Por Edson Rodrigues
O Observatório Político do Paralelo 13 recebeu um apelo comovente — um verdadeiro grito de socorro vindo do Hospital Geral de Palmas (HGP). A voz que ecoa é da família de Dona Almerinda Ferreira, cidadã tocantinense, natural de Caseara, que há um mês e onze dias aguarda por uma cirurgia cardíaca vital.
Dona Almerinda não está só. Filhos, netos, irmãos e amigos se uniram em um clamor coletivo, implorando ao governador interino Laurez Moreira que olhe por ela. Eles não pedem luxo, não pedem privilégios — pedem apenas o direito à vida.
A paciente chegou ao HGP ainda na gestão do governador afastado Wanderlei Barbosa, mas permanece internada sob a responsabilidade da atual administração. E é ao senhor, governador Laurez Moreira, que esse apelo é dirigido. A família acredita que o senhor pode — e deve — agir.
Este não é apenas um caso clínico. É uma vida que pulsa, que espera, que confia. É uma mulher que representa milhares de tocantinenses que dependem do sistema público de saúde para sobreviver. O tempo não espera, e cada dia que passa é um risco maior.
O Observatório Político do Paralelo 13 se une a esse apelo. Que este grito não seja ignorado. Que ele reverbere nos corredores do poder e encontre eco no coração de quem pode mudar esse destino.
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
O Observatório Político de O Paralelo 13 faz um apelo direto ao governador interino Laurez Moreira e também ao afastado Wanderlei Barbosa para que poupem os tocantinenses de vexames, disputas vazias e discursos sem efeito. O momento exige ação.
Um Estado jovem, mas cansado de escândalos
O Tocantins nasceu com a promessa de ser diferente. Mas a história recente no Palácio Araguaia mostra outra realidade.
Siqueira Campos e Moisés Avelino
Com exceção dos governos de Moisés Avelino e de Siqueira Campos, todos os demais, de Marcelo Miranda a Sandoval Cardoso, de Mauro Carlesse a Wanderlei Barbosa se perderam em denúncias de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Enquanto isso, parte da população segue abaixo da linha da pobreza e a imagem do Estado se desgasta na mídia nacional.
Laurez, é hora de governar
Laurez Moreira tem o passado político como aval. Mas não basta viver de biografia. É hora de mostrar firmeza.
Não se pode governar com medidas tímidas ou paliativas. Se há irregularidades herdadas, reúna provas e encaminhe ao MPF, ao MPE ou ao TCE. O papel de investigar é da Justiça. O papel de governar é seu.
Enquanto os tribunais avaliam acusações contra o governo afastado, a realidade é que os hospitais estão sem remédios, médicos e materiais básicos; Além disso corredores lotados no Hospital Geral de Palmas, com pacientes à espera de cirurgia; Orçamento combalido, insegurança jurídica e política em alta.
Independente de ser uma herança do governo anterior ou não, cabe ao governo interino resolver todas estas questões. É disso que o cidadão precisa ouvir falar.
Menos espetáculo, mais liderança
Não é admissível que governador afastado e governador interino transformem as redes sociais em palanque. Enquanto brigam pela imprensa, a população sofre. O Tocantins precisa de liderança, não de vaidade.
As denúncias mais graves que envolvem suposta lavagem de dinheiro, desvios em programas de cestas básicas, a construção de pousada e até circulação de recursos em espécie já estão sob investigação da Polícia Federal e sob análise do Superior Tribunal de Justiça. Cabe às autoridades competentes dar as respostas. O papel do governador interino não é repetir investigações nem se perder em disputas jurídicas, mas governar o Estado e enfrentar os problemas urgentes da população.
Ainda resta expectativa de que Laurez organize a casa e devolva esperança à sociedade.
O Paralelo 13 quer noticiar avanços, soluções e iniciativas que tragam dignidade, e não mais cortes de serviços essenciais ou escândalos políticos.
Chega de bláblá. O Tocantins precisa de governo.
