Na quarta-feira, 27, véspera do julgamento em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivaria, por unanimidade, o pedido de cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão, o presidente quebrou o silêncio decretado desde que insuflou apoiadores contra juízes da Suprema Corte e criticou a Justiça Eleitoral por levar a cabo o julgamento que poderia tirá-lo do cargo. “A que ponto chegou o TSE? Tem certas coisas que nem tem que colocar em pauta, tem que arquivar”, disse em entrevista à Jovem Pan News.

 

Por Rafael Moraes Moura

 

As ações de investigação que pediam a cassação da chapa presidencial de fato foram arquivadas, mas nos bastidores do TSE ministros trabalham há meses para deixar pronto um segundo capítulo com potencial demolidor para o presidente, capaz de impedi-lo até de ter o mais comezinho dos direitos de um candidato: o de registro de sua candidatura.

 

A ideia é inflar o inquérito administrativo aberto pelo TSE contra o presidente na época em que ele atacou a higidez das urnas eletrônicas e enxertá-lo com provas que demonstrem que desde já Bolsonaro está atuando ilegalmente em uma pré-campanha eleitoral. Com isso, partidos políticos, o Ministério Público Eleitoral e o próprio TSE, à revelia da equipe do procurador-geral Augusto Aras, considerado complacente com o chefe do Executivo, podem tomar para si as provas de agora e as futuras e trabalhar para que o registro de candidatura de Jair Bolsonaro seja negado.

 

Uma das hipóteses aventadas pelos magistrados é transformar os autos em inquérito judicial, uma espécie de investigação coordenada pelo TSE nos moldes dos inquéritos tocados pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ataques aos ministros, e utilizá-los para conter apoiadores mais estridentes do presidente, cortar o financiamento de futuros canais propagadores de fake news e atuar como arma de contenção dos arroubos presidenciais. Integrantes do TSE ouvidos por VEJA sob reserva avaliam que já existem elementos, por exemplo, para questionar a campanha à reeleição por abuso de meios de comunicação, um dos requisitos para cassação ou rejeição de registro, pelo fato de o presidente ter utilizado a TV Brasil, uma emissora pública, para espalhar fake news sobre urnas eletrônicas e realizar atos de campanha antecipada, apresentando personagens como o ministro da Justiça Anderson Torres como potencial candidato em 2022.

 

Além do caso da TV Brasil, que suspendeu a programação normal para transmitir o que os magistrados avaliam como ato de campanha do presidente, o tribunal quer deixar engatilhadas provas que envolvem o financiamento das motociatas de Bolsonaro, a produção de lives, a desmonetização de canais bolsonaristas que espalham notícias fantasiosas e dão suporte ao ex-capitão e o suposto pagamento de manifestantes em atos como o de Sete de Setembro.

 

Não foi, portanto, à toa que apesar de não cassado o presidente e o vice no julgamento, o TSE entendeu que existe uma espécie de atalho que pode punir Bolsonaro no ano que vem. Para os ministros, o uso de aplicativos de mensagens com o objetivo de promover disparos em massa, contendo desinformação e mentiras sobre adversários, pode, sim, configurar abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social. “Essa tese é que ficará como legado nosso para conter, reprimir e até tornar inelegíveis quem ultrapassar os limites. Não se irá aguardar a formalização de ações para apurar abusos e crimes. No curso ou na antecedência da eleição, nós iremos reprimir quem vier com ataques ilegais e abusivos”, disse a VEJA um ministro do TSE.

 

“O TSE firmou posicionamento que certamente balizará o comportamento dos candidatos e partidos para as eleições de 2022”, completa o advogado Rodrigo Pedreira, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep). O ministro Mauro Campbell, que assume a partir de agora a corregedoria e a relatoria do inquérito administrativo, já avisou a interlocutores que vai manter a postura do seu antecessor, Luis Felipe Salomão, que incomodou o Planalto ao determinar a suspensão de repasses feitos a canais bolsonaristas.

