Com todo respeito pela pessoa do ex-reitor da Universidade Federal do Tocantins, Alan Barbiero, como pessoa letrada, homem do saber e intelectual reconhecido, politicamente todos sabem que ele foi “parido”, politicamente, pelo ex-prefeito Carlos Amastha, de quem fez parte da equipe de governo
Por Edson Rodrigues
Vindo do ramo da Educação, Barbiero, logo depois, teve uma votação pífia para o Senado e, numa análise rápida, sua candidatura não mostrou-se conectada às demandas do eleitorado tanto de Palmas quanto do Estado.
A filiação de Barbiero ao Podemos, do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, seu principal “patrocinador”, pré-candidato declarado ao governo do Estado em 2022, soa mais à coisa “encomendada”, a pesquisa de território, à “série enlatada americana”, que a uma postulação legítima. Uma coisa sem nexo, sem “liga”, sem graça e com sabor de picolé de chuchu.
DESRESPEITO
Infelizmente as pessoas parecem estar brincando com o povo de Palmas, uma cidade administrativa e de extrema importância para o Tocantins, não só como Capital, mas como “espelho” em todos os sentidos, do econômico ao político, tentando fazer logo da Capital do Estado uma espécie de “laboratório” de experimentos políticos, por agremiações ou pessoas que não têm representatividade política.
Já acabou a época em que “enfiavam candidatos goela abaixo” dos partidos e da população e todos aceitavam sem a menor resistência, por medo ou por dependência. Esse tipo de situação faz parte de um passado que ninguém tem saudade. Agir com a democracia a seu favor é uma coisa, mas usar da democracia para sapatear na cara dos eleitores e dos políticos, é outra bem diferente, e de muito mau gosto.
Se as movimentações no Podemos continuarem nesse patamar, a candidatura de Barbiero em Palmas será um espelho para a candidatura de Ropnaldo Dimas ao governo do Tocantins em 2022. A não ser que Dimas esteja apenas “amarrando a cabra para os outros mamarem”.
O futuro dirá se Dimas está realmente brincando com a classe política palmense e subestimando o eleitorado da Capital ao mesmo tempo, pois Barbieri não se elegeu nem deputado estadual, assumindo apenas com a saída do titular da vaga, Ricardo Ayres.
Como cria de Carlos Amastha, Barbiero traz consigo toda a rejeição ao nome do ex-prefeito e corre o risco, assim como das outras vezes, dar errado já no nascedouro da sua candidatura..
Ao que parece, os únicos méritos de Alan Barbiero é ser ficha limpa, letrado, intelectual e culto. Mas, assim como os demais candidatos com as mesmas qualidades, terá que usá-las, apenas, na sua área de atuação profissional....
De acordo com a acusação, ele orientou hackers a apagar parte do conteúdo repassado para a publicação de reportagens.Glenn não foi investigado e denúncia não descumpre ordem do STF, diz procurador
Por Renato Souza e Agências
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denuncia contra o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, por suposta ligação com hackers que invadiram o celulares de diversas autoridades, entre elas o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Além do profissional de imprensa, outras seis pessoas foram denunciadas no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal, que investiga o caso.
Gleen foi denunciado mesmo sem ser investigado durante as diligências. Ele também não foi indiciado pela PF no inquérito que foi enviado ao Ministério Público. O MPF no entanto, alega que "ficou comprovado que ele auxiliou, incentivou e orientou o grupo durante o período das invasões".
A peça é assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, o mesmo que apresentou denúncia contra o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, por críticas que ele fez a Sérgio Moro. A denuncia contra Santa Cruz foi rejeitada pela Justiça posteriormente.
Wellington relata que relata que "a organização criminosa" responsável pela invasão dos celulares "executava crimes cibernéticos por meio de três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos ( como, por exemplo, celulares) e lavagem de dinheiro". Uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu que Gleen fosse investigado, em decorrência do sigilo da fonte jornalistíca, previsto no artigo 220 da Constituição Federal.
