Candidato a governador se reuniu em evento organizado pela Adat, Ajee e Atos, em Palmas
Com Assessoria
Em reunião recente com dezenas de empresários em Palmas, o candidato a governador da coligação A Transformação que o Tocantins Precisa, Ronaldo Dimas (PL), destacou que o Tocantins parou de crescer nos últimos e se comprometeu em comandar políticas de atração de investimentos, redução de tarifas e facilitação de logística.
O evento, denominado 2º Encontro da Agenda Política, foi promovido conjuntamente pela Adat (Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Tocantins), Ajee (Associação dos Jovens Empresários) e Atos (Associação Tocantinense de Supermercados).
“Nós vamos mudar essa realidade. O empresário precisa de incentivos para crescer, investir e ampliar a geração de emprego e renda no Estado. Nosso plano de governo traz muitos detalhes sobre isso. Em Araguaína, conseguimos gerar milhares de empregos, atraindo centenas de investimentos, inclusive alguns de grande porte”, ressaltou o candidato.
Conforme o presidente da Adat, Henrique Nesello, o objetivo da agenda política é unificar as reivindicações do segmento para poder apresentar demandas conjuntas e assim poder unificar as reivindicações. Sobre a participação de Dimas, ele classificou como “esclarecedora”, destacando que o candidato trouxe as opções do que está pensando para o desenvolvimento econômico do Tocantins e, sobretudo, o fortalecimento do diálogo, deixando sempre todos os canais abertos para o debate.
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Condenação de Deltan Dallagnol no TCU tem como origem representação de senadores do PT.
Por Gazeta do Povo
Alguns dos principais protagonistas da Lava Jato – o ex-juiz Sergio Moro, o ex-coordenador da força-tarefa Deltan Dallagnol e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot – têm enfrentado uma bateria de ações na Justiça que, no limite, podem retirá-los das eleições. Isso ocorre desde eles indicaram, no ano passado, que poderiam disputar as eleições.
A mais recente investida veio do Tribunal de Contas da União (TCU), que no último dia 9 condenou Janot e Deltan a pagar R$ 2,8 milhões de ressarcimento aos cofres públicos em razão de despesas com passagens aéreas e diárias da operação. Os dois são filiados ao Podemos e querem se candidatar a deputado federal – Deltan pelo Paraná e Janot pelo Distrito Federal.
Condenações no TCU são motivo de inelegibilidade, segundo a Lei da Ficha Limpa.
Contra o ex-juiz Sergio Moro, o ataque mais recente foi a bem-sucedida ação para impedir sua candidatura ao Senado por São Paulo. Ele havia transferido o domicílio eleitoral para tentar se candidatar a presidente no maior colégio eleitoral do país. Mas seu partido, o União Brasil, não aprovou o plano presidencial e ele decidiu disputar o Senado. Além disso, opositores de Moro acionaram o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para cancelar sua transferência de domicílio eleitoral, alegando falta de vínculos com o estado. E obtiveram sucesso.
Moro então retornou ao Paraná, seu estado de origem, onde busca se eleger senador. Mas agora enfrenta um pedido no TRE do Paraná para que sua candidatura seja barrada porque ele não teria domicílio eleitoral no estado há pelo menos seis meses, conforme prevê a lei, para poder disputar a eleição.
Essas e outras ações mais antigas não têm força suficiente para torná-los inelegíveis de imediato. No caso de Deltan e Janot, por exemplo, basta um recurso ao próprio TCU para suspender a condenação e permitir o registro de candidatura. E o caso de Moro ainda será julgado pelo TRE-PR.
Deltan, Moro e Janot manifestam o desejo de entrar na política para tentar reverter, no Congresso, os retrocessos recentes no combate à corrupção, seja por decisões dos tribunais superiores que mudaram a jurisprudência sobre o tema, tornando-a mais leniente, seja por alterações na lei que dificultaram as investigações e punições.
Mas, afinal, quem está por trás das ações e decisões contra os três?
Os responsáveis pelas ações contra Deltan e Janot
O processo contra Deltan no TCU teve como origem uma representação assinada pelos senadores do PT Paulo Rocha (PA), Humberto Costa (PE), Jaques Wagner (BA), Jean Paul Prates (RN) e Rogério Carvalho (SE).
