Sindepol/TO parabeniza o Delegado pelos serviços prestados à comunidade de Porto Nacional
Com Sindipol
Com cerca de 25 anos de atuação na área de segurança pública, dez anos como Delegado de Polícia Civil no estado do Tocantins e sete anos lotado na cidade de Porto Nacional, Hudson Guimarães Leite recebe título de cidadão portuense. Homenagem foi realizada na terça-feira, 18, na Câmara Municipal de Porto Nacional e a entrega do título foi proposta pelo Vereador e Tenente aposentado, Salmon Pugas (PV).
No ano de 2011 o Delegado Hudson foi lotado na Delegacia de Porto Nacional e no período em que esteve no município foi titular no 3º Distrito, Delegado Regional da Polícia Civil, ocupou a 1ª e 2ª Delegacias e também a Delegacia da Mulher (DEAM), somando assim uma extensa folha de serviços prestados. Em 2018, o Delegado foi transferido para a capital, sendo relembrado na Câmara por suas diversas desarticulações de quadrilhas, cumprimento de mandados de busca e apreensão e elucidação de uma série de crimes de repercussão estadual.
“Esse reconhecimento é a consequência de um trabalho desenvolvido por toda a Polícia Civil de Porto Nacional. Me sinto honrado em ser o integrante a receber esse título. É gratificante, pois isso comprova a nossa responsabilidade com a comunidade que passa a confiar cada vez mais no nosso trabalho, mas precisamos ir além! É hora de arregaçar as mangas e fazer mais e mais pela segurança pública do nosso estado”, afirma confiante o Delegado.
Foram casos comandados pelo delegado a Operação Barão Vermelho, a morte do empresário do setor de postos de combustível, Wenceslau Leobas, a morte do trabalhador Everaldo e outros.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil, Mozart Felix, explica a importância da entrega do título de cidadão para a classe. “É uma alegria muito grande ver colegas sendo valorizados, é um ganho para toda a Polícia Civil, que recebe essa validação popular, reforça a confiança em nós e nos motiva a continuar realizando bons trabalhos”, afirma o sindicalista.
Hudson Guimarães Leite
O Delegado é natural de Uruçuí, no Piauí e ingressou na Polícia Civil do estado do Tocantins, em fevereiro de 2009. Antes de assumir como delegado, foi militar do Exército e agente de Polícia Civil do Estado de Goiás, computando cerca de 25 anos de atuação na área de segurança pública.
O deputado estadual Valdemar Júnior (MDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira, dia 18, para fazer mais um compromisso com os moradores da região sudeste do Estado
Com Assessoria
O parlamentar se comprometeu em ajudar o município de Arraias com as despesas da Casa de Apoio na cidade de Barretos, São Paulo. O município alugou a Casa de Apoio em Barretos, a fim de atender aos pacientes da região, que fazem tratamento de câncer no Hospital de Amor.
O aluguel da Casa de Apoio foi possível após à Câmara de Vereadores aprovar um projeto de lei do Executivo, solicitando a autorização para a locação do imóvel.
Valdemar Júnior que representa a região sudeste do Estado, fez o compromisso de ajudar o município com as despesas do imóvel. “Eu me comprometi com o prefeito de Arraias e com os vereadores, que, durante a vigência do contrato do imóvel, estarei tirando do meu salário, a quantia de mil reais mensais, para ajudar com os custeios desta unidade habitacional na cidade de Barretos”, afirmou o parlamentar.
O deputado disse que a iniciativa do prefeito de Arraias Wagner Gentil, aliada ao apoio de todos os vereadores, é de suma importância para acolher e dar suporte aos pacientes em tratamento, não só de Arraias, como também de toda a região sudeste.
Graças a vontade política e administrativa do prefeito Wagner gentil, aliada ao apoio do vereador Joil Alves e de todos vereadores de Arraias, foi possível alugar uma residência na cidade de Barretos para atender não somente o arraiano, mas também o tocantinense morador da região sudeste do Estado, que ao chegar em Barretos para um tratamento difícil e caro, terá um ponto de apoio, e de estadia para realizar o seu tratamento, ou seja, uma preocupação a menos para enfrentar e buscar o sonho da sua vida, que é a saúde restabelecida”, destacou.