Diálogo entre hacker e Glenn
No entanto, de acordo com o MPF, um MacBook apreendido - com autorização da Justiça - na casa de Walter Delgatti, foi encontrado um áudio de um diálogo entre Luiz Molição e Glenn. "A conversa foi realizada logo após a divulgação, pela imprensa, da invasão sofrida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Glenn Greenwald entrevistando o ex presidiário Lula em Curitiba
Nesse momento, Molição deixa claro que as invasões e o monitoramento das comunicações telefônicas ainda eram realizadas e pede orientações ao jornalista sobre a possibilidade de “baixar” o conteúdo de contas do Telegram de outras pessoas antes da publicação das matérias pelo site The Intercept."
"Greenwald, então, indica que o grupo criminoso deve apagar as mensagens que já foram repassadas para o jornalista de forma a não ligá-los ao material ilícito, caracterizando clara conduta de participação auxiliar no delito, buscando subverter a ideia de proteção a fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos", descreveu o MPF.
Gleen, assim como outros jornalistas, é autor de uma série de reportagens que lançam suspeitas sobre a conduta de Sérgio Moro e de procuradores da operação Lava-Jato durante os casos investigados pela operação. As reportagens colocam em cheque a imparcialidade de Moro e de integrantes do Ministério Público durante a condução de processos como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Glenn não foi investigado e denúncia não descumpre ordem do STF, diz procurador
Ao denunciar Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, e seis hackers investigados, o procurador da República em Brasília Wellington Divino Marques de Oliveira afirmou que não foi descumprida a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que havia determinado que o jornalista não fosse alvo de inquérito ou responsabilizado.
Para o procurador, um diálogo entre Glenn e o hacker Luiz Molição, que firmou delação premiada, indica que "auxiliou, incentivou e orientou" o grupo responsável por invadir os celulares de procuradores da Lava Jato, do ministro da Justiça, Sergio Moro, e outros integrantes do Judiciário.
O procurador afirma que Glenn Greenwald não foi investigado, e que, portanto, não foi descumprida decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal.
Gilmar acolheu, em agosto de 2019, um pedido do partido Rede de Sustentabilidade e determinou que o repórter não fosse investigado pela "recepção, obtenção ou transmissão de informações publicadas em veículos de mídia, ante a proteção do sigilo constitucional da fonte jornalística". "A constrição de liberdades individuais do jornalista com a finalidade de desvendamento do seu sigilo de fonte, mesmo quando ocorre por meios institucionalizados de persecução, pode vir a configurar inequívoco ato de censura", anotou o ministro, à época.
Em sua denúncia, o procurador afirma que a "decisão criou uma espécie de imunidade especial e material jure et de jure, uma presunção absoluta de inocência, garantindo um 'salvo conduto' ao réu de ser investigado". No entanto, ressaltou, em letras maiúsculas: "NÃO
HOUVE INVESTIGAÇÃO. NÃO SE DESCUMPRIU A DECISÃO".
"O presente inquérito policial cumpriu as determinações contidas na Medida Cautelar proferida na APDF nº 601 porém, no material decorrente das medidas de busca e apreensão, autorizadas pelo Juízo da 10ª Vara Federal do Distrito Federal foi possível identificar um áudio que ilustra a atuação do jornalista Glen Greenwald no caso e indica a participação direta do jornalista na conduta criminosa", anotou.
Para o procurador, um trecho do áudio entre Glenn e Luiz Henrique Molição indica que o jornalista orientou os hackers a apagar mensagens:
"Isso é nossa obrigação. Então, nós não podemos fazer nada que pode criar um risco que eles podem descobrir "o identidade" de nossa fonte. Então, para gente, nós vamos como eu disse não podemos apagar todas as conversas porque precisamos manter, mas vamos ter uma cópia num lugar muito seguro se precisarmos. Pra vocês, nós já salvamos todos, nós já recebemos todos. Eu acho que não tem nenhum propósito, nenhum motivo para vocês manter nada, entendeu?", disse Glenn.
Em dezembro, a Polícia Federal apresentou relatório de investigação sobre os hackers, e indiciou Walter Delgatti Neto, o "Vermelho", Gustavo Henrique Elias dos Santos, Thiago Eliezer Martins, Danilo Marques, Suelen Priscila de Oliveira e Luiz Henrique Molição.
