Nessa etapa da campanha já terá a nova vacina de 2 ml, portanto a vacina de 5 ml não poderá mais ser utilizada

 

Por Dinalva Martins

 

A campanha de vacinação contra a febre aftosa se aproxima, entre os dias 1º e 31 de maio, o produtor rural deverá vacinar todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) com a nova vacina bivalente de 2 ml. A redução da dose faz parte das estratégias do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) 2017-2026. Nessa fase, o Tocantins pretende alcançar aproximadamente 8,6 milhões de animais, distribuídos em 56,4 mil propriedades rurais cadastradas.

 

O criador deverá adquirir o novo produto em lojas veterinárias licenciadas. No ato da aquisição colocar a vacina em caixa térmica com três partes de gelo para uma de vacina e lacre. "A partir da data que consta na nota fiscal de compra, ele terá até 10 dias para comprovar a vacinação em qualquer unidade da Adapec, junto com a carta-aviso preenchida com dados do rebanho", explica o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação Contra a Febre Aftosa (PEEFA), João Eduardo Pires alertando que a multa para quem deixar de vacinar é de R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada.

 

Ao chegar à propriedade rural, o produtor deve continuar mantendo a vacina na temperatura ideal, entre 2°C e 8ºC, para garantir a eficácia da imunização. Recomenda-se reunir o rebanho e vacinar nas horas mais frescas do dia. A higiene é fundamental, por isso, use agulhas novas, adequadas e limpas, o ideal é trocar a agulha a cada 10 aplicações para evitar caroços e possíveis inflamações. Vacinar na tábua do pescoço do animal, podendo ser no músculo ou embaixo da pele.

 

De acordo com o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, a condição sanitária dos animais é determinante para o fortalecimento e crescimento de toda a cadeia produtiva, bem como a abertura de novos mercados. "O status sanitário remete a qualidade da nossa carne e consequentemente o desenvolvimento de todos os setores, por isso, é tão importante estarmos atentos e unidos preservando o que já foi conquistado e comprometidos a novos avanços que estão por vir", disse.

 

Posted On Segunda, 22 Abril 2019 08:50 Escrito por

Ministro é relator do inquérito que investiga ofensas e informações falsas contra magistrados do STF e havia determinado que a revista "Crusoé" e o site "O Antagonista" tirassem do ar reportagens sobre o presidente da Corte

 

Por iG São Paulo - com informações da Agência O Globo

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta quinta-feira (18) revogar a decisão de censurar a reportagem da revista "Crusoé" e o site "O Antagonista" por uma reportagem que contava o apelido do presidente da Corte, Dias Toffoli, na Odebrecht – "amigo do amigo do meu pai".

 

Alexandre de Moraes é o relator do inquérito que investiga ofensas e informações falsas contra magistrados do STF e determinou que as reportagens fosse tiradas do ar na segunda-feira (15). Segundo oministro, novas informações comprovam que documento mencionado pela revista na reportagem censurada, de fato, existe. Portanto, não haveria motivo para a suspensão do texto.

 

"Comprovou-se que o documento sigiloso citado na matéria realmente existe, apesar de não corresponder à verdade o fato que teria sido enviado anteriormente à PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigação", explica Moraes.

 

O documento é o trecho de um depoimento do empresário Marcelo Odebrecht. Ao revisar antiga declaração, o empresário informa que o "amigo do amigo do meu pai", mencionado por ele num e-mail, é o presidente do STF , Dias Toffoli. Moraes mandou censurar a matéria depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter afirmado, em nota, que não havia recebido o documento, como a reportagem alegada.

 

Após a publicação, no entanto, o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná pediu que o documento fosse retirado dos autos da Lava Jato e enviado à PGR para apuração. A 13ª Vara Federal de Curitiba autorizou o envio.

 

"A existência desses fatos supervenientes – envio do documento à PGR e integralidade dos autos ao STF – torna, porém, desnecessária a manutenção da medida determinada cautelarmente, pois inexistente qualquer apontamento no documento sigiloso obtido mediante suposta colaboração premiada, cuja eventual manipulação de conteúdo pudesse gerar irreversível dano a dignidade e honra do envolvido e da própria Corte, pela clareza de seus termos", explica Moraes.

 

"Diante do exposto, REVOGO a decisão anterior que determinou ao site O Antagonista e a revista Crusoé a retirada da matéria intitulada “O amigo do amigo de meu pai” dos respectivos ambientes virtuais", escreveu o ministro na decisão.

 

O inquérito relatodo por Alexandre de Moraes foi aberto mediante portaria de Toffoli, sem manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), como é a praxe na Corte. Na terça-feira (16), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu o arquivamento do inquérito, mas Moraes preferiu mantê-lo vivo .

 

Posted On Sexta, 19 Abril 2019 07:28 Escrito por

Ministro da Corte comentou à Rádio Gaúcha a decisão do colega Alexandre de Moraes sobre textos da revista 'Crusoé' e do site 'O Antagonista'.

 

Por G1 e G1 RS

 

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a criticar em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta quinta-feira (18), a decisão do colega Alexandre de Moraes, que determinou a retirada de conteúdo dos sites da "Crusoé" e de "O Antagonista".

 

"Mordaça, mordaça. Isso não se coaduna com os ares democráticos da Constituição de 1988. Não temos saudade de um regime pretérito. Não me lembro, nem no regime pretérito, que foi um regime de exceção, coisas assim, tão violentas como foi essa. Agora o ministro deve evoluir, deve afastar, evidentemente, esse crivo que ele implementou", afirmou Marco Aurélio.

 

Na última terça-feira (16), o ministro já havia dito à TV Globo que houve "censura" e retrocesso" na decisão.