Senadores do PT
Para embasar a ação, eles se basearam num levantamento dos gastos realizada numa reportagem publicada pelo site Poder 360, em 2021. Os petistas argumentaram que houve gastos excessivos na concessão de diárias e passagens aéreas pagas a procuradores de outras cidades que participaram da Lava Jato em Curitiba – operação cujo coordenador foi Deltan. Janot, por sua vez, foi quem autorizou a constituição e prorrogação da força-tarefa. Ele era à época chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Também colaborou para a abertura da fiscalização do TCU uma representação do subprocurador de contas Lucas Rocha Furtado. Especialista em combate à corrupção, ele já elogiou a Lava Jato em várias oportunidades. Por outro lado, considera que a operação deveria ter funcionado de modo exemplar. “Não há dúvida de que a operação prestou grandes serviços ao Brasil. Isso é acima de qualquer questão. Inclusive observei isso na representação e reitero. É uma das mais importantes operações de combate à corrupção ocorridas em toda a história do mundo. Isso é um passaporte para irregularidades? Não”, disse, numa entrevista em 2020 ao site Conjur.
Na representação contra Deltan, ele apontou “forte suspeita de que o custo operacional da unidade da Lava jato em Curitiba foi exagerado, podendo ter incorrido em atos antieconômicos para o erário em ofensa aos princípios constitucionais da eficiência e da economicidade”.
Apesar disso, durante o processo, a área técnica do TCU conclui que não houve irregularidades nas despesas da Lava Jato e o MP de Contas recomendou o arquivamento do processo. Com base nas alegações de defesa de Deltan e Janot, consideraram que as despesas foram regulares, pois possivelmente o gasto com outro modelo de investigação seria maior, e que a escolha dos procuradores foi baseada na competência para tocar a operação.
Mas os ministros do TCU entenderam de forma diferente e condenaram Deltan e Janot. Os ministros que os condenaram foram Bruno Dantas, Aroldo Cedraz, Antonio Anastasia e Augusto Nardes.
Bruno Dantas, relator do caso, é próximo do senador Renan Calheiros (MDB-AL), investigado em vários inquéritos da Lava Jato, a quem acompanhou no fim do ano passado durante um jantar em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Aroldo Cedraz é pai do advogado Tiago Cedraz, que foi acusado na operação de fazer tráfico de influência no TCU em favor da construtora UTC – investigada pela Lava Jato. Em 2019, a denúncia contra os dois foi arquivada pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello, da Segunda Turma Supremo Tribunal Federal (STF).
Ex-senador e ex-governador de Minas Gerais pelo PSDB, Antonio Anastasia chegou a ser investigado na Lava Jato por suposto recebimento de vantagens indevidas em 2010, mas as investigações foram arquivadas por falta de provas.
Augusto Nardes, por sua vez, foi investigado pela Operação Zelotes, pela suspeita de receber, entre 2011 e 2012, junto com um sobrinho, R$ 2,5 milhões para atuar a favor do grupo RBS junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – tribunal de recursos da Receita Federal –, onde a empresa tentava anular multa tributária de R$ 582,2 milhões. Em 2019, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Lewandowski arquivou o inquérito.
Todos eles referendaram, sem qualquer discussão, o voto de Bruno Dantas, que acusava Deltan e Janot de “patrimonialismo”, em razão dos gastos na Lava Jato. Dantas sugeriu ainda que os procuradores que investigaram o esquema de corrupção na Petrobras foram escolhidos por critérios pessoais para receber diárias e passagens. “Os beneficiários foram selecionados mediante critérios não impessoais, o que confirma o direcionamento de polpudas vantagens financeiras a pessoas ligadas por laços de afinidade meramente pessoal”, disse, no voto.
Antes do processo no TCU, Deltan já havia sido condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por danos morais contra Lula em razão da exibição, em 2016, de uma apresentação de Power Point em que ele aparecia no centro de uma organização criminosa. Deltan foi condenado a pagar indenização de R$ 75 mil pelos ministros Luís Felipe Salomão, Raul Araújo, Antônio Carlos Ferreira e Marco Buzzi. Eles reverteram decisões da primeira e segunda instância da Justiça de São Paulo que haviam absolvido o ex-procurador.
