O ex-capitão também colocou em xeque as intenções do ex-juiz ao aceitar o convite para ser ministro: ‘Foi para o meu governo para se blindar?’
Por Getulio Xavier
O presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu ao ataque contra o ex-aliado e agora adversário Sergio Moro (Podemos). Em entrevista à emissora de tevê bolsonarista Jovem Pan nesta segunda-feira 10, Bolsonaro colocou em xeque as reais intenções do ex-juiz ao aceitar o convite para ser ministro da Justiça e questionou a omissão de Moro diante de possíveis crimes do atual governo enquanto esteve na pasta.
“Ele teve um ano e quatro meses comigo, não descobriu nada do governo? Prevaricou?”, questionou Bolsonaro ao tratar das acusações feitas por Moro, em especial a de que o ex-capitão interferiu na Polícia Federal para proteger seus filhos e aliados.
A omissão é reforçada pelo próprio Moro em declarações que constam na sua biografia. De acordo com o texto, teria aceitado ‘ficar calado’ e ‘não atrapalhar’ os desmandos do governo para, na sua interpretação, ‘tentar proteger a PF’.
Bolsonaro ainda destacou que Moro tentou trocar sua omissão na interferência sobre a PF por uma indicação ao Supremo Tribunal Federal meses depois. O ex-juiz nega.
“Na véspera da demissão, quando ele esteve comigo, ele [disse que] aceitava mandar embora o diretor-geral só em setembro, quando eu o indicasse para o Supremo. Que petulância”, relatou Bolsonaro.
O presidente também questionou os interesses do ex-juiz ao se aliar ao governo. Segundo disse, Moro pode ter usado o cargo apenas para ‘se blindar’ das acusações que viria a enfrentar meses depois e que resultaram em anulação de julgamentos comandados por ele na Operação Lava Jato.
“Ele foi para o meu governo para fazer um trabalho sério, para se blindar ou para se preparar para ser futuro candidato a presidente da República?”
Liberação, no entanto, está condicionada à ausência de sintomas
Por Marcelo Brandão
O Ministério da Saúde decidiu reduzir de dez para sete dias o período recomendado de isolamento para pacientes com covid-19. Em entrevista coletiva dada no início da noite de hoje (10), o ministro Marcelo Queiroga anunciou a nova recomendação do governo. Segundo a atualização do guia de vigilância epidemiológica para a covid-19 da pasta, caso não haja mais sintomas no sétimo dia, a pessoa pode sair do isolamento.
Existe ainda uma possibilidade de encurtar ainda mais o tempo de isolamento. Caso no quinto dia o paciente não tenha mais nenhum sintoma respiratório, não apresente febre e esteja há 24 horas sem usar medicamento antitérmico, ele pode fazer um teste rápido de covid-19. Se o teste der negativo para o vírus, ele também está liberado.
Se, no entanto, o teste der positivo, o paciente deve aguardar até o fim dos dez dias de isolamento. Para quem chegou ao sétimo dia e ainda tiver com sintomas do vírus, a recomendação é manter o isolamento, no mínimo, até o décimo dia e sair apenas quando os sintomas acabarem.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o Ministério da Saúde usou como parâmetro as medidas de isolamento aplicadas nos Estados Unidos e no Reino Unido. No primeiro, o isolamento termina após cinco dias caso não haja mais sintomas. No segundo, o tempo de isolamento é de sete dias, comprovado o fim da infecção com um teste negativo.
Na avaliação de Queiroga, a vacinação no Brasil tem avançado a ponto do governo reduzir o período de isolamento. “Como o Brasil tem avançado muito na campanha de vacinação, em relação ao número de doses de reforço, a população das grandes metrópoles está muito vacinada, podemos vislumbrar um cenário aqui no Brasil mais parecido com o que acontece em países como Reino Unido”.
Além disso, o governo tem se baseado no número de óbitos, que não tem aumentado na mesma proporção da contaminação pela variante Ômicron do novo coronavírus. “A ômicron tem causado um número muito maior de casos, mas felizmente não há correspondência com o número de óbitos”.