O deputado ainda lembrou que essa luta iniciou no mês de maio deste ano. “Tentamos por meio de requerimento na esfera estadual, em maio deste ano, a locação de uma Casa de Apoio na cidade, para acolher as pessoas enfermas que se deslocam do Tocantins para São Paulo, a procura de tratamento clínico. Mas, alguns meses se passaram e não obtivemos nenhum resultado prático dessa ação, lamentou Valdemar, enaltecendo que a atuação foi possível, graças ao trabalho na base, ou seja, no município a qual o deputado representa.
De acordo com o prefeito Wagner Gentil, o Arraias vai arcar com despesas de aluguel do imóvel no valor de R$2.500, além de custeios com água, energia e IPTU. “Tanto o paciente quanto o familiar que o acompanha, precisa de atenção especial. Então a Casa de Apoio vai oferecer o básico que um ser humano necessita” disse Wagner Gentil, destacando ser uma grande conquista para os arraianos.
Segunda fase da Operação Spoofing foi deflagrada nesta quinta-feira
Com Agências
A Polícia Federal (PF) prendeu dois novos suspeitos na segunda fase da Operação Spoofing , que investiga a invasão do Telegram do ministro da Justiça, Sergio Moro, e de outras autoridades públicas.
Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária (com prazo de cinco dias, prorrogável por mais cinco) e quatro de busca e apreensão em imóveis ligados ao grupo, em São Paulo, Ribeirão Preto e Brasília. De acordo com fontes da investigação, um dos presos é Thiago Eliezer Martins Santos. A PF não divulgou os nomes dos presos.
Os suspeitos têm ligação com o grupo liderado pelo hacker Walter Delgatti Neto, preso desde o dia 23 de julho. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
A nova fase tem o objetivo de buscar um possível braço financeiro do grupo, para apurar se houve pagamento a Delgatti pela invasão do Telegram das autoridades públicas. Em depoimento à PF, o hacker admitiu ter sido autor da invasão, mas disse ter agido sozinho e não ter recebido pagamento. Os investigadores ainda desconfiam dessa versão e tentam descobrir se houve patrocinadores da ação.
Em seu último depoimento à PF, o delegado Luís Flávio Zampronha questionou Delgatti sobre um novo personagem surgido na investigação com quem ele manteve transações financeiras, Thiago Eliezer Martins Santos.
Delgatti confirmou que comprou um veículo Land Rover de Thiago, no valor de R$ 50 mil, e disse não saber explicar o motivo de ter feito uma transferência de R$ 4.500,00 para Thiago.
A PF investiga se esse novo personagem teve relação com as invasões e se pode ser um braço financeiro do grupo, liderado por Walter Delgatti.
Por Luciano Moreira – Correspondente O Paralelo 13 no Rio de Janeiro
Segundo levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai), da Universidade de São Paulo (USP), cerca de 12 milhões de pessoas compartilharam fake news no Brasil em junho deste ano. O levantamento, que monitorou 500 páginas digitais de conteúdo político falso ou distorcido, indica que tais notícias têm potencial para alcançar grande parte da população brasileira se considerada a média de 200 seguidores por usuário.
No Brasil, a Fundação Getúlio Vargas acaba de concluir um levantamento no qual aponta que os robôs – também conhecidos como contas automatizadas, que ficam clicando e massificando certas postagens para criar no meio da sociedade uma falsa sensação de apoio majoritário a uma determinada ideia ou pessoa – foram responsáveis por 10% do engajamento no debate de conteúdo político nas redes em 2018.
A influência das fake news sobre o voto no próximo ano é dada como certa para especialistas como a diretora da agência de checagem Lupa, Cristina Tardáguila. “Já existe notícia falsa hoje em dia em um cenário fora da campanha eleitoral. A probabilidade é 1.000% de notícias falsas permeando as campanhas”, afirmou.
O principal impacto das fake news é tumultuar o processo pelo qual as pessoas recebem as informações sobre questões de interesse público, diz Cristina, com efeitos de intensidade imprevisível. “A unidade básica da tomada de decisão é a informação. Se você está mal informado, você tomará más decisões”, afirma.
ÉPOCA DEMITE
Três integrantes do alto escalão de revista Época, a diretora de redação Daniela Pinheiro, o redator-chefe Plínio Fraga e o editor Marcelo Coppola, pediram demissão nesta terça-feira (17) após a repercussão negativa de uma matéria sobre a atuação de Heloisa Wolf Bolsonaro, esposa de Eduardo, como coach e psicóloga.