Anteriormente, Deltan também havia sido alvo de vários processos disciplinares no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A maioria deles, apresentada por parlamentares do PT, foi arquivada. Prosperaram apenas dois, frutos de acusações do ministro Dias Toffoli, do STF, e de Renan Calheiros. O primeiro levou o CNMP a punir Deltan com a pena de advertência, em razão de uma entrevista, em 2018, na qual disse que os ministros do STF formavam uma “panelinha” e mandavam uma mensagem “muito forte de leniência a favor da corrupção”.
No segundo processo, Deltan foi punido por causa de postagens no Twitter contra a eleição de Calheiros para a presidência do Senado, em 2019. O relator da primeira condenação foi Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, que foi secretário-geral do Senado quando Calheiros presidiu o Senado, em 2016. O relator do segundo processo foi Otávio Rodrigues Jr., ex-assessor de Toffoli no STF.
A ação que levou o TRE-SP a negar a Moro o domicílio eleitoral em São Paulo foi apresentada pelo diretório municipal do PT na capital paulista e pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). Eles alegaram que Moro não tinha residência fixa em São Paulo, pois declarou como local de moradia um quarto de hotel, e também falta de vínculos afetivos, profissionais ou políticos com o estado.
A defesa do ex-juiz da Lava Jato contestou, juntando ao processo honrarias que ele recebeu do governo estadual e de prefeituras, bem como suas ações em favor do estado – como a transferência de lideranças do PCC de presídios estaduais para penitenciárias federais, em 2019, quando era ministro da Justiça.
A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) admite a mudança de domicílio sem necessidade de demonstrações detalhadas. Mas não adiantou: em junho, os juízes do TRE-SP Maurício Fiorito, Marcio Kayatt e Marcelo Vieira, e o desembargador Silmar Fernandes, negaram a transferência de domicílio, por entenderem que as provas de vínculo com São Paulo eram insuficientes.
Antes disso, a empresária Roberta Moreira Luchsinger, ex-filiada ao PT, apresentou notícia-crime ao Ministério Público Eleitoral de São Paulo acusando Moro de fraude na transferência de domicílio eleitoral. Neta e herdeira do ex-banqueiro suíço Peter Paul Arnold Luchsinger, que morreu em 2017, Roberta Luchsinger já foi casada com ex-deputado federal e ex-delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz. Em 2018, ela se candidatou a deputada estadual pelo PT, mas não foi eleita.
O MP Eleitoral, porém, não entendeu haver fraude e recomendou que esse caso fosse arquivado. No último dia 4 de agosto, o TRE-SP arquivou a investigação sobre o pedido de transferência de Moro para São Paulo.
O juiz Marcio Kayatt, um dos que havia negado a transferência, reconheceu que a acusação de fraude eleitoral era descabida. “Não é porque indeferimos a transferência de domicílio que se justificasse o prosseguimento da ação penal. [...] Não há nada que justifique o procedimento. Não se alegou o mínimo de fraude. Pedido [anterior] foi indeferido porque a corte entendeu que não foi preenchido o vínculo afetivo [de Moro com São Paulo]”, afirmou.
Ele também disse que não havia motivos para investigar a mulher de Moro, Rosângela, contra quem nem houve pedido para cancelar a transferência de domicílio eleitoral – ela deve ser candidatar a deputada federal por São Paulo. “Não posso deixar de reconhecer um viés político, já que ambos são candidatos. Não posso deixar de dizer que o próprio MP emitiu o parecer do trancamento”, disse Kayatt.
Após a volta de Moro ao Paraná para disputar as eleições, uma filiada do União Brasil tentou impugnar sua filiação ao partido, alegando que ele se inscreveu no diretório estadual da legenda em São Paulo, o que impediria sua candidatura pelo Paraná. A ação não teve nenhuma consequência.
No último dia 11, no entanto, um petista acionou o TRE do Paraná para impugnar o próprio registro de candidatura ao Senado. O candidato a deputado estadual Luiz do PT, de Foz do Iguaçu, alegou que, ao tentar se transferir para São Paulo em abril, e lá permanecer até o início de junho, Moro deixou de cumprir o requisito de domicílio eleitoral de pelo menos seis meses no Paraná para poder disputar a eleição no estado.
