Tudo o que o prefeito de Palmas posta nas redes sociais rende comentários e críticas, mas sempre chama a atenção
Por Edson Rodrigues
Conhecido por ser falastrão, como ele mesmo já se assumiu, por não ter papas na língua nem pesar as palavras que profere, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha vem fazendo política de um jeito diferente no Tocantins, usando e abusando das redes sociais e de toda a repercussão que uma simples postagem pode alcançar.
Depois de chamar, em entrevista, os políticos tocantinenses de “vagabundos”, suas últimas postagens no Twitter “agraciam” os que ele chama de “autênticos” de “corruptos sem vergonha” e “safados”. E quem acha que as reações foram de indignação ou de estupefação pela língua solta, surpresa! Os primeiros comentários foram de concordância com as palavras de Amastha e até de preocupação com seu estado de saúde, para saber se ele estaria pronto novamente para a “batalha”.
DISPUTA NO VOTO
Logo, se Amastha consegue chamar à atenção dos usuários das redes sociais,mesmo com o que os demais políticos chamam de “patifarias”, fica claro que os que querem impedir que o prefeito de Palmas chegue ao Palácio Araguaia, terão que fazê-lo no voto. Basta lembrar que é prefeito reeleito da Capital, maior colégio eleitoral do Estado, e reelegeu seus correligionários na Câmara Municipal, além de, mesmo sendo contestado, vem fazendo um governo estável, com projetos baseados em sua formação empresarial, como o Shopping a Céu Aberto em Taquaralto, que, quer queiram, quer não, vai gerar, sim, emprego e renda para a região, além de gerar empregos e movimentar a economia local, com a abertura de linhas de crédito para os comerciantes locais e incentivos a investimentos. Cidades como Miami, Cancún, Las Vegas, Curitiba, Gramado, Recife e Salvador, têm shoppings semelhantes e que vão muito bem, obrigado.
É claro que Amastha não tem, em seu segundo mandato, nenhuma obra para que possa colocar uma placa e chamar de sua, mas, como já foi falado antes, a cidade tem pontos específicos que estão bem cuidados e, outros, que reclamam de esquecimento, sem falar nos dois hospitais que prometeu construir e que ninguém viu tijolo sequer
Uma coisa é ser opositor a Amastha. Outra é se opor ao progresso e ao desenvolvimento.
BOI DE PIRANHA
Enquanto os políticos tocantinenses que se doeram com os adjetivos dados a eles por Amastha o chamam de falastrão e assumem posturas de que “têm que ser tocantinense para governar no Tocantins”, um Projeto de Lei que tramita na Câmara Federal indica que estrangeiros não poderiam ser mais candidatos a cargos do Executivo de senador, apresentado por um deputado federal que não percebeu que está sendo usado como “boi de piranha”, uma vez que esse PL tem todas as características de ter sido criado “por encomenda” contra Amastha.
O fato de os políticos tocantinenses estarem se valendo desse projeto para tentar se livrar do prefeito colombiano nada mais é que um sinal de medo, impotência, incapacidade e falta de conhecimento quanto ao eleitorado do Tocantins. Na hipótese da não aprovação dessa emenda, será constrangedor para alguns desses políticos que apoiam a iniciativa, como é o caso do deputado federal Carlos Gaguim.
Os oposicionistas de Amastha precisam criar coragem e vir a público apresentar seus argumentos contra o prefeito de Palmas. Quem não o faz, é porque tem “rabo preso” e preferem ficar nas sombras, lançando boatos – verdadeiros ou não – de que Amastha contratou uma empresa de Curitiba para fazer o recapeamento das ruas de Palmas, usando como escudo uma Ata da prefeitura de Porto Nacional para burlar a Lei de Licitação e que, por isso, o TCE está sendo omisso.
Ou seja, preferem atacar pelas costas e ainda colocar em xeque a credibilidade de uma instituição genuinamente tocantinense, como é o TCE.
Fazer a acusação, mas pedir para que seu nome não seja citado em reportagens, nada mais é que um ato da mais pura covardia, de frouxidão e de má índole.