 

Posted On Quinta, 18 Abril 2019 16:19 Escrito por

Mauro Carlesse destacou que o apoio da bancada é decisivo para a captação dos recursos necessários para completar a infraestrutura do Estado

 

Por Elcio Mendes

 

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, destacou a atuação dos deputados federais e senadores em favor do Estado. O governador teve audiência nesta quarta-feira, 17, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e foi acompanhado do senador Eduardo Gomes (MDB) e do vice-líder do Governo na Câmara, deputado federal Carlos Gaguim (DEM).

 

“Nossa bancada federal tem feito um trabalho muito bom em favor do Tocantins. É importante que as pessoas saibam que um estado como um nosso, que depende muito de recursos federais, precisa de um trabalho intenso da nossa bancada e temos visto isso. E não falo só do senador Eduardo Gomes e do deputado federal Carlos Gaguim, eu falo de todos. Cada um, a seu modo, tem trabalhado para ajudar o Estado e também em conjunto, com as emendas de bancada, e nos ajudando a buscar recursos nos ministérios para que sejam investidos na melhoria da qualidade de vida da nossa população”, afirmou o Governador.

 

Mauro Carlesse destacou que o apoio da bancada federal é decisivo para que o Estado consiga captar os recursos necessários para completar sua infraestrutura. “Temos várias obras federais no Estado. Estamos trabalhando para que a Belém-Brasília seja duplicada, temos a ponte de Xambioá que precisa ter suas obras destravadas. Mesmo sendo no Pará, o Pedral do Lourenço é outra obra federal e seu derrocamento vai viabilizar a navegação pelo Rio Tocantins e o Porto de Praia Norte. Temos a BR-010 e a 235 que precisam ser incluídas nesse pacote de obras do Governo Federal. Então, esse tem sido o trabalho da nossa bancada, de reforçar nossos pedidos e com o apoio dos nossos deputados e senadores, vamos conseguir realizar essas obras”, ressaltou.

 

Ainda nessa quarta-feira, o governador Mauro Carlesse foi recebido em audiência, em Brasília, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz.

 

Posted On Quinta, 18 Abril 2019 16:08 Escrito por

O governo conseguiu reverter nesta quarta-feira (17) a derrota que havia sofrido há quase cinco meses pela presidência do Sebrae Nacional

 

Com Agências

 

O conselho da entidade, uma das que compõem o chamado Sistema S, aprovou a destituição do então presidente, João Henrique Sousa e elegeu o ex-deputado Carlos Melles.

 

A troca foi patrocinada pelo ministro Paulo Guedes (Economia), que trava uma disputa com líderes das principais entidades do Sistema S para assumir o comando de um orçamento de quase R$ 18 bilhões.

 

Por meio de mecanismos de controle, o governo pretende usar esse dinheiro no custeio de projetos que tenham a chancela do governo.

 

Melles obteve 14 votos do conselho, dos quais 11 membros são de órgãos ligados ao governo federal, como Banco do Brasil, BNDES e Caixa.

 

O ex-parlamentar já tinha um cargo no Sebrae, como diretor de administração e finanças, e contava com o apoio da bancada da micro e pequena empresa, do Congresso.

 

Guedes apoiou seu nome e as entidades do Sistema S que fazem parte do conselho decidiram seguir o governo para evitar a derrota.

 

CNI, CNA e CNC - confederações da indústria, da agropecuária e do comércio, respectivamente - têm assentos no conselho, que controla a administração dos recursos do Sebrae, cerca de R$ 3,3 bilhões por ano.

 

A disputa pela presidência do Sebrae foi um dos motivos que despertaram a insatisfação de Guedes com o Sistema S.

 

O então presidente do Sebrae, João Henrique Sousa, foi eleito em novembro, logo após a vitória de Bolsonaro. Mas isso ocorreu à revelia do agora ministro, que havia indicado o nome de Antônio Alvarenga para o posto.

 

João Henrique recebeu o apoio do ex-presidente Michel Temer e de Robson Andrade, presidente afastado da CNI (Confederação Nacional da Indústria), para chegar ao comando do Sebrae.

 

Pessoas que acompanham o caso afirmam que o intuito era alocar o aliado no posto antes da chegada da equipe de Bolsonaro ao poder.

 

João Henrique foi presidente dos Correios em 2003 e 2004 e, com a saída do Sebrae nacional, está cotado para assumir a direção do Sebrae do Distrito Federal, que por sua vez é governado por Ibaneis Rocha (MDB).

 

Guedes não aceitou a derrota e trabalhava, nos últimos meses, para destituir o presidente e indicar um nome.

 

O governo considera que o Sistema S é uma caixa-preta, sem transparência na prestação de contas. Também vê desvio de finalidade no uso desses recursos, que deveriam ser mais bem empregados em educação profissional.

 

Por isso, a equipe de Guedes cogita reduzir entre 30% e 50% as contribuições ao Sistema S.

 

As entidades, que administram as redes Sesc, Sesi, Senai e Senac, são abastecidas com recursos recolhidos pelo governo, de maneira compulsória, de acordo com o tamanho da folha de pagamentos de cada empresa.

 

As micro e pequenas são isentas da cobrança e, por isso, o Sebrae é abastecido com uma parte dos recursos que são divididos com as demais entidades.

 

Por isso, a administração do Sebrae tem uma composição própria, tradicionalmente sob maior influência do governo e do Congresso.

 

Melles tomou posse, junto com a nova diretoria, no fim da tarde desta quarta-feira. O novo diretor técnico é Bruno Quick e o novo diretor de administração e finanças, Eduardo Diogo.

 

 

Posted On Quinta, 18 Abril 2019 06:15 Escrito por