Pededista afirmou que é preciso fazer com que juízes e o MP voltem para suas 'caixinhas' veja o vídeo
Com jornal O Globo e “O Estado de São Paulo”.
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou que somente uma vitória sua na eleição traria chances do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixar a prisão. Ciro disse que iria “organizar a carga” e “restaurar a autoridade do poder político”, fazendo com que juízes e o Ministério Público voltassem para suas “caixinhas”.
— O Lula tem alguma chance de sair da cadeia? Nenhuma. Só tem chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder e organizar a carga. Botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político — afirmou.
A declaração de Ciro foi dada à TV Difusora, do Maranhão, no dia 16, e foi publicada nesta terça-feira pelo jornal “O Estado de São Paulo”.
Lula está preso desde abril, após ser condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá.
Na entrevista, o pededista criticou a estratégia do PT de manter a candidatura de Lula à Presidência, mesmo com a Lei da Ficha Limpa proibindo candidaturas de pessoas condenadas em segunda instância, e apresentar um substituto apenas no final da campanha.
— O que eles estão pensando, a burocracia? Nós vamos manter a candidatura do Lula, continuar dizendo que ele é candidato, e quando for lá pelo meio de setembro, que a Justiça disser que o Lula não é candidato, o Lula então diria assim: 'Então, se não vão deixar eu ser, vai ser fulano’. O Brasil não aguenta um presidente por procuração em uma altura dessas — criticou.
Ciro disse que avisou Lula sobre “problemas” em seu governo, mas afirmou que o ex-presidente não quis ouvir:
—Eu ajudei o Lula por 16 anos, sem tirar nem um dia, no período dele e da Dilma. Já zangado, porque eu via as coisas acontecendo, sabia que ia dar problemas. Cansei de avisar para ele, e ele não quis ouvir, porque o poder, muito tempo, também tira a pessoa do normal — reclamou.
Na semana passada, Ciro já havia dito que o Brasil não terá “paz” enquanto o petista estiver preso. Após não conseguir o apoio dos partidos do Centrão, que devem fechar com Geraldo Alckmin (PSDB), o pededista tem adotado um discurso mais à esquerda. Ele negocia uma aliança com PSB e do PCdoB, legendas também cobiçadas pelo PT.
Em junho, o GLOBO perguntou a Ciro e a outros quatro pré-candidatos se, caso eleitos, eles assinariam um indulto a Lula. O pededista afirmou que “seria uma loucura” assumir esse compromisso, porque isso significaria ignorar o fato de que a condenação de Lula ainda pode ser revista em duas instâncias: o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF).
— Assumir um compromisso dessa natureza seria uma loucura. Eu estaria agindo em desfavor da estratégia da defesa do ex-presidente Lula que ainda tem duas instâncias para recorrer da condenação e em desfavor do próprio discurso do ex-presidente, que tem se declarado reiteradamente como inocente — avaliou na época.
Segundo articulador da campanha de Meirelles, parcerias ainda não estão definidas: 'Centrão não tem dono, ali só tem gente esperta', diz Jucá
Com Folhapress
Um dos principais articuladores da candidatura de Henrique Meirelles (MDB) ao Planalto, o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou nesta terça-feira (24) que as alianças para outubro ainda não estão definidas e que seu partido investirá, inclusive, em acordo com integrantes do centrão, que já fecharam apoio a Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo Jucá, o grupo formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade "não tem dono" e no bloco "só tem gente esperta".
"O centrão é uma manifestação política, o centrão não tem dono, ali só tem gente esperta", afirmou Jucá, que não quis dar detalhes sobre quais partidos do bloco -e fora dele- procurou à espera de que se desgarrem dos acordos firmados para apoiar Meirelles.
O ex-ministro da Fazenda, porém, tem apenas 1% nas pesquisas e encontra dificuldade para fechar alianças. Sua equipe já considera, por exemplo, lançar um vice do próprio MDB, numa espécie de chapa puro-sangue.
Jucá pondera que as alianças só serão definitivas em 15 de agosto, data limite para o registro das candidaturas e, até lá, declara, "todo mundo continua conversando com todo mundo".
O presidente do MDB reafirmou que, caso Meirelles não consiga fechar nenhuma aliança até lá, está preparado para "ir sozinho", porque a sigla tem capilaridade e tempo de TV para fazer campanha.