Defesas
Em nota, o advogado Rafael Borges, que defende Gleen Greenwald, afirmou: "Recebemos com perplexidade a informação de que há uma denúncia contra o jornalista Glenn Grenwald, cofundador do The Intercept. Trata-se de um expediente tosco que visa desrespeitar a autoridade da medida cautelar concedida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 601, do Supremo Tribunal Federal, para além de ferir a liberdade de imprensa e servir como instrumento de disputa política. Seu objetivo é depreciar o trabalho jornalístico de divulgação de mensagens realizado pela equipe do The Intercept Brasil em parceria com outros veículos da mídia nacional e estrangeira. Os advogados de Glenn Grenwald preparam a medida judicial cabível e pedirão que a Associação Brasileira de Imprensa, por sua importância e representatividade, cerre fileiras em defesa do jornalista agredido".
Independente de ser empresário, político, intelectual, profissional liberal ou vir de qualquer ramo, quem quiser ser candidato a prefeito de Palmas em outubro deste ano precisa ter, antes de tudo, profissionalismo na veia. A campanha para prefeito da Capital não terá espaço para amadores, aventureiros ou pessoas despreparadas
Por Edson Rodrigues
Essa assertiva tem que estar fixadas de forma permanente na mente dos postulantes ao cargo máximo do Executivo Municipal da Capital, pois todos os olhos estarão voltados para eles. Todos os detalhes serão notados e anotados, os acertos pontuados e os deslizes utilizados por adversários como arma política. Ou seja, se durante a campanha algum dos postulantes tiver seu nome envolvido em novos ou antigos escândalos de corrupção, ou mesmo o nome de algum de seus apoiadores, pode desistir de qualquer chance de eleição.
Esta será uma eleição apenas para quem tiver ótima reputação, nome longe dos escândalos de corrupção e equipes de assessoramento extremamente profissionais, preparadas para identificar armadilhas externas e, principalmente, internas, capazes de evitar a menor possibilidade de contaminação do nome do candidato.
NOME NÃO BASTA
Estamos vendo pessoas de boa índole, com ótimas intenções, nutrindo o desejo de uma política diferente, sem a menor noção de como preparar uma campanha, como expor suas idéias, como colocar suas propostas no papel e, principalmente, de como planejar suas campanhas. São empresários, profissionais liberais e até mesmo políticos – alguns deles até sem partido, ainda – que não têm grupo político ou, o pior, sem o menor traquejo de contato com o povo, com aqueles que vão às urnas.
Enquanto isso, velhas raposas políticas que sabem que apenas um bom nome não basta, vêm “comendo pelas beiradas”, sem propostas, sem intenção de mudar a política, mas, cheios de “lideranças comunitárias” e “líderes políticos” profissionais a trabalhar para eles, buscando votos com todas as manhas e artimanhas possíveis, para dar continuidade aos seus interesses pessoais, sem o menor compromisso com o povo, com a comunidade ou com quem vai votar neles.
Muitas dessas “raposas” têm como único objetivo político derrotar um ou vários adversários simplesmente por ódio, vingança, demonstração de poder ou, simplesmente, por desprezo pessoal. Esses candidatos, na verdade, desrespeitam os eleitores, a comunidade palmense e suas famílias.
DEBATE GERAL
Para se proteger desse tipo de politicagem durante a campanha deste ano, a população de Palmas precisa se unir, agir como uma só cabeça pensante, por meio da realização de debates empresários, profissionais liberais, o funcionalismo público, enfim, a comunidade palmense, e desses debates elaborar uma pauta positiva única, que passe a ser uma prioridade a ser inserida em qualquer plano de governo de qualquer candidato, pois só assim as demandas da população estarão, finalmente, em na lista de ações impositivas a qualquer pessoa que sonhe em se tornar prefeito da Capital do Tocantins.
Esses debates devem acontecer de forma organizada, nas praças, nas associações de moradores, nas entidades classistas, nas universidades e, o mais importante, os nomes daqueles que estejam à frente da promoção desses debates sejam levados em conta como cidadãos alinhados com o futuro da Capital e que se dispuseram a promover o entrelaçamento de idéias por um bem comum, e passem a ser admirados, respeitados e considerados pelos cidadãos como pessoas comprometidas com o bem comum.
