Reunião teve como objetivo discutir a continuidade das ações em curso nas mais diversas pastas
Por Jarbas Coutinho
O governador Marcelo Miranda e a vice-governadora, Claudia Lelis, reuniram-se com o secretariado na tarde desta segunda-feira, 9, no Palácio Araguaia. Os objetivos foram discutir a continuidade das ações em curso nas mais diversas pastas e apresentar os novos nomes da sua equipe de governo. Antes da reunião, o governador atendeu a imprensa para uma coletiva.
Na ocasião, Marcelo Miranda determinou, ao secretário da Saúde, Marcos Musafir, que dê continuidade ao projeto que prevê a realização de mutirões de cirurgias eletivas, e garantiu que o pagamento dos servidores será realizado nesta terça-feira, 10
O governador também informou que está empenhado em retomar, o mais breve possível, as obras do Hospital Regional de Gurupi, no sul do Estado. “Estamos empenhados nisso. É uma obra muito importante”.
Sobre a Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), prevista para o período de 8 a 12 de maio, Marcelo Miranda disse que a mesma deverá ser lançada em breve e que todas as ações devem ter continuidade. “Entendemos que devemos continuar unidos para afastar qualquer insegurança; e que os investidores continuem a acreditar no nosso Estado, como vem acontecendo ao longo dos seus 30 anos”, enfatizou o governador.
O partido reúne sua Executiva Nacional na sede estadual no Paraná a partir das 14h desta segunda-feira
Com Estadão Conteudo
Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde a noite de sábado, os apoiadores do petista aguardam a vinda de mais manifestantes para a área onde estão concentrados próximo ao prédio da PF.
Ao mesmo tempo, esta segunda-feira, 9, deve ser marcada pelas discussões do PT sobre os próximos passos a serem dados na tentativa de livrar Lula da prisão e insistir na manutenção da pré-candidatura do ex-presidente ao Planalto.
A legenda reúne sua Executiva Nacional na sede estadual do partido no Paraná a partir das 14h. No domingo, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o último recurso de Lula no âmbito judicial estará no Supremo Tribunal Federal (STF). A pressão está sobre a ministra Rosa Weber, que pode inverter um placar e votar contra a possibilidade de prisão após segunda instância na próxima quarta-feira, 11.
Enquanto isso, dois advogados de Lula que estão na capital paranaense, Cristiano Zanin Martins e Sigmaringa Seixas, fazem interlocução direta com o petista. Os aliados começarão uma negociação para que Lula possa receber visitas de parlamentares
Nesta segunda-feira, há expediente normal na Superintendência da Polícia Federal. A Polícia Militar, que isola o entorno do prédio, pedirá documentos comprovando o agendamento de serviços, como a retirada de passaportes, para que visitantes acessem ao local. A Justiça proibiu manifestantes de ficarem na área e impedirem o trânsito de pessoas.
Na manhã deste sábado, 7, amigos e correligionários do governador Marcelo Miranda irão recepcioná-lo no aeroporto de Palmas (Aeroporto Internacional Lysias Rodrigues), por volta das 7 horas e seguirão em carreata até o palácio Araguaia, onde ele reassumirá o governo após ficar 16 dias afastado. Já no Palácio Araguaia Marcelo Miranda, juntamente com sua vice Cláudia Lelis, deverá assinar o primeiro Ato Governamental, tornando nulo todos os Atos praticados pelo deputado Mauro Carlesse (PHS), no exercício de governador interino do estado.
Por Edson Rodrigues
O governador Marcelo Miranda já estava em viagem pelo bico do papagaio quando foi comunicado da decisão do ministro Gilmar Mendes em seu favor, permitindo a ele, Marcelo Miranda, e a vice Claudia Lelis, o direito de permanecerem nos respectivos cargos até que sejam julgados os embargos pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No final da tarde Marcelo Miranda foi recebido por uma multidão, em Sítio Novo, onde ele participa do 5º Encontro Regional do MDB.
Nos bastidores da política tocantinense não se fala em outro assunto. Enquanto uns comemoram outros ‘esbravejam’. O certo é que o Tocantins não pode parar e o cidadão tocantinense não pode pagar o preço pela inconstância na administração pública do estado. Com o retorno do governador ao comando do executivo tudo volta à normalidade e é em nome dessa normalidade e estabilidade política e econômica é que correligionários políticos, amigos e auxiliares do seu governo o recepcionarão neste sábado, às 7 horas, no aeroporto de Palmas, com grande festa.
Revelações
Esses dias de turbulências na política tocantinense foram marcados por revelações importantes, sobretudo no que diz repeito aos “amigos” do governador Marcelo Miranda. Muitos daqueles que se gabavam de amigos de se revelaram de fato “serem amigos", mas, amigos-gatos. Isso mesmo “amigos” que gostam do poder, já que muitos foram logo se mostrando de quem realmente eram “amigos”. O Diário Oficial do Estado tem mostrado bem isso com as listas publicadas em nomeações para ocuparem cargos no primeiro escalão ou em assessoramento direto superior. Cabe agora ao governador Marcelo Miranda entender tudo isso e mostrar sua verdadeira amizade dentro e fora do governo, aos amigos, e também aos “amigos”. Os amigos esperam do governador que a porta da rua seja a serventia do poder aos “amigos”
Entenda o Caso
O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou no final da manhã desta sexta-feira, 6, uma liminar em favor do retorno de Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lelis (PV) ao governo do Tocantins. Ambos tiveram seus mandatos cassados por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 22 de março. Com isso, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), assumiu o governo interinamente, permanecendo no cargo até a data de hoje, 6
O Poder Judiciário acaba de corrigir uma das maiores injustiças já cometidas contra um político tocantinense, ao devolver ao ex-prefeito de Palmas e ex-deputado estadual seus direitos civis e eleitorais
Da Redação
A anistia ao crime ambiental pelo qual foi erroneamente condenado lhe devolve a condição de elegibilidade, mas não conserta os estragos que fez na carreira política, mais precisamente em 2014, quando para disputar a eleição precisou recorrer a uma liminar, mas acabou não tenho o direito nem de ser votado nem de votar.
