Prazo para realizar convenções termina neste domingo (5). Os partidos devem registrados os escolhidos até o dia 15, segundo calendário do TSE

 

Da Redalção

 

PSDB confirma Alckmin como candidato a presidente da República

Em convenção nacional, o PSDB confirmou hoje (4) a candidatura do presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República nas eleições de outubro.

Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.

 

No primeiro discurso como candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país. “A situação é séria. Treze milhões de desempregados e corrupção endêmica debilitaram a crença do povo na política e na democracia. Não há tempo a perder”.

 

“Sou candidato para buscar um mandato que pode ser resumido em uma frase: vamos mudar o Brasil e devolver aos brasileiros a dignidade que lhes foi roubada”, acrescentou. Também defendeu a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a economia e promover a retomada do crescimento.

 

O tucano destacou que aceita ser o candidato dos partidos que acreditam no caminho do desenvolvimento e “não na rota da perdição do radicalismo”.

 

“Que acreditam na união que constrói e amplia e não na divisão que paralisa e diminui. O momento é grave mas um futuro de prosperidade está aberto a todos os brasileiros'”, afirmou.

 

Em seu primeiro mandato, a senadora Ana Amélia, 73 anos, escolhida como vice, disse que esse é o maior desafio de sua carreira e defenderá a participação das mulheres na política e a questão de gênero.

 

A campanha tucana terá o apoio do DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, que compõem o chamado Centrão, e do PTB, PPS e PSD.

 

Os presidentes nacionais do DEM, ACM Neto, e do PPS, Roberto Freire, além do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, pelo PSD, estiveram presentes na convenção.

 

Também participaram representantes do PRB e do PP. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também participou da convenção.

 

O senador Aécio Neves, do PSDB de Minas, não compareceu à convenção.

 

Por aclamação e sem vice, PT oficializa candidatura de Lula

Sem vice e por aclamação, o PT oficializou, neste sábado, 4, a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato, à Presidência da República. O partido organizou um encontro nacional na Casa de Portugal, em São Paulo, para sacramentar a decisão.

 

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), reforçou que o partido vai registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto. "Essa é a ação mais confrontadora que fazemos contra esse sistema podre por parte da Justiça, que não faz outra coisa a não ser perseguir Lula", discursou Gleisi.

 

Gleisi atacou, em seu discurso, o governo de Michel Temer, a mídia tradicional e o sistema financeiro. "Em alto e bom som", disse a dirigente, o partido faz questão de falar que Lula é candidato e que será registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Não vão conseguir, de jeito nenhum, tirar Lula do jogo. Não existe política no Brasil sem falar de Lula e sem falar do PT."

 

Nos bastidores, o partido se movimenta para definir um vice na chapa da campanha presidencial. Enquanto Lula transmitiu um recado com a preferência que o nome seja anunciado só na véspera do registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 15 de agosto, advogados e dirigentes petistas defendem que o nome seja definido até segunda-feira, 6, quando o partido deve oficializar o que decidiu na convenção, de acordo com entendimentos na Justiça Eleitoral.

 

O encontro nacional teve um tom de negar que o partido tenha um "plano B" à candidatura de Lula e que a eleição do ex-presidente representa um combate ao governo do presidente Michel Temer.

 

Marina se apresenta como opção para "unir" o Brasil

Em um longo discurso, com recados para seus principais oponentes, a candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva, se apresentou como o "projeto mais preparado" para "unir o Brasil". Ela falou aos militantes do seu partido na convenção que oficializou sua candidatura neste sábado, 4, em Brasília.

"O povo brasileiro não vai ser substituído por centrões de direita e esquerda. No centro está o povo brasileiro", disse, arrancando aplausos e gritos de "Brasil para frente, Marina presidente". Em uma fala de quase 50 minutos, Marina afirmou não ser a dona da verdade e destacou ter o compromisso necessário para governar o Brasil em um momento crítico tanto econômica quanto socialmente.

 

A candidata rebateu as críticas feitas por adversários de que seu eventual governo não teria viabilidade por ela não ter conseguido realizar alianças com partidos de expressão no Congresso Nacional. A Rede se uniu ao PV, uma sigla com pouca representatividade no País, que tem uma capilaridade bastante limitada.

