Diesel S-10 pode ser encontrado com diferença de preço de quase 30%; divulgação de pesquisa de valores praticados ajuda no planejamento financeiro do consumidor

 

 

Da Assessoria

 

O Procon Municipal de Palmas realizou uma pesquisa durante os dias 25 a 27 de junho sobre os valores praticados na venda de combustíveis na cidade. Foram analisados preços em 60 postos espalhados pela Capital e durante a análise foram verificados o preço da gasolina comum, gasolina aditivada, etanol, diesel comum e diesel S10. O levantamento identificou uma variação de 4,62% no valor do litro da gasolina comum; enquanto o diesel S-10 chega a variar 28,94%.

 

Segundo os dados apurados, o menor preço encontrado para a gasolina comum foi de R$ 6,49, enquanto o maior chegou a R$6,79, apresentando uma diferença de R$ 0,30 e uma variação percentual de 4,62%. Já a gasolina aditivada teve preços variando entre R$ 6,51 e R$7,19, o que representa uma diferença de R$ 0,68 e variação de 10,45%.

 

Além da gasolina, a pesquisa também levantou os preços do etanol, cujo valor variou de R$ 4,59 a R$ 5,19, uma diferença de R$ 0,60 e variação de 13,07%. O óleo diesel comum foi encontrado entre R$ 5,59 e R$ 6,79, variação de R$ 1,20 (21,47%). Enquanto o diesel S10 variou de R$ 5,39 a R$ 6,95, apresentando a maior variação percentual da pesquisa de R$ 1,56 (28,94%).

Cidadão informado

 

O gerente de Cálculo e Pesquisa e Defesa do Consumidor, Rogério Vargas, reforça que o objetivo da pesquisa é oferecer mais transparência para o consumidor palmense, possibilitando a comparação de preços e o planejamento de onde abastecer com mais economia. O Procon Palmas intensifica o aviso sobre a importância de o cidadão estar atento às variações e procurar sempre o melhor custo-benefício, respeitando também a qualidade e a procedência do combustível.

As pesquisas completas com os dados estão disponíveis no portal da Prefeitura de Palmas. ( Aqui link pesquisa )  Dúvidas, reclamações ou denúncias podem ser encaminhadas pelo telefone (63) 3212-7772 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Texto: Ana Júlia Mota, estagiária sob supervisão da Secretaria da Comunicação (Secom)

 

 

Posted On Quarta, 02 Julho 2025 05:25 Escrito por

Ação correu nos municípios de Couto Magalhães, Bernardo Sayão, Juarina, Arapoema e Pau D’Arco

 

 

Por Kleidiane Araújo

 

 

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) finalizou, nesta terça-feira, 1º, uma operação denominada Entre Rios Cunhãs e Araguaia, realizada nos municípios de Couto Magalhães, Bernardo Sayão, Juarina, Arapoema e Pau D’Arco.

 

A operação visa coibir a pesca predatória em lagos e rios do Tocantins, além de assegurar o cumprimento das Portarias Naturatins nº 34 e 35, de 2023, e das Instruções Normativas Interministeriais MPA/MMA nº 12 e 13, de 2011, que regulamentam a atividade pesqueira no estado.

 

Durante a operação, foram recolhidos 3 mil metros de redes de emalhar, 40 kg de pescado, um kit pesca e mergulho (arpão, óculos de mergulho e snorkel), oito espinhéis e quatro tarrafas. Todo o material apreendido foi encaminhado à sede da Unidade Regional do Naturatins em Arapoema, e segue à disposição da autoridade ambiental competente.

 

A equipe de fiscalização navegou em patrulhamento aquático pelo Rio Cunhãs, desde o perímetro urbano de Bernardo Sayão até sua foz, no Rio Araguaia, seguindo pelo Rio Araguaia dentro das delimitações do Estado, bem como nos seus afluentes e em todo o entorno de pequenas lagoas e ilhas.

 

Ainda no decorrer da operação, foi realizada uma ação de educação ambiental integrada, com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Arapoema e de Bombeiros Civis. A atividade incluiu palestra e roda de conversa com a população ribeirinha e representantes de acampamentos das ilhas no entorno do distrito de Araçaji (Jacu), sobre a legislação ambiental vigente, especialmente no que se refere à pesca e às Áreas de Preservação Permanente.

 

Os peixes encontrados vivos foram devolvidos ao habitat natural, para continuidade do ciclo reprodutivo. Quanto aos exemplares abatidos, recolhidos pela equipe de fiscalização ambiental, estes foram doados ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Couto Magalhães, que posteriormente foram destinados às famílias em situação de vulnerabilidade social no município.