Nesta terça, Jucá participou, junto com Meirelles e sua equipe, de uma reunião para definir o formato da convenção partidária que deve oficializar o nome do ex-ministro da Fazenda como candidato na sucessão de Michel Temer.
Meirelles precisa conquistar pelo menos metade dos 629 votos dos convencionais e Jucá projeta que ele terá cerca de 460.
Após o encontro, na sede do MDB em Brasília, Meirelles disse acreditar ter o apoio de 70% dos convencionais.
Jucá, por sua vez, disse que o partido não punirá os rebeldes -que não votarem por Meirelles-, mas que a escolha dos dirigentes será entre apoiar um candidato do PT ou ter nome próprio ao Planalto.
Isso porque dirigentes de estados do Nordeste, como Ceará e Alagoas, preferem a aproximação com o partido do ex-presidente Lula, com popularidade alta na região, do que se escoltar em um nome ligado ao governo de Michel Temer, o mais impopular da história.
Jucá tenta imprimir um discurso menos pessimista e diz que, por causa da fragmentação da disputa deste ano, a corrida presidencial está aberta para todos os postulantes.
"Ninguém tem vaga garantida no segundo turno. É uma eleição aberta em que a política está em cheque", declarou. Com informações da Folhapress.
Recursos voltados para as eleições seguem regras específicas de cada partido, mas todos são unânimes em privilegiar os já eleitos
Por Edson Rodrigues
Não adianta chorar. Os candidatos novatos terão direito a apenas uma pequena parcela do fundo partidário para tocarem suas campanhas.
Dos mais de 1,7 bilhões de reais, cerca de 80% irá para as campanhas dos detentores de mandato que vão disputar a reeleição ou para quem eles indicarem, caso desistam de se reeleger.
Isso coloca em xeque até a participação das mulheres nas eleições, mesmo com a lei que exige, pelo menos, 30% de candidaturas femininas, uma vez que serão os homens quem vão indicar quais mulheres poderão participar do pleito.
Por um lado, privilegiar os detentores de mandatos é justo, pois é a partir deles que é calculada a soma do fundo partidário destinado à legenda: quanto mais eleitos, maior a verba.
Mas, por outro lado, isso expõe a fragilidade e a injustiça na hora de se promover uma disputa igualitária a todos. Os candidatos novatos ficam com uma fração mínima da verba, tornando suas campanhas frágeis e com poucas chances decolar.
DOCUMENTOS COMPROVAM
A análise da documentação entregue pelos partidos ao TSE como requisito para receber o fundo eleitoral revela o poder dos caciques na distribuição dessa verba pública. Isso chega a incluir situações em que homens serão responsáveis por escolher as mulheres beneficiadas
O fundo, de R$ 1,7 bilhão, foi criado para financiar candidaturas depois que as doações de empresas foram proibidas.
A três semanas do início da campanha só 12 dos 35 partidos enviaram ao tribunal os critérios que adotarão para distribuir os recursos entre seus candidatos.
Até esta segunda (23), o tribunal recebeu a documentação de PSDB, DEM, PSB, PSD, PP, PR, PRB, PSOL, PPS, PMN, PRTB e Patriota. Seis deles, contudo, poderão ter de sanar problemas, como assinaturas sem firma reconhecida e dados incompletos.
Os documentos mostram que as siglas optaram por investir em políticos com mandato e rechaçaram dividir igualmente os recursos entre os candidatos.
Nenhuma sigla estabeleceu divisão igual entre seus postulantes, assunto que chegou a ser debatido no Congresso quando o “fundão” foi criado, mas não passou.
As eleições deste ano terão um volume de recursos públicos jamais visto. Só do “fundão” será R$ 1,7 bilhão, mais o que os partidos tiverem guardado do fundo partidário, distribuído ao longo do ano.
Em 2014, o financiamento público foi de R$ 192 milhões do fundo partidário. O valor subiu dez vezes, mas a equipe que vai fiscalizar esses recursos no TSE continua a mesma, com 11 servidores.
TOCANTINS
No Tocantins são oito vagas pra deputado federal e os partidos aos quais esses deputados pertencem, não podem esquecer que os recursos do fundo partidário já chegarão “carimbados”, ou seja, os valores direcionados aos detentores de mandato já virão definidos. A partilha do restante dependerá de uma organização interna.
É claro que os detentores de mandatos, como já foi dito acima, terão suas campanhas turbinadas – no mínimo, 2,5 milhões de reais para cada –, pois, além dos recursos, contam como “reforço de campanha” sua atuação parlamentar no tocante à captção de recursos de emendas e convênios para os municípios que compõem sua base eleitoral.