A defesa de Moro alega que a transferência para São Paulo não foi efetivada e, por isso, ele permaneceu com o domicílio no Paraná.
Reajuste foi informado pela estatal na tarde de segunda-feira (15)
Com Agência Brasil
A Petrobras vai reduzir na terça-feira (16) o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras de combustível em R$ 0,18. O reajuste foi informado no início da tarde de hoje (15) pela estatal.
Com a redução, o litro da gasolina vendido pela Petrobras deixará de custar R$ 3,71 e passará a custar R$ 3,53, em uma queda de cerca de 4,8%.
A empresa afirma que "a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".
Como a gasolina vendida nos postos de combustível recebe mistura obrigatória de 27% de etanol anidro, a Petrobras calcula que a sua parcela no custo final da gasolina paga pelos motoristas passará a ser de R$ 2,57 para cada litro.
HORÁRIO OBRIGATÓRIO DE RADIO E TELEVISÃO COMEÇA DIA 26
O desenrolar do processo eleitoral ganha novo impulso a partir de amanhã, dia 16, com o início do Horário Obrigatório de Rádio e TV, quando os pretensos candidatos começarão a colocar seus rostos e expor suas ideias, na tentativa de convencer os eleitores.
Essa será uma das principais “armas” dos partidos e agrupamentos políticos nesta sucessão estadual.
Já para os eleitores será a chance de avaliar e observar os planos de governo e de ação para decidir seu voto do próximo dia dois de outubro.
De presidente à deputado estadual, passando pelo Senado e pela Câmara Federal, o crivo final será do eleitor, que deve ter muita sabedoria na elaboração do seu voto.
AÍLTON NO SENHOR DO BOMFIM
Devoto do Senhor do Bonfim, o candidato a deputado estadual Aílton Araújo cumpre agenda nos tradicionais festejos, onde se encontrará com amigos, correligionários e apoiadores, todos tão religiosos como ele, para, primeiro agradecer pela confiança que já conquistou junto ao eleitorado, e pedir graças bênçãos para sua candidatura.
A partir desta terça-feira, Aílton Araújo irá colocar sua campanha nas ruas, com todo o planejamento e profissionalismo que sempre marcaram sua carreira política.
Desejamos sucesso ao amigo.
CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO NACIONAL: SÓ FALTAM OS NOMES
A sociedade portuense aguarda com muita ansiedade o pronunciamento da Justiça, da Comarca de Porto Nacional, sobre o pedido de indiciamento, feito pelo Ministério Público, acerca dos desvios de mais de 700 mil reais, ocorridos e investigados na Câmara Municipal de Porto Nacional.
Só para se ter uma ideia, entre os nomes com pedido de indiciamento estão vereadores em pleno exercício de mandato e um deles candidato a deputado estadual.
Os eleitores aguardam apenas a divulgação dos nomes dos que se tornarão réus, para torna-los, também, “defuntos políticos”.
GIL BARIZON, UM BOM CANDIDATO
O empresário palmense Gil Barizon é um dos candidatos a deputado federal mais bem preparados na disputa que se inicia.
O Tocantins e Palmas estarão muito bem representados, com possibilidade de eleger um dos candidatos com maior potencial para se tornar um excelente representante tocantinense na Câmara Federal.
AMASTHA PODE SUPREENDER NA DISPUTA PELO SENADO
O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, presidente estadual do PSB, pode ser a surpresa nas eleições de dois de outubro para o Senado Federal.
Amastha tem chances de ser um dos candidatos mais bem votados em Palmas, maior colégio eleitoral do Tocantins e ter sua pretensão turbinada pela proximidade com a candidatura de Ronaldo Dimas ao governo do Estado.
Com os votos de Dimas, seus próprios votos e um trabalho de marketing e comunicação muito bem planejado, Amastha pode surpreender as duas candidaturas ao Senado que aparecem à frente nas pesquisas de intenção de voto.
Enquanto Dorinha e Kátia estabilizaram nas pesquisas, Amastha é o que mais cresce.