 

 

 

Posted On Quarta, 02 Julho 2025 05:10 Escrito por

Durante um encontro de vereadores, realizado no último final de semana, no Bico do Papagaio, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres (Republicanos), dividiu espaço e afagos com a senadora Professora Dorinha (UB). Entre elogios protocolares e tapinhas nas costas, Amélio deixou escapar uma frase aparentemente inofensiva: “Se não fosse votar em mim, votaria nela”, referindo-se a uma possível corrida ao Palácio Araguaia

 

 

Por: Adriana Bezerra

 

 

Até aí, tudo dentro do roteiro habitual da política local — um festival de gentilezas públicas que esconde cálculos silenciosos. Mas, como não poderia deixar de ser, os entusiastas da senadora agarraram o trecho como se fosse a última bolacha do pacote e trataram de espalhá-lo em sites, redes sociais e grupos de WhatsApp, cuidadosamente recortado para caber numa narrativa conveniente: Dorinha é tão boa, mas tão boa, que até Amélio, adversário potencial, “votaria nela”.

 

Só que ao pinçar a frase fora de contexto, os aliados da senadora acabaram revelando, sem querer, a real leitura de bastidor: o voto de Amélio não é apenas importante — ele é o mais importante de todos neste momento.

 

Porque, se Dorinha realmente pudesse escolher o voto que mais deseja, seria justamente o de Amélio — e, de preferência, que viesse acompanhado de sua desistência.

 

Sim, porque o voto de Amélio significaria muito mais do que uma escolha pessoal: significaria que ela não precisaria enfrentá-lo no ringue eleitoral. Seria o sonho realizado dos apoiadores da senadora: disputar sem um adversário que, até pouco tempo atrás, muitos subestimavam.

 

O mesmo Amélio que era visto como apenas um presidente conciliador, mais agregador do que competitivo, agora surge, pelas próprias mãos dos simpatizantes de Dorinha, como o adversário a ser evitado. E nada demonstra mais isso do que a ânsia em transformar uma fala de cortesia em um salvo-conduto eleitoral.

 

Ao fim, o recado subliminar ficou claríssimo: Amélio mete medo. Seus elogios passaram a valer ouro, e seu voto, então, virou o troféu mais desejado do jogo. O homem que poucos levavam a sério até pouco tempo agora virou chancela. Virou legenda. Virou meme.

 

No fundo, a explosão de materiais de campanha exaltando a fala de Amélio não passa de uma confissão pública: se ele decidir mesmo entrar na disputa, não vai ser apenas mais um nome na urna. Vai ser o nome a ser enfrentado.

 

Por isso, da próxima vez que alguém lhe disser que “o voto de Amélio é importante”, acredite: hoje, é mais do que importante. É essencial. Afinal, poucos votos no Tocantins carregam tanto poder de sinalização quanto aquele que poderia eliminar um adversário antes mesmo do primeiro santinho ser impresso.

 

 

Posted On Terça, 01 Julho 2025 13:52 Escrito por

Hoje é primeiro de julho. E o sol, sabedor das coisas que só ele e o tempo compreendem, nasceu com um brilho diferente

 

 

Por :Tom Lyra

 

 

Não é luz comum de começo de mês — é claridade festiva, dessas que só se acendem quando julho chega a Araguacema. É como se o sol soubesse que precisa irradiar mais do que calor: precisa aquecer memórias, despertar risos, reunir gentes, ferver vidas.

 

O vento alísio , apressado, vem zunindo por entre as serras, ansioso por alcançar a Praia da Gaivota, varrer as ilhas, sacudir as copas das árvores e anunciar que o tempo da alegria chegou. Julho não espera — ele entra pelas portas e janelas com pressa, com jeito de quem já vem dançando ao som de piseiros e modas de viola.

 

 

As mulheres separam os biquínis multicoloridos. A cidade se enfeita. O vai e vem nas estradas anuncia a chegada dos filhos, dos primos, dos amigos distantes. O tempo — esse senhor tão apressado — desacelera. Em julho, o tempo para. Ou melhor, se dobra em si mesmo e se transforma em lembrança viva.

 

Crianças correm como passarinhos soltos, as gaivotas se misturam às risadas e o som das músicas ecoa nas noites de lua cheia, invadindo barracas, barcos e corações.