Secretária Mila Jaber destaca ações estratégicas adotadas para fortalecer a economia da Capital tocantinense
Com Assessoria
O início de 2021 foi marcado pelo crescimento de casos de Covid-19 e pela adoção de medidas mais restritivas para combater a propagação do novo coronavírus. Mas, também foi iniciada a vacinação da população e a boa execução do plano permitiu a gradual reabertura dos estabelecimentos. No segundo semestre, a Gestão Municipal lançou o movimento ‘Palmas volta por cima’ e a campanha ‘Compre aqui. Palmas merece o seu presente!’. E o resultado das vendas do comércio na Capital tocantinense foi de 35,9% de crescimento em 2021, comparando com 2020; considerando os números de 2019, o crescimento foi de 31%.
Para a titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), Mila Jaber, esse resultado é um reflexo de diversas medidas adotadas durante a pandemia da Covid-19 pela gestão municipal. “A Prefeitura de Palmas, enquanto garantia medidas para cuidar da saúde e incentivava a vacinação da população, também, construía ações estratégicas para alavancar a economia, como uma política forte de microcrédito, adotando a desburocratização para abertura de empresas e incentivando a formalização dos pequenos negócios”, ressalta.
“Com os dados da pandemia mais favoráveis no final de 2021, a Prefeitura de Palmas realizou uma grande campanha de incentivo à população para que gastasse o seu 13º Salário no comércio local com a campanha ‘Compre aqui. Palmas merece o seu presente!’. E ainda preparamos a cidade para trazer um clima natalino e festivo, com decorações em pontos estratégicos. E o conjunto dessas ações contribuíram com o crescimento da nossa economia”, avalia Mila.
Durante a pandemia, tanto em 2020, quanto em 2021, a Prefeitura de Palmas injetou recursos na economia local com um grande volume de obras públicas e de políticas sociais, como o Cartão da Família, e política cultural com os editais de incentivo e o Arraiá do Capital em formato virtual. A secretária Mila ainda destaca a criação da Casa do Empreendedor e a realização do Refis, no segundo semestre, como ações fortes de fortalecimento da economia local.
“Têm muitas ações que a Prefeitura de Palmas fez que ajudaram o comércio local crescer, sendo uma delas o empenho na vacinação da população que possibilita o funcionamento dos estabelecimentos seguindo todos os protocolos sanitários, distanciamento, uso de álcool em gel e máscara”, argumenta o presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho. Ele ainda destaca a campanha de fim de ano da gestão municipal para incentivar a compra no comércio local, “porque é muito importante motivar o consumidor a comprar no município, que gera retorno por meio da arrecadação de impostos e geração de emprego”.
A gestão municipal chama atenção para que os comerciantes e consumidores sigam com rigor os protocolos sanitários, como uso de máscaras e higienização com álcool em gel, neste início de ano em razão do crescente número de casos de Covid-19. A situação da pandemia do novo coronavírus obriga mais cuidado de todos, inclusive evitando aglomerações e garantindo o distanciamento social.
Prefeita de Gurupi via nota de esclarecimento sobre matéria publicada pelo o paralelo onile
Da Assessoria
Bom dia,
Com relação a matéria publicada neste respeitado veículo de comunicação com o título “JOSI NUNES REAFIRMA LEALDADE A CARLESSE E MANDA RECADO AO PALÁCIO ARAGUAIA, EM ATO QUE PODE SER O INÍCIO DE UMA NOVA CONJUNTURA POLÍTICA”, a Prefeitura de Gurupi vem esclarecer que não se trata de “recado ao Palácio Araguaia”.
A relação com o governador em exercício Wanderlei Barbosa continua, a Prefeitura de Gurupi conta com a parceria e o trabalho integrado com o Governo do Estado em diversas ações e projetos que já estão acontecendo e que virão a acontecer, em benefício do Município e com impacto na Região Sul do Estado.
A Prefeita Josi Nunes afirma que a nomeação de Juliana Passarin é fruto de uma reforma administrativa necessária para o aperfeiçoamento dos trabalhos da gestão. Faz parte do planejamento estratégico para 2022 e assim como a pasta de Administração, outras pastas e funções serão remanejadas e reavaliadas internamente.