 

"Estão dizendo que não temos viabilidade mesmo quando as pesquisas nos colocam de forma favorável. Mas o que me assusta é não termos a viabilidade porque não substituímos a população pelo centrão, é porque não trocamos o futuro dos brasileiros por tempo de televisão", disse.

 

Marina fez referência direta ao candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que agregou os partidos do chamado centrão (DEM, PP, PR, PSD e Solidariedade) à sua campanha. Para ela, esse tipo de negociação é puramente fisiológica.

 

Em contrapartida, ela destacou sua aliança com o PV como uma junção programática. "Eu sempre disse que meu vice deveria ter um perfil complementar. É um encontro programático, não é por conveniência, não é por televisão, não é por dinheiro para pagar marqueteiro para enganar os brasileiros como vimos na eleição passada. É uma aliança para ajudar a transformar o Brasil", disse.

 

Marina afirmou ainda que as eleições de 2014 foram uma "guerra sem parâmetros e sem ética" em que ela foi atacada em todas as frentes. Ela relembrou a morte de Eduardo Campos, que era candidato à Presidência pelo PSB e Marina era sua vice, e a proibição do registro da Rede Sustentabilidade a tempo da disputa das eleições.

 

Ao falar das propostas que pretende apresentar, Marina defendeu a realização de três principais reformas: política, tributária e trabalhista. Ela também prometeu não tentar a reeleição e disse que proporá um mandato de cinco anos a partir de 2022.

 

"Nosso projeto é para um governo de transição. Não queremos um projeto de 20 anos até porque acho que foi aí que muita gente se perdeu. Vamos ficar quatro anos", disse.

 

Álvaro Dias é oficializado candidato à Presidência pelo Podemos

Com discursos contra a corrupção e os privilégios, o senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da República. A candidatura do parlamentar pelo Paraná foi oficializada neste sábado (4) em Curitiba, durante convenção nacional do partido. Na primeira fala como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu os pilares de sua pré-candidatura resumidos na promessa de "refundar a República".

Ele vai compor chapa com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos na última quarta-feira (3). Castro tem 69 anos, é doutor em economia e presidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos primeiros meses do governo Michel Temer. Além do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.

 

Ao anunciar nomes que comporão o seu eventual governo, Álvaro Dias disse que convocou uma "seleção para derrotar a impunidade, a injustiça e a corrupção nesse país". Em diversos momentos, ele fez menção às operações de combate à corrupção como a Lava Jato. Ao dizer que faria uma "homenagem à República de Curitiba", ele antecipou o convite público a Moro, chamado por ele de "símbolo da esperança do nosso povo" e o nome "para completar a tarefa da limpeza", mas ainda ainda não fez o convite diretamente ao magistrado.

 

Em entrevista, após ser escolhido, Álvaro Dias afirmou: “A refundação da República é a substituição desse sistema perverso, fábrica de escândalos, loteamento de cargos públicos e relação promíscua entre os poderes. A ideia básica é que os brasileiros cumpram as leis”. Ele fez críticas aos privilégios das autoridades e ao sistema político que se coliga "simplesmente" com o objetivo de ter mais tempo de campanha na televisão.

 

O encontro teve a presença da presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, de deputados federais e do senador Elmano Férrer (PI). Além de prefeitos da região, compareceu também o candidato ao Senado por São Paulo, Mário Covas Neto. O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, foi anunciado como parte da equipe para tratar de alterações na Constituição.

 

"Estamos defendendo um pacto nacional de governabilidade. Todas as pessoas do bem de todos os partidos, um governo suprapartidário envolvendo instituições, religiões, academia, sindicatos, federações, associações, as forças vivas da sociedade brasileira unidas para promover a mudança e refundar a República", disse Álvaro Dias.

 

Partido Novo se prepara para oficializar Amoêdo candidato

Uma Volkswagen Brasília laranja "recebe", na entrada do auditório da Amcham em São Paulo, filiados e pré-candidatos na convenção nacional do Partido Novo, que formalizou na tarde deste sábado, 4, a candidatura de João Amoêdo à Presidência.