Publicada na última edição da revista, que entrou em circulação nesta segunda-feira (16) e também divulgada na internet, a reportagem "uma Bolsonaro ensina a vencer na vida" foi duramente criticada pela família presidencial e por seus apoiadores.
Após as respostas negativas, a cúpula da revista soltou uma nota afirmando que analisou a reportagem e que ela não extrapolava os limites éticos do jornalismo. Pouco depois o Grupo Globo publicou outra nota em que rebatia o entendimento dos gestores, confirmando que a matéria havia sim extrapolado a ética jornalista.
Assim, diante das divergências, os três membros da cúpula da Época foram demitidos pelo Grupo Globo.
FONTES
A “fonte” é o principal patrimônio de qualquer jornalista. Uma das premissas do jornalismo, é que a “fonte” deve ser preservada a qualquer custo. Mas, é preciso ter cuidado com as “fontes”, com sua credibilidade, com suas intenções, com sua índole.
Reza o manual do bom jornalismo que “após as entrevistas, a apuração jornalística segue com a avaliação do material que foi coletado. Compare informações ditas pelas fontes, e veja se há dados que vão em direções contrárias. Pense no modo que as informações serão recebidas pelo leitor. Se coloque no lugar do público, e avalie se será uma leitura agradável que irá agregar credibilidade.
Com o conteúdo da apuração em mãos, faça um estudo do que foi coletado, diante de possíveis problemas quanto a veracidade do depoimento ser contestado de alguma forma. Procure sempre ter respaldo com dados oficiais ou testemunhas que podem comprovar as informações que serão publicadas. Uma informação falsa pode prejudicar de modo profissional, pessoal, emocional ou até mesmo fisicamente. A publicação de fake News pode acabar coma a carreira de um jornalista, por isso a postura ética e o cuidado na apuração devem ser essenciais.
Antes de dar como encerrado o trabalho de apuração, verifique novamente tudo que foi coletado, e o modo que o conteúdo será transcrito. Uma interpretação de texto feita de modo incorreto pode mudar completamente o rumo da notícia.
TOCANTINS
Nesta quarta-feira, o povo tocantinense amanheceu vítima de mais uma fake News que atinge a família do governador Mauro Carlesse. Estamos falando isso porque prezamos pelo bom jornalismo, um jornalismo ético, sério, responsável e de credibilidade.
O alvo das fake News é o sobrinho do governador Mauro Carlesse, Claudinei Quaresmin, que teve seu nome envolvido em um processo de tráfico internacional de drogas, no Estado de São Paulo, cujo número processual inexiste em qualquer comarca paulista ou brasileira, conforme apurado por O Paralelo 13.
Pelo que foi apurado por O Paralelo 13, houve uma junção entre um processo em que Quaresmim aprecia como réu – já arquivado por falta de provas – com outro sobre tráfico internacional de drogas, culminando com uma identificação processual inexistente, sob o número 0003468-89.2017.8.26.0320.
Conclamamos nossos leitores a pesquisar esse número de processo e perceber que ele, simplesmente, não existe em nenhuma vara judicial de São Paulo, conforme a “reportagem” publicada.
Fica a pergunta: ao publicar uma montagem grosseira, teria o veículo de comunicação a intenção de prejudicar Quaresmim e o Governo Carlesse por tabela ou teria sido ludibriado por sua fonte?
Essa incoerência de dados transforma a “reportagem” publicada, em uma grande fake News, que atinge a pessoa que montou uma equipe de marketing e de jornalismo que venceu três eleições consecutivas em um mesmo ano.
A intenção, se houve, seria evitar a participação de Quaresmim nas próximas eleições?
CONSEQUÊNCIAS
Sem importar a intenção, fica o veículo de comunicação – e os responsáveis por ele – sujeito às penalidades previstas na legislação para crimes virtuais.
O ministro do STF, Alexandre Moraes, também defendeu a aprovação imediata de uma regulamentação da propaganda eleitoral na internet como alternativa de freio à proliferação dos boatos. O impacto negativo de mentiras disseminadas especialmente nas redes não é pequeno. Estudo da Universidade de São Paulo (USP) apontou que mais de 12 milhões de pessoas – número equivalente a 6% da população brasileira – difundem as tais notícias falsas dentro do ambiente digital.
Estaria tal veículo – e seus responsáveis – pronto para receber “nos peitos” uma punição rigorosa?
Pois é. Nem precisa responder. Fake News, assim como o crime comum, não compensam!