Serviços médicos e hospitalares permanecem funcionando normalmente para servidores e dependentes
Por Sarah Melisa
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Administração (Secad), responsável pela gestão do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (Plano Servir), informou nesta sexta-feira, 12, que os atendimentos médicos e hospitalares aos servidores estaduais e seus dependentes seguem funcionando normalmente, sem interrupções. O esclarecimento ocorre após a circulação de notícias com informações imprecisas que podem gerar uma falsa percepção de crise.
A gestão destaca que, nos últimos anos, houve ampliação da rede de atendimento médico, clínico e hospitalar, com o objetivo de oferecer mais qualidade e conforto aos beneficiários. Em 2024, o plano registrou cerca de três milhões de atendimentos, entre consultas, exames e procedimentos, além de mais de cinco mil atendimentos em pronto-socorro, 733 cirurgias e mais de 16 mil terapias voltadas ao tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros transtornos.
O plano também reforçou seu compromisso com um atendimento humanizado. Em 2024, 285 beneficiários receberam tratamento em regime de home care, no conforto de seus lares. Na área administrativa, até setembro de 2025, foram realizados mais de sete mil atendimentos na sede administrativa, totalizando 10.471 serviços prestados. Já no posto da operadora em Palmas, foram 13 mil atendimentos presenciais para regulação de guias.
A superintendente do Servir, Tatiana Braga, reforçou que os beneficiários podem continuar utilizando os serviços com tranquilidade. “Seguimos trabalhando para ampliar e qualificar o atendimento aos nossos usuários. Sobre os atendimentos odontológicos, já estamos em contato com a prestadora e a situação já está sendo regularizada e não afeta a continuidade da assistência médica e hospitalar oferecida pelo plano”, afirmou.
O Servir mantém seu compromisso com a continuidade, qualidade e transparência na assistência à saúde dos servidores estaduais e os beneficiários devem acompanhar as informações divulgadas nos canais oficiais da Secad e no site do Plano.
Na edição do DOE dessa quinta-feira, 11, também foi nomeado o vice-presidente executivo da agência
Da Assessoria
O governador em exercício do Tocantins, Laurez Moreira, nomeou Paulo Antônio de Lima como presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) e Dalvan Santos Oliveira da Silva como vice-presidente executivo do órgão. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa quinta-feira, 11.
Paulo Antônio de Lima, presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Estado
Agropecuarista com mais de 50 anos de atuação, Paulo Lima já presidiu o Sindicato Rural de Alvorada e ocupou a presidência interina da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet). Também exerceu funções no Senado Federal e na gestão do Hospital Regional de Alvorada.
À frente da Adapec desde 11 de janeiro de 2021, Paulo Lima promoveu reformas em 38 unidades de atendimento, modernização de serviços e ações de qualificação de servidores. Sua gestão foi marcada pelo fortalecimento da defesa agropecuária, o que assegurou qualidade, segurança e competitividade ao setor produtivo do Tocantins.
Dalvan Santos Oliveira da Silva, vice-presidente executivo da Agência de Defesa Agropecuária do Estado
Dalvan Santos Oliveira da Silva, natural de Araguatins, é bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e em Biologia pelo Instituto Federal do Tocantins (IFTO), além de possuir formação técnica em Agropecuária com habilitação em Zootecnia pela Escola Agrotécnica Federal de Araguatins. É servidor público concursado desde 2006, como Fiscal de Defesa Agropecuária da Adapec.
Como autor publicou o livro Direito e Justiça: políticas que garantem a igualdade (AYA Editora, 2023); e o estudo acadêmico: Análise Físico-Química de Mel de Apis mellifera da mesorregião do Bico do Papagaio.
O projeto Ciência na escola, saúde na comunidade: o protagonismo estudantil frente às arboviroses em uma cidade da Amazônia Legal, desenvolvido por professores e estudantes do Centro de Ensino Médio Tiradentes, de Palmas, foi premiado na noite dessa quinta-feira, 11, na X Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), que está sendo realizada em Joinville, Santa Catarina
Da Assessoria
A equipe do Tocantins foi premiada na categoria relevância social e ainda concorre nas categorias melhores da região Norte, melhor professor orientador e melhor pesquisa em área de educação e saúde. O resultado deverá ser divulgado ainda nesta sexta-feira, 12, às 19 horas. O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), patrocinou a viagem da equipe, como forma de oferecer aos estudantes novas oportunidades.