Se são políticos, representantes do povo, esses políticos devem ir ao plenários das Casas de Lei e fazer as acusações que “jogam para a imprensa catar” e assumir seus posicionamentos. Mas que o façam com provas, pois, denúncia sem prova contra Amastha é degrau para que ele escale ainda mais os índices de popularidade junto ao eleitorado.
Se querem derrotar Carlos Amastha em 2018, que o façam com a boa política, de forma democrática, clara e ética. E a melhor maneira de fazer isso é sair da sombras e peitar, de igual para igual, o prefeito falastrão.
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Ao mesmo tempo em que se encolhem em conchas imaginárias e se escondem nas sombras, esses mesmos políticos ficam atirando pedrinhas no caminho do governador Marcelo Miranda, na esperança de que elas se juntem e formem uma muralha que impeça o governador de trabalhar em busca de melhorias para o Estado. Mais vis ainda, porque fazem isso quando o governador está em viagens à Brasília e ao Exterior em busca de recursos para obras. Alguns, com mandatos legislativos, tentaram de todas as formas possíveis barrar a autorização do financiamento conseguido à duras penas junto à Caixa Econômica Federal para obras de importância crucial para o Tocantins, como a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, mas acabaram vencidos pelo bom senso da maioria.
Enquanto isso, Marcelo Miranda faz trabalho de formiguinha, focado no desenvolvimento do Estado, relegando as picuinhas mesquinhas ao patamar que merecem, e se empenhando em transformar, novamente, o Tocantins em um canteiro de obras, buscando uma convivência harmônica com todos os poderes, deixando as vilanias restritas ao baixo-clero.
Ao governo do Estado, agora, cabe apenas falar sobre desenvolvimento e progresso, pois, enquanto os maquinadores de obstáculos e motins se preocupam em encontrar idéias de retrocesso, Marcelo Miranda já se deu conta de que a crise econômica e política, que caminhava junto com a recessão, são coisa do passado. Um passado ainda recente, mas já ultrapassado.
Tanto os analistas internacionais quanto a equipe econômica do governo federal já reviram os indicadores e atestaram que a economia nacional está retomando o crescimento que fará com que os estados que seguirem as regras e a cartilha da recuperação econômica vão voltar a respirar.
Essa leitura sobre o início da recuperação econômica estava aí, há alguns dias, à disposição de quem estivesse preocupado em buscar saídas e soluções para os problemas, assim como Marcelo Miranda. Quem estava preocupado apenas em atrapalhar o progresso e torcendo pelo “quanto pior, melhor”, deixou passar a oportunidade de ajudar o Tocantins a ser um lugar melhor e, pensando apenas nos próprios interesses esqueceram-se do povo.
Marcelo Miranda viu a “onda surgir”, aproveitou a oportunidade e, agora, quer fazer o Tocantins “surfar em sua crista”, saindo na frente na recuperação econômica e social, priorizando a geração de empregos, a saúde e a segurança pública.
Como diria o próprio Amastha, “besta de quem pensou que o mal poderia vencer o bem...”
É uma questão de dar tempo ao tempo...
Saldo negativo vale para 2017 e 2018. Texto vai a plenário na quarta-feira
Com Agências
A CMO (Comissão Mista de Orçamento) aprovou no fim da noite desta terça-feira (29) o parecer do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) ao projeto de lei do governo que altera as metas fiscais de 2017 e 2018.
O texto do projeto de lei autoriza o governo federal a encerrar os dois anos com um saldo negativo primário de R$ 159 bilhões. Neste montante, estão incluídas as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e do INSS.
Havia 17 destaques, mas todos foram rejeitados.
As metas fiscais são definidas anualmente nas LDOs (Leis de Diretrizes Orçamentárias). A de 2017 prevê um deficit primário de R$ 139 bilhões para este ano. Na LDO de 2018, o deficit previsto é de R$ 129 bilhões.
A proposta, portanto, amplia o deficit em R$ 20 bilhões neste ano e em R$ 30 bilhões no próximo.
O texto recebeu parecer favorável do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) e agora será votado no plenário do Congresso Nacional, última etapa de tramitação, nesta quarta-feira (30), em sessão marcada para as 13h.