Nossa Capital sedia ou é abrangida pelos maiores e mais importantes veículos de comunicação do Estado. Essas instituições estão ávidas por boas e novas idéias, pautas positivas, principalmente vindas do povo e estarão de lentes, microfones e teclados abertos para propagar essa movimentação legitimamente popular, para mostrar ao Estado e ao Brasil que Palmas tem condições de eleger um prefeito que teve sua vida esmiuçada, suas ações analisadas e sua capacidade aprovada pelo povo, e, não por líderes políticos interessados em cargos e outras benesses não republicanas.
HOMEM BOMBA
O empresário do setor gráfico preso por uma grandiosa operação contra lavagem de dinheiro público desviado em governos anteriores e outras ações similares que resultaram em um rombo de bilhões aos cofres públicos, apesar de ter pago a bagatela de um milhão de reais para ser posto em liberdade, pode até estar livre, mas os veículos de comunicação já começaram a publicar uma pequena parte dos dados em poder da Polícia Federal. Segundo fonte, apenas “a ponta do iceberg”.
A questão é que, se preso, Franklin Douglas tinha “calafrios depressivos” e estava prestes a explodir, livre já está acompanhando de perto as confissões de Clésio Antunys, que podem tornar sua vida, mesmo em liberdade, um verdadeiro inferno e, a ele próprio, um homem bomba bem próximo da autodetonação.
As fontes são taxativas em afirmar que muito mais ainda está por ser revelado e que as investigações realizadas pela Polícia Federal, com o acompanhamento do competente Ministério Público, já chegaram às profundezas de muitos outros crimes e que tudo virá à tona com o fim das férias forenses.
Prisões de “peixes” de todos os tamanhos, dos mais aos menos envolvidos nos crimes, dos mais ou menos poderosos, já estão sendo solicitadas à Justiça e, comenta-se, mais de 20 celas especiais estão sendo preparadas, na sede da Polícia Federal, para receber o resultado dessa “pescaria” a partir já da primeira semana de fevereiro.
Sem contar com as primeiras oitivas da operação Reis do Gado, que já têm até data marcada, resultado, justamente, da delação de um dos empresários envolvidos, Rossine Ayres. Os trabalhos da Polícia Federal vem sendo feitos já de acordo com as novas orientações, para não haver nenhuma denúncia de “abuso de autoridade” por causa da nova legislação e para que não se perca nenhuma prova ou delator.
CONTAMINAÇÃO FATAL
Se as operações supracitadas contaminarem ou respingarem em qualquer candidato á prefeitura de Palmas, será “caixão e vela preta” em suas campanhas. Isso vale desde o próprio candidato até para respingos em nomes de apoiadores, sejam eles conhecidos ou não.
É por isso que falamos, lá em cima, que as eleições deste ano, em Palmas, não serão para amadores. Quem não tiver um bom time de marketing, uma boa equipe de “prevenção de perdas”, olheiros internos e externos e uma equipe altamente profissional, tem tudo para cometer erros e enganos fatais que levarão suas campanhas por água abaixo.
Será preciso muita coragem e, principalmente, muita orientação e conhecimento para ser candidato a prefeito em Palmas este ano.
Vamos dar tempo ao tempo!
“BARRIGA DE ALUGUEL” PODE INVIABILIZAR PERMANENCIA DE NILTON FRANCO NO MDB; SEM CLIMA PARA ENTENDIMENTO ENTRE DIMAS E CARLESSE; CINTHIA RIBEIRO EM VOO SOLO
Por Edson Rodrigues
Enrolado com a Justiça e com um julgamento marcado já paro o mês de fevereiro, por conta da Operação Reis do Gado, uma investigação da Polícia Federal que encontrou desvios de mais de 800 milhões de reais dos cofres públicos do Tocantins, o ex-governador Marcelo Miranda, presidente afastado do MDB estadual, deu lugar no comando do partido ao deputado estadual Nilton Franco.
O que não se esperava era que, nos primeiros trinta dias no comando do partido, Franco tomasse decisões pessoais em nome do MDB, que acabaram o isolando das principais lideranças modebas do Estado. Franco deu “patadas” no senador Eduardo Gomes, não quis reconhecer a eleição do Diretório Municipal de Ipueiras, articulada por Eduardo Gomes, tentou invalidar a criação da Comissão Provisória – até hoje não reconhecida pelo partido – apenas por causa da influência de Gomes e tem laços de amizade com a classe política de Ipueiras.
