A Família Paralelo 13, consternada, abraça em dor os familiares e amigos do nosso irmão na trajetória jornalísticas, AURIVAN LACERDA, que faleceu prematuramente na tarde desse 9 de janeiro de 2023.
AURIVAN LACERDA foi um comunicador ousado e respeitado, que ousou a sua voz como instrumento para fortalecer os pilares da democracia, promovendo as liberdades de expressão e de imprensa, consolidando com isso a cidadania.
Que Deus, o promova a estar ao Seu Lado, com muita luz, e paz na eternidade.
Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
Líderes dos estados se encontraram com Lula no Palácio do Planalto
Por Pedro Rafael Vilela
Um dia após os atos golpistas que resultaram na depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores e governadoras se reuniram em Brasília, na noite desta segunda-feira (9), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para reafirmar a defesa da democracia e condenar tentativa de ruptura institucional no país. Participaram da reunião todos os governadores ou vices dos 26 estados e do Distrito Federal.
Também estiveram no encontro os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal em exercício, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), além da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e de outros ministros da Suprema Corte.
"É importante ressaltar que este fórum [de governadores] se reúne respeitando as diversas matizes políticas que compõem a pluralidade ideológica e partidária do nosso país, mas todos têm uma causa inegociável, que nos une: a democracia", destacou o governador do Pará, Hélder Barbalho, que articulou o encontro, e fez uma fala representando os governadores da Região Norte.
Durante a reunião, os líderes estaduais foram unânimes em enfatizar a defesa do estado democrático de direito no país. "Essa reunião de hoje significa que a democracia brasileira vai se tornar, depois dos episódios de ontem, ainda mais forte", disse o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, em nome da Região Sudeste.
A governadora Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, falou da indignação com as cenas de destruição dos maiores símbolos da democracia republicana do país e pediu punição aos golpistas. "Foi muito doloroso ver as cenas de ontem, a violência atingindo o coração da República. Diante de um episódio tão grave, não poderia ser outra a atitude dos governadores do Brasil, de estarem aqui hoje. Esses atos de ontem não podem ficar impunes", afirmou, em nome da Região Nordeste.
Pela Região Sul, coube ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacar algumas das ações conjuntas deflagradas pelos estados, como a disponibilização de efetivos policiais para manter a ordem no Distrito Federal e desmobilização de acampamentos golpistas nos estados. "Além de estar disponibilizando efetivo policial, estamos atuando de forma sinérgica em sintonia para a manutenção da ordem nos nossos estados".
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, disse que o governo da capital "coaduna com a democracia" e lembrou da prisão, até o momento, de mais de 1,5 mil pessoas por envolvimento nos atos de vandalismo. Celina Leão substitui o governador Ibaneis Rocha, afastado na madrugada desta segunda, por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ela aproveitou para dizer que o governador afastado "é um democrata", mas que, "por infelicidade, recebeu várias informações equivocadas durante a crise".
Desde ontem, o DF está sob intervenção federal na segurança pública. O decreto assinado pelo presidente Lula ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, o que ocorrerá de forma simbólica, assegurou o presidente da Câmara dos Deputados. "Nós votaremos simbolicamente, por unanimidade, para demonstrar que a Casa do povo está unida em defesa de medidas duras para esse pequeno grupo radical, que hostilizou as instituições e tentou deixar a democracia de cócoras ontem".
Financiadores
Em discurso aos governadores, o presidente Lula agradeceu pela solidariedade prestada e fez duras críticas aos grupos envolvidos nos atos de vandalismo.
"Vocês vieram prestar solidariedade ao país e à democracia. O que nós vimos ontem foi uma coisa que já estava prevista. Isso tinha sido anunciado há algum tempo atrás. As pessoas não tinham pautam de reivindicação. Eles estavam reivindicando golpe, era a única coisa que se ouvia falar", disse.
O presidente também voltou a criticar a ação das forças policiais e disse que é preciso apurar e encontrar os financiadores dos atos democráticos. "A polícia de Brasília negligenciou. A inteligência de Brasília negligenciou. É fácil a gente ver os policiais conversando com os invasores. Não vamos ser autoritários com ninguém, mas não seremos mornos com ninguém. Nós vamos encontrar quem financiou [os atos golpistas]".
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que que as investigações em curso devem resultar em novos pedidos de prisão preventiva e temporária, principalmente contra os financiadores.
Unidade
Presente na reunião, a ministra Rosa Weber, presidente do STF, também fez questão de enaltecer a presença dos governadores em um gesto de compromisso democrático com o Brasil. "Eu estou aqui, em nome do STF, agradecendo a iniciativa do fórum dos governadores de testemunharem a unidade nacional, de um Brasil que todos nós queremos, no sentido da defesa da nossa democracia e do Estado Democrático de Direito. O sentido dessa união em torno de um Brasil que queremos, um Brasil de paz, solidário e fraterno".
Em outro gesto de unidade, após o encontro, presidente, governadores e ministros do STF atravessaram a Praça dos Três Poderes a pé, até a sede do STF, edifício que ontem também foi brutalmente destruído. A ministra Rosa Weber garantiu que o prédio estará pronto para reabertura do ano judiciário, em fevereiro.
O ex-ministro do STF também apontou o dedo para o próprio tribunal por derrubar condenações de Lula na Lava Jato
Do Site Plenonews
O ex-decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse à equipe da coluna que a invasão de manifestantes golpistas às sedes dos três poderes, neste domingo, em Brasília, é um episódio “muito pior” que o do Capitólio em janeiro de 2021.