A conferir!
PAULO MOURÃO APOSTA TUDO NA VINDA DE LULA AO TOCANTINS
Enquanto isso, o candidato a governador pelo PT, Paulo Mourão, tem uma única “bala na agulha” para definir suas chances de eleição, que é a visita de Luiz Inácio Lula da Silva ao Tocantins.
As nominatas proporcional e majoritária de Mourão não estão ajudando, o que coloca uma importância ainda maior no trabalho de marketing e de comunicação de sua campanha pois, se Lula não conseguir encantar o eleitorado, a candidatura de Mourão pode amargar um triste fim.
É HORA DE POR A CAMPANHA NA RUA
Pois, bem. Chegou a hora de colocar as campanhas nas ruas e tentar emplacar nomes e ideias na mente dos eleitores.
A partir desta terça-feira, a campanha começa oficialmente e, quem quiser ser notado pelos eleitores tem que vir com tudo nos trabalhos de marketing e de comunicação.
Quem souber “vender melhor seu peixe” e se manter longe dos holofotes da Justiça Eleitoral e Federal, já sai na frente dos que ainda terão alguma coisa a explicar.
A hora da faxina também começou!
BOLSONARO INICIA CAMPANHA
O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou eleitores para o seu 1º ato oficial da campanha pela reeleição, que será realizado em Juiz de Fora (MG) no dia 16 de agosto. Em vídeo divulgado pela assessoria do partido, o chefe do Executivo afirma que a cidade é onde “renasceu”, em referência à facada sofrida no município na campanha de 2018. “O início da nossa campanha pela reeleição. Convido todos a participar desse ato cívico em prol do nosso Brasil na próxima 3ª feira, dia 16, às 11h no Aeroclube de Juiz de Fora, a cidade onde eu renasci. Deus, pátria, família e liberdade”, afirmou.
A partir de 3ª feira (16.ago), os candidatos já poderão pedir votos e fazer propaganda nas ruas e na internet. Na TV e rádio, só é permitido a partir do dia 26, quando começa o horário eleitoral gratuito. Em Juiz de Fora, Bolsonaro também fará uma motociata –passeio de moto com apoiadores. “Obviamente, esse movimento também será precedido por uma grande motociata pela cidade. Um abraço a todos os mineiros e conto com a presença de vocês”, disse Bolsonaro em outro vídeo divulgado pela assessoria do Partido Liberal.
BOLSONARO BATE LULA NAS REDES SOCIAIS
O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu entrevista ao jornalista Rica Perrone no programa Cara a Tapa neste sábado (13), no YouTube. A transmissão ao vivo com o chefe do Executivo começou por volta das 10h25 e chegou a mais de 404 mil espectadores às 11h48. O pico de audiência se deu por volta das 12h54, com 454 mil acessos simultâneos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, participou de uma live com o deputado André Janones (Avante-MG) na manhã do mesmo dia, a partir das 11h17. A conversa foi transmitida ao vivo pelo YouTube do petista e pelo Facebook de Janones. Até as 11h48, havia sido assistida nas duas plataformas por 80.374 mil pessoas. O assunto central foi o Auxílio Brasil.
REFRESCANDO A MEMÓRIA
O horário eleitoral dedicado a campanha para a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) irá resgatar rostos do escândalo do Mensalão, que marcou os governos PT e ficou associado ao nome do ex-presidente Lula (PT), principal adversário do atual chefe do Executivo no pleito deste ano. As informações são da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.
De acordo com a colunista, entre os nomes que vão aparecer na propaganda eleitoral do PL estão os dos ex-ministros Antonio Palocci, José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o delator Pedro Barusco, ex-Petrobras que denunciou propina de até US$ 200 milhões em contratos com a estatal.
AUMENTO DA SALÁRIO
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) apresentar proposta de aumento de 18% para seus ministros e todos os magistrados da Justiça Federal, deputados e senadores começaram a pressionar os presidentes da Câmara e do Senado para também ter direito a reajuste. O Estadão apurou que a proposta em discussão é de elevar o salário dos parlamentares em 9%. Esse porcentual faria o vencimento saltar de R$ 33,7 mil para R$ 36,8 mil.
