será o responsável pela investigação.
Em nota, a assessoria de Lula se manifestou sobre o caso e disse que as acusações foram "investigadas por três anos". "Ambos os Ministérios Públicos de Portugal e do Brasil pediram o arquivamento delas por total falta de provas. Não há nada, portanto, que justifique a reabertura dessa investigação agora", escreveram os assessores do ex-presidente.
O Mensalão investigou o pagamento de "mesadas" para que parlamentares aprovassem medidas e projetos enviados pelo Executivo nas votações da Câmara dos Deputados e do Senado. Valério foi um dos condenados no caso a 40 anos de prisão.
Ministro tomou a decisão após a Câmara ter barrado o prosseguimento da denúncia contra o presidente. Inquérito poderá ir adiante quando Temer deixar o mandato.
Por André Richter da Ag Br
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu hoje (10) suspender a tramitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. A decisão foi tomada após a Câmara dos Deputados rejeitar o pedido de autorização para abertura da ação penal, na semana passada.
Com a decisão, a denúncia ficará suspensa até o fim do ano que vem, quando o presidente deixará o mandato e poderá voltar a ser investigado na primeira instância da Justiça ou novamente no Supremo, se assumir algum cargo com foro privilegiado no governo federal.
No caso do ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, que também foi denunciado, ele responderá às acusações acusações na primeira instância da Justiça Federal em Brasília.
A autorização prévia da Câmara para processar o presidente da República está prevista no Artigo 86 da Constituição: “Admitida a acusação contra o presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade”. Denúncia No mês passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente Michel Temer ao Supremo pelo crime de corrupção passiva. A acusação está baseada nas investigações iniciadas a partir do acordo de delação premiada da JBS. O áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa, com o presidente, em março, no Palácio do Jaburu, também é uma das provas usadas no processo.
O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) também foi denunciado pelo procurador pelo mesmo crime. Loures foi preso no dia 3 de junho por determinação do ministro Edson Fachin. Em abril, Loures foi flagrado recebendo uma mala contendo R$ 500 mil, que teria sido enviada pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS.
Durante a investigação, a defesa de Temer questionou a legalidade das gravações e os benefícios concedidos ao empresário Joesley Batista pela PGR na assinatura do acordo de delação premiada.
Medida, que depende de aprovação da Assembleia Legislativa, visa fortalecer a atividade pecuária no momento de crise do setor
Da Assessoria
Com o objetivo de dar maior competitividade aos criadores de gado do Estado, o Executivo Estadual enviou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei que reduz a base de cálculo do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 8% para 4% nas saídas interestaduais de gado vivo.
Se aprovada, a medida valerá até o dia 31 de janeiro de 2018. Após esta vigência, a base de cálculo volta para 5%, percentual praticado atualmente. O Projeto foi protocolado na Casa de Leis nessa quarta-feira, 9.
Na mensagem enviada ao Poder Legislativo, o governador Marcelo Miranda esclarece que a medida é temporária e busca fortalecer a atividade pecuária nesse momento em que o preço pago pela arroba do gado está depreciado, em razão da crise econômica, que afeta o consumo em todo o país. “Assim como Estados vizinhos procederam, a exemplo do Pará e do Maranhão, queremos oferecer aos nossos pecuaristas condições favoráveis para competir nesse mercado”, destacou Marcelo Miranda, ressaltando ainda a necessidade de que a matéria tramite em regime de urgência naquele Legislativo.
Comissão especial da Câmara aprova texto-base da reforma política
Segundo matéria veiculada pela Agência Brasil, a comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que trata da reforma política, aprovou no final da noite dessa quarta-feira,9, por 25 votos a 8, o parecer apresentado nessa quarta-feira pelo deputado Vicente Candido (PT-SP). O texto-base do relatório que cria mais um fundo público de financiamento das campanhas, de R$ 3,6 bilhões, além da extinção dos cargos de vice no País. Ainda falta analisar 23 destaques de bancada. A discussão já dura mais de oito horas. A reforma política também está sendo discutida por outras duas comissões da Câmara.
O texto aprovado mantém o sistema eleitoral atual para 2018 e 2020 e estabelece que o sistema de voto distrital misto, que combina voto majoritária e em lista preordenada, deverá ser regulamentado pelo Congresso em 2019 e, se regulamentado, passaria a valer para as eleições de 2022. De acordo com o parecer do relator, o voto distrital misto será adotado para a eleição dos cargos de deputados federal, estadual e distrital e vereador nos municípios com mais de 200 mil eleitores. O sistema de lista preordenada seria adotado nas cidades com menos de 200 mil eleitores.