A Prefeita reitera que não se trata de questões políticas, a prioridade é a capacitação técnica e o potencial profissional, com o objetivo de fortalecer os trabalhos desenvolvidos pela gestão visando levar melhores condições de vida à comunidade gurupiense.
Gurupi, 10 de janeiro de 2022.
Secretaria de Comunicação
Prefeitura Municipal de Gurupi
O presidente Jair Bolsonaro voltou a justificar sua filiação ao Partido Liberal (PL), cujo líder, Valdemar Costa Neto, foi preso e condenado no escândalo do mensalão, durante os governos do PT. "Vocês votaram em um cara que foi do Centrão", declarou o chefe do Executivo nesta segunda-feira, 10, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Por Iander Porcella
"Se eu fosse para o PP, seria criticado, se fosse para o PTB, seria. Se eu fosse para qualquer partido, eu seria criticado. O cara fala 'ah, o Centrão'. Vocês votaram num cara que foi do Centrão. Eu fui do PP por muito tempo. Fui do PTB. Fui do PFL", disse Bolsonaro. "Não quer dizer que todas as pessoas que estejam lá mereçam ser rejeitadas pela sociedade", acrescentou, fazendo críticas à esquerda.
Para justificar sua aliança com o Centrão para a campanha eleitoral deste ano, quando deve concorrer à reeleição, Bolsonaro recorreu a uma analogia. "É a mesma coisa que o cara que fala que quer ter um filho. 'Quero ser papai'. Ou a mulher fala 'quero ser mamãe'. Tem que arranjar uma mulher no primeiro exemplo e, no segundo, tem que arranjar um homem. Eu, para conseguir disputar uma eleição, tenho que ter um partido", disse o presidente, durante a entrevista. Ao afirmar que precisa do apoio dos parlamentares, Bolsonaro também ressaltou que para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no Congresso são necessários 308 votos.
Em julho de 2021, quando confirmou a escolha do senador Ciro Nogueira (PP-PI) como ministro da Casa Civil, Bolsonaro já havia dito que "Centrão" é um nome "pejorativo" para se referir a esse grupo de partidos que atua no Congresso. "Eu sou do Centrão", disse, à época. Em novembro do ano passado, após idas e vindas, Bolsonaro se filiou ao PL de Costa Neto.
Moro
Bolsonaro questionou se o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos), que deve ser um de seus rivais na eleição de 2022, entrou no governo em 2019 com o objetivo de se preparar para concorrer à Presidência da República. "Se a população acreditar nele, não compete a mim", disse o chefe do Executivo na mesma entrevista.
"Ele teve um ano e quatro meses comigo. Não descobriu nada no governo? Prevaricou?", afirmou Bolsonaro, em referência a Moro, que pediu demissão do Ministério da Justiça em abril de 2020 e acusou o presidente de tentar interferir na Polícia Federal (PF). "Só que eu tinha um problema. Eu achava que a Polícia Federal poderia agir melhor", declarou o presidente.
Bolsonaro também voltou a dizer, durante a entrevista, que Moro queria ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). "Que petulância", criticou. "Ele foi no meu governo para fazer um trabalho sério, para se blindar ou para se preparar para ser futuro candidato à Presidência da República? Têm três alternativas. Não deu certo, tirei ele fora, tinha que tirar", declarou o presidente.
Desde que o ex-juiz da Operação Lava Jato se filiou ao Podemos, em novembro do ano passado, para concorrer nas eleições deste ano, apoiadores de Bolsonaro e o próprio presidente têm aumentado o tom das críticas a Moro. O próprio ex-ministro tem tentado se cacifar como candidato da terceira via, em meio à polarização entre o atual chefe do Executivo e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as intenções de voto.
"Temos um país para salvar de uma triste polarização entre pelegos e milicianos. Vamos construir a nação moderna e inclusiva que queremos", escreveu Moro, no Twitter, ao anunciar uma viagem à Paraíba na semana passada.