Prioridade do governo
O governo tem pressa em aprovar o projeto porque quer enviar a proposta orçamentária já com a meta revisada de R$ 159 bilhões. Por determinação constitucional, o projeto do novo orçamento chega ao Congresso Nacional na quinta (31).
Acusados teriam recebido dinheiro desviado de contratos da Transpetro. Denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava Jato
Com Agências
Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney – três dos principais nomes do PMDB – foram denunciados nesta quinta-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por desvios em contratos com a Transpetro. Os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Garibaldi Alves (PMDB-RN) também figuram na denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
De acordo com a PGR, o grupo cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em episódios envolvendo negócios da empresa estatal no período de 2008 a 2012. A denúncia entregue ao ministro do STF Edson Fachin é baseada em depoimentos prestados por três delatores (que também figuram no ról de denunciados). São eles o ex-presidente da subsidiária de gás natural da Petrobras Sérgio Machado, o ex-executivo da Odebrecht Fernando Reis e o administrador de empresas Luiz Maramaldo. Nelson Cortonesi Maramaldo fecha a relação de acusados por Rodrigo Janot .
Conforme a denúncia, os senadores e o ex-presidente do Senado solicitaram, em razão de seus cargos, vantagem indevida ao então presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Para ocultar e dissimular a natureza do dinheiro, os senadores e Machado teriam ajustado o pagamento de propina por meio de doação a diretórios estaduais e municipais do PMDB, indicados pelos políticos.
Em contrapartida a esses pagamentos, Sérgio Machado teria praticado atos de ofício para promover, autorizar e direcionar as licitações e contratações da Transpetro em favor da NM Engenharia, empresa administrada por Luiz e Nelson Maramaldo.
A Procuradoria alega que parte dos valores foram repassados a aliados de José Sarney mediante a diversas operações fracionadas, uma estratégia para ocultar e dissimular a "natureza, origem, localização, disposição, movimentação e propriedade" da propina. Outra parte do pagamento das vantagens indevidas teria sido feito em espécie, por meio de intermediários.
Doações ao PMDB
A denúncia narra que o dinheiro foi repassado aos seguintes diretórios: Diretório Estadual do PMDB no Rio Grande do Norte em 2008; Diretório Estadual de Roraima do PMDB em 2008, Diretórios Estaduais do PMDB, o do Maranhão e o do Amapá em 2008; e Diretório Nacional do PMDB em 2012 (Gabriel Chalita); Diretório Municipal de Aracaju do PMDB em 2008; Diretório Estadual do Tocantins do PMDB em 2010; Comitê Financeiro Único do PSDB em Alagoas em 2010.
“Os dados mostram que os estados de alguns dos membros do PMDB que são alvo da Operação Lava Jato receberam em 2010 e em 2014 recursos em montante desproporcional ao tamanho do eleitorado. Por outras palavras, os estados de domicílio eleitoral desses investigados ou denunciados, e não os de maior eleitorado, receberam os maiores volumes de recursos”, explica Janot. Esses 12 estados, apesar de concentraram apenas um terço dos eleitores, receberam dois terços dos recursos das campanhas majoritárias do PMDB de 2010 e de 2014.
Sérgio Machado tinha o apoio político de senadores do PMDB, inclusive dos denunciados, e do ex-presidente José Sarney, para sua manutenção no cargo de presidente da Transpetro. Esse fato foi, inclusive, demonstrado em gravação feita pelo ex-presidente da subsidiária. Em troca do apoio, omitiram-se quanto ao cumprimento do dever parlamentar de fiscalização da administração pública federal, viabilizando assim, indevidamente, o funcionamento de organização criminosa voltada para a prática de vários crimes, entre os quais corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da subsidiária da Petrobras. A sistemática de apoio político em troca de vantagens indevidas se repetiu exaustivamente na Petrobras, como revelado pelas investigações da Operação Lava Jato.
