Com Yahoo Notícias

 

Deputados de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acionaram o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) nesta quinta-feira, 9, pedindo a abertura de investigações sobre a compra de móveis sem licitação pela Presidência da República. O custo dos 11 itens foi de R$ 379 mil.

 

Os parlamentares afirmam que não há justificativa para a dispensa de licitação, reservada por lei a casos de emergência ou calamidade. Se ficar provado que houve irregularidade, o caso pode ser enquadrado como improbidade administrativa.

 

"A situação apresentada até o momento não parece se enquadrar como emergencial ou comprometedora da segurança de pessoas ou obras, ou mesmo qualquer outra hipótese prevista em lei", argumentam os deputados.

 

A representação é assinada pelos deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Alfredo Gaspar (União-AL), Deltan Dallagnol (Podemos-PR), Gilson Marques (Novo-SC), Kim Kataguiri (União-SP), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Maurício Marcon (Podemos-RS) e Pedro Aihara (Patriota-MG).

 

O extrato de dispensa de licitação foi publicado na última sexta-feira, 3, no Diário Oficial da União e cita a 'necessidade de recomposição do mobiliária'. Os móveis comprados e seu destino não foram especificados.

 

O Palácio do Planalto foi invadido e depredado por bolsonaristas radicais no dia 8 de janeiro. Móveis, obras de arte e equipamentos eletrônicos foram vandalizados pelo golpistas.

 

COM A PALAVRA, A PRESIDÊNCIA

 

Até a publicação deste texto, a reportagem entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República e ainda aguardava resposta. O espaço está aberto para manifestação.

 

 

Posted On Sexta, 10 Fevereiro 2023 04:41 Escrito por O Paralelo 13

POR JULIANA BRAGA

 

O presidente do MDB, Baleia Rossi, e o do PSDB, Eduardo Leite, reuniram-se em Brasília na última terça-feira (7) para conversar sobre uma possível atuação conjunta.

 

Os dois fizeram uma análise do cenário, diante da possibilidade de uma federação entre PP e União Brasil, que somaria 108 deputados. Com o PL já com 99 deputados, e a federação de PT, PV, e PCdoB com 81, as duas legendas avaliam se uma atuação unida pode ajudar a evitar que sejam engolidas. A federação PSDB e Cidadania elegeu 18 deputados e o MDB, 42.

 

Havia a intenção de a formação dos dois fazerem parte do mesmo bloco no Senado, mas não houve acordo com o PT. Na Câmara, isso pode acontecer.

 

Trata-se de uma conversa inicial ainda, mas está no horizonte o PSDB ampliar a federação e incorporar o MDB. Seria uma tentativa de fortalecer ambos e criar condições para uma disputa presidencial m 2026.

 

Em Brasília, Eduardo Leite teve uma série de conversas nesta semana tentando reorganizar o partido. Além de ter se reunido com as bancadas da Câmara e do Senado, esteve também com o senador Rodrigo Cunha (União-AL), que deixou o partido para disputar o governo de Alagoas com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

 

 

Posted On Sexta, 10 Fevereiro 2023 04:31 Escrito por O Paralelo 13

Jailton Bezerra, secretário Executivo da ATM, lamenta com mais  profundo e doloroso pesar o falecimento  do amigo e companheiro de municipalismo, João Emídio Felipe de Miranda, ocorrido nesta quarta-feira, 08 de fevereiro de 2023, em sua propriedade rural, infelizmente vítima de um infarto.

 

Nos entristece ver uma amigo partir de forma tão repentina e inesperada. João Emídio nos concedeu a chance de assumir a Secretaria Executiva da ATM, em 2015, oportunidade ímpar para trabalhar ao seu lado e conhecer de perto e na pele a luta municipalista em defesa dos Municípios e seus desenvolvimentos. Considero o amigo João Emídio um mentor na minha carreira política e profissional.

 

Neste momento só me resta elevar meus pensamentos ao alto, lembrar do amigo João Emídio e lhe agradecer por tudo, pela amizade, pelo conselho e, principalmente, pela grande oportunidade de trabalhar ao seu lado. Conquistamos grandes pautas municipalistas, em Palmas e Brasília. O seu trabalho João Emídio já está nos anais do movimento municipalista nacional.