Deputados mantêm brecha para aumentar fundo eleitoral e recuperam pontos polêmicos alterados pelo Senado em PL
Da revista Veja
O plenário da Câmara concluiu, na noite desta quarta-feira 18, a votação do projeto que altera regras para os partidos e eleições. Os deputados conseguiram manter a espinha dorsal da medida articulada pela Casa e retomaram pontos da proposta original, mesmo após as mudanças realizadas no Senado na noite anterior. O texto vai agora à sanção presidencial.
Por fim, a medida manteve a maior parte das benesses aos partidos. Havia pressa para a aprovação do projeto entre as lideranças da Câmara, porque para que as novas regras possam valer para as eleições municipais no ano que vem, a lei tem de ser publicada no máximo um ano antes de 4 de outubro de 2020.
Entre os pontos mais polêmicos estão a autorização para usar recursos públicos para construção de sede partidária e a anistia a multas eleitorais, além da volta do tempo de propaganda partidária em rádio e TV. Além disso, o texto abre brecha para aumentar o valor destinado ao fundo eleitoral, principal fonte de recursos para as campanhas, trecho que foi mantido pelo Senado também.
Uma emenda de redação alterou o trecho que trata sobre o uso do fundo partidário para pagar advogados. A diferença é que o texto aprovado na primeira vez pela Câmara permita pagar serviços referentes a processos criminais, mas agora essa parte foi retirada. O fundo poderá ser usado para pagar serviços advocatícios em processos individuais dos candidatos que tenham relação com as eleições.
Em relação ao que foi aprovado pela Câmara no começo de setembro foi retirado o trecho que permitia que cada partido utilizasse um sistema diferente para a prestação de contas, assim, as siglas ficarão obrigadas a usar um sistema unificado do Tribunal Superior Eleitoral, o que ajuda a evitar fraudes. Também foi retirada a parte que determinava que as multas por desaprovação das contas partidárias só poderiam ser aplicadas se ficasse comprovada a conduta dolosa, ou seja, intencional, o que poderia dificultar a punição aos partidos.
Também foi excluído prazo maior para a prestação de contas dos partidos e a possibilidade de corrigi-las até o julgamento pela Justiça Eleitoral.
Para aprovar o texto, os deputados fizeram duas votações. Na primeira, votaram os pontos os quais havia concordância com o Senado e que deveriam ser retirados do texto. Foram 252 votos a favor e 150 contra. Na segunda parte, votaram os pontos de discordância com o Senado, ou seja, quais trechos deveriam ser trazidos de volta à medida. Essa votação foi simbólica.
Na sequência, sete destaques de partidos foram rejeitados. Três deles tratavam sobre fundo partidário. O PSL queria retirar a permissão para usar o fundo partidário para pagamento de consultoria e honorários de contadores e advogados e também impedir que o fundo fosse usado para compra de imóveis.
O partido de Bolsonaro tentou ainda retirar do texto a permissão para que candidatos concorram às eleições mesmo inelegíveis, desde que o prazo de inelegibilidade cesse até a data da posse.
O Cidadania tentou retirar a previsão de que doações e gastos com consultoria e honorários de contadores e advogados relacionados ao processo eleitoral ou no interesse de candidatos não tenham qualquer limitação quanto ao valor. O PSOL protocolou destaque similar. Por fim, o Podemos tentou retirar a previsão que se aplica aos processos em fase de execução a anistia dada a servidores comissionados filiados a partidos políticos em razão de doações e contribuições em eleições anteriores.
Líder do Cidadania na Câmara, o deputado Daniel Coelho (PE) disse que os políticos estão legislando em causa própria e que o projeto cria um conjunto de regras subjetivas que diminuem a transparência nos gastos.
“Não dá para aprovar um texto em que gastos com consultoria, algo totalmente subjetivo, não vão ser contabilizados em contas de campanha. É esse o avanço que a gente vai fazer?”, questionou. Coelho disse que provavelmente haverá vetos pelo presidente Jair Bolsonaro.
Pressionado por entidades da sociedade civil e pelas redes sociais, o Senado aprovou apenas o trecho que abre brecha para aumentar o valor destinado ao fundo eleitoral, principal fonte de recursos para as campanhas. Há um acordo de boca entre a Câmara e o Senado para que o valor do fundo para as eleições municipais do ano que vem seja de 1,7 bilhão de reais, mesmo valor destinado nas eleições de 2018.