Por Edson Rodrigues

 

 

A família O Paralelo13, com seus 39 anos de história no jornalismo tocantinense, não se cala diante da tempestade política que assola nosso amado Estado. Somos testemunhas vivas de cada capítulo da vida pública de Tocantins — e hoje, mais do que nunca, sentimos o peso da responsabilidade de falar com firmeza, emoção e verdade.

 

Vivemos tempos sombrios. Um governador afastado por suspeitas de práticas não republicanas. Um sucessor em exercício tentando equilibrar-se sobre um terreno instável, cercado por denúncias, desconfiança e olhares atentos. Ao lado deles, uma Assembleia Legislativa ferida por acusações de desvios de recursos públicos — recursos que deveriam alimentar famílias em plena pandemia, mas que, segundo investigações, podem ter sido desviados para fins escusos.

 

 

E o que vemos? Residências de suspeitos sendo visitadas por autoridades. Gabinetes sendo vasculhados. Manchetes nacionais estampando o nome do Tocantins com vergonha, não com orgulho. Mas nenhum deputado é réu. Nenhum condenado. Nenhum processo conclusivo. O que há são investigações, suspeitas e um desgaste institucional jamais visto.

 

 

É preciso justiça — mas sem pré-julgamentos. É preciso provas, condenações, responsabilidade. É preciso tempo. Mas o tempo não pode ser cúmplice da omissão.

 

E é nesse cenário que surge uma fagulha de esperança: a gestão de Laurez Moreira.

 

O jornal O Paralelo13 conhece de perto a trajetória do governador em exercício. Homem de fé, família, princípios. Casado com uma mulher que honra o Judiciário com sua competência e ética. Um casal que representa o que há de mais digno em nossa sociedade. E é por isso que hoje, com respeito e firmeza, fazemos um chamamento público:

 

 

Senhor governador Laurez Moreira,

 

O senhor já provou ser sério, honesto, comprometido. Mas isso, por mais belo e digno que seja, não basta neste momento. O Tocantins exige mais. Exige vigilância, transparência, coragem.

 

Não pode haver escândalos em sua gestão. Não pode haver operações da Polícia Federal batendo às portas do Palácio. Não pode haver espaço para erros. O senhor precisa formar uma comissão independente, com poderes reais, para acompanhar cada centavo das finanças do Estado. Precisa blindar sua administração contra qualquer sombra de corrupção.

 

Porque hoje, senhor governador, o Tocantins não aguenta mais ser manchete de vergonha. Nossas esperanças estão abaladas. Nossa confiança, ferida. E o senhor é, neste momento, a última chance de resgatar o orgulho de sermos tocantinenses.

 

A família O Paralelo13 deseja às famílias do Tocantins força, fé e sorte. Que a gestão Laurez Moreira seja, de fato, um novo modo de governar. Um modo que nos devolva a dignidade, a esperança e o respeito que merecemos.

 

“Governo do Tocantins um novo futuro para todos”.

 

Nunca foi tão necessário transformar uma logomarca em prática, em realidade.  Laurez Moreira é o único que tem essa chance. Uma chance real e inédita de fazer certo para que dê certo.

 

E o povo tocantinense precisa que ela seja aproveitada!

 

Posted On Segunda, 20 Outubro 2025 05:08 Escrito por O Paralelo 13

O cenário político do Tocantins segue mergulhado em incertezas. Desde o afastamento do governador Wanderlei Barbosa, o Estado vive um período de transição conturbado, em que o governador em exercício, Laurez Moreira, tenta consolidar sua autoridade em meio a dúvidas, resistências e expectativas sobre uma possível reviravolta no Supremo Tribunal Federal (STF)

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

De acordo com a leitura do Observatório Político de O Paralelo 13, após ouvir lideranças partidárias, formadores de opinião e aliados tanto de Laurez quanto de Wanderlei, há um consenso inquietante de que “enquanto o bode não for tirado da sala, o governo não decola.” A metáfora, usada por um experiente articulador político ouvido pela reportagem, traduz o impasse que trava a gestão interina e, por consequência, a sucessão estadual de 2026.

 

FREIO DE MÃO PUXADO

 

 

A permanência de Wanderlei Barbosa afastado, mas ainda aguardando julgamento colegiado no STF que possa devolver-lhe o mandato, mantém o governo em clima de suspensão. Em tese, Laurez Moreira governa com o “freio de mão puxado e as quatro rodas travadas”.