Ou seja, o momento é muito favorável para que os detentores de mandato permaneçam na Câmara Federal após o pleito, reeleitos.
Dentre os oito deputados federais, apenas César Halum vai tentar uma vaga no senado. Acredita-se que das sete vagas restantes, pelo menos quatro permaneçam com seus atuais detentores, o que significa uma renovação de 50% no atual cenário.
Esse cenário privilegia, obviamente, aqueles deputados federais que desempenharam um bom trabalho durante sua legislatura. Já os que preferiram se voltar para seus interesses pessoais, e tiveram atuações consideradas fracas, não irão ter maneiras de convencimento para que o eleitor os eleja novamente.
E essa é a melhor forma que o povo tem para melhorar a qualidade dos seus representantes e dos serviços prestados.
AS COLIGAÇÕES E SEU VIÉS COMPLICADOR
A situação de muitos detentores de mandato nos Legislativos federal e estadual, atualmente, é de total alerta. Muitos merecedores de terem seus mandatos continuados, via voto em outubro próximo, correm o risco de nadar e morrer na praia.
Esse risco está diretamente ligado ao “embarreiramento” que vem sendo praticado, veladamente, pelos partidos que encabeçarão as coligações, que não aceitam, em hipótese alguma, a coligação com partidos que tenham em seus quadros detentores de mandatos.
Agora, onde está a tão falada e decantada democracia, que permitindo tais ações, impede que nomes que tiveram atuações brilhantes e seguras, foram atuantes e lutaram por suas bases, carrearam recursos para suas bases eleitorais e para o próprio Estado, assim como agiram os deputados estaduais para com seus municípios?
O sinal de alerta já está aceso para quatro deputados federais e oito deputados estaduais, dos quais, após as convenções, poderemos citar os nomes, com fundamentos nos que diz respeito ao coeficiente eleitoral.
Haverá coligações? Sim! Mas, majoritárias, por causa do Horário Gratuito de Rádio e TV, mas para a proporcional, a proporcional, nada conta, nada vale e nada sobra. Sobra, apenas, para os partidos que tenham detentores de mandatos, pois, na formação de um “chapão”, é cada um por si e Deus por todos, um verdadeiro “salve-se quem puder”
Nesse cenário, a “nau” Márlon Reis, sai de vento em popa, sob rajadas firmes, na conquista de bons nomes.
É assim o “jogo” político, e é assim que muitas carreiras sucumbem enquanto outras alcançam a “crista da onda”.
Pelo visto, esqueceram de combinar com o eleitor, e correm o risco de ver um resultado totalmente diferente do que esperam...
Empresas serão ofertadas dias 26 e 30
Com Agência Brasil e poder 360
A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, negou nesta 2ª feira (23.jul.2018) pedido de liminar feito pela Aeel (Associação dos Empregados da Eletrobras) para suspender o leilão distribuidoras da estatal.
O leilão da Cepisa (Companhia Energética do Piauí) está marcado para esta 5ª feira (26.jul.2018). A distribuidora é uma das 6 a ser vendida. Já o leilão da Eletroacre (Companhia de Eletricidade do Acre), da Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), da Boa Vista Energia e da Amazonas Energia está previsto para 30 de agosto.
Na ação contra o leilão, a associação dos empregados contestou liminar (decisão provisória) do presidente do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), desembargador André Fontes. O magistrado liberou o leilão após decisão da 1ª Instância ter barrado a venda das distribuidoras.
Para a Aeel, a decisão do desembargador descumpriu decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que proibiu o governo de privatizar, sem autorização do Legislativo, as estatais em todos os níveis da federação (União, Estados e municípios).
Ao analisar o caso, Cármen Lúcia entendeu que o desembargador não descumpriu a decisão de Lewandowski e que o caso não pode ser analisado profundamente por meio de uma reclamação constitucional, tipo de ação utilizada para questionar a liberação do leilão.
“A decisão reclamada não se afasta dessa exigência. Ao contrário, ao examinar os diplomas legislativos correspondentes, assenta a existência de autorização legislativa para a alienação do controle acionário das distribuidoras elencadas no edital de Leilão n. 2/2018. Eventual desacerto nesta avaliação deve ser questionado na via recursal própria, não podendo ser sanada pela reclamação”, decidiu a ministra.