Tão grave quanto, Nilton Franco tentou fazer do MDB uma “barriga de aluguel”, ao tentar enfiar “goela abaixo” o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, no MDB portuense, apoiando sua candidatura à reeleição; concedeu entrevista à imprensa afirmando que o ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, iria se filiar ao MDB para ser candidato a prefeito de Palmas, além de ações semelhantes em vários outros municípios, agindo de forma intempestiva, aleatória e isolada, atropelando as lideranças de deputados estaduais, federais e do senador Eduardo Gomes.
REAÇÕES
Nos municípios a revolta com as ações de Nilton Franco (foto) já chegou ao nível do insustentável, principalmente paras as lideranças locais de Palmas, Gurupi, em que companheiros de décadas estão de malas prontas para se filiar a outros partidos, deixando o MDB enfraquecido a ver navios.
As atitudes de Nilton Franco foram repudiadas publicamente pelo deputado estadual Valdemar Júnior, presidente do MDB de Palmas, que se referiu à entrevista de Franco quanto filiação e candidatura de Raul Filho esclarecendo que, para que isso aconteça, “só se mudar o estatuto do partido, pois a prerrogativa da escolha do candidato a prefeito cabe tão somente ao diretório municipal”.
A destituição de Nilton Franco da presidência do MDB estadual já está sendo discutida nos bastidores como a única forma de sanar os estragos, interromper os rompantes de megalomania e unir, novamente, a família emedebista.
Esta semana que começa será decisiva para o futuro do MDB nas eleições de outubro.
Aguardemos o desenrolar dessa novela...
DIMAS X PALÁCIO ARAGUAIA
As trocas de farpas entre o governador Mauro Carlesse e o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, entre notas oficias e entrevistas raivosas, foi o ingrediente que faltava para a explosão total da ponte institucional que ainda unia os dois, colocando um fim em qualquer possibilidade de entendimento político entre Carlesse e Dimas.
O Palácio Araguaia tem muito interesse na sucessão municipal de Araguaína e tem seu candidato natural, o ex-deputado César Halum. Já Dimas, tem seu candidato, o seu chefe de gabinete, Wagner Rodrigues.
Enquanto Dimas pretende concorrer ao governo do Estado, Carlesse é candidato natural ao Senado nas eleições de 2022, e a cidade de Araguaína é, justamente, o segundo maior colégio eleitoral do Tocantins.
Como Dimas jamais “rezou pela cartilha do governo do Estado”, o confronto de forças em Araguaína é inveitável e crucial para as pretensões políticas dos dois em 2022, com o agravante de que Dimas não precisa “passar o chapéu” no Palácio Araguaia em busca de recursos, com recursos calculados em mais de um bilhões de reais a serem aplicados na cidade neste ano.
Por seu lado, Carlesse também tem recursos em caixa, mas para aplicar em tôo o Estado, mas precisa fazê-lo com muito cuidado em Araguaína para que Dimas não contabilize as obras do governo do Estado para a sua administração. Ou seja, é uma briga de gigantes, sem direito a recuos de nenhum dos lados.
Nos bastidores da política araguainense corre o boato de que o Palácio Araguaia teria uma “bala de prata” para explodir com a reputação do prefeito Ronaldo Dimas, um assunto que já foi ventilado durante a campanha à reeleição de Dimas e que continua “no cartucho” até hoje, sem nunca ter sido usada.
O motivo da não utilização, continua um mistério para todos...
PALMAS
De estilingue à bazuca, todas as “armas” estão direcionadas para “o telhado” da prefeita Cinthia Ribeiro, candidata à reeleição. As portadoras das “armas” são as diversas candidaturas, de diversos segmentos partidários, que têm a pretensão de “apear” Cinthia do posto.
A questão é que todas essas armas podem acabar atirando umas nas outras e errando Cinthia Ribeiro, deixando-a incólume, vendo do alto os outros candidatos se digladiando e dividindo os votos oposicionistas, enquanto ela “voa em céu de brigadeiro”.