 

É inegável que Laurez tem buscado agir com audácia colocou a máquina administrativa para funcionar, visitou municípios, foi a Brasília em busca de recursos, conversou com lideranças e a Assembleia Legislativa, acompanhou obras e assinou ordens de serviço.

 

No entanto, juridicamente, o retrovisor continua presente. Cada passo é medido, e o “bode” ainda ocupa a sala, condicionando decisões e limitando plenamente sua autoridade. Como descrevem aliados, “se o bode não sair, a aeronave não decola”.

 

O fato é que enquanto o recurso de Wanderlei não é pautado, o Tocantins vive sob uma espécie de limbo institucional. O governador interino tenta imprimir ritmo próprio, mas enfrenta resistências internas, indefinição política e dificuldades para articular alianças sólidas. Ninguém quer apostar em um projeto político sem saber se o titular do mandato retornará ao cargo.

 

RETORNO OU A RENÚNCIA?

 

Segundo um ex-auxiliar próximo a Wanderlei Barbosa, a hipótese de renúncia está descartada. O grupo jurídico e político do governador afastado acredita que o mandato foi “usurpado por forças ocultas em Brasília” e confia que o STF corrigirá o que considera uma injustiça antes do final de dezembro. “Wanderlei foi eleito pela vontade soberana do povo tocantinense e deve retomar o cargo antes do fim do ano”, afirma a fonte, reforçando que a defesa aposta em um julgamento favorável no plenário da Corte.

 

Do outro lado, um integrante do primeiro escalão do governo Laurez sustenta que as provas dos supostos crimes atribuídos a Wanderlei estão “nos autos e falam por si”, lembrando que o afastamento do governador foi confirmado por unanimidade. Apesar disso, o próprio auxiliar admite que o clima de insegurança jurídica é real e que o desfecho pode se arrastar até 2026, após o recesso do Judiciário.

 

O IMPASSE QUE PARALISA

 

 

Esse ambiente de incerteza cobra um preço alto. As indefinições no comando político travam decisões estratégicas, dificultam o planejamento de políticas públicas e deixam o funcionalismo e os setores produtivos em estado de apreensão.

 

Para analistas políticos ouvidos pelo Observatório, Laurez Moreira precisa “assumir o governo em sua plenitude”, não apenas ocupar o cargo, mas governar com autoridade, definir prioridades, dialogar com entidades de classe e apresentar um projeto de Estado que ultrapasse a interinidade.

 

Enquanto isso, as especulações sobre 2026 crescem. Nomes como o da senadora Professora Dorinha, do próprio Laurez Moreira e até do governador afastado Wanderlei Barbosa figuram entre os principais pontos de debate entre aliados, opositores e curiosos da política local. Todos aguardam o desfecho do processo em Brasília para saber quem estará na pista de decolagem para disputar o Palácio Araguaia.

 

UM HISTÓRICO DE INSTABILIDADE

 

 

O impasse atual não é episódio isolado. O Tocantins já foi palco, ao longo de sua história, de sucessivos afastamentos, cassações e prisões de governadores, seguidos de reviravoltas judiciais. Casos como os de Sandoval Cardoso, Marcelo Miranda e Mauro Carlesse são lembrados como exemplos de processos que começaram com decisões drásticas e terminaram, anos depois, com absolvições ou anulações.

 

Essa sequência de instabilidades reforça, segundo analistas, uma sensação de descrédito institucional e cansaço social, pois o Estado parece condenado a viver ciclos de crise, nos quais o Judiciário intervém, a política se paralisa e o povo fica à margem.

 

O desafio de Laurez

 

O governador em exercício enfrenta um dilema: governar de fato, com autonomia e legitimidade, enquanto carrega o peso de um cargo ainda contestado. Para decolar, precisa mostrar que é mais do que um gestor interino e que pode conduzir o Tocantins em meio à turbulência política e à desconfiança generalizada.

 

 

Posted On Segunda, 20 Outubro 2025 04:48 Escrito por O Paralelo 13

 

Como diziam os saudosos estadistas Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, “sucessão política é como nuvem: você olha para o céu e vê uma imagem, pisca e já vê outra.” Essa metáfora se encaixa perfeitamente no cenário político do Tocantins, que começa a se redesenhar com força para as eleições de 2026

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

No último sábado, um dos políticos mais experientes do Tocantins — amigo pessoal do saudoso Dr. Brito Miranda — revelou ter recebido em sua fazenda uma visita ilustre: o deputado federal Alexandre Guimarães, presidente estadual do MDB, que comunicou sua pré-candidatura ao governo do Estado.