Com a campanha eleitoral já nas ruas, a cúpula do Congresso não cogita colocar o tema em pauta agora. O assunto só deve entrar na agenda de votação após outubro. Para garantir o reajuste à próxima legislatura, a proposta terá de ser aprovada ainda neste ano.
MUITA REGALIA
A proposta de reajuste de 18% nos salários do Judiciário aprovado nesta quarta-feira, 10, por unanimidade, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deve custar ao menos R$ 4,6 bilhões aos cofres da União até 2024. A cifra leva em conta o gasto estimado pela própria Corte para o primeiro ano de implementação do aumento.
Segundo o STF, somente em 2023 o reajuste vai custar R$ 1,9 bilhão, somando as despesas geradas pela correção salarial de magistrados e também de servidores do Judiciário no período de nove meses, uma vez que aumento só será pago a partir de abril do próximo ano. A estimativa de gasto no primeiro ano consta da minuta do PL enviado ao Congresso após a votação. O custo total foi calculado pelo Estadão a partir da anualização da despesa. A proposta dos magistrados ainda precisa ser aprovada pela Câmara e o Senado para começar a valer. O aumento foi antecipado pelo Estadão.
O tempo de fechar coligações, federações e registrar candidaturas faz parte do passado. Agora, o Tribunal regional eleitoral tem até o dia 13 de setembro para julgar, homologar ou impugnar as candidaturas de quem colocou seu nome para o julgamento popular, visando um cargo letivo em dois de outubro próximo.
Por Edson Rodrigues
Agora é a hora de mostrar que a militância está ao seu lado pois, sem ela, nenhum candidato terá sucesso, mas, assim como a militância, outros dois itens passam a ser fundamentais: as candidaturas proporcionais e a comunicação publicitária de campanha.
Para que os nomes e as propostas de cada um das centenas de candidatos no Tocantins chegue aos quatro cantos do Estado, na mente dos eleitores e eleitoras que irão às urnas, de nada adiantar tem um bom histórico, serviços prestados ao Estado e ser ficha-limpa, se não houver dinheiro, o popular “cascalho” para bancar as estruturas de campanha.
Mas, ao que parece, isso não será problema para nenhum candidato a governador nem a senador, pois todos terão acesso a polpudos fundos partidários – além dos recursos pessoais – e às doações oficializadas.
A questão é: terão todos eles um planejamento de gastos bem estruturado, que lhes permita ter recursos de forma equilibrada ao longo da campanha e chegar ao fim – quando o dinheiro mais conta – com recursos em caixa? Pois de nada adiante ter dinheiro e “salgar carne podre”.
BASES E AS PONTES
Os candidatos a governador e a senador terão que investir pesado em mídia e comunicação, da mesma forma que reservar recursos para as candidaturas proporcionais, para os cabos eleitorais, de vereadores a lideranças locais de suas bases eleitorais, para que exerçam com correção seu papel de “ponte” entre os candidatos e o povo, e esse é um tipo de função das quais as candidaturas majoritárias não podem abrir mão.
TOMANDO OS DEVIDOS CUIDADOS
Há, também, outro fator que deve ser levado em conta como prioridade nesta campanha que se aproxima: evitar a fragilização de suas candidaturas pela proximidade de homens e mulheres das forças federais e estaduais de fiscalização, como o TRE, os Ministérios Públicos Federal e Estadual e a própria Justiça Eleitoral.
Será preciso muita atenção e muita vontade de acertar para não produzir provas contra si mesmos durante a aplicação dos recursos do fundo partidários, sem –jamais – esquecer que o seu próprio aparelho celular pode se tornar seu pior inimigo, principalmente na hora de “fazer um pix”.
O objetivo é errar o menos possível, pois ninguém é tão forte que não possa ser derrotado, nem tão fraco que não possa vencer.
Estamos diante de uma eleição inédita, com regras inéditas e uma forma de disputa inédita.
Desejamos boa sorte aos candidatos a governador e a senador, ressaltando que vencerão aqueles que souberem cativar a simpatia da população e mostrar propostas que gerem confiança nos eleitores.
Que vençam os melhores, pelo bem do Tocantins.
Até breve!