O carro ano 1974, com adesivos 'Vamos renovar Brasília', não é o único adereço que remete ao passado na convenção do partido. As primas Ana Vitória e Letícia Santos, naturais de Araxá (MG), estavam vestidas com trajes de época para tirar fotos com candidatos do Novo antes do início da convenção.

 

No auditório, com a tradicional camisa laranja do Novo, Letícia lamentou não estar mais com as roupas do século 19. "Eu estava representando Chica da Silva e minha prima, Dona Beja de Araxá, que é a terra do nosso candidato em Minas", disse, em referência ao empresário Romeu Zema.

 

Lúcia Helena, assessora do candidato a deputado estadual por Minas Gerais Adriano Pimenta, disse que partiu dela a ideia. "As meninas deram um show em Belo Horizonte", comentou.

 

Estes elementos contrastam com o discurso de renovação dos líderes do partido.

 

Ao tirar o blazer azul para colocar por cima da camisa social a camiseta branca o logotipo em laranja do partido e a inscrição "candidato", o escolhido para ser vice de Amoêdo, Christian Lohbauer, disse ter orgulho de vestir peça. "Você consegue ver alguém com coragem de vestir a camisa do MDB?", questionou.

 

Lohbauer disse que a meta do partido é participar dos debates e explorar as redes sociais. "Esta é a renovação. Na TV, vamos ter no máximo 7 segundos. Temos de ir por este caminho", afirmou.

 

Ele disse também que acredita que o Novo deve conseguir eleger este ano uma bancada de seis deputados federais. "Não temos alianças e não somos nanicos. Somos novos entrantes", disse.

 

O técnico de vôlei Bernardinho, um dos mais famosos nomes do Novo e que foi aventado como postulante ao Planalto, usou uma metáfora esportiva para justificar a candidatura de Amoêdo. "É do jogo perder ou ganhar. Não vamos fazer alianças com pessoas que não compartilham as ideias conosco", disse.

 

O candidato do Novo ao governo de São Paulo, Rogério Chequer, negou que haja conversas para apoiar o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. "Isto está fora de cogitação", disse.

 

A advogada Janaína Paschoal sugeriu a aliança com Amoêdo, que descartou este acerto. A coautora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff recusou neste sábado a vaga de vice na chapa de Bolsonaro.

 

Cabo Daciolo (Patriota)

O Patriota oficializou a escolha de Cabo Daciolo como o candidato da sigla à Presidência da República em sua convenção nacional neste sábado (4). A vice na chapa é a pedagoga Suelene Balduino Nascimento, também filiada ao Patriota.

 

Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, de 42 anos, foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições de 2014. Ele disputará a Presidência pela primeira vez.

 

Ciro Gomes (PDT)

O PDT definiu o nome de Ciro Gomes como candidato à Presidência em convenção partidária em 20 de julho, em Brasília. O candidato a vice ainda não foi definido.

 

Atual vice-presidente do partido, Ciro Gomes foi ministro da Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período do final do governo de Itamar Franco e início do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi também ministro da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Disputou a Presidência duas vezes (1998 e 2002, derrotado em ambas). Foi governador do Ceará, prefeito de Fortaleza e deputado estadual e federal pelo Ceará. Já se filiou a sete partidos (PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e PDT).

 

Guilherme Boulos  é o candidato do PSOL

O PSOL confirmou em convenção nacional em 21 de julho, em São Paulo, a escolha de Guilherme Boulos como candidato à Presidência da República. A candidata a vice-presidente é a ativista indígena Sônia Guajajara, também do PSOL.

 

Boulos tem 36 anos e é coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Ele disputará a Presidência pela primeira vez. Antes de se tornar líder do MTST, Boulos foi militante estudantil na União da Juventude Comunista e se formou em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP).

 

Filiou-se em março ao PSOL. No mesmo mês, foi lançado como pré-candidato após receber maioria dos votos em disputa com outros três nomes do partido.

 

Henrique Meirelles vem como o nome do MDB

O MDB oficializou a candidatura de Henrique Meirelles nesta quinta-feira (2), em convenção em Brasília. O ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto será o vice na chapa, anunciou o presidente nacional do partido, Romero Jucá, em decisão que deve ser confirmada neste domingo (5).

Ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer, Meirelles fez carreira como executivo da área financeira. Ocupou a presidência do Bank of Boston no Brasil entre 1984 e 1996, quando foi escolhido para presidente mundial da companhia.

 

Em 2002, Meirelles se elegeu deputado federal pelo PSDB de Goiás. Em 2003, assumiu a presidência do Banco Central, escolhido pelo então presidente Lula. Comandou o BC até 2010, quando terminou o governo Lula. Em abril deste ano, trocou o PSD pelo MDB. Voltou a integrar o governo em 2016, como ministro da Fazenda, convidado Temer, que assumiu após o afastamento e posterior impeachment de Dilma Rousseff.

 

Jair Bolsonaro é aclamado pelo PSL

O PSL confirmou o deputado federal Jair Bolsonaro como candidato da legenda à Presidência da República em 22 de julho, no Rio de Janeiro. O candidato a vice ainda não foi definido.

 

Militar da reserva, Bolsonaro cumpre o sétimo mandato consecutivo como deputado. Em 5 de janeiro, o parlamentar deixou o Partido Social Cristão (PSC) e anunciou que se filiaria ao PSL. Pouco depois, anunciou que pela sigla seria pré-candidato à Presidência, nona legenda à qual se filiou.

 

Atualmente o parlamentar é réu em ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto crime de apologia ao estupro e injúria, por afirmar que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece". A defesa nega que Bolsonaro tenha feito apologia ao estupro.

 

José Maria Eymael  repete candidatura pelo DC

O DC confirmou em convenção nacional em 28 de julho, em São Paulo, a escolha de José Maria Eymael como candidato à Presidência da República. O candidato a vice-presidente é o pastor Helvio Costa.

 

Presidente nacional do DC, Eymael já disputou quatro vezes a Presidência da República (1998, 2006, 2010 e 2014, derrotado em todas). Deputado federal constituinte em 1988, o candidato exerceu dois mandatos na Câmara dos Deputados (entre 1987 e 1995).

 

PCdoB vem com Manuela D'Ávila

O PCdoB oficializou em convenção, nesta quarta-feira (1º), em Brasília, a candidatura de Manuela D'Ávila à Presidência da República. Será a primeira vez que o partido tem candidatura própria desde 1989. Até então, o PCdoB tinha integrado coligações encabeçadas pelo PT. O candidato a vice ainda não foi definido.

 

Jornalista, Manuela tem 36 anos e iniciou a carreira política no movimento estudantil. Foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 2003. Em 2004, se elegeu vereadora em Porto Alegre.

 

Dois anos depois, em 2006, foi eleita deputada federal, reeleita em 2010. Desde 2015, é deputada estadual no Rio Grande do Sul. A pré-candidatura à Presidência da República foi anunciada em 5 de novembro de 2017 pelo PCdoB. Ela disputou ainda duas vezes a prefeitura de Porto Alegre, em 2012 e 2016, mas não foi eleita.

 

PSTU traz Vera Lúcia

A candidatura de Vera Lúcia pelo PSTU foi confirmada em 20 de julho em convenção do partido. O professor Hertz Dias, da rede pública do Maranhão, foi anunciado como vice na chapa. Não haverá coligação no PSTU.

 

Vera Lúcia tem 50 anos e militou no PT, mas foi expulsa do partido em 1992 junto com integrantes do grupo político Convergência Socialista, que anos depois fundou o PSTU. Ela foi candidata a prefeita de Aracaju em 2012 e é graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

 

Hertz Dias, de 47 anos, é militante do movimento negro e integrante do grupo Gíria Vermelha, que compõe canções de protesto.

Posted On Domingo, 05 Agosto 2018 04:36 Escrito por

Aclamado por um grande público presente na convenção do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), neste sábado, 3, na Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse confirmou seu nome à reeleição ao Governo do Tocantins. Também foi confirmado o nome de Wanderlei Barbosa como candidato a vice-governador. Também compõem a chapa majoritária Siqueira Campos (DEM) e César Halum (PRB) como candidatos ao Senado Federal. O ex-deputado federal Eduardo Gomes (SD) será o primeiro suplente de Siqueira Campos, e o empresário Darci Garcia da Rocha, o primeiro suplente de César Halum.