Ainda sem partido, depois de sair do PR, Raul Filho afirmou que perdoa seus adversários da época da condenação, que usaram os fatos contra ele nas redes sociais e no horário eleitoral gratuito, em ataques que duraram toda a campanha eleitoral.
Raul Filho e sua esposa, a ex-deputada Solange Duailibe, avaliam as novas possibilidades ante a corrida eleitoral deste ano, para definirem seus destinos políticos, mas, ao que tudo indica, os dois serão candidatos em outubro próximo.
Aguardemos, então, as decisões desse que é um dos políticos mais bem quistos em todo o Estado e que tem uma carreira política relevante, num momento em que o Tocantins precisa de líderes capazes e eficazes.
Bem vindo de volta!
Senador do PSDB de Minas Gerais é acusado de solicitação e obtenção de propina junto ao empresário Joesley Batista
Com EBC
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a denunciar o senador Aécio Neves (PSDB) por corrupção e obstrução de justiça, no processo que havia sido iniciado pelo ex-procurador Rodrigo Janot. No último dia 27, Dodge apresentou réplica aos argumentos da defesa do parlamentar e reiterou o pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que receba integralmente a denúncia contra ele. Na peça, são acusados também a irmã de Aécio, Andréa Neves da Cunha, o primo Frederico Pacheco de Medeiros, e o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrela (MDB/MG), Mendherson Souza Lima.
Aécio Neves é acusado de solicitação e obtenção, junto ao empresário Joesley Batista, de uma propina no valor de R$ 2 milhões e por obstrução da Justiça, ao tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. Quanto ao recebimento do dinheiro, que o senador alega ter se tratado de pedido de empréstimo pessoal, Dodge aponta que não há provas que apontem tratar-se de algo com esse caráter, a partir da análise da conversa entre Aécio e o empresário.
Para Dodge, a "vantagem indevida" fica clara "quando o senador afirma que a pessoa que iria receber as parcelas deveria ser alguém 'que a gente mata antes de fazer delação'. Além disso, a forma como os valores foram entregues, em dinheiro, com utilização de artimanhas para dissimular o seu recebimento (inclusive com a parada do veículo que os transportou em local sem qualquer registro de câmeras, conforme detalhado pelas autoridades policiais em seus relatórios), "também demonstram a ilicitude da transação".
A procuradora disse ainda que esse tipo de troca de favor não foi um ato isolado, mas uma prática do parlamentar na relação com Joesley, configurando crime contra a administração pública.
Obstrução
Consta no documento que os acusados tentaram de "diversas formas" obstruir as investigações, por meio de pressões sobre o governo e a Polícia Federal para escolher os delegados que conduziriam os inquéritos da Lava Jato, bem como ações vinculadas à atividade parlamentar. Nesse sentido, o texto cita a defesa pelo senador da aprovação do projeto de lei de abuso de autoridade (PLS 85/2017) e da anistia para crimes de caixa dois, no âmbito da tramitação das chamadas "10 medidas contra a corrupção".
Conforme a procuradora-geral, os fatos ilustram, "de forma indubitável, que a conduta do acusado, que procurou de todas as formas ao seu alcance livrar a si mesmo e a seus colegas das investigações, não cuidou de legítimo exercício da atividade parlamentar. Ao contrário, o senador vilipendiou de forma decisiva o escopo de um mandato eletivo e não poupou esforços para, valendo-se do cargo público, atingir seus objetivos espúrios".
Na réplica aos argumentos da defesa, Dodge pede a rejeição das preliminares suscitadas pelos denunciados, como os supostos indícios de que o então procurador da República Marcelo Miller, com ciência e anuência da PGR, teria atuado na elaboração da colaboração premiada dos executivos da J&F com a procuradoria e a alegada ilicitude da gravação do diálogo mantido entre Joesley Batista e o senador, cujos fatos revelados e tornados públicos embasam a denúncia.
Raquel Dodge defendeu a validade da gravação, falou que não houve indução por parte dos colaboradores para que o senador cometesse crime de corrupção passiva, já que voluntariamente ele teria procurado Joesley, e aponta a validade dos acordos de colaboração questionados pelo acusado. Diante disso, ela pediu o recebimento integral da denúncia, com a citação dos acusados e o início da instrução processual penal.
A denúncia pede a condenação de Aécio Neves por obstrução de justiça e corrupção passiva, sendo que este crime é imputado também aos demais réus. Conforme a PGR, os irmãos Aécio e Andréa também devem ser condenados a reparar a União dos danos materiais no valor da propina de R$ 2 milhões. Já por corrupção, pede que paguem R$ 4 milhões, valor referente aos danos morais causados por eles.