 

Neste momento de imensa dor, peço a Deus que console amigos e familiares enlutados.

 

Palmas, 08 de fevereiro de 2023.

 

Jailton Bezerra

Secretário Executivo da ATM.

Posted On Quinta, 09 Fevereiro 2023 05:57 Escrito por O Paralelo 13

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa seu novo mandato como o 3º presidente mais rejeitado desde a volta das eleições direitas no Brasil. O petista é considerado “ruim” ou “péssimo” por 35% dos eleitores depois de 1 mês no cargo, segundo o PoderData.

 

Por Rafael Barbosa

 

 Só Dilma Rousseff (PT) em 2015 (no 2º mandato) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1999 (também no 2º mandato) ficaram numericamente à frente de Lula, rejeitados por 44% e 36%, respectivamente, nos meses iniciais de cada governo.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era considerado “ótimo” ou “bom” por 39% no 2º mês de seu mandato –patamar semelhante ao de Lula (43%). Mas só 19% o avaliavam como “ruim” ou “péssimo”.

 

O Poder360 considerou os primeiros levantamentos realizados por grandes empresas nos inícios de mandato de cada presidente. Os números são do acervo de pesquisas deste jornal digital, com dados de popularidade, aprovação e confiança de cada governo desde a redemocratização.

 

 

Nos primeiros meses de seus 2 mandatos iniciais (2003 e 2007), Lula tinha só 7% e 14%, respectivamente, de avaliação como “ruim” ou “péssimo”. Hoje, essa taxa está em 35%

 

O atual presidente foi eleito por margem estreitíssima contra Bolsonaro –a menor desde a redemocratização.

 

Em 2014, Dilma (PT) venceu Aécio Neves (PSDB) com 3,5 milhões de votos de vantagem. Iniciou o governo considerada “ruim” ou “péssima” por 44% da população –taxa que escalou rapidamente e chegou a 71% em agosto de 2015.

 

Lula foi eleito por 50,90% em outubro de 2022 com discurso de pacificação. Para melhorar a avaliação e evitar problemas com a opinião pública, o presidente intensifica o aceno aos eleitores mais pobres. A situação dos indicadores econômicos nos próximos meses também deve influenciar no humor da população.

 

 

 

Posted On Terça, 07 Fevereiro 2023 13:41 Escrito por O Paralelo 13

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) impôs sigilo sobre a íntegra das imagens dos atos de vandalismo registradas pelo sistema de câmeras do Palácio do Planalto, alegando riscos para a segurança das instalações presidenciais.

 

POR RENATO MACHADO E MARIANNA HOLANDA

 

No entanto divulgou oficialmente trechos editados dessas imagens que não permitem analisar a atuação e eventual omissão das forças de segurança no dia 8 de janeiro dentro do palácio, além de priorizar passagens que ligam a imagem dos ataques mais fortemente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O governo Lula também chegou a impor sigilo na lista de convidados para a recepção no Itamaraty após a posse do petista, no dia 1º de janeiro. A medida, no entanto, gerou desgaste, e a lista, foi com mais de 3.500 nomes, foi posteriormente divulgada.

 

O argumento original para a imposição do sigilo era que o evento tinha "caráter reservado" e que a divulgação poderia "prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais" do país.

 

A principal razão para o desgaste é que Lula criticou em diferentes ocasiões o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela decretação de sigilo em informações do governo federal.

 

A reportagem pediu via Lei de Acesso à Informação a íntegra das imagens registradas pelas câmeras de segurança internas e externas do sistema do Palácio do Planalto referentes ao domingo em que manifestantes golpistas vandalizaram os prédios dos Três Poderes.

 

Além do Planalto, os apoiadores do ex-presidente Bolsonaro avançaram sobre as forças de segurança e invadiram o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

 

Ao negar acesso à íntegra das imagens, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), comandado pelo general Gonçalves Dias, afirma não ser "razoável" por divulgar informações que exponham métodos, equipamentos, procedimentos operacionais e recursos humanos da segurança presidencial.

 

"Dessa forma, presente pedido de informação não pode ser atendido, haja vista que as imagens do sistema de vídeo monitoramento do Palácio do Planalto são de acesso restrito, considerando que sua divulgação indiscriminada traz prejuízos e vulnerabilidades para a atividade de segurança das instalações presidenciais", diz a resposta.