 

Da Assessoria

 

A convenção iniciou com um momento ecumênico comandado pelo deputado estadual e pastor Eli Borges (Pros) que abençoou o palco composto por prefeitos, vereadores, lideranças políticas, candidatos a deputado estadual e federal, além do secretário nacional do PHS, Osmar Dias. “A minha candidatura vem oferecer à população um caminho seguro. Não vou prometer nada que não seja possível fazer. Vamos cuidar da infraestrutura, manter a segurança pública, a saúde em dia e a educação funcionando bem. Venho para oferecer um caminho que vai oferecer ao povo a opção de uma vida melhor”, disse o governador Mauro Carlesse, agora candidato à reeleição.

 

Mauro Carlesse também falou de seu maior desafio como governador nos próximos 4 anos que é industrializar o Tocantins. “Vamos dar as condições e os incentivos necessários para as empresas se instalarem aqui. Com mais indústrias teremos mais empregos e mais riquezas para a nossa gente. Condições que darão dignidade para as famílias e é por isso que estou aqui me colocando mais uma vez a disposição de vocês”, disse o governador.

 

Vice-governador

Wanderlei Barbosa, confirmado candidato a vice-governador de Mauro Carlesse, disse que a confirmação da chapa para a eleição de outubro é o resultado da grande vitória na eleição suplementar, quando a dupla obteve 75% dos votos válidos, e também o grande do trabalho feito em tão pouco tempo. “Nós temos a credibilidade do povo tocantinense. É um projeto com as portas do gabinete abertas e nós vamos para as ruas dizer que o que queremos é melhorar a vida do povo”, disse o vice-governador lembrando as melhorias conquistadas na saúde, na infraestrutura e no funcionalismo público em pouco tempo de gestão.

 

Perfil Mauro Carlesse

Mauro Carlesse tem 58 anos e nasceu no município de Terra Boa (PR). No Tocantins, ocupou-se como empresário e agropecuarista. Iniciou a carreira política ao se filiar ao Partido Verde (PV) em 2011, quando então já exercia a presidência do Sindicato Rural de Gurupi. Foi candidato a prefeito daquela cidade nas eleições de 2012. Em 2013, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e candidatou-se a deputado estadual em 2014, conquistando uma vaga para a 8ª Legislatura. Em 2016, Mauro Carlesse se filiou ao PHS e foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2017/2019.

 

Com a cassação do governador e vice-governadora do Tocantins pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlesse foi oficiado para assumir interinamente o Executivo estadual no mês de março deste ano. Após eleição suplementar, realizada no mês de junho, Mauro Carlesse foi eleito em segundo turno com uma ampla vitória de mais de 75% dos votos válidos. Atualmente é governador eleito do Tocantins com mandato até 31 de dezembro de 2018.

 

Perfil Wanderlei Barbosa

Wanderlei Barbosa Castro é natural de Porto Nacional (TO), onde se elegeu vereador em 1989. Em 1996, foi eleito vereador na Capital, sendo reeleito em 2010. Foi presidente da Câmara Municipal de Palmas nos biênios de 2003/2004 e de 2009/2010. Foi, também, subprefeito de Taquaruçu na época de sua emancipação. Em 2010, conquistou seu primeiro mandato de deputado estadual, sendo reeleito em 2014. Atualmente é filiado ao PHS e vice-governador do Estado do Tocantins, tendo sido eleito no pleito suplementar de junho deste ano na chapa de Mauro Carlesse.

 

Candidatos ao Senado, Siqueira e Halum apontam Carlesse como “líder extraordinário” e “exemplo de governador”

Oficializados por suas respectivas siglas partidárias como candidatos ao Senado na coligação que se forma em torno da candidatura à reeleição de Mauro Carlesse (PHS) ao Governo do Estado, o ex-governador Siqueira Campos (DEM) e o deputado federal Cesar Halum (PRB) foram oficialmente apresentados na composição majoritária durante a convenção do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) no início da noite deste sábado, 4, na Assembleia Legislativa, em Palmas.