(com informações da Agência Brasil)
Partido enfatiza candidatura de Eduardo Gomes ao Senado e que dará total apoio aos candidatos a deputado federal e estadual
Por Edson Rodrigues
A cúpula do Solidariedade (SD) vem mantendo reuniões diárias, afinando as articulações e abrindo diálogo com todas as vertentes políticas. O partido trabalha de forma organizada e uniforme e não deixa vazar uma pista sequer sobre qual será a coligação da qual fará parte nas eleições de outubro.
Segundo o ex-deputado federal Eduardo Gomes, a ideia é exatamente essa: reforçar a união e o sentimento de lealdade e companheirismo dentro do partido para que todos possam se empenhar na busca do voto sem se preocupar com picuinhas internas ou conflito de interesses.
O partido está tão concentrado nesse trabalho que Eduardo Gomes já deixou claro que a única vaga que disputará em outubro será uma das duas abertas para o Senado: “meu interesse é apenas o Senado. Não vou criar um clima de disputa em relação às vagas de deputado estadual e federal. Com muita humildade, reconheço, reforço e quero dar meu total apoio à intenção dos nossos companheiros em disputarem essas vagas. Dessa forma, nos partido segue, como diz o próprio nome, com solidariedade mútua entre os candidatos, todos apoiando todos”, enfatizou.
TRABALHO PLANEJADO
Em conversa na manhã deste sábado, na residência de Eduardo Gomes, o próprio candidato ao Senado nos fez uma explanação sobre os trabalhos que o partido vem desenvolvendo, sempre sob a coordenação do presidente estadual do partido, deputado estadual Vilmar do Detran.
Segundo Gomes, o trabalho está sendo feito de forma uniforme em todas as regiões do Estado, observando as especificidades e demandas locais, assim como fortalecendo o trabalho nas bases dos principais expoentes que compõem sua base de apoio, como a deputada federal Dorinha Seabra e o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, que, mais que um apoiador, vem sendo um verdadeiro avalista da candidatura de Gomes ao Senado.
Eduardo Gomes ressaltou, também excelente trabalho desenvolvido pelo ex-governador e atual deputado federal Carlos Gaguim, que deve ter uma reeleição tranquila, e do vice-governador Wanderlei Barbosa, “o maior líder nato de Palmas”, que vem contribuindo com um trabalho de muito valor na estratégia das candidaturas do partido.
DIVULGAÇÃO NA HORA CERTA
O comportamento do ex-deputado federal Eduardo Gomes tem surpreendido veículos de comunicação e profissionais da imprensa, que sempre tiveram trânsito livre, inclusive em sua residência, e com quem sempre teve uma relação de amizade e parceria.
Acostumados com a pessoa amistosa, acolhedora e ciente do papel da imprensa, os profissionais da imprensa encontram o mesmo Eduardo Gomes de sempre, só que com o diferencial de um silêncio estratégico na hora de falar sobre como andam as tratativas no Solidariedade: “tenho um compromisso com meus companheiros, com as pessoas que estão trabalhando pelo bem do nosso partido e pelo sucesso das nossas pretensões em outubro. Vou disputar uma vaga para o Senado. O restante, conto tudo pra vocês depois da convenção, no dia cinco”, brinca, deixando jornalistas boquiabertos e sem ação ante a elegância com que desconversa e se esquiva das perguntas.
“No momento, a prioridade número um é a coligação proporcional, encaixar meus amigos em uma composição coesa e lhes proporcionar um grupo político consolidado, oportunizando a todos possibilidades de disputarem, com reais chances de vitória, as vagas para deputado federal e deputado estadual. Isso lhes dará a tranqüilidade de realizar seus trabalhos e nos brindar com o apoio de suas bases, sem que ninguém tenha a mínima sensação de insegurança. Estamos dialogando com todos os candidatos a governador, mas apenas no dia cinco de agosto é que vocês, da imprensa, vão saber a decisão do nosso grupo político e com quem vamos caminha nesta campanha”, completou.
Bem humorado, Eduardo Gomes ainda fez mais um adendo: “se vou bater um pênalti, não conto pro goleiro em que canto vou chutar. Se não temos divergências políticas com ninguém, por qual motivo vou levantar especulações. A essência da política é a arte do debate de ideias. Estamos debatendo com todos. Dia cinco, nosso presidente estadual, Vilmar do Detran, conta pra vocês com quem viremos”, encerrou.
Um belo exemplo da prática da boa política!