 

Posted On Segunda, 01 Novembro 2021 05:36 Escrito por

Reações por enquanto estão nos bastidores e todos querem apuração antes de falar em punição ou perda do cargo

 

Com Poder 360

 

A acusação de que o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) teria montado um esquema de “rachadinha” em seu gabinete é vista como “muito grave” por seus colegas senadores e com potencial para causar constrangimentos à Casa. A avaliação, no entanto, é feita apenas nos bastidores.

 

Congressistas ouvidos pelo Poder360 afirmam não querer comentar publicamente o caso por se tratar de um colega com o qual convivem no dia a dia. O Poder360 também procurou todos os titulares da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), presidida por Alcolumbre. Apenas o senador Esperidião Amin (PP-SC) comentou. Outros 6 disseram que não iriam se pronunciar e os demais não responderam.

 

Reportagem da revista Veja diz que Alcolumbre contratou 6 mulheres para atuarem como funcionárias fantasmas em seu gabinete em Brasília. De acordo com o texto, elas devolviam parte de seus salários ao senador. Receba a newsletter do Poder360 todos os dias no seu e-mail .

 

Conforme os congressistas ouvidos, se a acusação for comprovada, a situação do senador fica muito fragilizada e ele pode ser penalizado, no âmbito do Legislativo, com a perda do mandato. Além disso, avaliam que a imagem do Congresso ficará comprometida. Em nota, o Alcolu.

 

Ele tem segurado há mais de 3 meses a sabatina do ex-ministro da Justiça André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o STF (Supremo Tribunal Federal). “É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal”, disse. Para .

 

Para os senadores ouvidos, no entanto, não importa se o caso surge no bojo de uma perseguição se o mérito da acusação for comprovado.

 

Em nota, o Alcolumbre rebateu a acusação e disse estar sofrendo uma “campanha difamatória sem precedentes”..

 

Já Amin afirmou que a “leniência” do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a definição de uma data para a sabatina “é imprevisível”. “Certamente já compromete a sua gestão. Ele tem feito olhar de paisagem, até quando eu não sei”, disse.

 

Os senadores ouvidos ressaltaram, porém, que ainda é cedo para se avaliar qualquer punição a Alcolumbre porque é preciso que as investigações sobre o caso avancem e cheguem a uma conclusão. Dessa forma, acreditam que ele seguirá à frente da CCJ até a questão ser esclarecida.

 

Posted On Domingo, 31 Outubro 2021 07:24 Escrito por O Paralelo 13

Não vai sair de graça para Jair Bolsonaro se ele optar pelo PP em detrimento do PL

 

Por Guilherme Amado

 

Chegada de Bolsonaro ao Aeroporto Ciampino em RomaJosé Dias/PR

 

Não vai sair de graça para Jair Bolsonaro se ele optar pelo PP em detrimento do PL.

 

Valdemar Costa Neto tem dito que, se de fato o presidente seguir para o outro partido, o PL será menos leal a ele em votações na Câmara.

 

Não que deixarão de ser aliados, mas os primeiros meses após uma eventual esnobada de Bolsonaro serão tensos.

 

 

Posted On Domingo, 31 Outubro 2021 07:22 Escrito por

Uma pesquisa mostra que 29% dos brasileiros usaram nomes de amigos e familiares nos últimos doze meses para fazer compras. É o que aponta um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Sebrae.

 

Por Pauline Almeidada CNN

 

A falta de crédito ou de uma reserva de emergência são as principais razões apontadas por quem precisou recorrer a terceiros. Segundo o levantamento, 23% dos entrevistados elencaram o CPF negativado e o limite de cheque ou cartão estourado como as causas.

A maioria das pessoas, 23%, ajuda terceiros emprestando o cartão de crédito, depois, a forma mais comum é o empréstimo de cartões de lojas (4%). E na escolha de a quem buscar para uma emergência financeira, 23% pediram aos pais, 21% aos cônjuges, 20% a outros familiares, 17% aos irmãos e 14% aos amigos.

 

O presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, José César da Costa, alerta que é preciso refletir sobre a responsabilidade de liberar o nome para um conhecido.