Aos milhares de militantes e apoiadores que lotaram o auditório e o hall do Parlamento ao longo de todo o dia, os candidatos ao Senado enfatizaram seu empenho na defesa do desenvolvimento do Tocantins e a união entre si para, no Congresso, ver aprovados os projetos de interesse do Estado.

 

Em seu discurso, Siqueira Campos defendeu bandeiras de fortalecimento da infraestrutura logística, como as ferrovias Norte/Sul e Leste/Oeste e o derrocamento do Pedral do Lourenço, fundamentais para interligar, pelos modais ferroviário e hidroviário, o Tocantins às demais regiões do Brasil e ao mundo, facilitando o escoamento da produção e, consequentemente, atraindo investimentos.

 

De modo enfático, o ex-governador defendeu sua candidatura a senador e também a reeleição de Carlesse. “Eu quero dizer para vocês que eu ainda estou bastante competitivo, graças a Deus! Governador, espere sempre a minha colaboração, estarei de coração aberto, com a melhor boa vontade, porque eu lhe conheci pelos seus atos. Esse é um líder extraordinário, que veio de presente de Deus para o Tocantins”, disse a Carlesse.

 

César Halum, por sua vez, considerou que o eleitor que votou em Carlesse ao Governo na eleição suplementar, no final do mês de junho, deve votar novamente no pleito de outubro, para manter a estabilidade conquistada, e que não pode ser ameaçada, principalmente, por ser uma candidatura que representa o desenvolvimento. “Ele será um exemplo de governador. Um exemplo de gestão eficiente e boa para o Tocantins”, destacou.

 

O candidato também frisou a importância de sua eleição e da eleição de Siqueira Campos ao Senado. “Estamos nessa caminhada juntos. Quero dizer a vocês que lá no Senado, eu e o Siqueira seremos, além de companheiros, unidos para o trabalho. Eu quero pedir a cada um dos meus amigos, aos meus eleitores, o voto ‘casado’: Cesar, Siqueira e Carlesse”.

Posted On Domingo, 05 Agosto 2018 04:18 Escrito por

Ele se coloca como "diferente" se posiciona sobre polêmicas em sabatina. Candidato do PSL à Presidência deu entrevista à GloboNews. Ele é líder das pesquisar sem a presença de Lula, deputado federal do Rio de Janeiro foi o último entrevistado pelos jornalistas do canal de assinatura globo

 

Com iG e Estadão

 

Deputado federal pelo Partido Social Liberal (PSL), Jair Bolsonaro foi o quinto e último candidato nas eleições presidenciais sabatinado pelos jornalistas do canal pago GloboNews . Antes dele, Álvaro Dias, Marina Silva , Ciro Gomes e Geraldo Alckmin já haviam participado da entrevista.

Primeiro colocado nas pesquisas que não consideram a participação do ex-presidente Lula (PT), que teve ter a candidatura impugnada, Jair Bolsonaro procurou se colocar como um candidato diferente, se desentendeu com os jornalistas após perguntas sobre economia e ainda falou sobre suas declarações polêmicas.

A mesa abriu a entrevista perguntando sobre uma possível falta de governabilidade, uma vez que aprovou apenas três projetos em 26 anos na Câmara dos Deputados, o candidato disse que não terá dificuldade em dialogar. "O Brasil está afundando e os parlamentares vão precisar votar para salvar o país", disse.

 

Sobre os escândalos de corrupção envolvendo o PP, se ex-partido e o PR, partido procurado pelo candidato para fazer aliança, o deputado minimizou: "Eu respondo apenas por mim e tenho história de infidelidade de votos contra meus partidos. Nunca segui orientação". Ele ainda atacou o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. "Se ele for eleito, ele vai para o Palácio da Planalto, vai reunir as lideranças e distribuir cargos no governo. Eu vou escolher o meu ministério", falou.

 

Questionado sobre sua constante negação de falar sobre assuntos como economia, o deputado federal defendeu sua decisão. "Eu sei o que povo precisa. É uma inflação baixa, um dólar que não atrapalhe a importação, desburocratização, abertura de comércio, mas é o Paulo Guedes, que será o ministro da Fazenda", disse.