No caso da Transpetro, o ex-presidente da subsidiária participava de reuniões individuais, mensais ou bimensais, com os políticos e os presidentes e controladores das empresas pagadoras de vantagem indevida para acertar o montante que seria pago. Tais reuniões ocorriam na sede da Tranpetro ou, em se tratando de políticos, em Brasília. Isso era fato conhecido por outros parlamentares, a exemplo do ex-senador Delcidio do Amaral. Fernando Luiz, da Odebrecht Ambiental, em depoimento, disse que Sérgio Machado apresentou-se como arrecadador de vantagem indevida para o PMDB em 2008, especificamente para Renan Calheiros e Romero Jucá.
Machado disse que sua atividade na Transpetro era guiada por duas diretrizes: “extrair o máximo possível de eficiência das empresas contratadas pela estatal, tanto em qualidade quanto em preço, e o máximo possível de recursos ilícitos para repassar aos políticos que o garantiam no cargo”. As empresas que não aderissem ao pagamento de vantagem indevida ou cessassem unilateralmente o pagamento delas depois não conseguiam novos contratos. Na gestão de Sérgio Machado, a NM Engenharia foi a segunda empresa com maior montante de recursos recebidos, à frente de empreiteiras como a Queiroz Galvão, a Galvão Engenharia e a Camargo Corrêa.
Rodrigo Janot pede a condenação dos denunciados pelos crimes imputados (corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro), a reparação à Transpetro dos danos materiais causados por suas condutas, dos danos morais transindividuais, já que os prejuízos decorrentes da corrupção são difusos (lesões à ordem econômica, à administração da justiça e à administração pública, inclusive à respeitabilidade do parlamento perante a sociedade brasileira), sendo dificilmente quantificados; e pede a decretação da perda da função pública dos condenados detentores de cargo, emprego público ou mandato eletivo, principalmente por terem agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade.
Além da sala, a unidade recebeu melhorias em toda a área do pronto socorro, permitindo um atendimento mais adequado aos pacientes
Por Camilla Negre
A população de Miracema e cidades circunvizinhas contam agora com um hospital regional mais completo para assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta sexta-feira, 25, o governador Marcelo Miranda esteve na cidade, quando entregou reformas no Hospital Regional de Miracema (HRM). A unidade recebeu melhorias em toda a área do pronto socorro e ganhou uma sala de estabilização. Neste novo espaço, pacientes graves receberão um atendimento mais adequado e, depois de estabilizados, serem encaminhados para tratamento em hospital de maior complexidade, caso seja necessário.
Entre as melhorias realizadas estão ainda um dispensário de medicamentos, uma de sala atendimento e uma sala de estabilização. Além disso, mais adequações e melhorias também foram feitas em outros ambientes do hospital, como na sala de repouso dos profissionais.
Na ocasião, o governador Marcelo Miranda destacou o avanço da Saúde no Tocantins. “Estamos dando condições para que os pacientes que procuram esse hospital confiem nos profissionais que atuam aqui. Estou satisfeito e acredito que a saúde está avançando bem, sob o comando do secretário Marcos Musafir. Saúde é tudo na vida de qualquer cidadão. Estamos no caminho certo, mostrando a realidade com muita transparência”, disse.
O secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir, comentou a importância da sala e o ganho para a unidade. “Essa sala aqui em Miracema traz segurança ao paciente e à população. Aqui é um lugar onde se ressuscita um paciente e se trata uma parada cardíaca, por exemplo. É um espaço onde um paciente grave fica estabilizado e oferece as condições mais seguras para ele ser operado ou transferido para outra unidade. Com esse novo espaço vamos conseguir evitar várias transferências para outros hospitais”, disse o secretário.
Dispensário de medicamentos
Com a implantação do dispensário de medicamentos, que é o setor onde é distribuída a medicação. Em consonância com várias determinações da Vigilância Sanitária, a unidade passou a fazer melhor controle da distribuição para uso em pacientes. O medicamento agora é liberado direto para a equipe de enfermagem, sem a necessidade de requisição.
A servidora que atua no dispensário, Poliana dos Santos, explicou que após a implantação do dispensário, o serviço melhorou. “Os medicamentos estão mais organizados, temos o dispensário no próprio pronto socorro para evitar o vai e vem da enfermagem. Melhorou muito e é um trabalho muito importante”.
Sala de estabilização
Com a implantação da sala de estabilização houve um melhoramento do fluxo de entrada de pacientes graves. No local, são atendidos pacientes com classificação de risco vermelha.