Pelo sistema misto, o eleitor vota duas vezes: uma na lista preordenada pelo partido de interesse e outra no candidato de seu distrito. Os votos recebidos pelo partido são contabilizados de forma proporcional e indicam o número de cadeiras a que tem direito. Os votos nos candidatos dos distritos é contabilizado de forma majoritária, considerando metade das cadeiras.
O sistema eleitoral gerou muita polêmica e pode ser alterado por meio de destaque. Deputados do PMDB, PSDB, DEM, PP, PSD, PSB e PPS preferem o “distritão”, modelo em que são eleitos para o Legislativo os candidatos mais votados nos estados.
União entre Estado e municípios do TO é destacada em mesa redonda durante Fórum da Undime
Gestores municipais de educação de todo o Brasil estão reunidos em Fortaleza (CE) para o 16º Fórum da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Até a próxima sexta-feira, 11, cerca de 1.200 dirigentes municipais de educação participam de debates, mesas redondas e palestras do evento que, neste ano, traz como tema Os desafios para o cumprimento do PNE na garantia do direito de educação de todos e de cada um.
Do Tocantins partiu uma delegação de 37 gestores municipais de educação, acompanhados da secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, professora Wanessa Sechim, que representa o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A programação do evento é composta por conferências, mesas redondas, lançamento de campanhas e projetos, debates e salas temáticas que abordam os Planos Municipais de Educação (PME), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), formação e valorização dos profissionais da educação e a gestão educacional como um todo.
Reforma no Detran: serviços estão sendo prestados no prédio anexo à sede
O Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran- TO) informa que os blocos 1 e 4, da sede do órgão estão passando por reforma. A previsão é de que em 45 dias as obras sejam finalizadas. Todos os serviços dos referidos blocos estão sendo disponibilizados no prédio anexo 1, ao lado da sede. O horário de funcionamento continua das 8h às 12h e das 14h às 18h, exceto o balcão de atendimento de infrações/multas, que é contínuo, das 8h às 18h.
Serviços do bloco 1, transferidos para o anexo 1: gabinete da Presidência, gabinete da Vice-Presidência, chefia de gabinete da Presidência, assessoria da Chefia de Gabinete, assessoria de Planejamento, assessoria Jurídica e assessoria de Comunicação.
Serviços do bloco 4, transferidos para o anexo 1: diretoria Técnica, gerência de Sistemas e Registros Nacionais (Renainf - infrações/multas, Renavam, Renach e SNG), gerência de Engenharia de Tráfego, gerência de Estatística, gerência de Ouvidoria, gerência de Inteligência, gerência de Transporte e a sala de Provas Teóricas.
Para mais informações, contatar o Ouvidoria do Detran pelo telefone (63) 3218-3018 ou a Assessoria de Comunicação pelos contatos: (63) 3218-3040 ou o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Investigação da PF insenta Aécio Neves no caso de Furnas
A Polícia Federal isentou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no caso Furnas. Em relatório enviado ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado Alex Levi Resende concluiu que ‘não é possível atestar que senador realizou as condutas criminosas que lhe são imputadas’.
“A partir do conteúdo das oitivas realizadas e nas demais provas carreadas para os autos, cumpre dizer que não é possível atestar que Aécio Neves da Cunha realizou as condutas criminosas que lhe são imputadas”, diz a conclusão do inquérito.
O inquérito Furnas investigava suposto esquema de propinas no âmbito da estatal de energia. Aécio era investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“A partir do conteúdo das oitivas realizadas e nas demais provas carreadas para os autos, cumpre dizer que não é possível atestar que Aécio Neves da Cunha realizou as condutas criminosas que lhe são imputadas”, diz a conclusão do inquérito.
O inquérito Furnas investigava suposto esquema de propinas no âmbito da estatal de energia. Aécio era investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Arquivamento
A defesa de Aécio divulgou nota dizendo esperar que a Procuradoria Geral da República requeira o arquivamento do inquérito. Veja na íntegra:
“Após a realização de inúmeras e detalhadas diligências, incluindo a oitiva de empresários, políticos de oposição e delatores, durante um ano e três meses, a Polícia Federal concluiu que inexistem elementos que apontem para o envolvimento do Senador Aécio Neves em supostas atividades ilícitas relativas a Furnas. ‘A partir do conteúdo das oitivas realizadas e nas demais provas carreadas para os autos, cumpre dizer que não é possível atestar que Aécio Neves da Cunha realizou as condutas criminosas que lhe são imputadas’, diz a conclusão do inquérito.
Assim, estando comprovada a falta de envolvimento do Senador Aécio Neves com os fatos que lhe foram atribuídos, a Defesa aguarda a remessa dos autos à PGR e para que, na linha do que concluiu o denso relatório policial, seja requerido o arquivamento do Inquérito, com sua posterior homologação. Alberto Zacharias Toron e Luísa Oliver Advogados”.