 

Ao assistir um vídeo em que seu assessor econômico, Paulo Guedes, critica as estatizações no governo militar, Bolsonaro defendeu as práticas do ditadura, mas disse que não pretende repeti-las. "Em nossos cinco presidentes militares, o Brasil passou da 49ª para a oitava economia do mundo. Naquela época, a iniciativa privada não conseguiria fazer investimentos. Hoje, nos evoluímos", explicou o deputado, que também prometeu cortar subsídios.

 

O deputado também disse que pretendia diminuir impostos. Questionado pelos jornalistas sobre quais tributos pretendia cortar, ele não soube responder. "A responsabilidade está na mão das pessoas que estão elaborando os projetos", se defendeu. A mesa insistiu, ao lembrar que o próprio Paulo Guedes, assessor econômico de Bolsonaro, já havia dito que estava discutindo detalhes sobre impostos com o candidato. "Isso vai ser revelado no plano de governo. Não vou entrar nesse jogo de vocês", respondeu o deputado.

 

Sobre a greve dos caminhoneiros, o candidato disse que considera o preço dos combustíveis muito alto, e disse se tratava de um "problema sem solução". "Se não houver acordo, posso sugerir inclusive privatizar a Petrobras", disse. "Não podemos quebrar o cidadão que trabalha para pagar as dívidas do estado", completou. Sobre o Banco da Brasil e a Caixa, ele disse que pretende manter sob o controle do governo. Em relação aos Correios, ele sugeriu a privatização.

 

Questionado sobre uma declaração dada ao jornal Zero Hora em que teria dito que concorda com salários maiores para homens do que para mulheres, o candidato afirmou que havia falado isso: "Nunca falei isso, colocaram palavras na minha boca. Assim como o jornalista que falou que minha solução seria 'metralhar a rocinha', outra coisa que nunca falei", disse. O deputado ainda atacou a lei do feminicídio. "Quem mata tem que puxar 30 anos de cadeia, independente que quem for a vítima", afirmou.

 

Ele ainda falou sobre outros assuntos polêmicos nos quais foi envolvido nos últimos anos. "Eu nunca foi homofóbico, só sou contra o kit gay nas escolas. Eu diria, inclusive, que entre os homossexuais, eu ganharia a eleição", disse.

 

Quando a mesa lembrou que Jair Bolsonaro recebeu auxílio moradia como deputado apesar de ter um imóvel em Brasília, o deputado voltou a se irritar. "Está na lei. Eu tenho despesas com o meu apartamento, como IPTU. Você acha isso imoral?", questionou. "Ainda bem que esse é meu grande problema como deputado, e não vender meus votos", completou.

 

Em mais um assunto espinhoso, o deputado voltou a negar que houve ditadura no Brasil: " Houve um período de exceções, mas quem defende a controle da mídia é o PT e não eu. Tancredo Neves foi eleito de forma indireta, assim como nossos presidentes militares". Sobre a possibilidade de repetir atos do governo militar, ele negou. "Era um período diferente, viviamos a Guerra Fria. No meu governo essas coisas não vão acontecer", afirmou.

 

Sobre educação, Bolsonaro sugeriu militarizar os colégios. "Nas escolas militares, não há celular nas salas de aula, os professores são respeitados e os alunos tem alta aprovação em concursos e vestibulares. A implementação de um colégio como esse nas nossas comunidades mais pobres daria muito mais resultado do que uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora)", explicou "O objetivo da educação é formar um bom profissional, mas os nossos colégios estão formando militantes de esquerda", continuou.

 

No bloco final, Jair Bolsonaro respondeu perguntas rápidas feitas pelos jornalistas. Disse que o crime organizado preocupa mais que as milícias, que não acredita numa intervenção russa na eleição russa e falou que é contra as cotas raciais. Ele ainda falou que pretende manter o Bolsa Família e colocou o presidente norte-americano Donald Trump como modelo de líder mundial.