 

“Pode ser difícil dizer não a um amigo ou familiar, principalmente quando se alega dificuldades financeiras, mas é possível ajudar indicando a renegociação de dívidas, a reorganização das finanças ou mesmo sugerindo a venda de algum bem. O artifício do empréstimo de nome pode gerar transtornos para ambas as partes, trazendo danos financeiros, emocionais e até mesmo abalando relações de amizade e parentesco”, destaca.

 

A pesquisa da CNDL em parceria com o Sebrae ainda mostra que os argumentos mais usados por quem precisa pegar um nome emprestado é fazer compras em supermercados (19%), quitar uma dívida (15%), necessidade de comprar roupas, calçados e acessórios (14%), comprar itens para os filhos (11%), reformar a casa (10%) e comprar presentes para uma data especial (8%).

 

De acordo com o levantamento, 87% dos consumidores disseram que pagaram parcelas em dia das compras realizadas em nome de terceiros. Já 16% deixaram atrasar pelo menos uma parcela.

 

“Quem empresta o nome precisa entender a real necessidade do outro lado. Muitas vezes, a melhor ajuda é orientar esse amigo ou familiar a dar prioridade para o pagamento de dívidas em vez de estimular que a pessoa assuma mais compromissos, sem saber se ela terá condições de arcar com o pagamento”, orienta o presidente da CNDL, José César da Costa.

 

Um possível efeito é a negativação da pessoa que emprestou o nome, situação mencionada por 12% das pessoas que atrasaram os pagamentos. Já para quem recorre à prática, a consequência é diferente. Pelo menos 30% delas relataram que estão sendo cobradas por quem liberou o CPF.

 

Devido às complicações que a prática pode causar, 60% das pessoas entrevistadas disseram que preferem não liberar o nome para conhecidos.

 

 

Posted On Domingo, 31 Outubro 2021 07:20 Escrito por

Festival prossegue até domingo, 31, com apresentações de grandes chefs e artísticas

 

Por Brener Nunes

 

O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, ao lado da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, participou na noite desta sexta-feira, 29, da abertura do 15º Festival Gastronômico de Taquaruçu. Na chegada, o Governador com a prefeita Cinthia Ribeiro, abriram oficialmente o Festival.

 

Para o governador Wanderlei Barbosa é um orgulho assistir o crescimento do Festival. “Taquaruçu é onde eu vivo, onde criei meus filhos. É lindo ver tudo isso voltar a crescer. Parabenizo a prefeita Cinthia pela organização, pois poderemos alavancar a economia do distrito e de Palmas, que foi afetada pela pandemia”, disse o chefe do Executivo tocantinense.

 

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, destacou a felicidade em retomar com o evento, mas que tudo está sendo feito com muito cuidado. “Este ano o Festival Gastronômico de Taquaruçu está mais intimista. Estamos retomando com muito cuidado, responsabilidade e valorizando a vacinação. Uma oportunidade para fomentar nossa gastronomia e cultura local”, afirmou Cinthia Ribeiro.

 

O Governador e a prefeita aproveitaram o momento e conheceram de perto a Vila Gastronômica

 

O Governador e a prefeita aproveitaram o momento e conheceram de perto a Vila Gastronômica, cumprimentam os candidatos que estão concorrendo no festival e a população que participava do evento. O 15º Festival Gastronômico de Taquaruçu prossegue até domingo, 31, na praça Vereador Tarcísio Machado. Além da tradicional competição gastronômica, conta com apresentações de grandes chefs no espaço Cozinha Show e apresentações artísticas todos os dias.

 

Também estavam presentes os secretários de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Heber Fidelis; do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), José Messias; da Indústria, Comércio e Serviços (SICS), Carlos Humberto Duarte de Lima e Silva; da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café; o secretário-chefe da Controladoria-Geral do Estado (CGE-TO), Senivan Almeida de Arruda o comandante-geral da Polícia Militar (PMTO), Silva Neto; e os presidentes da Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia (AEM), Rerisson Castro; e da Agência Tocantinense de Regulação (ATR), Édson Cabral.

 

 

 

Posted On Sábado, 30 Outubro 2021 06:04 Escrito por