Estão em Joinville, a professora de Biologia, Juliana Girardello Kern; a coorientadora Eliana Neves; o assessor de Currículo da Seduc, Leandro Costa Fernandes; e os estudantes Emanuel de Oliveira Barros e Geovana Oliveira Corado.
A feira, que começou no último dia 8, vai até esta sexta-feira, 12. Além de apresentar o projeto, a equipe do Tocantins participou de oficinas, de palestras, exposições e houve troca de experiências com professores e estudantes de outros estados.
“Estamos representando o Tocantins em uma feira em âmbito nacional. A participação dos estudantes na feira científica vai muito além da exposição de trabalhos, é uma experiência transformadora que estimula o protagonismo, a criatividade e o trabalho em equipe. Durante o processo de preparação, os alunos tiveram contato com ligas acadêmicas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), o Programa de Mestrado de Ensino em Ciências e Saúde, coordenado pela professora Érika Maciel, em que puderam desenvolver habilidades fundamentais como pesquisa, organização de ideias, comunicação oral e resolução de problemas”, explicou o professor Leandro.
Com relação ao protagonismo juvenil e a importância de participar de eventos desse porte, o professor Leandro comentou. “Ao se envolverem ativamente, os estudantes deixam de ser apenas receptores de conhecimento para se tornarem agentes ativos da própria aprendizagem. Eles exploram temas com mais profundidade, conectam a teoria com a prática e descobrem formas de compartilhar o que aprenderam com a comunidade escolar. A feira proporciona vivências emocionais e sociais muito ricas, com amizades entre pessoas de vários estados. O contato com o público, a troca de experiências com outros colegas e o reconhecimento pelo esforço geram motivação, autoestima e senso de pertencimento, e ainda mais, sendo premiados em uma categoria tão importante. Participar da feira é uma oportunidade única de crescimento pessoal e coletivo, que marca a trajetória dos estudantes e amplia seus horizontes de forma significativa, e a nossa, como professores da rede estadual de ensino”, complementou o professor Leandro.
Para a professora Juliana, conhecida pelo sucesso com os seus projetos, participar da Febic traz novos saberes. “A experiência tem sido fantástica, aqui nossos estudantes estão tendo contato com outros alunos que gostam de fazer ciência, estamos em um meio tecnológico junto à Universidade de Santa Catarina (UFSC), câmpus das engenharias. Então eles estão 24 horas respirando ciência. Esse é um momento incrível e único de qualquer pessoa. Estou feliz porque é a primeira vez que eles participam de feira de ciências e já receberam premiação, isso mostra a importância de investirmos na iniciação científica”, frisou.
“Esta viajem me mostrou como é bom espalhar o conhecimento e ser ensinado pelos demais estudantes, o que reforça a socialização entre outras estudantes com culturas e vivências diferentes. Eu me sinto muito satisfeito por ter representado meu estado e ter conseguido levar um troféu para casa. Além de ter conseguido falar com grandes nomes da educação como o doutor Ivo, do Mato Grosso”, ressaltou o estudante Emanuel.
Projeto
O projeto Ciência na escola, saúde na comunidade teve início no mês de fevereiro. Na ocasião, estava acontecendo, em Palmas, um aumento nos casos de arboviroses, que são doenças virais como dengue, zika, chikungunya e febre amarela transmitidas por mosquitos.
Durante o ano letivo, os estudantes pesquisaram, produziram materiais de divulgação sobre formas de combater as doenças e realizaram apresentações em diversos lugares. Esse trabalho também faz parte do projeto de extensão do curso de mestrado que os professores Juliana, Eliana e Leandro estão fazendo na Universidade Federal do Tocantins.