E mais! Se essas mesmas candidaturas oposicionistas decidirem, em um cenário hipotético, se unir contra Cinthia, acabarão criando um “palanque Titanic”, com tantas vertentes políticas, antagonistas entre si, juntas, que o povo, certamente, desconfiará.
Não dá para crer em um palanque único formado por Carlos Amastha, Jr. Geo, Raul Filho, Wanderlei Barbosa, Milton Neres, Thiago Andrino e Ricardo Ayres.
Dá para acreditar que um palanque assim “funcionará” da mesma forma com que funcionou o formado por Marcelo Lelis, quando, liderando as pesquisas de intenção de voto com folga pelo PV, com o apoio de Siqueira Campos, para a prefeitura de Palmas, trouxe diversas lideranças das mais diferentes vertentes políticas para seu lado, incluindo Cirlene Pugliese, do MDB para seu sua vice e esqueceu que óleo e água não se misturam, acabando por ver seu eleitorado ir abandonando o barco e amargando um terceiro lugar humilhante no resultado final das urnas.
O eleitorado tocantinense não “engoliu” o “Titanic” de Marcelo Lelis, a união dos extremos, e não engolirá de novo, caso alguém esteja pensando nessa possibilidade. O povo não é burro e está muito bem informado quanto às práticas políticas.
FIEL DA BALANÇA
Independente de ter milhões em caixa para obras, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro precisa ter um “DNA” para sua campanha à reeleição. Seu “calcanhar de Aquiles” é o pouco histórico político, por isso ter uma “DNA” de peso pode ser o “fiel da balança” para que suas pretensões políticas sejam concretizadas.
No momento, esse “DNA” tem nome e sobrenome: senador Eduardo Gomes. Apesar de estar carreando milhões em recursos públicos para a Capital do Estado, ele está fazendo o mesmo com todos os municípios, logo, isso não quer dizer que ele esteja apoiando Cinthia Ribeiro.
Cinthia precisa desse apoio de peso o mais rapidamente possível, enquanto seu futuro político está apenas em suas próprias mãos. O senador Eduardo Gomes é a ponte que liga as pretensões da prefeita à reeleição, pois tem cacife, experiência e é excelente articulador político.
Caso cinthia Ribeiro deixe essa possibilidade passar, sua reeleição está fadada a ser um retumbante fracasso.
SEM ROS
Apesar dos pesares, a sucessão municipal de Palmas ainda não tem um rosto definido e, quanto mais candidatos aparecerem, melhor para Cinthia Ribeiro, que já tem seus votos e não vai precisar dividi-los com ninguém.
Pelo andar da carruagem, quem obtiver de 26 a 28% dos votos válidos para prefeito, conseguirá ser eleito. Cinthia tem o Diário oficial nas mãos e mais de 400 milhões de reais a serem investidos em obras na Capital. Isso aumenta suas chances, mas ainda não garante sua vitória.
No jogo da sucessão em Palmas, ainda não há derrotados nem um vencedor, todos ainda têm chances. O grande segredo será evitar os erros de estratégia.
Esta semana será decisiva. Os modebas têm que evitar que o partido sirva de “barriga de aluguel de quanta categoria”.
O saudoso “ex-tudo” baiano, Antônio Carlos Magalhães, foi um dos maiores estrategistas políticos do Brasil. Segundo ele, “quanto menos um homem público falar, menor é o risco de ele errar”. ACM tinha, também, o costume de nunca responder às provocações de seus “muitos” adversários. Ele tomava conhecimento das provocações e, no máximo, escalava um de seus aliados de menor expressão política para “dar o troco”.
Dessa forma, mantinha-se sempre acima das picuinhas políticas baianas e dos bastidores de Brasília.
Mirem-se no exemplo de ACM!
Não se engane 2020 começou e este é um ano eleitoral. Um ano de muitas turbulências políticas e várias ações na Justiça afim de combater à corrupção e crimes eleitorais. Junta-se a isto as denúncias em redes sociais acompanhados de Fake News.
Um verdadeiro prato cheio, servido em mesa farta a partir de abril. Estamos fazendo referência ao mês quatro por ser o período final para os vereadores mudarem de partido sem a perda do mandato. A famosa janela bem conhecida no mundo político.
