Segundo decisão, à frente de estatal, Paulo Vieira estabeleceu cartel com construtoras em obras do governo do estado de São Paulo. Paulo Vieira de Souza foi diretor da Dersa, empresa estatal paulista de construção e manutenção de rodovias, de 2005 a 2010, durante os governos de Geraldo Alckmin e José Serra, do PSDB. Gilmar Mendes quer informações sobre a prisão de Paulo Preto
Da Redação com Agências
A juíza Maria Isabel do Prado, da Justiça Federal de São Paulo, condenou Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, a 27 anos de prisão, sendo que sete terão que ser cumpridos em regime fechado. Ele é apontado pelas investigações como operador para esquemas de corrupção do PSDB.
Paulo Preto foi condenado pela formação de um cartel de empreiteiras para a construção do Rodoanel. Ele já havia sido preso no último dia 19, na 60ª fase da Lava Jato , que apura esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o ex-diretor da estatal paulista de infraestrutura rodoviária.
De acordo com as investigações, o ex-diretor da Dersa foi escalado pelo setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o chamado 'setor da propina' – para atuar na operação de lavagem de dinheiro da empreiteira entre os anos de 2010 e 2011. Essa relação se deu após indicação do doleiro Adir Assad, cujos depoimentos em delação premiada foram um dos principais fatores que levaram à deflagração da nova fase da Lava Jato.
Segundo Assad, o nome de Paulo Preto foi recomendado à Odebrecht porque ele possuía grande quantidade de dinheiro em espécie: cerca de R$ 110 milhões.
"Esse dinheiro estava acondicionado em dois endereços: uma residência em São Paulo e um apartamento que, segundo revelado por Adir Assad, era o local onde Paulo preto tinha um bunker para guardar propinas", explicou o procurador Roberson Pozzobon. "Não nos remete aqui ao bunker da família Geddel, que escandalizou a população brasileira. Mas, se nós formos levar em consideração, talvez o bunker de Paulo Preto tivesse o dobro do dinheiro do bunker do Geddel", completou.
Gilmar Mendes quer informações sobre a prisão de Paulo Preto
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes pediu nesta quinta-feira (28) informações à Justiça Federal em Curitiba sobre a prisão do ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
No início da semana, Paulo Preto enviou ao STF uma reclamação – instrumento jurídico que visa preservar a competência da Corte mais alta do País e garantir a autoridade de suas decisões – ao ministro Gilmar Mendes sobre sua prisão, ocorrida na semana passada, durante a 60ª fase da Operação Lava Jato.
O ministro solicitou as informações para embasar a decisão que deverá tomar no pedido feito pela defesa do ex-diretor da Dersa ao STF. Após receber a manifestação da 13ª Vara Federal em Curitiba, que foi responsável pela prisão, o ministro decidirá a questão. O prazo para o envio das informações é de cinco dias.
Para levar o caso do suposto operador do PSDB a Curitiba, os procuradores da Lava Jato mencionaram elo entre sua atividade e o pagamento de propina a diretores e gerentes da Petrobras. Segundo as investigações, Paulo Preto ajudou o setor de Operações Estruturadas da Odebrecht (o chamado 'setor de propinas') a realizar os pagamentos aos agentes públicos.
Autor confessou ter cometido 4 estupros na região, o último deles na quinta-feira, 21
Por Camilla Negre
Durante diligências desta quinta-feira, 28, agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Núcleo de Porto Nacional, conseguiram localizar e prender Alan Kleber Pereira de Souza. Ao ser interrogado, ele confessou ter praticado quatro estupros e diversos roubos na cidade.
Apesar de ter confessado os quatro estupros, suspeita-se que Alan Kleber tenha praticado cinco estupros seguidos de roubo.
De acordo com a delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), de Porto Nacional, Fernanda de Siqueira Correia, o primeiro aconteceu em novembro do ano passado e o último ocorreu na última quinta-feira, 21. Ele também é suspeito de praticar assaltos no município, que estão sendo investigados por outras unidades da Polícia Civil local.
“Após investigações, conseguimos identificar o suspeito e então representamos por sua prisão preventiva, que foi decretada pelo juiz da 2a Vara Criminal de Porto Nacional. Antes mesmo da decisão judicial, já estavam sendo empreendidas diligências com o objetivo de localizá-lo”, disse a delegada.
Ainda segundo ela, os crimes aconteceram em bairros e horários diferentes, porém o a forma como ele atuava era semelhante. “Alan Kleber abordava as vítimas em locais ermos e, depois de cometer o estupro, fugia do local levando os pertences das vítimas”, destacou.
O Governo do Tocantins informa que, em caráter emergencial, será liberada, de forma gratuita, a travessia pelas balsas instaladas próximo à ponte de Porto Nacional. Essa liberação será para veículos de passeio e camionetes, e ainda, motos, pedestres e ciclistas.
Uma das balsas já foi vistoriada e liberada pela Marinha do Brasil e aguarda os trâmites da Agência Tocantinense de Regulação (ATR), o que depende de alguns ajustes jurídicos que já estão sendo agilizados.
A segunda balsa ainda depende da vistoria e da liberação da Marinha, o que pode ocorrer a qualquer momento.
O Governo ressalta que continua autorizado o trânsito, pela ponte, de pedestres, ciclistas, motociclistas e veículos de urgência e emergência.
Secretaria de Estado da Comunicação
Governo do Tocantins
Alvo de operação da Policia Federal o prefeito de Oliveira de Fátima foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Segundo a Polícia Federal, ele tentou se desfazer de objetos durante cumprimento de mandado de busca
Da redação com G1 Tocantins
O flagrante foi feito durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (28). Segundo a polícia, ele ainda tentou se desfazer do revólver e de um celular, jogando os objetos por cima do muro de uma casa. Foram cumprido seis mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 13ª Zona Eleitoral de Cristalândia- TO.
Orcelino é um dos investigados da operação Colheita II, deflagrada durante a manhã pela Polícia Federal. Os agentes cumpriram seis mandados de busca e apreensão para investigar irregularidades na transferência de títulos eleitorais com uso de documentos falsos.
As investigações da PF apontaram que o grupo atuava na falsificação de documentos que eram usados como comprovantes de endereço para transferência irregular de títulos eleitorais. A investigação teve início em julho de 2018.
Segundo balanço divulgado em 2018, pelo Tribunal de Eleitoral, Oliveira de Fátima é uma das cinco cidades do estado que tem mais eleitores que habitantes. Até então, o município tinha 1.598 eleitores e um eleitorado de 1.110.
Primeira fase
O mesmo esquema foi descoberto pela Polícia Federal no município de Lajeado durante a primeira fase da operação. Naquela ocasião, a investigação apontou que políticos transferiram centenas de títulos com a promessa de doação de lotes e atendimento médico.
Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes eleitorais e associação criminosa tipificados nos artigos 290, 299, 348 e/ou 353 do Código Eleitoral e artigo 288 do Código Penal.