Terroristas chegaram a invadir o salão nobre do Supremo, depredando poltronas, vidros e derrubando câmeras de vigilância. Mas o prédio do STF já foi retomado pela equipe de segurança.
“Estou estarrecido e a única indagação que faço é: onde esteve o Estado que não previu isso e não tomou as providências cabíveis? Refiro-me ao Estado como um grande todo, não apenas ao governo do Distrito Federal. É algo impensável ter o STF depredado, ter o Congresso Nacional depredado, como ocorreu. Vamos fechar o Brasil para balanço”, afirmou o ministro à coluna, enquanto acompanhava o noticiário de sua casa, no Rio.
“Não lembra o Capitólio porque foi muito pior do que houve no Capitólio. Lá teve resistência. E a repercussão internacional aqui é péssima. A insegurança jurídica é total para o Brasil. O que investidor estrangeiro vai pensar disso aqui? Que é uma república das bananas”, acrescentou.
O ex-ministro do STF, que votou em Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno e em Jair Bolsonaro (PL) no segundo, evitou responsabilizar o ex-presidente da República pelos fatos ocorridos em Brasília.
“Os responsáveis estão no Brasil, no território nacional, considerando as forças repressivas, as Forças Armadas. Bolsonaro não tem o domínio dessas forças que estão na rua. Ele não tem culpa, está a quantos quilômetros daqui?”, questionou, em referência ao fato de o ex-presidente estar nos Estados Unidos.
Conhecido por ter opiniões contra a corrente, o ministro também apontou o dedo para o próprio Supremo, que derrubou condenações impostas pela Lava Jato contra Lula, devolvendo a possibilidade de o petista disputar as últimas eleições.
“Falhou todo mundo, e começou a falha no próprio STF, quando ressuscitaram politicamente o ex-presidente Lula, dando o dito pelo não dito, quando enterraram a Lava Jato, quando declararam a suspeição do Sergio Moro, que veio a ser resgatado politicamente pelo Estado do Paraná. O que começa errado, nós aprendemos quando garotos, não acaba bem”, frisou.
A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que seja aberta uma investigação contra o governador afastado do DF (Distrito Federal), Ibaneis Rocha (MDB).
POR CONSTANÇA REZENDE
O STJ é o tribunal responsável por julgar processos relacionados a governadores. Apesar de o documento da procuradoria estar sob sigilo, o pedido foi confirmado pelo órgão.
O afastamento do governador foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), depois dos atos de vandalismo promovidos por bolsonaristas na capital neste domingo (8).
A suspensão determinada por Moraes vale por 90 dias. A medida terá como objetivo analisar uma possível conduta omissiva do governador do DF ao não coibir os atos e a ausência de um plano de segurança que evitasse o ingresso na esplanada de golpistas.
Após o ato, Ibaneis gravou um vídeo para pedir desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse estar monitorando a situação, mas que nunca esperou que ela pudesse chegar a esse ponto.
Com a saída do governador, assumiu a sua vice, Celina Leão (PP-DF), que também é apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em 2016, Celina e outros três deputados foram afastados da mesa diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal por serem suspeitos de participar de um esquema de pagamento de propina em contratos. A ação foi batizada de Operação Dracon.
Nesta segunda (9), o comando da Polícia Militar do DF também virou alvo de uma investigação do Ministério Público Federal. O órgão vai apurar se houve omissão do comandante, coronel Fábio Augusto Vieira, e demais autoridades nas invasões às sedes dos Três Poderes.
Vídeos mostram policiais permitindo a entrada de golpistas nos edifícios, filmando a depredação e conversando com manifestantes. O presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até o fim de janeiro.
País têm 694.917 óbitos acumulados desde o início da pandemia
Com Agências
Mais 21.236 casos de covid-19 e 100 mortes provocadas pela doença foram registrados no Brasil, nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O país tem agora 36.511.286 infectados pelo coronavírus e 694.917 óbitos acumulados desde o início da pandemia.
A média móvel de casos nos últimos sete dias está em 21.274, e a de mortes é de 134. O Conass acrescenta que a taxa de incidência da covid a cada 100 mil habitantes alcançou 17.374,2, e a de mortalidade chegou a 330,7.
No ranking das unidades federativas com os maiores números de casos acumulados, São Paulo (6.346.096), Minas Gerais (4.104.701) e Rio Grande do Sul (2.921.420) formam o topo. No que se refere às mortes, São Paulo (177.740), Rio de Janeiro (76.553) e Minas Gerais (64.590) são os primeiros colocados.
Tocantins
O Boletim Epidemiológico da Covid-19 no Tocantins traz hoje 1.370 novos casos confirmados da Covid-19, sendo 5 nas últimas 24 horas. Os restantes são de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados inseridos no sistema, pelos municípios, na data de ontem.
Dos 1.370 novos casos, 153 foram detectados por RT-PCR, 119 sorologia e 1.098 por testes rápidos.
Atualmente, o Tocantins contabiliza 1.108.741 pessoas notificadas com a Covid-19 acumula 362.364 casos confirmados. Destes 357.688 estão recuperados, 460 pacientes seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar e 4.216 foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.
Houve uma atualização das variáveis do sistema ESUS-VE e com isso teve também a limpeza de dados duplicados no sistema.
O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19.