 

Em outro trecho, afirma: "Caso seja facultado o acesso às informações solicitadas, a eficiência, como princípio constitucional da administração pública, e o interesse público de prevenir ações adversas contra as autoridades protegidas pelo GSI/PR ficam desamparados".

 

O gabinete ainda acrescenta que as imagens solicitadas já estão sendo utilizadas no âmbito de processo investigatório para a elucidação dos eventos do dia 8 de janeiro. Cópias dos vídeos foram encaminhadas para o Exército e para a PF (Polícia Federal), que apuram o episódio.

 

 

Como mostrou a Folha de S.Paulo, policiais utilizam uma mistura de inteligência artificial e trabalho manual para identificar os criminosos. No Planalto, foram coletadas imagens de 22 câmeras do sistema de TV interno.

 

Esses terabytes de imagens são analisados pela inteligência artificial para servir na montagem da dinâmica do ocorrido e para identificar os envolvidos. O sistema identifica, quadro a quadro, todas as faces encontradas.

 

Para isso, a inteligência desenvolvida pela PF demarca 512 pontos em cada uma das faces.

 

Esses apontamentos são comparados com os rostos identificados pelo mesmo processo nas fotos dos presos tiradas na hora da detenção, em bancos de imagens do governo, vídeos extraídos de celulares e outros bancos da corporação.

 

Na apuração da PF, as cenas de locais onde o estrago foi maior e algumas específicas, como a quebra do relógio de dom João e da depredação do quadro de Di Cavalcanti, estão sendo priorizadas.

 

Os trechos divulgados pelo governo focam especialmente os momentos de vandalismo e contribuíram para a identificação dos golpistas.

 

Os recortes das imagens das câmeras de segurança foram inicialmente divulgados no dia 15 de janeiro pelo programa Fantástico, da TV Globo. Na sequência, todos os veículos de imprensa que requisitaram oficialmente os vídeos tiveram acesso ao mesmo conteúdo.

 

Em uma das imagens de maior repercussão, um manifestante golpista usando uma camiseta com o rosto de Jair Bolsonaro estampado joga no chão o relógio histórico que foi trazido ao Brasil por dom João 6º.

 

Fontes que tiveram acesso a mais imagens das câmeras de segurança, no entanto, apontam que esse não foi o único manifestante a vandalizar o relógio.

 

O item histórico chegou a ser recolocado no lugar, mas depois uma nova turba o jogou no chão novamente. O governo, no entanto, preferiu divulgar apenas a imagem do homem com a camiseta do ex-presidente.

 

Os trechos divulgados também mostram os manifestantes golpistas circulando livremente, avançando sobre diversas áreas do Palácio do Planalto, sem serem confrontados pelas forças de segurança.

 

A maioria deles veste camisetas com as cores verde e amarela —alguns também aparecem nas imagens carregando bandeiras do Brasil.

 

Os manifestantes chegam a ter tempo para recarregar os telefones celulares nas tomadas do palácio e fazem ligações e transmissões ao vivo.

 

Em apenas um dos trechos divulgados, um agente das forças de segurança aparece por poucos segundos, do lado de fora do Planalto, tentando dialogar com um manifestante pela janela.

 

O papel do Gabinete de Segurança Institucional durante a invasão do Planalto tornou-se um ponto de grande discussão dada a facilidade encontrada pelos manifestantes, além de o órgão ter virado alvo de críticas internas.

 

O GSI não preparou um esquema de segurança para os atos e há dúvidas sobre a atuação de seus agentes para tentar conter a invasão.

 

A reportagem questionou a Secretaria de Comunicação Social do governo por que apenas trechos editados foram divulgados e quais os critérios para selecionar quais trechos se tornaram públicos.

 

Também foi questionado por que apenas o trecho da destruição do relógio pelo manifestante com a camiseta de Bolsonaro foi divulgado, sendo que outras pessoas também vandalizaram o item histórico.

 

O governo não respondeu os questionamentos específicos e apenas reenviou a resposta dada pelo GSI para negar o pedido via Lei de Acesso à Informação.

 

 

Posted On Terça, 07 Fevereiro 2023 13:27 Escrito por O Paralelo 13
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