E após a dança das cadeiras, em que ficará definido por qual legenda será a disputa dos então pré-candidatos, inicia-se uma outra fase, mas não menos importante. Estabelecer-se enquanto candidato para formar as coligações majoritárias. Fortalecer o grupo de modo que possam ter muitos votos, já que com a legislação eleitoral este será o primeiro ano sem coligações proporcionais.
Por: Edson Rodrigues
Wanderlei Barbosa já tem marqueteiro
Que o vice-governador Wanderlei Barbosa é candidato todos nós já sabemos. Wanderlei Barbosa é candidato declarado e a aposta de muitos para a sucessão municipal de Palmas em 2020. Mas uma fonte nos confidenciou que o pré-candidato já dá os primeiros passos no intuito de consolidar o seu nome e montar uma base forte.
Barbosa já discute com vários dirigentes partidários e já tem até marqueteiro. Aquele profissional que cuidará de todas as estratégias da campanha. A nossa fonte garantiu que com o objetivo de chegar ao mesmo resultado do governador Mauro Carlesse, que venceu três eleições consecutivas no mesmo ano, a campanha de Wanderlei Barbosa será coordenada pelo marqueteiro João Neto.
Conhecido da imprensa tocantinense, o ex-secretário João Neto, seria o responsável para trabalhar a campanha de Wanderlei Barbosa. O marqueteiro que nunca perdeu uma campanha no Tocantins já estaria com equipe montada e realizando pesquisas para monitorar o perfil do eleitorado de Palmas. O grupo trabalha junto desde a eleição de Mauro Carlesse. 2020 promete!
O MDB como barriga de aluguel
O partido perdeu seu principal e maior líder no Tocantins, o ex-governador e presidente da Sigla, Marcelo Miranda. Com a prisão de Marcelo, o vice-presidente do partido, o deputado estadual Nilton Franco, assumiu o posto e vem dando declarações em que demonstra estar empolgado com a possibilidade do MDB ter candidatura própria para prefeitos nos principais municípios do Estado.
Nilton Franco divulgou à imprensa a possibilidade de ingressar a legenda o ex-prefeito Raul Filho e o prefeito Joaquim Maia. Sabe-se que o presidente interino já garantiu apoio irrestrito às candidaturas de ambos. Caso seja comprovada a troca de apoio para que os pretensos candidatos disputem pelo partido, o MDB tornará uma barriga de aluguel de “quinta categoria”. Em política não se pode apresentar nomes e fazer com que todos engulam-no goela abaixo. É preciso diálogo, consenso para chegar-se a m acordo comum.
O presidente do MDB palmense já declarou que a escolha não será de mão única, mas que a decisão de apresentar um candidato é prerrogativa do Diretório Metropolitano que tem o deputado estadual Valdemar Júnior como presidente.
Valdemar Júnior que não confirmou nenhum nome já estabelecido. Foi ameno e garantiu que o grupo está preocupado em se organizar para que seja implementado o MDB Mulher. Sobre as filiações Valdemar Júnior disse que elas só acontecerão a partir de março. Que conversará com o ex-governador Marcelo Miranda e o Senador Eduardo Gomes para debater o assunto e só a partir daí se pronunciará.
Senador Eduardo Gomes em solo tocantinense
O senador Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso Nacional e um dos homens mais fortes em Brasília está no Tocantins. Participou de um evento no Palácio Araguaia e viajou para Araguaína onde acompanhará o prefeito Ronaldo Dimas em algumas ações.
Gomes deverá conversar sobre os rumos do partido com o presidente do MDB de Palmas, deputado Valdemar Júnior, pré-candidato a prefeito de Porto Nacional e com o presidente em exercício, deputado estadual Nilton Franco e demais lideranças da cúpula emedebista para juntos buscarem um entendimento para o fortalecimento do partido nas eleições de 2020 sem que tornem-se uma barriga de aluguel nestas eleições o que pode comprometer o processo eleitoral de 2022.