STF decide não conceder aumento de salários para o judiciário
Por 8 votos a 3, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quarta,9, não incluir o aumento dos próprios salários na proposta de orçamento da Corte para 2018. Se a proposta fosse aceita, os ganhos mensais dos integrantes da Corte passariam de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil e teriam efeito cascata. O impacto seria de R$ 717 milhões para todo o Judiciário. Isso porque, quando o salário dos ministros do STF aumenta, cresce na mesma proporção a remuneração de juízes federais de todo o país. O salário dos juízes estaduais é aprovado por leis próprias.
Há duas semanas, representantes das entidades de classe dos juízes começaram a percorrer os gabinetes dos ministros do Supremo em busca de apoio para a inclusão de reajuste 16,8% na proposta orçamentária da Corte, que deve ser enviada ao Ministério do Planejamento até o dia 31 de agosto para compor do orçamento dos três poderes que será analisado pelo Congresso.
No entanto, após encontro com a presidente do STF, Cármen Lúcia, foram alertados que o aumento não seria colocado no orçamento por causa da crise econômica do país e porque não caberia no orçamento da Corte. Além da presidente, votaram contra o aumento Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Celso de Mello, Dias Toffoli, Rosa Weber, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.
Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Marco Aurélio votaram a favor da inclusão do aumento por entenderem que uma decisão contrária poderia sinalizar ao Congresso que a Corte não tem interesse em um futuro reajuste. Em 2016, um projeto de lei que previa outro aumento para vigorar neste ano não teve andamento no Senado e os ministros ainda têm esperança na aprovação.
Os R$71,2 Bilhões em prejuízo desde 2014 valem 34% da Petrobras
Ainda lutando para se recuperar da roubalheira durante os governos do PT, a Petrobras contabilizou prejuízos líquidos de R$ 71,2 bilhões, acumulados desde 2014. O valor equivale a 34% do atual valor de mercado da estatal, estimado em R$ 209 bilhões, de acordo com o relatório anual endereçado aos investidores. O ano de 2015, último do governo Dilma, responde por quase metade do rombo: R$ 34,8 bilhões. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ao fim do desastroso ano de 2015 na Petrobras, o prejuízo acumulado era de R$49,6 bilhões ou 49% do seu valor de mercado, à época.
Apesar do reduzir em 10 mil o número de funcionários, a Petrobras tem mais empregados e um terço da produção da BP, Exxon e Shell.
Gráficos mostram como a Terra ficou mais quente nos últimos 100 anos
O meteorologista finlandês Antti Lipponen produziu um vídeo revelando as anomalias de temperatura ao redor do mundo desde 1900. Ele analisou dados de 190 países nas cinco regiões do globo coletados pela Nasa, a agência especial americana. Lipponen calculou primeiro a temperatura média de 1951 a 1980 em cada país - o que chamou de período-base.
Então, comparou ano a ano as variações de temperatura relativas à média dessa base de referência. No gráfico, as barras azuis mostram os anos em que as temperaturas estão abaixo da média. As barras laranjas, por outro lado, que as temperaturas estão bem acima da média. A conclusão foi de que a Terra está ficando mais quente, comprovando mais uma vez o aquecimento global.
Pesquisa do IBGE apresenta crescimento industrial em nove locais
Uma pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre os meses de maio e junho, aponta o crescimento industrial de nove locais entre os 14 participantes. As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (3,1%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,7%) e Minas Gerais (1,6%). A pesquisa registou o crescimento da produção industrial em São Paulo (0,8%), Paraná (0,5%), Espírito Santo (0,1%), Ceará (0,1%) e Goiás (0,1%). Os dados obtidos mostraram também os locais que sofreram queda no mesmo período, como Bahia (-10%), Região Nordeste (-4%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Pará (-0,4%) e Santa Catarina (-0,1%).
O levantamento anterior foi realizado em 13 estados e a Região Nordeste, incluindo os resultados da Bahia, Ceará e Pernambuco. Entraram também indústrias menores de outros seis estados.
O IBGE estuda também o comportamento industrial de Mato Grosso que, se comparado com junho de 2016, oito dos 15 locais obtiveram altas, com destaque para o Espírito Santo, que alcançou 10%. O Mato Grosso se manteve estável e seus locais demonstraram queda, entre eles a Bahia, que registrou -10,9%. Nos resultados acumulados de 2017, o melhor posicionamento pertence ao Espírito Santo, com crescimento de 4,5% e o pior ficou com a Bahia, que marcou queda de -7,4%.