Para o diretor geral do Hospital Regional de Miracema, Sávio Cerqueira, o projeto é um sonho conquistado. “A sala de estabilização era um sonho que tínhamos há muito tempo. Agora, podemos resolver problemas de pacientes graves aqui mesmo”, explicou.
Os pacientes são os mais beneficiados com as melhorias na unidade. Quem conta isso é Fernanda Guimarães. A dona de casa procurou a unidade após a filha ter uma febre alta e entrar em convulsão. “O atendimento foi rápido e tinha médico pediatra disponível para atender. Não tenho o que reclamar”.
De Lajeado, a universitária Samara Sabrina Silva Batista também precisou levar ao hospital seu filho de 2 anos, após uma reação alérgica, e conta que teve todo o atendimento necessário. “Eu gostei do atendimento rápido. Teve um pediatra para avaliar e colocou meu filho em observação. Ele tomou medicamento, ficou internado e recebemos todo suporte”.
A sala de estabilização é a estrutura que funciona como local de assistência temporária e qualificada para estabilização de pacientes críticos/graves, para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde.
O ambiente contém duas macas, um respirador mecânico, um aspirador, um desfribilador, um carro de emergência, um equipamento para eletrocardiograma e dois monitores multiparâmetro.
A implantação atende a Portaria nº 2.338, de 3 de outubro de 2011, que estabelece diretrizes e cria mecanismos para a implantação do componente Sala de Estabilização (SE) da Rede de Atenção às Urgências.
Legendas:
Foto 8: Na sala de estabilização, pacientes graves receberão um atendimento mais adequado e, depois de estabilizados, serem encaminhados para tratamento em hospital de maior complexidade, caso seja necessário
Foto 204: O governador Marcelo Miranda destacou o avanço da Saúde no Tocantins, ressaltando que a saúde é tudo na vida de qualquer cidadão e que o Estado esta no caminho certo
Foto 87: Além da sala, a unidade recebeu melhorias em toda a área do pronto socorro, permitindo um atendimento mais adequado aos pacientes e melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde
Foto 83: Com a implantação do dispensário de medicamentos, que é o setor onde é distribuída a medicação, a unidade passou a fazer melhor controle da distribuição para uso em pacientes
Foto 32: Para o diretor geral do Hospital Regional de Miracema, Sávio Cerqueira, a sala de estabilização é um sonho conquistado
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Empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista terá 25 anos para pagar o valor devido; Procuradoria decidiu retirar o sigilo sobre as informações do acordo
Com Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) homologou o acordo de leniência firmado com o Grupo J&F, controlador da JBS, para que a empresa pague R$ 10,3 bilhões de multa e ressarcimento mínimo pelo esquema de corrupção envolvendo o pagamento de propinas a agentes públicos. O acordo foi assinado no início de junho pela Procuradoria da República no Distrito Federal e prevê a destinação de R$ 8 bilhões a órgãos públicos prejudicados pelos atos criminosos e o restante (R$ 2,3 bilhões) para o financiamento de projetos sociais.
O valor deverá ser pago ao longo de 25 anos e será corrigida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Com isso, a previsão do Ministério Público é de que a multa, ao final, supere os R$ 20 bilhões.
A confirmação do acordo foi feita nesta quinta-feira (24) pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, que decidiu por unanimidade pela homologação. O argumento é de que os dados apresentados pela J&F são "esclarecedores" porque explicam como funcionava o esquema de corrupção.
Para a subprocuradora-geral da República, Mônica Nicida Garcia, relatora do caso, a empresa trouxe "fatos novos" com elementos concretos que "permitirão a produção de provas nas esferas de responsabilização criminal, civil, administrativa e eleitoral".
Atendendo a pedido dos procuradores responsáveis pelo acordo, a câmara do MPF decidiu também retirar o sigilo do acordo já que as próprias colaborações premiadas de executivos como Joesley Batista, Wesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva já se tornaram públicas.
Ainda de acordo com o MPF, a partir da homologação do acordo começam a contar os prazos estabelecidos para o cumprimento de obrigações assumidas pela holding perante os investigadores.