 

Guimarães demonstrou entusiasmo com os números que apontam um alto índice de indecisos para o cargo de governador e com a popularidade do governador afastado Wanderley Barbosa, líder absoluto nas intenções de voto para o Senado. A proposta é formar uma chapa com Guimarães como candidato ao governo e Wanderley ao Senado — uma composição que pode incendiar a corrida sucessória.

 

INFRAESTRUTURA POLÍTICA GARANTIDA

 

 

O deputado Alexandre Guimarães conta com apoio político irrestrito da família Barbalho e do diretório nacional do MDB. A chamada Terceira Via, encabeçada por ele, pode se consolidar como uma candidatura competitiva, com chances reais de atrair a maioria dos deputados estaduais em busca de reeleição.

 

CONVERSAS COM DORINHA E ENTRAVES POLÍTICOS

 

O Observatório Político de O Paralelo13 apurou que Wanderley Barbosa mantém conversas com a senadora Professora Dorinha Seabra sobre uma possível união política. No entanto, há um impasse: Barbosa exige que os deputados estaduais liderados por Amélio Cayres, presidente da Assembleia Legislativa, façam parte do acordo. Já o grupo da senadora prefere manter distância dos parlamentares investigados pela Polícia Federal por suspeita de desvio de recursos destinados à compra de cestas básicas durante a pandemia da Covid-19, e que, de uma forma ou de outra, influenciaram na morte de mais de 400 pessoas, muitas delas chefes de família de baixa renda.

 

 

São nada menos que 16 deputados estaduais sob suspeição de envolvimento nessa falcatrua sórdida, que passaram por operações de busca e apreensão em suas residências e em seus gabinetes na Assembleia Legislativa.

 

É importante lembrar que, até o momento, nenhum dos 16 deputados investigados é réu ou condenado. Em respeito ao contraditório, qualquer pré-julgamento é injusto. A Justiça ainda não se pronunciou, e os autos seguem sob sigilo.

 

ESCÂNDALOS E CAUTELA

 

A cúpula em torno da senadora Dorinha recomenda prudência, especialmente após denúncias envolvendo o uso de jato  por Wanderley Barbosa, sua esposa Karine Sotero e familiares, supostamente custeado com recursos públicos. A estratégia dos adversários é clara: desconstruir a imagem do governador afastado com base em fatos que ainda estão sob investigação.

 

TABULEIRO EM MOVIMENTO

 

Com base nas articulações políticas em curso, a candidatura de Alexandre Guimarães pode redesenhar o jogo sucessório e tornar inevitável um segundo turno nas eleições de 2026. Até abril, muitas novidades devem surgir — e o Observatório Político de O Paralelo13 seguirá atento.

 

Mas, é sempre bom lembrar, o julgamento e o veredito final será dado pela a população tocantinense.

 

 

Posted On Segunda, 20 Outubro 2025 04:35 Escrito por O Paralelo 13

Planalto prevê alternativas que compensem R$ 35 bi; há possibilidade de apoio a projeto do PT para dobrar a taxação de bets

 

 

Por Lis Cappi

 

 

Corte de despesas, retomada parcial da medida que previa aumentos de impostos para a área financeira e elevação de valores pagos a apostas esportivas fazem parte das alternativas avaliadas pelo governo para aumentar a arrecadação de 2026.

 

A tentativa — discutida desde que a chamada MP da arrecadação perdeu a validade — pode chegar a um desfecho nesta semana. O objetivo, segundo apurou o R7, é evitar novos atrasos à LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias), que está na pauta da Comissão Mista de Orçamento de terça-feira (21).

 

O movimento do governo visa recompor R$ 35 bilhões no Orçamento do próximo ano. O montante seria arrecadado se a Medida Provisória 1.303, criada para substituir o aumento do IOF, não tivesse sido retirada da pauta na Câmara no último dia 8 de outubro. A ação dos deputados, naquela ocasião, fez a MP caducar.

 

Agora governistas se apressam para fazer ajustes antes de votações relacionadas ao Orçamento. Uma das tentativas será ampliar cobranças de empresas ligadas a apostas esportivas, com a possibilidade de apoio a um projeto que propõe dobrar a taxação das bets.