 

 

Posted On Sábado, 04 Agosto 2018 07:47 Escrito por

O Ibope divulgou na noite desta sexta-feira (3) nova pesquisa de intenção de votos em São Paulo para o governo e o Senado. A pesquisa, encomendada pela Band, trouxe também as intenções de voto no estado, o maior colégio eleitoral do país

 

Com Estadão Conteúdo

 

Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida ao Planalto, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 19% das intenções de voto no Estado, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira, 3. Esta é a primeira vez que ele está numericamente à frente no Estado. Considerando a margem de erro, de três pontos porcentuais, o tucano se mantém tecnicamente empatado com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que conta com 16%.

 

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de julho e 1º de agosto e é a primeira do instituto após o acerto do Centrão com Alckmin. Em maio, Bolsonaro tinha entre 19% e 20% e o tucano, 15%. Em junho, o deputado pontuava entre 17% e 19% e o ex-governador, 15%.

 

Na pesquisa divulgada nesta noite de sexta-feira, na segunda colocação, Bolsonaro aparece tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), que tem 11%. Por sua vez, na terceira colocação, ex-ministra do Meio Ambiente empata com Ciro Gomes (PDT), cuja intenção de voto soma 8%.

 

Este cenário projetado pelo Ibope considera Fernando Haddad como o substituto de Lula. Diferentemente das pesquisas de maio e junho, não foi testado cenário com o ex-governador Jaques Wagner. Assim, o ex-prefeito de São Paulo tem 4% das intenções de voto, mesmo índice do senador Alvaro Dias (Podemos).

 

Aparecem com 1% das intenções de voto José Maria Eymael (DC), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoedo (Novo), Levy Fidélix (PRTB), João Goulart Filho (PPL), Manuela D'Ávila (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU).

 

Paulo Rabelo de Castro (PSC), que anunciou na quarta-feira que vai ser vice de Alvaro Dias, não pontuou. Votos brancos e nulos somam 23% e 7% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

 

Foram ouvidos 1.008 eleitores. O nível de confiança utilizado é de 95%. A pesquisa foi contratada por Companhia Rio Bonito Comunicações e divulgada pela Band. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo Nº SP-02337/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo Nº BR-09683/2018.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

 

Posted On Sábado, 04 Agosto 2018 07:46 Escrito por

A Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira, 3, inúmeros mandados de prisão temporária e busca e apreensão. A ação faz parte da 2ª fase da Operação Jogo Limpo que investiga mais de R$ 7 milhões em desvio de dinheiro da prefeitura de Palmas.  

Da Redação

 

Três vereadores de Palmas são alvo da investigação, dentre eles o presidente da Câmara Municipal, José do Lago Folha (PSD), Major Negreiros (PSB) e Rogério Freitas (MDB). A polícia investiga o desvio de verbas da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Fundesportes) e da Secretaria de Governo e Relações Institucionais. O dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais de 2014, e no entanto empresas fantasmas emitiram notas frias para justificar os gastos de serviços que nunca foram prestados.

As investigações apontam que o dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais em 2014. A verba seria destinada para projetos sociais e de incentivo ao esporte.

 

Entenda

 

Na manhã de hoje estivemos com um membro da Câmara Municipal de Palmas e conversamos com uma autoridade civil, e diante das informações o caso ao que tudo indica parece ser muito mais obscuro do que chegou ao conhecimento público, até porque o promotor responsável pelo processo, segundo detalhou nossa fonte, é um profissional criterioso e independente.

 

Outro fato mencionado foi à divisão do processo que pode revelar ainda o envolvimento de três membros do Legislativo Estadual, que supostamente receberam propinas, e ainda ex-membros do primeiro escalão da gestão municipal . Caso as informações se comprovem a Operação Jogo Limpo vai interferir diretamente no processo eleitoral de outubro, em que muitos estarão com suas reeleições contaminadas e outros não serão mais incluídos na Lei da Ficha Limpa.

 

Em entrevista coletiva sobre a operação, nenhum dos delegados confirmou a possibilidade de fatiamento do processo, não citou o envolvimento de qualquer membro do Poder Legislativo e tampouco disse que as investigações continuam, porém onde há fumaça, há fogo.

Posted On Sexta, 03 Agosto 2018 15:53 Escrito por
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