 

Amores de verão florescem nas areias e se desfazem nas curvas do rio, deixando saudade antes mesmo de irem embora. A vida fervilha como os banzeiros do Araguaia, dançando com as voadeiras e com as histórias que renascem a cada reencontro.

 

 

O Araguaia — esse gigante majestoso — segue seu rumo, levando mágoas, dores, e devolvendo esperança em forma de banho fresco e horizonte largo. O centro do mundo, por ora, é aqui. É Araguacema. É o chão que reúne quem partiu. É o colo das mães saudosas, o reencontro dos primos distantes, o tropeço dos amores esquecidos que se olham outra vez com olhos de verão.

 

É cerveja gelada nas mãos calejadas, dança que varre a madrugada, barracas que voam com o vento e risos que pousam com o banzeiro. É um sobe e desce nas ruas, fila da travessia, som de motores e coração batendo no ritmo das águas e dos remos.

 

Julho não tem fim. Ele se estica nos abraços, se espraia nas conversas, se eterniza nas fotos mentais que tiramos sem perceber. Marca a alma. Mostra a melhor face do que é viver.

 

E lá vamos nós — mais uma vez — com os caniços, as caixas térmicas, os olhos cheios de expectativa e os corações repletos de saudade. Viver, em Araguacema, é voltar. É reconhecer no outro o pedaço da infância que ainda nos habita.

 

Que venha julho.

Que venha Araguacema.

Que venha, com tudo, a vida.

Tom Lyra

 

 

Posted On Terça, 01 Julho 2025 13:49 Escrito por

Da Assessoria

 

 

A Superintendência do Patrimônio da União no Tocantins (SPU/TO), por meio do superintendente Edy César, informa que o acesso às praias e ilhas federais no estado é livre e garantido a toda a população, especialmente durante a temporada de verão. O órgão reforça o compromisso de assegurar que esses espaços públicos estejam disponíveis para o lazer e uso coletivo.

 

“A SPU garante acesso livre às praias e ilhas federais no Tocantins, mas também organiza e fiscaliza o uso dessas áreas para preservar o meio ambiente e garantir segurança e respeito a todos. Nosso trabalho é cuidar do patrimônio público para que todos possam usufruir com responsabilidade”, frisou Edy César.

 

 

Para garantir a organização, a preservação ambiental e o uso justo do patrimônio público, em casos de uso estruturado dessas áreas, como acampamentos organizados com instalação de estruturas fixas e impacto coletivo, é necessário solicitar autorização formal junto à SPU/TO. Nesses casos, conforme previsto na Portaria SPU nº 01/2014, aplica-se o pagamento de uma taxa mínima, que contribui para a manutenção e fiscalização dessas áreas.

 

Quando a autorização e a taxa são exigidas?

 

A permissão de uso deve ser solicitada quando:

 

Há instalação de estruturas fixas, como barracas grandes, tendas, plataformas ou cercados;

 

O acampamento tem caráter coletivo, estruturado e com permanência significativa;

 

Há potencial impacto ambiental ou restrição de acesso ao público em geral.

 

Nesses casos, o interessado deve solicitar a autorização com antecedência, preencher o formulário, apresentar documentos e efetuar o pagamento da taxa. O permissionário também assume a responsabilidade pela limpeza, conservação e devolução da área nas mesmas condições em que a encontrou.

 

Acesso garantido para todos

 

A SPU/TO reforça que atividades familiares e recreativas, como banhos de rio, piqueniques ou passeios nas praias federais, não exigem autorização e permanecem isentas de qualquer cobrança.

 

O foco da atuação do órgão é organizar o uso prolongado e intensivo do espaço público, sem impedir o lazer popular nem restringir o acesso da população, que é um direito constitucionalmente assegurado.

 

Por que a autorização é importante?

 

O controle do uso das áreas da União tem como finalidade:

 

Evitar a apropriação privada de espaços públicos;

 

Preservar o meio ambiente, reduzindo o impacto de acampamentos desordenados;

 

Assegurar o uso coletivo, democrático e rotativo;

 

Prevenir situações de risco durante a temporada de praias, como acidentes e conflitos de ocupação.

 

Base legal

 

A exigência está fundamentada na Portaria SPU nº 01/2014, que regula a permissão de uso precária e temporária de áreas da União. A norma determina critérios técnicos, prazos, obrigações e o valor mínimo da taxa. Também prevê a fixação de uma placa informativa obrigatória no local autorizado, como forma de garantir transparência e fiscalização.

 

 

 

Posted On Terça, 01 Julho 2025 13:42 Escrito por
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