 

O projeto foi apresentado pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), e, na prática, elevaria de 12% para 14% a atual tributação sobre apostas. A antiga MP previa que o tributo alcançaria 18%. A ampliação deve enfrentar resistência entre parlamentares.

 

O Planalto ainda avalia qual será o caminho para defender uma arrecadação maior a partir das bets, mas confirma a possibilidade de apoio ao projeto, segundo indicou o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).

“É um caminho, mas o Ministério da Fazenda vai ver as alternativas. Decreto, se houver constitucionalidade, pode ser o caminho. O governo não desistiu de aumentar a tributação sobre os mais ricos”, afirmou Randolfe.

Outros deputados do partido consideram que a versão apresentada está na linha do defendido pelo governo e preparam ações para tentar acelerar a tramitação da proposta.

“O governo continua com a sua agenda de que, neste país, bancos, bilionários e bets têm que ser tributados a mais para que eles possam contribuir um pouco mais com a ampla maioria da população”, afirmou o líder.

Outras ações

O governo também trabalha com a possibilidade de cortes de despesas e a redução linear de desonerações tributárias.

 

Em outra frente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sustenta que pontos da Medida provisória 1.303 devem ser aproveitados nas propostas a serem levadas ao Congresso.

 

“Uma grande parte da MP 1.303 era incontroversa e tinha o acordo de todo mundo. Toda a parte de controle de cadastro e disciplinamento de compensação estava pacificada”, frisou o ministro após reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na última quarta-feira (15).

 

 

Posted On Segunda, 20 Outubro 2025 04:31 Escrito por O Paralelo 13

Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues

 

 

Porto Nacional é, há muito, reconhecida como um dos berços culturais e históricos mais importantes do Tocantins. Terra de gente trabalhadora, de tradições vivas e de contribuições marcantes para a formação do Estado, a cidade sempre teve papel de destaque político e social. No entanto, nos últimos anos, cresce entre os portuenses um sentimento de distanciamento: a sensação de que as vozes que deveriam ecoar por Porto na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional já não representam com a mesma força os anseios da comunidade.

 

É com esse espírito de diálogo e busca por respostas que o Observatório Político de O Paralelo 13 propõe uma reflexão pública sobre a representatividade política de Porto Nacional. Não se trata de atacar nem de acusar, mas de compreender por que uma cidade de tamanha importância parece hoje esquecida nas agendas e prioridades de seus representantes.

 

ESQUECIMENTO

 

Porto Nacional é conhecida como a Capital da Cultura Tocantinense, título conquistado com mérito, mas que parece ter ficado no passado. A cidade carece de obras estruturantes, de políticas públicas contínuas e de uma presença mais efetiva do poder estadual.

 

 

Não há, até o momento, uma obra significativa que traga o DNA do governador afastado Wanderlei Barbosa, portuense de nascimento. A nova ponte sobre o Rio Tocantins, símbolo de progresso e integração, foi iniciada e contratada ainda na gestão do ex-governador Mauro Carlesse, por meio de empréstimo junto ao Banco de Brasília (BRB). Wanderlei, afastado por decisão do STF, encerra sua gestão sem deixar em Porto uma marca concreta de sua administração.

 

TRANSPARÊNCIA

 

Nosso propósito é lançar um olhar crítico e propositivo sobre a atuação dos deputados que receberam votos decisivos de Porto Nacional. O Paralelo 13, por meio de seu Observatório Político, solicitará prestação de contas detalhada das emendas parlamentares destinadas ao município: quanto foi indicado, quanto foi pago e onde os recursos foram aplicados.

 

Essa iniciativa não busca constranger, mas valorizar a boa política. A transparência é o primeiro passo para reconstruir a confiança entre eleitores e representantes.

 

UM RETRATO QUE FALA POR SI

 

Nos últimos dias, circulou nas redes sociais um vídeo que mostra a realidade da Escolinha de Futebol dos Comerciários, projeto social criado em 2023 que atende mais de 100 crianças entre 6 e 14 anos em Porto Nacional. O vídeo, que ganhou grande repercussão local, expõe a luta dos coordenadores e das famílias para manter o projeto vivo. Uma iniciativa que forma cidadãos, oferece oportunidades e transforma vidas.

 

Durante visita recente ao Clube dos Comerciários, nossa equipe confirmou o cenário mostrado nas imagens. O projeto está ameaçado de encerrar suas atividades por falta de apoio público. Mesmo tendo recebido emendas parlamentares do deputado Jorge Frederico em 2023 e 2024, no valor anual de 50 mil reais, a continuidade do trabalho foi travada por um decreto estadual de 2018 que impede o repasse de recursos a sindicatos, ainda que o sindicato responsável tenha utilidade pública municipal e estadual e registro no Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social (CNEAS).