Todos contra Cínthia
Com mais de R$200 milhões em caixa para dar início as obras de infraestrutura na Capital, que pode refletir em resultados positivos em uma possível disputa eleitoral e um Diário Oficial ao alcance das mãos a prefeita Cínthia Ribeiro tem assustado seus opositores e de vitrine, tornou-se vidraça. Seus opositores, visando frear este crescimento populacional acabaram por antecipar o processo sucessório que só acontece em outubro.
Cínthia Ribeiro é uma candidata natural à reeleição. E ter opositores nesta disputa torna o processo democrático e até saudável. Mas tem faltado malícia a gestora do Paço Municipal para lidar com seus adversários que a todo custo tentam fazê-la “morder a maçã” e cometer o pecado original. Eles têm alfinetado-a de inúmeras formas em que algumas vezes a prefeita cedeu às provocações, com respostas ou indiretas em suas redes. Em alguns casos a gestora manifestou-se por nota oficial. Cínthia precisa conscientizar-se que estes embates desgastam, e nada mais é do que uma tentativa de enfraquecê-la diante da opinião pública. Coisa de político barriga verde.
Raul Filho pode voltar?
Quem já está fazendo um trabalho silencioso é o ex-prefeito Raul Filho. Com ótima aceitação junto ao eleitorado, Raul pode anunciar a sua candidatura à prefeito de Palmas em breve, logo após decidir por qual partido deseja entrar na disputa.
Não muito diferente de Raul, o empresário Gil Barizom que ainda não escolheu o partido para filiar-se também tenta consolidar o seu nome junto ao eleitorado palmense. Este ano já reuniu com lideranças religiosas, empresariais, partidárias afim de que seja uma possível escolha para entrar na disputa. Empresário do ramo imobiliário, Gil trabalha estratégias para que seu nome seja disseminado, seu nome e sua história de pioneirismo seja conhecida pelos palmenses.
Tendo em vista o longo período até que aconteça de fato as eleições, todo cuidado por parte dos candidatos é pouco. Qualquer erro neste momento precoce pode nocautear um bom jogador e deixá-lo fora da partida. Falta muito tempo. Não há favoritos, muito menos desclassificados, não foram estabelecidos os candidatos, tampouco por quais partidos eles participarão da disputa.
A sucessão pela prefeitura de Palmas terá muitíssimos lances políticos, rasteiras nos comandos das legendas partidárias e até estabelecer-se quem é quem e que papel desempenhará neste processo muitas reviravoltas podem acontecer, com direito a surpresas e intervenções vindas de Brasília. Cabe ressaltar que a dança das cadeiras não trata-se de golpe, mas faz parte da dança em que poucos chegam ao poder.
Filiação de Kátia Abreu pode acontecer ainda este mês
A filiação da senadora Kátia Abreu que buscará garantir sua participação nas comissões técnicas do Senado pode acontecer em breve. Com larga experiência na vida pública e conhecimento do regimento interno, conversas dos bastidores indicam que a parlamentar deve voltar ao PSD Partido no qual ela foi uma das responsáveis pela criação e atualmente é presidido pelo seu filho o senador Irajá. Sabe-se também que a senadora analisa propostas do PRB e PRTB.
Pré-candidatos na mira
Todo cuidado é pouco para aqueles que querem participar das eleições municipais deste ano. Segundo bastidores políticos de Brasília poderá haver mudanças nas composições partidárias do Tocantins. Fontes garantem que, nos últimos dias. Comentam em Brasília que o mercado inflacionou uma Comissão Provisória de uma legenda partidária no "mercado clandestino de Brasília" está valendo uma bagatela entre R$3 a R$6 milhões dependendo do partido. E o Tocantins segundo fontes tem operado por lá. Todo cuidado é pouco.
Mauro Carlesse não se manifesta sobre eleições
O silêncio do Palácio Araguaia sobre as eleições de outubro é estratégico. Com uma arrecadação em crescimento, empréstimos prestes a serem aprovados, recursos do governo federal oriundos de emendas impositivas dos parlamentares, o Executivo Estadual aguarda o próximo mês para realizar ajustes na equipe do primeiro escalão, iniciar as obras e só a partir de maio discorrer sobre qualquer assunto que envolva apoio político tanto em Palmas quanto em Araguaína e Gurupi, onde acordos não estão descartados.