 

Pais e voluntários relatam histórias emocionantes: crianças que antes passavam o tempo nas ruas agora encontram no esporte um caminho de respeito, disciplina e convivência. O projeto representa um refúgio social e educativo, mas sem apoio financeiro corre o risco de desaparecer.

 

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

 

Onde estão os representantes políticos de Porto Nacional na Assembleia Legislativa?

 

Porto Nacional há anos convive com o abandono de seu Ginásio de Esportes, com banheiros interditados, vestiários deteriorados, piso repleto de buracos e cobertura danificada. Quando chove, o local alaga por completo. As instalações elétricas e hidráulicas estão comprometidas, sem condições para sediar competições ou eventos esportivos.

 

GINÁSIO DE ESPORTE EM PORTO NACIONAL

 

O Parque Industrial permanece parado. Para o local já houveram três atos de assinaturas de Ordem de Serviços. Uma na gestão Marcelo Miranda, a segunda por Mauro Carlesse e a terceira por Wanderlei Barbosa. E o tão anunciado pacote de obras do governo estadual, amplamente divulgado em cerimônia repleta de discursos, fotos e cobertura jornalística, não saiu do papel.

 

A cidade, que é referência regional e abriga um hospital que atende mais de 20 municípios vizinhos, ainda opera com a mesma estrutura física desde a época em que Porto Nacional pertencia a Goiás.

 

PONTE DE PORTO NACIONAL 

 

O governador afastado Wanderlei Barbosa, filho da terra, e os deputados estaduais que se apresentam como representantes de Porto Nacional não conseguiram, até hoje, deixar uma obra pública expressiva que traga seu DNA. A ponte nova, entregue recentemente, é fruto da gestão de Mauro Carlesse, que contratou o empréstimo junto ao BRB, assinou a ordem de serviço e deixou 87% da estrutura concluída antes de renunciar ao cargo. Wanderlei apenas deu continuidade à execução.

 

CHAMADO À RESPONSABILIDADE

 

HOSPITAL REGIONAL DE PORTO NACIONAL CONSTRUIDO QUANDO AINDA ERAMOS GOIÁS E REFERENCIA EM SAUDE PUBLICA

 

Também será solicitada manifestação de cada parlamentar sobre as investigações, uma vez que parlamentares portuenses foram alvos de buscas e apreensões realizadas pela Polícia Federal em suas residências e gabinetes e que prestaram depoimentos na superintendência da PF em Palmas. O Observatório Político sempre evitou pré-julgamentos, mas entende que chegou o momento de ouvir os representantes e permitir que cada um apresente sua versão dos fatos à população.

 

O Paralelo 13 reforça que esta iniciativa não é apenas uma exigência institucional, mas um reflexo do anseio legítimo da população portuense por transparência, compromisso e resultados. Porto Nacional não pode mais conviver com promessas vazias ou obras paralisadas; a cidade precisa de representantes que atuem de forma efetiva, garantindo recursos, valorizando projetos sociais e culturais e transformando investimentos em benefícios concretos.

 

RODOVIÁRIA CAIU O TETO

 

A sociedade portuense espera respostas claras sobre emendas parlamentares, execução de obras, destinação de recursos e atuação de seus representantes, inclusive em episódios críticos como a operação da PF. Queremos ouvir os deputados e agentes públicos diretamente, sem intermediários, para que possam apresentar suas versões, esclarecer dúvidas e mostrar comprometimento com Porto Nacional.

 

Mais do que uma cobrança, trata-se de um convite à responsabilidade: cada ação, cada decisão e cada projeto deve ter como prioridade a população que os elegeu. É hora de Porto Nacional retomar seu protagonismo político, cultural e social, e de seus representantes demonstrarem, com fatos e resultados, que estão à altura dessa cidade histórica.

 

O Paralelo 13 continuará acompanhando, registrando e cobrando, com rigor e ética, até que Porto Nacional volte a ocupar o lugar de destaque que merece, garantindo que voz, representatividade e dignidade caminhem lado a lado com o desenvolvimento real e sustentável de sua gente.

 

 

Posted On Domingo, 19 Outubro 2025 04:22 Escrito por O Paralelo 13
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